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			Aos detentos da Penitenciária Harry Amorim Costa – 
			Dourados – MS 
			  
			
			Circular n.º 01 
			  
			
			Anápolis, 25 de outubro de 2011 
			  
			
			Caríssimos, não fiquem desanimados diante das 
			dificuldades encontradas na prisão; mas, com o coração arrependido e 
			cheio de bons propósitos peçam  perdão ao Deus Bondade que tudo 
			perdoa: “A misericórdia, como os demais 
			atributos divinos, é infinita. É, portanto, inesgotável, por mais 
			que se somem os nossos erros e pecados. Deus nunca se cansa de nos 
			perdoar, por mais que nós não nos cansemos de pecar”
			(Pe. Luiz Fernando Cintra). 
			  
			
			O detento deve agradecer continuamente a Deus por 
			estar vivo e poder ainda se arrepender de seus pecados e trabalhar 
			para conquistar o céu. 
			
			Aquele que vive revoltado e planejando
			motim está jogando o tempo fora; ao invés de tornar a 
			situação pior e pesada, aproveite o tempo para rezar, 
			confessar os pecados, ler a Sagrada 
			Escritura e sofrer os incômodos 
			de uma prisão por amor a Nosso Senhor. 
			
			Feliz do detento que reconhece os erros cometidos e 
			que sofre com paciência as dificuldades que surgem em cada dia. 
			Lembre-se o detento de que a prisão aqui da terra terá fim, um dia 
			você será colocado em liberdade; enquanto que a prisão do inferno é 
			eterna... para sempre. 
			
			O detento pode estar numa prisão, entre grades, e ser 
			uma pessoa livre. De que forma? Vivendo na graça de Deus... tirando 
			do coração o pecado mortal. 
			
			Aprenda o detento que a verdadeira liberdade não 
			consiste em andar pelas ruas e avenidas de uma cidade; mas sim, em 
			possuir Deus na alma... em viver sempre unido ao Senhor. 
			
			Prezados, não se desesperem pelos 
			muitos pecados e crimes cometidos; mas, com confiança, se arrependam 
			de todos os pecados e confiem na misericórdia de Nosso Senhor:
			“Quando o pecador 
			se arrepende das faltas passadas, é perdoado. Minha misericórdia é 
			infinitamente maior que todos os pecados que um homem possa cometer. 
			Entristece-me o fato de que alguém considere suas faltas maiores que 
			meu perdão. Esse é o pecado que não será perdoado nem neste mundo, 
			nem no outro” (Santa Catarina de Sena, O Diálogo). 
			
			Respeitem 
			os delegados, policiais e funcionários 
			que trabalham nessa Penitenciária. 
			
			Sou um padre. Rezo por vocês, pelos policiais e 
			funcionários que cuidam da Penitenciária Harry Amorim Costa. 
			
			Que o Deus Onisciente abençoe a todos. 
			
			Atenciosamente, 
			  
			
			Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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