CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO –
ANÁPOLIS – GO
Circular n° 65 – 16-03-2025
Aos benfeitores do nosso Instituto!
Caríssimos, busquemos sempre a proteção de Deus…
peçamos ao Senhor, que tudo pode, que nos fortaleça nos momentos
difíceis… imploremos a sua ajuda durante as “tempestades” que
sopram violentamente contra o barco da nossa vida. Somente assim,
apoiados em Deus, daremos a volta por cima e venceremos as batalhas
de cada dia: “Então Deus mudou a sorte de Jó, quando
intercedeu por seus companheiros, e duplicou todas as suas posses…
Deus abençoou a Jó pelo fim de sua vida mais do que no princípio”
(Jó 42,10.12).
Prezados benfeitores, nessa Circular nº 65
vamos refletir sobre a RESILIÊNCIA. Milhões de pessoas
estão precisando dessa orientação. Reflitam
com atenção!
Resiliência é
a capacidade de uma pessoa lidar com adversidades, superar momentos
difíceis e adaptar-se ao seu contexto.
É a chave para vencer obstáculos e crescer. É a capacidade humana de
superar as adversidades. É a capacidade de se adaptar em situações
difíceis ou de fontes significativas de estresse. Muito usada para
descrever o comportamento do ser humano, a palavra resiliência
significa que a pessoa supera seus problemas com mais tranquilidade,
passando por eles com leveza e sabedoria. É a capacidade de superar
adversidades com equilíbrio e otimismo, transformando desafios em
aprendizados e crescimento pessoal.
É grande sabedoria ser uma pessoa resiliente,
principalmente diante das provações, obstáculos e
dificuldades de cada dia. Resiliente é aquela pessoa que
consegue lidar com situações difíceis de forma positiva, sem se
deixar abater. Resiliente
significa ter a capacidade de lidar com adversidades, superar
problemas e reagir a contrariedades… sem se desesperar e desistir
das batalhas diárias. Milhões de pessoas estão fugindo das batalhas…
isso não é ser resiliente; mas sim, covarde, frouxo
e fraco.
A palavra resiliência vem do latim
resiliens – siliens, que quer dizer saltar e
impulsionar. Já o prefixo “Re” significa “novamente”.
Infeliz da pessoa que desiste das batalhas e lutas de
cada dia… que se dá por vencida… que “entrega os pontos”… que
se considera derrotada… que cruza os braços. Deus quer que, a
exemplo de Jó, vençamos as provações de cada dia… enfrentemos com
força, coragem e valentia as muralhas que se agigantam à nossa
frente… que “sapateemos” sobre as pontas de pregos e cacos de
vidro sem vacilarmos… que busquemos, sem desânimo, a vitória em cada
batalha diária. O Senhor quer que sejamos
resilientes!
Esse mundo é um campo de batalha! São lutas e mais
lutas! Somos “gladiadores” que enfrentam grandes e pequenos
obstáculos todos os dias. Não podemos nos acomodar… choramingar…
reclamar o tempo todo.
Sejamos resilientes!
Gravemos esse nome no nosso coração com “ferro” em brasa!
Repitamos várias vezes ao dia: devo ser
resiliente… grande resiliente… teimosamente resiliente! Preciso dar
a volta… sou obrigado dar a volta… não posso entregar-me ao
desânimo… ao pessimismo.
A pessoa resiliente possui a capacidade de
lidar com os problemas diários… ela supera os problemas sem se
desesperar. A resiliência preenche as pessoas em momentos de
sofrimentos inevitáveis… levanta a pessoa que está prostrada na
“cama” do desespero e do desânimo.
A advogada Élida Pereira Jerônimo escreve com grande
sabedoria: “Resiliência é juntar os
pedaços quebrados, amassar e moldar uma nova versão sua, ainda mais
forte e resistente que a anterior!”
A resiliência não pede pressa, apenas
paciência para crescer na medida do que cada desafio ensina.
Milhões de pessoas estão perdendo tudo, porque são
vulneráveis, frágeis e fracas! Elas se
“derretem” como manteiga em contado com o fogo das provações…
desistem com facilidade.
Deus quer que olhemos os problemas que surgem pelo
caminho com paciência, calma e grande esperança.
Aprendamos a “ressurgir das cinzas!” É uma expressão que
significa renascer ou reviver após uma situação
difícil.
Na 3.ª, 7.ª e 9.ª estações da Via Sacra, meditamos as
três quedas de Jesus Cristo no caminho do Calvário. O Salvador caiu
por três vezes e não ficou prostrado por terra; mas sim, levantou-se
e continuou a sua caminhada para o Calvário.
Não se entregou; mas sim, perseverou!
Estimados benfeitores, em breve, escreverei mais
sobre a resiliência!
Eu vos abençoo e vos guardo nos Corações de Jesus
Cristo e de Maria Santíssima.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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