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			CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS 
			– GO 
			  
			
			Circular n° 34 – 15-07-2013 
			  
			
			Prezado (a) benfeitor (a), não perca tempo com as 
			coisas caducas e passageiras desse mundo, mas realize o bem enquanto 
			é tempo... porque a morte não tarda: 
			“O tempo é a duração de nossa 
			vida. O tempo é o preço com que se compra a eternidade feliz. O 
			tempo é a ruína e a salvação de muitos” 
			(Pe. Alexandrino Monteiro). 
			  
			
			Santo Tomás de Aquino escreve: 
			“O tempo em si mesmo não é nada, não tem 
			forma nem consistência; toda a sua essência consiste em passar e 
			desaparecer”. Todo o valor do tempo vem, pois, do bom 
			emprego que dele se faz. Todo o instante, dizem os santos, vale 
			tanto quanto o próprio Deus e a eternidade bem-aventurada, porque 
			podemos ganhar um e outra por um só ato de amor. 
			
			Estimado (a) benfeitor (a), de que valem, com efeito, 
			cinquenta, sessenta, oitenta anos, mesmo quando se possuem grandes 
			riquezas ou se desempenham importantes cargos, de que valem eles, se 
			durante esse tempo alguém viveu longe de Deus? Viver no pecado é 
			viver sem mérito para o céu, longe da finalidade da vida que é a 
			salvação; é viver inutilmente, é menos do que viver, porque se está 
			exposto a morrer para sempre, se condenando. É, pois, necessário 
			excluir dos nossos dias os que passamos na inimizade de Deus. Assim 
			o compreendera um santo monge, que, interrogado pela sua idade, 
			respondeu suprimindo os vinte e cinco anos que perdera, como dizia, 
			nas vaidades do mundo. Meçamos a nossa vida, não pelo número de dias 
			que a compõem, mas pelas vitórias alcançadas nas lutas contra nós 
			mesmos, pelas virtudes adquiridas por nossos constantes esforços, 
			pelos méritos obtidos pela nossa fidelidade à graça. 
			
			A nossa existência neste mundo será sempre bastante 
			longa, se atingirmos o fim, que é a nossa santificação, a nossa 
			salvação. Quantos méritos não conseguiram um São Luís Gonzaga, 
			falecido aos vinte e três anos, uma Santa Rosa de Viterbo, um Santo 
			Estanislau Kostka, mortos aos dezoito anos! Esses santos jovens 
			completaram em poucos anos uma longa carreira. 
			
			Caríssimo (a) benfeitor (a), o tempo passa... passa 
			para não mais voltar: “O tempo não é 
			senão uma corrida para a morte” (Santo Agostinho). 
			Nós o empregaremos santamente, se não perdermos de vista o termo a 
			que ele nos conduz: 
			“Feliz daquele que tem sempre diante dos olhos a hora 
			de sua morte e que para ela se prepara cada dia” 
			(Tomás de Kempis), e: 
			“Todas as práticas espirituais, a meditação da morte é a mais útil; 
			ela nos desapega das coisas criadas e nos faz renunciar à nossa 
			vontade própria. É virtuoso quem espera a morte todos os dias; e é 
			santo quem a deseja todas as horas para estar unido com Deus”
			(São João Clímaco). 
			
			Mais santos seremos ainda, se nela pensarmos a cada 
			instante e vivermos de acordo com esse pensamento. Estaremos então 
			sempre preparados, segundo a recomendação do Salvador: Estais 
			preparados. Acrescenta Ele: “Não sabeis quando virá o 
			Filho do Homem para vos julgar”. Todos os momentos nos são dados 
			em vista do último. É, pois, de suma importância viver como se 
			estivéssemos sempre à porta do túmulo, do tribunal supremo e da 
			eternidade. Para isso conservemo-nos habitualmente na presença 
			de Deus; dirijamos-lhe os nossos pensamentos, desejos e intenções; 
			esforcemo-nos por corresponder fielmente às suas graças 
			(cfr. Pe. Luís Bronchain, Meditações). 
			
			Prezado (a) benfeitor (a), examine com sinceridade a 
			sua consciência perguntando-lhe: 
			
			1. 
			Faço todo o bem possível? 
			
			2.  Realizo boas obras por amor a Deus? 
			
			3. Estou construindo a minha “mansão” no céu 
			através do bem praticado para a glória de Deus? 
			
			4.  Aproveito bem o tempo para trabalhar na 
			minha santificação? 
			
			5.  Se morresse hoje, morreria tranquilo (a)? 
			
			6.  Vivo bem ou estou jogando a vida fora? 
			
			Estimado (a) benfeitor (a), Deus lhe pague pela 
			preciosa ajuda! Conte com nossas orações. 
			
			Eu te abençôo e te guardo no Coração Santíssimo de 
			Jesus Cristo, amor eterno. 
			
			Com gratidão e respeito, 
			  
			
			Pe. Divino Antônio Lopes 
			FP (Filho da Paixão). 
              
            
			 
            
             
            
            
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