Aos jogadores de futebol da Associação Atlética
Aparecidense – Aparecida de Goiânia – GO
Circular n.º 01
Anápolis, 21 de março de 2012
Prezados, joguem futebol com entusiasmo e dedicação,
mas não se esqueçam de viver na presença de Deus realizando boas
obras, porque após a morte e no fim dos tempos acontecerão os dois
juízos: “Porquanto
todos nós teremos de comparecer manifestamente perante o tribunal de
Cristo, a fim de que cada um receba a retribuição do que tiver feito
durante a sua vida no corpo, seja para o bem, seja para o mal”
(2 Cor 5, 10).
O Santo Padre, ao falar do
Juízo, aponta a distinção tradicional entre o Juízo universal e o
Juízo particular.
O Juízo universal terá
lugar no fim dos tempos — por isso também é chamado Juízo final —,
quando Cristo voltar na sua glória triunfal de Rei do universo.
Trata-se de um artigo de fé: Cristo subiu aos céus onde está
sentado à direita do Pai, e de novo há de vir, em sua glória, para
julgar os vivos e os mortos, rezamos no Credo.
Não saberíamos imaginar
como se dará este Juízo, mas devemos crer nele e esperar o retorno
de Cristo Vencedor que será a ocasião da sua vitória definitiva
sobre o demônio, o pecado e a morte. Todos aqueles que, pela sua
crueldade, tiverem feito sofrer os outros, todos os que tiverem
sobressaltado e feito tremer o mundo pela sua sangrenta dominação ou
pelos seus crimes, todos os que tiverem perseguido a Verdade e o Bem
ao longo dos séculos serão punidos. Por mais que os ímpios cresçam
como a erva e floresçam os malfeitores, é para desaparecerem para
todo o sempre, ao passo que o reino de Cristo não terá fim. O Juízo
final será o triunfo definitivo do amor sobre o ódio.
O Juízo particular dá-se,
para cada alma, imediatamente após a morte. Podemos muito bem
esperar que, sendo infinita a misericórdia de Deus, Ele conceda a
sua graça até o último instante da vida humana, a fim de dar à alma
a possibilidade de fazer um ato final de caridade e contrição. Mesmo
um pecador que faça esse ato, nessa derradeira oportunidade, ainda
poderá salvar-se, e o homem justo aumentará a sua recompensa.
Depois, porém, tudo terminou; já não há arrependimento nem mérito:
no momento da morte a alma imobiliza-se no seu destino (cfr.
Monge Edouard Clerc, Que há para além da morte?).
Envio-lhes um
questionário sobre Jesus Cristo: conheça, ame e
sirva o Mestre.
Eu vos abençôo e vos guardo no Coração de Cristo
Jesus.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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