Anápolis, 23 de janeiro de 2008
Ao Exmo. e Digníssimo
Dom Manoel Pestana Filho
Bispo Emérito de Anápolis – GO
Senhor bispo, rezo para que Vossa
Amável Paternidade prepare-se zelosamente para comparecer diante do
Justo Tribunal de Deus, porque ali não haverá nenhuma “anistia
final”, porque toda a “anistia” já foi incansavelmente oferecida por
Deus na vida terrena: “Coisa fácil é levar a mitra e o báculo;
mas terrível e pavorosa lembrança é aquela, de, como bispo, dever
prestar conta ao juiz dos vivos e dos mortos” (Santo
Adalberto).
Escrevo-lhe esta carta por dois
motivos:
1. Para comentar sobre uma carta que
Vossa Doce Paternidade enviou ao site da Associação Cultural
Montfort.
Essa matéria me foi passada por uma
senhora de Anápolis, que freqüenta a Catedral Bom Jesus.
2. Para falar sobre um sacerdote, que
o senhor colocou para nos perseguir anos atrás; hoje, o trabalho do
mesmo já virou caso de polícia, por acolher marginais de grande
periculosidade em sua casa.
TRATEMOS DO PRIMEIRO ASSUNTO
Colocarei na íntegra a sua carta enviada ao site Montfort.
Descobrindo o segredo de Fátima?
Com o
Vaticano II, acabou-se o “Índice de Livros Proibidos” e as
normas restritivas afrouxaram a olhos vivos. Somente está sob
censura até hoje o 3° segredo de Fátima. Poderia ter sido
revelado em 1.960, data do inicio do Concilio e João XXIII não
o permitiu. Por que?
A Mensagem
referia-se à Rússia e á difusão do comunismo com o cortejo de
grandes males, inclusive para a Igreja, O Papa, voltado ao
oriente, e empenhado em aproximar os ortodoxos e evitar a
guerra, aceitou um acôrdo em não mencionar expressamente o
Comunismo no Concilio. Mas essa parte da Mensagem já havia
sido divulgada. Com certeza, não bastaria para explicar a
proibição.
Paulo VI,
apesar de ter ido solenemente a Fátima (Para que?) também não
levantou nem uma ponta do véu do mistério. Não deixou de falar
da "fumaça de Satanás" e da "auto-demolição" da Igreja. Mas o
manuscrito da Irmã Lucia continuou interditado.
João Paulo
II fez da avaliação critica dos resultados do Concilio,
preparada e estimulada de muitos modos, uma constante
preocupação.
Guerras,
destruições, perseguições, corrupção doutrinal e moral na
Igreja, tudo isto é mais do que batido e não constituiria
razão para tanto sigilo. A não ser que, revelado em 1960,
frustrasse expectativas universais a ponto de parecer absurdo
ou, pelo menos, sem sentido. Suponhamos que a 3ª parte do
segredo anunciasse tudo aquilo como simples conseqüências do
próprio Concilio, mal entendido e mal aplicado. Evidentemente,
nem João XXIII que o preparava e o esperava como "a nova
primavera da Igreja”, nem os "conservadores" que haviam com
entusiasmo elaborado os esquemas conciliares, louvados pelo
próprio Papa, nem os "progressistas" que viam no Concilio a
grande oportunidade de virar a mesa, e assim, de fato, o
fizerem, derrubando os esquemas prévios, ninguém, ninguém
mesmo, haveria de deixar de tentar o Concilio como o grande
momento da Igreja na história contemporânea.
Ora, o que
aconteceu todos sabemos. O próprio João XXIII assustou-se e
começou a falar de Concilio Pastoral talvez numa tentativa de
restringir-lhe o alcance.
Paulo VI, é
claro, não falaria de Fátima, pois o Concilio era, em grande
parte,obra sua. Depois, lamentará penosamente a crise violenta
que sacudiu a Igreja até os fundamentos.
É curiosa,
outrossim, a preocupação de João Paulo II, de um lado, em
pontualizar as questões do Vaticano II, e de outro, forçar a
correção das distorções. O Sínodo dos 20 anos ficou
profundamente marcado por essa quase obsessão.
Na
realidade, é dos Conciliares, padres ou teólogos, que nasceu o
progressismo mais avançado, visceralmente contestatário e com
freqüência herético, e o tradicionalismo extremo, até a
aberração sede-vacantistas.
Publicar o
segredo de Fátima - que o Papa atual tem prestigiado, ao
invocar Maria como a “Senhora da Mensagem", inclusive em seu
discurso na peregrinação de 1982 - apontando o Concilio como
ocasião de tantas angustias e perplexidades para a Igreja,
pareceria um mea-culpa violento demais por não se ter ouvido e
comunicado algo que pareceria absolutamente incompreensível e
negativo no seu tempo.
Por que não
pedimos todos ao Santo Padre que acabe de uma vez com o
“suspense" e nos diga a todos o que Nossa Senhora quis e não A
deixaram dizer, nos já recuados 1960?
Ass.:
MANOEL PESTANA FILHO
Bispo Diocesano |
Como o senhor teve a coragem de
escrever tal matéria? O senhor só consegue enganar os que estão
longe, porque a mim que o conheço há 26 anos, o senhor não engana.
Quem é o senhor para criticar o
Vaticano II? O senhor cometeu e permitiu que se cometessem loucuras
em sua Diocese, que estão bem além do permitido pelo Vaticano II.
Uma delas, a “MISSA-TEATRO”, está no nosso site:
Missa-LICA
O Papa
Paulo VI, pelo menos teve a sinceridade e humildade de reconhecer os
resultados catastróficos do Vaticano II.
(07/12/1972 - Oss. Rom.)
"A Igreja está passando por uma hora inquieta
de autocrítica, que melhor se diria de
autodestruição e igual a um
transtorno agudo e completo, que ninguém teria
esperado após o Concílio. A Igreja parece se suicidar,
matar a si mesma."
(18/07/1975 - Oss. Rom.)
"Esperava-se que depois do Concílio haveria um período
resplandecente de Sol para a história da Igreja. Pelo
contrário, veio um sopro de nuvens, de
tempestades e de trevas!"
|
E o senhor, por que se esconde por
detrás de um falso tradicionalismo, sendo que na verdade é um
ferrenho seguidor do Vaticano II? Para comprovar isso, além do vídeo
citado, as melhores paróquias da Diocese foram entregues aos padres
da RC“C” e da Teologia da Libertação.
Por que Vossa Amável Paternidade está
tão preocupado em que se revele o Segredo de Fátima? Seria muito bom
se o senhor revelasse os seus segredos, como por exemplo:
1.
Manter durante anos como Vigário-Geral um padre maçom.
2.
Manter dentro da Cúria Diocesana um padre efeminado.
3.
Reformar totalmente a Catedral com dinheiro da maçonaria.
Por que o senhor não revelou esses
segredos? Deus não lhe pedirá conta dos Segredos de Fátima, mas sim,
dos seus segredos e de sua administração: “Nós, porém, além de
cristãos, tendo de prestar contas a Deus de nossa vida, somos também
bispos e teremos de responder a Deus por nossa administração”
(Santo Agostinho, Sermão sobre os Pastores).
Lembre-se, Doce Paternidade, de que
existe um Juízo Final: “Que confusão experimentarão os ímpios,
quando, apartados dos justos, se sentirem abandonados! Disse São
João Crisóstomo que, se os condenados não tivessem de sofrer outras
penas, essa confusão bastaria para dar-lhes os tormentos do inferno.
Haverá filhos separados de seus pais; esposos, de suas esposas;
amos, de seus servos… (Mt 24,40) Dize-me, meu irmão, em que lugar
crês que te acharás então?… Queres estar à direita? Abandona,
portanto, o caminho que conduz à esquerda” (Santo Afonso
Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XXV, Ponto
II).
TRATEMOS DO SEGUNDO ASSUNTO
Um daqueles sacerdotes que o senhor
usou como marionete para nos xingar, difamar e caluniar em pleno
altar e meios de comunicação, o mesmo que “reza cenáculo” no Recanto
das Emas - Distrito Federal, às 02:00 h. da madrugada, está usando a
sua casa para acolher perigosos bandidos, levando os vizinhos ao
pânico, precisando da intervenção da polícia.
Veja a
matéria que saiu no Jornal do Estado de Goiás em fevereiro de 2007.
[ 09 02 2007 ]
Moradores criticam abrigo
Para a população do bairro IAPC, a entidade Arca de Maria
deixou de receber pessoas carentes para dar espaço a
‘marginais’; o clima é de medo |
O que era para ser uma instituição de apoio a pessoas
carentes, se tornou um local de abrigo à "marginais". A
denúncia é feita contra a entidade Arca de Maria, localizada
em frente ao feirão do IAPC, por moradores e comerciantes, que
apreensivos são vítimas cotidianas da violência causada pelos
internos.
De acordo com uma
moradora, que pediu para não ser identificada, os ‘menores
infratores’, que dormem no Albergue, fumam maconha "a noite
toda" na sua calçada. A mulher denuncia ainda, que eles furtam
televisores, aparelhos de dvd e cd player e jogam em um lote
baldio próximo. "Já vimos muitas vezes, eles pulando o muro
com tais objetos", contou.
Outro morador, que
já teve sua residência furtada quatro vezes, teme dizer o seu
nome. "Você não imagina o quanto eles são perigosos. Tem um
cara aí, que é fugitivo de Belo Horizonte, procurado por
homicídio", explicou. Ele conta que não consegue mais dormir a
noite. "Tenho pesadelos sempre", disse.
O proprietário de um
bar, inicialmente não quis se pronunciar, mas depois reclamou
do transtorno diário causado pelos internos. "Antes crianças
andavam de bicicleta aqui no feirão, enquanto as mães faziam
caminhadas. Hoje isso não existe mais. Estou perdendo minha
clientela", desabafou.
Ele disse ainda que
os "marginais", como ele denomina, fazem arruaça o dia todo,
incomoda os vizinhos, cometem furtos, assediam as adolescentes
da escola estadual instalada ao lado. "Há pouco tempo um deles
tentou passar a mão em uma garota, que saiu correndo e
chorando", relatou.
Providências
Os moradores
próximos a Arca de Maria informaram à reportagem que já
fizeram abaixo assinado, que foi encaminhado ao promotor
Marcelo Henrique e que "quase diariamente" entram em contato
com a Polícia Militar para denunciar furtos e roubos. "Até
agora nada de concreto. Já estamos sofrendo há três anos",
lamentou uma moradora, que reside no local há mais de 15 anos.
Essa mesma moradora
denuncia que os estudantes da escola não podem mais fazer
Educação Física no feirão, em decorrência da violência dos
internos. "Os alunos e os professores estão temerosos, a
escola já foi assaltada várias vezes", detalhou.
Outra moradora disse
que tanto homens, quanto mulheres são internos da instituição,
e ambos "estão envolvidos com a criminalidade". "São mais de
50 internos. Isso aqui se tornou um pólo de marginalidade. A
impressão que se tem é que todos os fugitivos da periferia vêm
buscar refúgio aqui", avaliou.
Vítima constante de
furtos, ela especificou que recentemente conversou com uma
Assistente Social, que lhe confessou a insalubridade da Arca
de Maria. "Ela me disse que tem ratos e baratas aos montes,
que os vasos estão entupidos", detalhou.
Questionados se eles
falaram com a direção da Arca de Maria, os moradores disseram
que os diretores "não ficam na instituição" e quando
procurados "criticam os mesmo, dizendo que são
preconceituosos". "Recentemente um deles me falou que eu
deveria era fazer trabalhos assistenciais na casa", relatou.
Polícia está
mobilizada
Na manhã de
quarta-feira, a reportagem do Jornal do Estado acompanhou uma
reunião realizada no 4º Batalhão de Polícia Militar, entre o
comandante Alexandre Freitas Elias, o tenente Diniz e o Major
Edval, estes dois últimos são responsáveis pelo policiamento
na região e já realizaram buscas na Arca de Maria.
Eles destacaram a
necessidade urgente de entrar em contato com o Ministério
Público e com a Policia Civil, para a instalação de um
Inquérito Policial, que investigue a real situação da
instituição, para que em seguida ela possa até mesmo ser
"embargada".
Os policiais
confirmaram que a Arca de Maria não está sendo utilizada para
os fins que deveria. "Recentemente fizemos averiguações em 30
pessoas, e descobrimos que a maioria delas possuía processo
judicial", contou tenente Diniz.
Em outra ocasião, a
polícia foi chamada para averiguar a existência de pessoas
armadas. "Este cidadão estava ameaçando um outro interno de
morte. Não encontramos a pistola, mas apreendemos papelotes de
maconha", detalhou major Edval.
A maior dificuldade
citada pelos policiais é a suposta conivência da direção da
instituição, que não faz a triagem necessária antes de abrigar
tais pessoas. A reportagem entrou em contato com a instituição
durante toda a semana, para falar com o diretor, mas ele não
‘respondeu à chamada.
Procurada também a
Cúria Diocesana afirmou que o caso está sendo investigado, e
adiantou apenas que a situação no local é delicada e merece
uma investigação apurada, para em seguida tomar as
providências cabíveis.
http://www.jornalestadodegoias.com.br/noticias_detalhe.php?id_editoria=9&id_noticia=394
|
Agora, em janeiro de 2008, saiu uma
nova matéria, e nessa matéria, um irmão da Comunidade afirmou que
realmente ali passaram bandidos perigosos.
Veja
matéria.
[ 20 01 2008 ]
Entidade faz triagem
para evitar marginais no grupo
Instituição e vizinhança do bairro IAPC não se
entendem mesmo com as medidas adotadas para evitar conflitos,
acusações ou desconfiança |
Letícia Jury
Após
um ano da veiculação da matéria ‘Moradores criticam abrigo’, o
Jornal do Estado retornou a instituição Arca de Maria,
localizada no IAPC. A primeira reportagem trouxe inclusive
declarações do 4º Batalhão de Polícia Militar que apontou
irregularidades no local e de vizinhos que acusavam os
‘moradores’ do albergue de cometer furtos em residências. Em
decorrência das críticas, a coordenação do local promoveu
mudanças e afirma que os problemas não existem mais.
A
primeira pergunta feita pela reportagem ao coordenador da
casa, irmão Pedro Paulo Batista, foi no que se refere ao
relacionamento com os vizinhos. Ele foi enfático: "não mudou
nada, as pessoas tem uma visão diferente da nossa, não
entendem o nosso trabalho de fraternidade. Nós fazemos o bem,
não importa a quem".
No
entanto, ao longo da conversa informou que a Fraternidade
implantou um sistema de triagem para evitar a presença de
marginais e fugitivos da justiça, que estariam disfarçados de
mendigos. Outra mudança foi com relação ao tempo de
permanência no abrigo. Apenas idosos acima de 50 anos podem
ficar definitivamente no local.
Jovens
de 18 e adultos até 36 anos podem ficar na casa apenas por
três dias, enquanto aqueles de 37 até 49 anos têm um tempo de
permanência que pode chegar a três meses. No local, eles
ajudam nas atividades domésticas, se alimentam e aqueles que
necessitam de atendimento médico ainda são colocados na
enfermaria.
Outra
medida tomada, de acordo com o coordenador, é o fechamento do
abrigo nos dias de feira. "Os vizinhos reclamavam dos furtos e
acusava os internos, por isso, no dia da feira, eles não podem
sair, apenas aqueles que trabalham. Só abrimos o portão às 15
horas", detalha. |
Por que será que para nos caluniar e
difamar em pleno altar, o Pe. Jean Rogers, imitador do Pe. Roberto
da Toca de Assis, se enchia de entusiasmo e de coragem; e agora,
para se explicar à polícia e à imprensa, ele envia um irmão de sua
Comunidade?
Com certeza ele aprendeu isso de
Vossa Amável Paternidade; que sempre joga a pedra e esconde a mão ou
então a joga usando a mão dos outros.
Querido Pastor! Quanta escuridão,
quantas trevas, quanta molecagem!
Feliz de mim que não aceitei
participar de suas falcatruas. Tomei a atitude que alguns santos
tomaram. Citarei apenas 6 exemplos.
1. São Basílio Magno
“O Bispo
Diânio conferiu-lhe o leitorado. Diânio, embora fiel à Religião
Católica, por umas declarações feitas nos concílios de Antioquia e
Sárdica, fez com que sua ortodoxia fosse posta em dúvida. Basílio,
profundamente entristecido com esse fato e para não se expor a
perder a fé, com grande pesar se separou do Bispo, a quem dedicava
grande amizade, e dirigiu-se para o Ponto, onde a santa mãe e uma
irmã tinham fundado um convento para donzelas cristãs”
(Luz Perpétua, Vol 1).
2. Santo Eulógio
“Infelizmente os cristãos viram
diante de si o péssimo exemplo do Bispo Recafredo, que tinha
procedido com muita covardia e dado escândalos, Eulógio tanto se
entristeceu com isto, que se absteve por algum tempo da celebração
da Missa, para não ser obrigado a celebrar os santos Mistérios na
presença do Prelado, e com este ato sancionar o procedimento indigno
do mesmo. Recafredo ofendeu-se com o retraimento de Eulógio e
ordenou-lhe sob pena de excomunhão, que o acompanhasse à Igreja, e
celebrasse na sua presença. Eulógio, achando improcedente tão severa
ordem, retirou-se para a França”
(Luz Perpétua, Vol 1).
3. São Bruno
“Vendo-se perseguido pelo
Arcebispo simoníaco Manassés, e profundamente aborrecido das
vaidades e prazeres do mundo, resolveu abandonar tudo que ao mundo o
ligava e procurar a solidão” (Luz Perpétua, Vol 2).
4. São Gregório Nazianzeno
“Entre os próprios Bispos surgiu
uma grande dissidência, porque alguns consideraram ilegal a elevação
de Gregório à Sé Patriarcal.
Gregório fez-lhes ver que, se
ocupava a Sé Patriarcal, não era porque a tivesse desejado, mas
porque o haviam obrigado a aceitar o cargo. Vendo, porém, que alguns
se lhe mostravam inacessíveis às razões e, receando maiores
perturbações, por ocasião de uma conferência episcopal, levantou-se
e dirigiu-se aos Bispos nestes termos: ‘Amadíssimos colegas e
co-pastores do rebanho de Cristo! Não vos ficaria bem, se vós, que
deveis pregar a paz aos outros, quisesses viver em discórdia. Se
achardes que sou o causador desta desunião, atirai-me ao mar e
haverá paz; pois não me julgo mais santo que o profeta Jonas. Minha
consciência de nada me acusa e considero-me inocente das culpas de
que me acusais; mas para que cesse a discórdia, prefiro
sacrificar-me’.
Estas palavras, Gregório disse-as
com toda a calma, humildade e mansidão e, tendo terminado,
despediu-se de todos e abandonou o recinto. Imediatamente se dirigiu
ao imperador, ao qual comunicou a resolução de renunciar. Não foi
sem dificuldade que obteve o consentimento de Teodósio para a
retirada” (Luz
Perpétua, Vol 1).
5. São João Crisóstomo
São João Crisóstomo que foi
perseguido pelo Patriarca (Arcebispo) Teófilo de Alexandria,
Egito, escreve: "Não quero mencionar os fatos de que alguns, só
para conseguir o cargo de chefe da Igreja, cometeram até assassínios
dentro das comunidades e devastaram cidades inteiras"
(O Sacerdócio, Livro III, 10),
e: "...o sacerdote deve temer mais os que lhe estão próximos,
inclusive os colegas de cargo" (ibid, 14).
Tudo indica que o incendiário é o
Patriarca (Arcebispo) Teófilo de Alexandria, terrível
perseguidor de São João Crisóstomo e amigo íntimo da Imperatriz
Eudóxia (nova Jezabel).
O Arcebispo Teófilo era tão
horroroso, que o apelidaram de "Faraó eclesiástico".
O que mais me admira, é o Papa João
XXIII colocá-lo como exemplo de união na Encíclica "Ad Petri
Cathedram", 43, e alguém nomeá-lo como "luz" em
Apoftegmas.
6. São João Bosco
São João Bosco escreveu o seguinte
diante das perseguições do Arcebispo Dom Lourenço Gastaldi contra
ele: “…Uma vez que estou submetendo a pobre Sociedade Salesiana a
esta humilhação, pelo menos as coisas durassem! Mas receio muito.
Vai-se propalando que D. Bosco foi condenado, que o Pe. Bonetti não
irá mais a Chieri, etc. “De toda a maneira agi com seriedade, e
conservando silêncio vou para a frente…”
(Carta ao
Cardeal Nina, Turim, 18 de julho de 1882).
“…As coisas com o Arcebispo sofrem
diariamente alternativas. Hoje é tudo paz, amanhã tudo é guerra e eu
aceito tudo e assim iremos para frente…”
(Carta ao
Pe. Dalmazzo, Turim, 29 de julho de 1882).
Amável Paternidade, não se esqueça de
que os bispos também comparecerão perante o Terrível Tribunal de
Deus. Ali, a autonomia, a mitra e o báculo não servirão para
aliviá-los, mas sim, de peso.
Peço que Vossa Bondosa Paternidade
abençoe aos meus religiosos e a mim.
Respeitosamente,
Pe.
Divino Antônio Lopes FP.
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