Aos detentos da Penitenciária Estadual de Maringá –
Maringá – PR
Circular n.º 01
Anápolis, 22 de outubro de 2011
Prezados, arrependam de seus pecados, peçam perdão ao
Deus misericordioso e Ele vos perdoará:
“Olhai-me, ó Jesus, misericórdia infinita, voltai para mim vossa
face, como devotamente vos suplico, a fim de que, sob o vosso olhar,
possa chorar meus pecados” (São Leão IX).
Lembre-se o detento de que é possível estar entre as
grades de uma cela e estar livre; isso mesmo, livre. Aquele que
possui Jesus Cristo no coração vive livre, porque a verdadeira
liberdade consiste em possuir Deus no coração e amá-Lo sobre todas
as coisas.
Aqui fora, existem milhões de pessoas caminhando
pelas ruas e avenidas, e infelizmente estão presas... presas pelas
correntes do pecado... são escravas do Maligno.
O detento deve confiar em Deus e sofrer com paciência
as provações encontradas numa prisão; é melhor sofrer na prisão da
terra do que sofrer depois da morte na prisão do inferno eterno.
Caríssimos, aproveitem do tempo para examinarem a
consciência e pedir perdão a Deus de todos os pecados cometidos
prometendo-Lhe mudança de vida... não percam a confiança em Deus,
mas se humilhem diante do Criador e Ele os protegerá:
“Dai-nos, Deus, vosso
auxílio na angústia, nada vale o socorro dos homens”
(Sl 59, 12).
Lembre-se o detento de que não se consegue a
liberdade se revoltando contra os delegados, policiais,
colegas e funcionários da Penitenciária; mas
sim, arrancando do coração tudo aquilo que não agrada a Deus...
tirando da vida tudo o que atrapalha a caminhada para o céu.
O detento também é filho de Deus. O mesmo é chamado
por Nosso Senhor a mudar de vida... a deixar para trás o erro e
crescer na santidade.
Prezados, tirem o ódio e a revolta do coração e
busquem apoio e refúgio em Deus:
“Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem
que tem nele o seu refúgio” (Sl 33, 9).
Sou um padre. Rezo por vocês, pelos policiais e
funcionários que cuidam da Penitenciária Estadual de Maringá.
Que o Deus Humílimo abençoe a todos.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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