Anápolis, 01 de maio de 2018
Memória de São José Operário
A Sua Santidade
Papa Francisco
“Doce Cristo na terra”
(Santa Catarina de Sena, Carta nº 196,3).
Santo Padre, adoremos a Jesus Sacramentado; Ele
é o Deus do verdadeiro amor e merece todo o nosso respeito.
Quem não zela pela Santíssima Eucaristia assusta até aos demônios,
monstros do ódio e revolta contra Nosso Senhor:
“Jesus é muito ofendido na Eucaristia pelas
múltiplas irreverências cometidas pelos próprios cristãos; pelos
sacrilégios, cujo número e malícia causam admiração aos próprios
demônios” (São Pedro Julião Eymard, A Divina
Eucaristia, Vol. 3).
Bondoso Pastor, milhões de católicos estão
angustiados, tristes e amargurados diante da
terrível perseguição contra Jesus Cristo Sacramentado.
Por que essa perseguição contra Nosso
Senhor, Amor dos amores? Estão trabalhando com fúria, deboche e
zombaria contra o Senhor que está “no meio de nós”… que nos trata
com carinho, amor e zelo:
“O chorar com esse divino Consolador é uma doçura que
excede todas as delícias do mundo” (Santo Afonso
Maria de Ligório).
Nosso Senhor está sendo tão ofendido com muitos
sacrilégios (missa-afro, missa do vaqueiro, missa cabocla e
outras; músicas profanas e frenéticas na celebração; mulheres
seminuas e homens de bermuda comungando; partículas caindo pelo chão
na hora da comunhão; abóboras, tijolos, correntes, terra… no
ofertório e outros (Catecismo da Igreja Católica, 2120), e agora
fabricaram mais um “punhal” para feri-lo:
intercomunhão, isto é, Comunhão para não católicos em casamento
misto… que esse absurdo não se concretize! Isso é um horror…
uma loucura… um grande atrevimento contra o Senhor presente na
Hóstia consagrada. É correto dar a Eucaristia para um herege?
Estão usando todos os meios para
espezinhar, maltratar e ofender a Nosso Senhor… estão pisando n’Ele
com o sapato do ódio. Onde estão querendo chegar? No inferno!
Vossa Santidade é o Doce Cristo na
terra… é o sucessor de São Pedro… é o guardião
da Santíssima Eucaristia… é o nosso Amado Pastor…
mas se não impedir essa perseguição contra Jesus Sacramentado,
será julgado terrivelmente por Deus. O senhor tem autoridade para
impedir essa perseguição contra Jesus Sacramentado.
Incentivá-la é se colocar contra o Salvador
e correr risco de se perder. Apoiar sacrilégio é um grande
atrevimento, falta de fé, amor e respeito pelo Salvador.
Agora, nós consagrados, temos Jesus Sacramentado nas mãos… mas na
hora do Juízo, estaremos nas mãos d’Ele. Façamos um sério exame de
consciência! Aquele que permite abertamente o sacrilégio não pode
ficar livre do pecado mortal.
Querido Pastor, um protestante acredita na presença
real de Jesus na Eucaristia? Eu respondo. Não! Não só
não acredita, mas zomba do Corpo do Senhor chamando-o de
“bolachão” dos católicos. Dar comunhão para essas
serpentes venenosas é um absurdo… uma vergonha… um
atrevimento… até Satanás está assustado com essa atitude.
Estão querendo agradar porcos com a pérola do Corpo do Senhor… estão
querendo enfeitar o lixo do coração em pecado mortal com o Lírio da
Santíssima Eucaristia. Essa ideia, com certeza, veio
do inferno. Estão querendo agradar os inimigos da Santa
Igreja com a “joia” preciosa da Eucaristia.
Quanto atrevimento e zombaria contra o Salvador!
Será que estão querendo atrair pecadores
abusando da Eucaristia… profanando o Corpo do Senhor? Porco se
contenta com lama, não com água cristalina. A Igreja Católica não
precisa de multidão; mas sim, de santos (Jz 7, 1-8; Mt 7, 13-14). Se
número resolvesse algo, cemitério seria a fonte da vida. Dar o Pão
dos Vivos para o morto espiritualmente é sinal claro de loucura.
A atitude de dar a Santíssima Eucaristia para quem
está em pecado mortal “agride” terrivelmente a
Doutrina Católica… nem o senhor, Santo Padre, pode fazer isso… pode
dar essa licença… a Palavra de Deus não permite (1 Cor 11,
17-34). É grande cegueira querer agradar quem está em
pecado mortal com o Pão da Vida! Essa atitude é
diabólica. A Igreja Católica Apostólica Romana é a Esposa de Jesus (Ef
5, 25-33), não é um circo falido. Estão fazendo muita gracinha com
Jesus Eucarístico… esse show, com certeza, terminará nas chamas
eternas.
Jesus Sacramentado é o Amor dos amores…
e o sacrilégio é o “pecado
dos pecados”
(Santo Afonso Maria de Ligório). Aquele
que se aproxima da Santíssima Eucaristia, com a alma em pecado
mortal, comete um gravíssimo pecado… não pecado venial, mas sim,
pecado mortal… terrível sacrilégio. É muito triste incentivar
o sacrilégio! Jesus Cristo não pode ser obrigado a entrar num
coração que não quer se converter.
Quem permite isso está fazendo gracinha com a Eucaristia… quer
agradar o pecador, desagradando o Salvador. Absurdo!
O grande São João Crisóstomo escreve sobre o pecado
de sacrilégio: “Este pecado é tão enorme,
comparando-lhe todos os demais, não acha outro igual… quem o comete,
especialmente sendo sacerdote, é muito pior do que o próprio
demônio”, e São Pedro Damião diz:
“Se com os outros pecados ofendemos a Deus
em suas criaturas, com este ofendemo-lo em sua própria pessoa”.
São Vicente Ferrer escreve:
“Aquele que tem a ousadia de comungar em
pecado mortal atenta contra o corpo de Jesus Cristo, obriga esta
vítima inocente a morar em seu coração cheio de corrupção, entrega o
Cordeiro imaculado nas mãos dos demônios que o insultam da mais
horrenda maneira”.
Santo Agostinho compara os sacrílegos aos pérfidos
judeus que crucificaram o Salvador. Com esta diferença: Que os
judeus crucificaram o Senhor da glória enquanto era terrestre e
mortal, e os sacrílegos crucificam-no agora que reina no céu;
aqueles só uma vez se atreveram a crucificá-lo, estes renovam o
deicídio frequentes vezes; aqueles se tinham declarado inimigos de
Cristo, estes o traem ao mesmo tempo em que, pelo menos
exteriormente, o reconhecem por seu Deus, simulando reverência e
devoção, e imitando Judas, abusam do sinal da paz.
Santo Padre, é preciso cessar agora com esses
ataques contra Jesus Sacramentado.
São Pio X escreve: “Quem
comungasse em pecado mortal receberia a Jesus Cristo, mas não a sua
graça; pelo contrário, cometeria sacrilégio e incorreria na sentença
de condenação”
(Catecismo Maior, 630).
O Catecismo Romano (Concílio de Trento)
ensina: “Devemos examinar cuidadosamente
nossa consciência, se não estamos talvez manchados de alguma culpa
mortal, de que seja preciso penitenciar-nos. Deve ser extinta, antes
de comungarmos pelo remédio da contrição e da Confissão. Pois o
Santo Concílio de Trento decretou que ninguém pode receber a Sagrada
Eucaristia, com a consciência de algum pecado mortal; embora se
julgue contrita, deve a pessoa purificar-se antes, pela Confissão
sacramental, contanto que haja a oportunidade de um sacerdote”
(Parte II, IV, 55).
O Catecismo da Igreja Católica diz:
“O sacrilégio consiste em profanar ou tratar
indignamente os sacramentos e as outras ações litúrgicas, bem como
as pessoas, as coisas e os lugares consagrados a Deus. O sacrilégio
é um pecado grave, sobretudo quando cometido contra a Eucaristia,
pois neste sacramento o próprio Corpo de Cristo se nos torna
substancialmente presente” (n.º 2120),
e: “Quem quer
receber a Cristo na comunhão eucarística deve estar em estado de
graça. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve
comungar a Eucaristia sem ter recebido previamente a absolvição no
sacramento da penitência” (n.º 1415).
O Código de Direito Canônico ensina:
“Quem está consciente de pecado grave não
celebre a missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer antes a
confissão sacramental, a não ser que exista causa grave e não haja
oportunidade para se confessar; nesse caso, porém, lembre-se que é
obrigado a fazer um ato de contrição perfeita, que inclui o
propósito de se confessar quanto antes”
(Cân. 916).
Amado Pastor, diante das verdades ensinadas pela
Santa Igreja, o senhor está permitindo um grave
“atropelamento” da Doutrina Católica… isso é muito triste e
escandaloso.
Jesus Cristo é Deus, não um objeto de pecadores
rebeldes, mundanos, gélidos e indiferentes.
Para aquele que recebe Jesus Sacramentado em pecado
mortal… Ele não é remédio; mas sim,
veneno: “Quem se
aproximasse em pecado mortal, nenhuma graça receberia, embora acolha
em si o todo-Deus e todo-Homem. Sabes a que se assemelha a pessoa
que comunga indignamente? Se assemelha a uma vela molhada na água
que apenas faz barulho ao ser encostada ao fogo; e, se por acaso
acende, logo se apaga, fazendo fumaça… Quando o homem não possui as
devidas disposições, a luz nele não permanece. Ela se afasta e a
pessoa confunde-se, apaga-se, cai na escuridão, em duplo pecado. Da
comunhão conservará apenas o remorso” (Santa
Catarina de Sena, O Diálogo).
Quem vive em pecado mortal e não quer mudar de
vida, está claro que “adora” mais o pecado que o próprio Deus.
É grande rebeldia dar o Pão da Vida para um
defunto!
É inexplicável e intolerável dar a Santíssima
Eucaristia para alguém que está com o pecado mortal na alma. Somente
a verdade pode libertar um pecador; sacrilégio faz piorar a
situação. Essa atitude não abre as portas; mas sim, derruba a casa.
Filialmente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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