Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

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Anápolis, 25 de julho de 2012

 

À senhora Luzinete Honório da Silva

Missionária colaboradora

Cidade Estrutural – DF

 

Caríssima, veja como a vida passa... passa como um relâmpago... como um vendaval... como um sopro... passa para não mais voltar; por isso, faça o bem enquanto é tempo e não deixe de fazê-lo por causa das críticas, perseguições e zombarias: “Vede, pois, cuidadosamente como andais: não como tolos, mas como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas procurai conhecer a vontade do Senhor” (Ef 5, 15-17).

 

Estimada, deseje ardentemente o céu e trabalhe com fervor para o bem das almas imortais, porque chegará o dia em que não teremos mais tempo para o trabalho: “... vem a noite, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9, 4), e: “Se tens que realizar algum bem, faça-o enquanto estás vivo” (São João Crisóstomo).

Contemple ao seu redor milhões de católicos vivendo preguiçosamente, atarefados em nada realizarem para a glória de Deus e pelo bem das almas. O que esses infelizes dirão a Deus na hora da morte? Eles não se salvação... o católico não-praticante se condenará ao fogo do Inferno: “A matéria desse Juízo serão as nossas ações, as nossas obras, na medida em que as ações humanas são resultado do que pensamos e queremos. Vós dais a cada um segundo as suas obras (SI 61, 13). Os nossos atos são bons ou maus, nunca indiferentes, isto é, nunca destituídos de valor moral. Ou se faz o bem ou se faz o mal. Dizer: ‘Nunca fiz nada de mau’, ou: ‘Não mato nem roubo’, constitui sem dúvida uma tentativa de nos tranquilizarmos, mas a desculpa é demasiado esfarrapada, porque ninguém é capaz de fazer unicamente atos bons. Por acaso não existem os pecados de omissão? Não assistir à Missa em dia santo sem motivo justificado, por exemplo, é uma falta grave. Por conseguinte, dizer-se ‘católico não—praticante’ equivale na verdade a confessar que se está em estado de pecado, e será necessário prestar contas disso no dia do Juízo” (Monge Edouard Clerc).

Prezada, o tempo é uma jóia preciosa... infeliz do católico que jogar essa pérola pela janela.

Aproveite bem o tempo e não canse de trabalhar para o Senhor que nos criou e que cuida com carinho de nós.

Parabéns por ter ajudado olhar as meninas, adolescentes e jovens no Recreio Edificante de julho. Compareceram 76 pessoas (meninas) e 26 colaboradores adultos. Em 26 de agosto será o Recreio Edificante dos meninos.

Seja uma missionária fervorosa... a vida é curta!

Eu te abençôo e te guardo no Coração Dulcíssimo de Maria Virgem.

Respeitosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.