CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS
– GO
Circular n° 36 – 29-06-2014
Estimado (a) benfeitor (a), lembre-se da brevidade
dessa vida e não deixe para depois, mas busque a santidade de vida
enquanto é tempo:
“Porquanto, é esta a vontade de Deus: a vossa santificação... Pois
Deus não nos chamou para a impureza, mas sim para a santidade”
(1 Ts 4, 3.7).
I. DEUS ORDENA QUE SEJAMOS SANTOS
Ser santo não é uma conveniência, mas é uma
necessidade. Ser santo não é um conselho que nos seja lícito seguir
ou não, mas é uma LEI DIVINA:
“Sede santos, porque eu, o Senhor vosso
Deus, sou santo” (Lv 19, 2), e:
“Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso
Pai celeste é perfeito” (Mt 5, 48).
Está claro que NÃO DEVEMOS imitar o
mundo e suas máximas; mas sim, a Deus.
Em sentido estrito é impossível que a criatura tenha
a perfeição de Deus. Portanto, o Senhor quer dizer em Mt 5, 48
que a perfeição divina deve ser o modelo para o qual há de tender o
católico, sabendo que há uma distância infinita em relação ao seu
Criador. Isto, porém, não rebaixa nada a força deste mandamento,
mas, pelo contrário, ilumina-o. Juntamente com a exigência deste
mandato de Jesus Cristo, há que considerar a magnitude da graça que
promete, para que sejamos capazes de tender, nada menos, que à
perfeição divina. De qualquer modo a perfeição que havemos de imitar
não se refere ao poder e à sabedoria de Deus, que superam por
completo as nossas possibilidades, mas nesta passagem, pelo
contexto, parece-se, sobretudo, ao amor e à misericórdia (cfr
Edições Theologica).
II. QUEM NÃO FOR SANTO IRÁ PARA O INFERNO
Somente os santos se salvarão!
O céu é a nossa pátria. Para nela entrar é precisa a inocência da
alma e a pureza do coração: é preciso
ser santo!
A nossa vida futura há de ser com Deus no céu ou sem
Deus no inferno. Para viver com Deus no
céu, três vezes Santo, que santidade não será precisa!
Na Carta de São Paulo aos Hebreus 12, 14 diz
abertamente: “Procurai a paz com todos, e
a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
“A santificação”:
Não se trata só de evitar o pecado. Há que cultivar a virtude e o
desejo de chegar a santidade com a ajuda da graça. A santidade ou
perfeição cristã é a meta comum para todos os discípulos de Cristo.
Salvação e santidade são na realidade o mesmo, porque somente
os santos podem chegar à presença de Deus; só os santos podem ver o
Santo (cfr Edições Theologica).
Quem não for santo cairá imediatamente após a morte
no fogo do inferno... para sempre:
“As almas daqueles que saem
do mundo em pecado mortal atual, imediatamente depois da sua morte
descem ao Inferno, onde são atormentadas com penas infernais”
(Bento XII).
III. É PRECISO SER SANTO O QUANTO ANTES
A nossa glória no céu há de ser equiparada à
santidade que levarmos deste mundo. Ora, se para sermos felizes
nesse mundo nos arrojamos aos maiores perigos, como não nos
resolveremos a ser o que para a felicidade eterna nos é pedido: -
santos e justos?
A morte não avisa... não telefona nem manda e-mail. É
preciso buscar a santidade agora... realizar sempre o bem:
“Hoje Deus te chama a
fazer o bem; faze-o hoje mesmo, porque amanhã talvez já não terás
tempo, ou Deus não te chamará”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Milhares de pessoas morrem todos os dias...
chegará também a nossa hora. Busquemos a santidade com garra e
fervor. Para ser santo é
“preciso querer”
(Santo Tomás de Aquino).
IV. RECEITA PARA SE SANTIFICAR
Eis os principais meios para se chegar à
perfeição:
Primeiro: evitar
todo o pecado deliberado, mesmo leve. Se tivermos a desgraça de cair
em alguma falta, cuidado para não ficar perturbados e impacientes
conosco mesmos. Devemos fazer com calma um ato de contrição e de
amor a Jesus Cristo, prometer-Lhe não mais ofendê-lO e pedir-Lhe a
graça de Lhe sermos fiéis.
Segundo:
desejar chegar à perfeição dos santos e sofrer tudo para agradar a
Jesus Cristo: se não tivermos esse desejo, pedir ao Senhor que no-lo
conceda por sua bondade. Sem um verdadeiro desejo de nos
santificarmos não daremos jamais um passo sequer rumo a santidade.
Terceiro:
estar bem resolvido a atingir a perfeição. Sem essa firme resolução
age-se com fraqueza e não se tem a coragem de superar os obstáculos;
ao contrario, com o auxílio divino que nunca falta, uma alma
resoluta vence tudo.
Quarto:
fazer cada dia duas horas ou, ao menos, uma hora de oração mental, e
nunca omiti-la sem verdadeira necessidade por qualquer
aborrecimento, aridez ou agitação em que nos encontremos.
Quinto:
comungar mais vezes na semana.
Sexto:
rezar continuamente. Recomendar-nos a Jesus Cristo em todas as
necessidades. Recorramos também à intercessão do nosso Anjo da
Guarda, dos nossos santos padroeiros e principalmente da Santíssima
Virgem por cujas mãos Deus nos dá todas as graças (cfr Santo
Afonso Maria de Ligório, A prática do amor a Jesus Cristo).
Deus lhe pague pelo preciosa
colaboração.
Eu te abençôo e te guardo no Coração
Misericordioso de Jesus Cristo, nosso Rei e Senhor.
Com gratidão e respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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