Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

Carta 68

 

Anápolis, 24 de dezembro de 2017

 

Ao Revmo. Pe. Antônio Ricieri Bariani, C.Ss. R.

Digníssimo filho de Santo Afonso Maria de Ligório

 

Estimado sacerdote, que o pobre Menino de Belém esteja na sua alma espiritual e imortal: “Jesus Cristo podia salvar-nos sem padecer, nem morrer; mas não. A fim de nos fazer conhecer até que ponto nos amava, quis escolher uma vida toda de tribulações. Por isso, o profeta Isaías o chamou: homem das dores. Está claro que a vida de Jesus Cristo devia ser uma vida toda cheia de dores. A sua Paixão não teve seu princípio no tempo da sua morte, mas sim, no começo da sua vida” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Escrevo para parabenizá-lo pelo aniversário... 101 anos de vida de total entrega ao Deus Eterno e cheio de amor. Feliz do senhor, amado sacerdote, que se entregou totalmente ao trabalho para a glória do Criador e pelo bem das almas.

Querido sacerdote, muito obrigado por nos atender em confissão com tanta paciência, amabilidade, disponibilidade e bondade... são mais de 20 anos de confissão e direção espiritual... e senhor é o nosso Santo Afonso Maria de Ligório: amável, firme, bondoso, rigoroso... apaixonado por Deus e pelas almas. Obrigado por tudo! O senhor é um exemplo de missionário, confessor... um pai amável e firme... homem fiel... sacerdote como a  Santa Mãe Igreja deseja.

Hoje, infelizmente, está muito difícil de encontrar um confessor fiel e sincero... “escravo” da doutrina católica. Encontram, sim, sacerdotes com cabelos pintados, unhas esmaltadas, sobrancelhas feitas e pintadas com lápis, bermudas ridículas... homens que criticam os ensinamentos da Santa Igreja... assassinos das almas. Vamos pedir a Deus para que dê mais cem anos de vida para o senhor... o senhor não deveria morrer nunca... é uma joia preciosa dentro da Igreja Católica, digno de ser canonizado juntamente com o Pe. Pelágio Sauter.

Gostaríamos imensamente de passar dias e dias ouvindo os seus preciosos conselhos, mas o dever nos chama.

Existem muitos “mauricinhos” nas paróquias... guias cegos, homens vazios e sedentos de vida fácil e cômoda.

Deus lhe pague por tudo!

Reze por nós e nos abençoe!

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

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