CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO –
ANÁPOLIS – GO
Circular n° 62 – 13-11-2023
Aos benfeitores do nosso Instituto!
Caríssimos benfeitores, nesta Circular
vamos conhecer os sinais para conhecer a inveja
e os remédios para combatê-la. É preciso
lê-la com atenção!
Os sinais para conhecer a inveja são
quatro:
O primeiro sinal é alegrar-se com o mal alheio.
Quando sentimos prazer no nosso coração por qualquer insucesso ou
fracasso do próximo.
O segundo sinal é entristecer-se com o bem
alheio. Às vezes, podemos provar um
pouco de tristeza ao constatar que a outros foram confiados cargos
mais importantes que a nós.
O terceiro sinal é reprimir os louvores dados
aos outros. Quando percebemos que
alguém é louvado, dizemos logo: “Sim, tem belas qualidades,
mas lhe falta um pouco disto… se tivesse este outro requisito, seria
mais perfeito”. Temos o gosto de tirar alguma coisa. Não
podendo negar o louvor, fazemo-lo com avareza, com reserva; enfim,
procuramos deprimir a pessoa elogiada com algum atenuante. Quanta
maldade em tudo isso! E acontece com frequência.
O quarto sinal é detrair do próximo.
É o espírito de detração, motivado pela inveja do bem alheio. Não é
sempre que difamamos abertamente, mas de maneira velada.
Os remédios para combater a inveja são
sete:
O primeiro remédio é sempre a oração.
Pedir a Nosso Senhor que nos faça conhecer que somos invejosos e nos
dê a graça de vencer-nos.
O segundo remédio é examinar-nos sobre a inveja
especialmente na confissão, arrepender-nos e fazer o propósito de
usar os meios práticos para nos emendar.
O terceiro remédio,
segundo São Bernardo de Claraval, é considerar a
inutilidade da inveja. Realmente, é uma tolice invejar os
outros. Quem tem, tem; e não lho podemos tirar. Em todo o caso,
podemos pedir a Deus que conceda também a nós todas as boas
qualidades que descobrimos no próximo.
O quarto remédio é considerar os prejuízos que
a inveja causa à alma e ao corpo. A
inveja é uma tristeza, uma melancolia e uma espécie de doença de
coração: “A inveja não traz nenhum proveito à alma e ao corpo,
mas muitos prejuízos” (São Bernardo de Claraval).
O quinto remédio é abater o orgulho, mãe da
inveja. Um Padre da Igreja exclama:
“Sufoca a mãe e não terás a filha!” Destruindo a causa,
destruímos também o efeito. O humilde coloca-se debaixo dos pés de
todos e não é invejoso.
O sexto remédio é alegrar-nos com o bem que
Deus concedeu a outros, como se fosse nosso.
Se não somos capazes de fazer o bem, devemos ao menos alegrar-nos de
que haja alguém para suprir as nossas imperfeições e de atrair as
bênçãos de Deus.
O sétimo remédio consiste em “desejar e pedir
para os outros o bem que desejamos para nós, e mais copioso ainda”
(São Bernardo de Claraval).
Que o Deus Eterno e Poderoso expulse do nosso coração
a inveja.
Guardo os benfeitores e familiares nos Corações de
Jesus e Maria Santíssima.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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