Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

 

Circular 13

 

CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS-GO

 

Circular nº 13 - 18/03/1998

 

Caríssimos irmãos e irmãs no serviço apostolar  e reparador: “Os pecados veniais são como a lepra: deturpam tanto a nossa beleza, que nos afastam dos amplexos do divino Esposo(Santo Agostinho).

A maior desgraça que existe na face da terra é o pecado mortal, depois dele, a maior desgraça é o pecado venial, porque ele também ofende a Deus.

Vamos aprofundar sobre o pecado venial. Que é o pecado venial? É uma desobediência à lei de Deus em matéria leve; ou ainda; uma desobediência em matéria grave, sem perfeita advertência ou sem pleno consentimento da vontade.

Os santos nutriam um imenso horror ao pecado venial, declarando-lhe guerra de morte e estavam dispostos a sofrer qualquer tormento, antes do que cometê-lo.

Santo Edmundo disse: “Prefiro lançar-me nas chamas de uma fogueira antes do que cometer qualquer pecado contra o meu Deus”. Disse também Santa Catarina de Gênova: “Ó meu Deus, para fugir de um pecado, ainda que leve, eu me jogaria, se fosse preciso, em um abismo todo em chamas, aí permanecendo por toda a eternidade, ainda que, cometendo-o pudesse sair imediatamente”.

Além de Santo Edmundo e de Santa Catarina de Gênova, existem outros santos que declararam guerra ao pecado venial:

Santa Catarina de Sena: “Se a alma, imortal por natureza, pudesse morrer, bastaria para matá-la, a vista de um só pecado venial conspurcando-lhe a beleza!”.

Santo Inácio de Loiola: “Quem é zeloso da pureza de sua consciência deve, na presença de Deus, confundir-se pelos mais pequeninos pecados considerando a infinita perfeição d’Aquele contra quem são cometidos, perfeição essa que lhes agrava infinitamente a malícia”.

Santo Afonso Rodrigues: “Senhor, antes sofrer todas as penas do inferno do que cometer um só pecado venial!

Caríssimos irmãos e irmãs, o pecado venial é a doença da alma. Precisamente o pecado venial não dá morte à alma, não a priva da graça de Deus, mas fere-a, maltrata-a, cobre-a de úlceras, e, como toda a moléstia que não é tratada a tempo, pode levar ao túmulo, assim também a culpa venial pode dispor e conduzir a alma à sua morte, isto é, ao pecado mortal. Hoje, infelizmente, a maioria das pessoas não evita o pecado venial, julgando que ele é coisa de pouca importância.

Vamos ponderar o pecado venial na balança da eternidade. Que é ele? É uma falta que se comete por pensamento, palavra, ação ou omissão contra a lei do Senhor, porém não tão grave que nos faça perder a sua graça. Pela definição já se vê que é um verdadeiro pecado, isto é, Deus que ordena e o homem que recusa obedecer-lhe.

Os santos comparam a culpa venial a uma bofetada que se dá em Deus, ou a um gesto de desprezo, enquanto que do pecado mortal dizem ser um punhal cravado no coração de Deus.

Sejamos imitadores dos santos, eles detestavam o pecado venial, que depois do pecado mortal é a maior desgraça.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Circular nº 13 - 18/03/1998 ”.

www.filhosdapaixao.org.br/escritos/circulares/circulares_01_013.htm

 

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