Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

Carta 44

Anápolis, 24 de dezembro de 2007

 

Ao Revmo Pe. Antônio Dalmasso

Digníssimo filho de São Luis Orione

 

Prezado sacerdote, que a paz do Menino Jesus esteja em sua alma imortal: “Deus é o único Bem que nos pode satisfazer, o único ideal que nos pode apaixonar inteiramente” (Santa Teresa dos Andes, Carta 121).

 

Escrevo para lhe agradecer por nos ter ajudado espiritualmente nesse ano de 2007, principalmente através da confissão.

Aproximemo-nos da Gruta de Belém, e bebamos do exemplo desse santo lugar: “Nasce Infante o Criador do universo, envolvido em faixas a Riqueza do céu, reclinado num presépio o que tem seu trono sobre os serafins!

Como nasce? Abandonado!

É Senhor e ninguém o respeita! É Deus e ninguém o adora! É Rei e ninguém lhe vai prestar homenagem e render vassalagem! É o Salvador do mundo, e quem busca n’Ele a salvação?

Nasce pobre porque deseja que nós o recebamos em nossa casa, que o vistamos, que o abriguemos do frio, que lhe preparemos um berço.

Onde nasce? – Numa gruta úmida e fria, num alpendre desabrigado, onde falta o conchego do lar doméstico, um bercinho fofo, o asseio – tudo!

É isto possível? Não será um sonho tudo que estou vendo? – Oh! Não! É a verdade pura, é uma realidade!

Disse o apóstolo São João que o verbo divino veio ao mundo e os seus não O receberam (Jo 1, 11). E como o haviam de receber e adorar como seu Deus, se Ele veio debaixo de tão rigoroso incógnito, tão disfarçado e tão semelhante aos homens?

Algum motivo havia de ter Deus para assim nascer. E teve-o! Deus não queria vir ao mundo com o estrondo que acompanha e soleniza o nascimento dos grandes da terra. Se Ele viesse cercado com toda essa grandeza, os humildes receariam chegar-se à sua presença, e até seria odiado por aqueles que olham para os grandes como para inimigos. Ora, o seu fim era atrair a todos os homens ao seu amor, assim grandes como pequenos, a fim de a todos procurar a salvação. Por isso fez-se menino, fez-se pobre, fez-se humilde, para que todos se aproximassem d’Ele” (Pe. Alexandrino Monteiro).

Deus lhe pague por tudo! Conte com as nossas orações!

Que Deus o conserve sempre perto de nós para nos ajudar.

Envio-lhe como simples presente, alguns bombons e um CD Instrumental sobre o Santo Natal.

 

Respeitosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.