Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

Circular

 

Aos detentos do Presídio de Goianésia – Goianésia - GO

 

Circular n.º 01

 

Anápolis, 20 de maio de 2016

 

Caríssimos, BUSQUEM a AMIZADE com Deus... Ele é o nosso verdadeiro AMIGO; somos peregrinos nesse mundo passageiro... estamos aqui por um determinado tempo, a verdadeira Pátria é o céu... devemos sofrer com paciência as provações terrenas: “Penso, com efeito, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá revelar-se em nós” (Rm 8, 18).

 

O detento que AMA verdadeiramente a Deus e que possui FÉ VIVA na Vida Eterna, suporta com paciência e alegria as dificuldades encontradas no Presídio, sabendo que a pior de todas as prisões é o Inferno Eterno.

O detento SINCERO sabe muito bem que está na Cadeia porque fez algo que não agradou a Deus... cometeu um delito, por isso foi punido. A melhor professora da vida é a humildade, ela nos ensina a reconhecer nossos erros e a pedir perdão. Não basta reconhecer um erro. É preciso atitude forte para repará-lo e perseverança para jamais repeti-lo.

Feliz do preso que inclina a cabeça diante de Deus e que reconhece os seus erros... que não briga com os companheiros, que obedece e respeita os policiais e outros.

Infeliz do detendo que vive revoltado e tramando contra os demais; esse vive amargurado nesse mundo e não irá para o céu depois da morte.

É grande sabedoria VIVER na PRESENÇA de Deus! Quem BUSCA a Deus de todo o coração suporta os sofrimentos com alegria e esperança no céu. Somente o Criador pode CONSOLAR o coração de um detento.

O presídio seria o “céu” na terra, se cada detento buscasse a santidade de vida... se “varresse” do coração o ódio, a revolta e a vingança.

A verdadeira liberdade não está em deixar o presídio; mas sim, em possuir Deus no coração.

Sou um padre. Rezo por vocês, pelos policiais e funcionários que cuidam do Presídio de Goianésia.

VIVAM EM PAZ!

Que o Deus Infinito abençoe a todos.

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)