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            CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO, ANÁPOLIS-GO 
             
             
            
            Circular nº 09 - 01/06/2004  
             
             
            Caríssimo (a) 
            benfeitor (a), que a paz do Sagrado Coração de Jesus esteja na sua 
            alma, e que o silêncio da Santíssima Virgem reine em sua vida. 
            Nessa Circular 
            tratarei de um assunto de suma importância para a sua vida: 
            a 
            salvação da sua alma. 
            
            É importante lembrar diariamente, 
            de que você possui uma alma imortal, 
            e que ela é a parte espiritual do homem, pela qual ele vive, entende 
            e é livre. A alma do homem não morre com o corpo, mas vive 
            eternamente porque é espiritual. Hoje, infelizmente, poucos são 
            aqueles que se preocupam com a salvação da alma, estão mais 
            preocupados com o material do que com o espiritual, e acabam vivendo 
            num vazio total e longe de Deus: “O negócio da eterna salvação é, 
            sem dúvida, o mais importante, e, contudo, é aquele de que os 
            cristãos mais se esquecem” (Santo Afonso Maria de Ligório, 
            Preparação para a Morte, Consideração XII, Ponto I). 
            
            Caríssimo (a) benfeitor (a), é grande estupidez esquecer da salvação da 
            alma para correr atrás daquilo que é passageiro; e a salvação da 
            alma deve ser a sua ocupação e preocupação principal: “…operai a 
            vossa salvação com temor e tremor” (Fl 
            2,12), e: “Só uma coisa é necessária: amar 
            a Deus e salvar a alma” (Santo Afonso Maria de 
            Ligório, A Prática do Amor a Jesus Cristo, Resumo das Virtudes), e 
            também: “De fato, que aproveitará ao homem se ganhar o mundo 
            inteiro mas arruinar a sua vida? Ou que poderá o homem dar em 
            troca de sua vida?”   (Mt 16,26), e ainda: “Aquele que 
            não trabalha para salvar a alma é um louco” 
            (São Filipe Neri). 
            
            Prezado (a) benfeitor (a), tudo passa como um sopro, a vida é 
            breve, tudo acaba, e alma só possuímos uma, e se a perdermos, 
            perdemos tudo e seremos as pessoas mais infelizes do mundo: “Se 
            te enganares e te perderes, de que te servirá no inferno haveres 
            desfrutado de todos os prazeres do mundo, teres sido rico e 
            cortejado? Perdida a alma, tudo está perdido: honras, divertimentos 
            e riquezas” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a 
            Morte, Consideração XII, Ponto II). 
            
            Feliz daquele (a) que trabalha fervorosamente e com zelo pela 
            salvação da sua alma, e infeliz daquele (a) que despreza a salvação 
            da mesma, esse (a) com certeza comete uma falta que jamais terá 
            retorno: “Não há falta que se possa comparar ao desprezo da 
            salvação eterna” (Santo Eusébio), e: “Todos os demais 
            erros podem ter remédio. Perdidos os bens, é possível readquirir 
            outros por meio de novos trabalhos. Perdido um emprego, pode ser 
            recuperado. Ainda no caso de perder a vida, se salvar a alma, tudo 
            está preparado. Mas para quem se condena, não há possibilidade de 
            remédio. Morre-se uma vez, e perdida uma vez a alma, está perdida 
            para sempre. Só resta o pranto eterno com os outros míseros 
            insensatos do inferno, cuja pena e maior tormento consiste em pensar 
            que para eles já não há mais tempo de remediar sua desdita” 
            (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, 
            Consideração XII, Ponto III). 
            
            Caríssimo (a) benfeitor (a), lembre-se da brevidade de sua vida, e 
            trabalhe com fervor para salvar a sua alma, colocando em prática os 
            meios necessários, em especial os três seguintes: 
            
              
            
            
            1. Evitar o pecado mortal. 
            
            A maior de todas as desgraças é o 
            pecado mortal, porque: "Morrer 
            em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor 
            misericordioso de Deus significa, ficar separado do Todo-Poderoso 
            para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de 
            auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os 
            bem-aventurados que se designa com a palavra  “inferno”
            (Catecismo da Igreja Católica, 1033). 
            
            Quem comete o pecado 
            mortal ofende terrivelmente a Deus: 
            “Injuria a Deus, desonra-o e, no que depende dele, cobre-o de 
            amargura” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a 
            Morte, Consideração XV, Ponto I). E o pior de tudo, é que, aquele 
            (a) que morrer em pecado mortal irá para o inferno logo após a 
            morte, e nunca mais sairá desse mar de fogo: "O ensinamento da 
            Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos 
            que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a 
            morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, “o fogo eterno” 
            (Catecismo da Igreja Católica, 1035). 
              
            
            
            2. Conservar e aumentar a graça santificante na alma. 
            
            O Pe. Leo J. Trese 
            escreve: "Uma 
            vez recebida a graça santificante no Batismo, é questão de vida ou 
            morte que conservemos este dom até o fim. E se nos ferisse essa 
            catástrofe voluntária que é o pecado mortal, seria de uma terrível 
            urgência recuperarmos o precioso dom que o pecado nos arrebatou, o 
            dom da vida espiritual que é a graça santificante e que teríamos 
            matado em nossa alma. 
            
            É também importante que 
            incrementemos a graça santificante na nossa alma; ela pode crescer. 
            Quanto mais uma alma se purifica de si, melhor corresponde à ação de 
            Deus. Na medida em que diminui o eu, aumenta a graça santificante. E 
            o grau da nossa graça santificante determinará o grau da nossa 
            felicidade no céu"
            (A Fé Explicada, Capítulo IX). 
              
            
            
            3. Crescer sempre no amor a Deus. 
            
            No amor 
            a Deus está a nossa verdadeira felicidade e a nossa santificação: 
            
            "Toda 
            a santidade e toda a perfeição de uma pessoa consiste em amar a 
            Jesus Cristo, nosso Deus, nosso maior bem, nosso Salvador" 
            (Santo Afonso Maria de Ligório, A Prática do Amor a Jesus Cristo, 
            Capítulo I). 
            
            O primeiro mandamento 
            da lei de Deus ordena que o amemos sem medida: 
            
            "Amarás 
            ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de 
            todo o teu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento"
            (Mt 22,37). 
            
            É importante lembrar de que o amor a Deus é o caminho 
            mais curto para o céu, e aquele que O ama de coração está no caminho 
            certo. 
            
            Caríssimo (a) benfeitor (a), ame a Deus de coração, somente Ele é 
            capaz de encher a sua alma da mais pura felicidade: 
            "Sou a pessoa mais feliz. Já não desejo nada porque meu ser está 
            saciado com o Deus-Amor" (Santa Teresa dos Andes, Carta 
            110). 
             
             
            
            Deus lhe pague pela sua preciosa colaboração, rezarei para que o 
            Senhor Deus lhe conceda o cêntuplo aqui na terra, e depois da morte, 
            a eternidade feliz. 
            
            Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de Jesus, Abismo de 
            Amor e nosso Refúgio seguro. 
              
            
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
             
    
      
      
          
        
      
      Este texto não pode ser reproduzido sob 
      nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por 
      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
      
      Depois de autorizado, é preciso citar:
       
      
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Associação 
      de benfeitores São José -  
      Circular nº 09 - 01/06/2004 ”. 
      
      
      
      www.filhosdapaixao.org.br/circulares/circulares_03_09.htm 
         
       
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