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            10 de setembro de 2013  
              
			
				
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					Apresentação 
					  
					
					
					Prezado leitor, “o céu é a pátria dos 
					fortes, violentos...” por isso, leia e medite 
					atentamente cada um dos pensamentos 
					deste livrete que nos impulsionam na conquista da pátria 
					celeste: “… o Reino dos Céus sofre 
					violência, e violentos se apoderam dele” (Mt 
					11, 12). 
					  
					
					Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor 
					
					Jesus Cristo e das Dores de Maria 
					Santíssima 
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				01 | 
				
				 Não temos aqui nesse 
				mundo cidade permanente, somos peregrinos nesse vale de 
				lágrimas… e durante essa peregrinação devemos lutar com garra e 
				valentia, diariamente, para conquistarmos o céu.  | 
			 
			
				| 02 | 
				
				 O céu é nossa pátria 
				eterna… para nela entrar é preciso sofrer com alegria e 
				paciência as provações de cada dia. Sofrer sem desanimar… sem 
				retroceder!  | 
			 
			
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				03 | 
				
				 O céu é a pátria dos 
				fortes, violentos, batalhadores e ousados… os moles, indolentes 
				e preguiçosos não se salvarão: “… o Reino dos Céus sofre 
				violência, e violentos se apoderam dele” (Mt 11, 
				12).  | 
			 
			
				| 04 | 
				
				 Vivemos no meio da 
				poeira e lama nesse mundo… é impossível compreendermos a beleza 
				e a grandeza do céu. Devemos, então, desejá-lo ardentemente e 
				trabalhar energicamente para conquistá-lo.  | 
			 
			
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				05 | 
				
				 Por que milhões de 
				pessoas andam tristes, desesperadas e angustiadas? Certamente 
				porque se esqueceram do céu… andam como porcos fuçando a lama do 
				mundo.  | 
			 
			
				| 06 | 
				
				 Não se vá ao céu 
				pelo caminho espaçoso dos vícios, pecados e vaidades; mas sim, 
				pelo caminho da renúncia, desapego, sacrifício e oração… muita 
				oração… oração contínua: “Orai sem cessar” 
				(1 Ts 5, 17).  | 
			 
			
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				07 | 
				
				 Para entrar no céu 
				devemos caminhar com os olhos fixos em Jesus Cristo, nosso 
				Salvador… não devemos perder tempo contemplando os prazeres 
				passageiros desse mundo: “… corramos com perseverança para 
				o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que é o 
				autor e realizador da fé, Jesus” (Hb 12, 1-2).  | 
			 
			
				| 08 | 
				
				 O céu é a nossa 
				pátria! Para entrar nessa belíssima “mansão” vale a pena 
				enfrentar todos os obstáculos e carregar todas as cruzes por 
				amor a Deus. Os sofrimentos passam, mas o céu é para sempre: 
				“Os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a 
				glória que deverá se revelar em nós” (Rm 8, 18).  | 
			 
			
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				09 | 
				
				 A cruz que 
				carregamos com amor, paciência e alegria durante a nossa 
				peregrinação nesse mundo, é a preciosa “moeda” que 
				“compraremos” a felicidade eterna… o céu. Feliz daquele que 
				estiver com o “baú” cheio na hora da morte: “As 
				nossas tribulações do momento são leves e nos prepara um peso de 
				glória eterna” (2 Cor 4, 17).  | 
			 
			
				| 10 | 
				
				 O céu é a pátria dos 
				pacientes e felizes; enquanto que o inferno é a morada dos 
				impacientes, tristes e revoltados… daqueles que desprezam a 
				cruz. Quem “agride” a cruz será “esmagado” por 
				ela: “Se alguém quer vir após mim… tome a sua cruz e 
				siga-me” (Mt 16, 24).  | 
			 
			
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				11 | 
				
				 O céu é o reino dos 
				vivos… somente dos vivos… apenas dos vivos… exclusivamente dos 
				vivos, isto é, daqueles que morrem na graça de Deus. De que 
				adianta ter vivido muitos anos na amizade de Deus se se morre em 
				pecado mortal? “… jamais entrará algo de impuro, e nem os 
				que praticam abominação e mentira” (Ap 21, 27).  | 
			 
			
				| 12 | 
				
				 Deus nos criou para 
				o céu, mas não nos obriga a entrar nele… milhões de pessoas 
				preferem o inferno: “Não vos iludais! Nem os impudicos, 
				nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os 
				efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, 
				nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus”
				(1 Cor 6, 9-10).  | 
			 
			
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				13 | 
				
				 Para entrar no céu é 
				preciso perseverar no caminho da santidade até o fim… até o 
				último suspiro. Aquele que desanimar, desistir ou retroceder, 
				joga tudo fora e não se salvará: “Se o justo renunciar à 
				sua justiça e fizer o mal, à imitação de todas as abominações 
				praticadas pelo ímpio, poderá ele viver, fazendo isto? Não! Toda 
				a justiça que praticou já não será lembrada! Antes, em virtude 
				da infidelidade que praticou e do pecado que cometeu, morrerá”
				(Ez 18, 24).  | 
			 
			
				| 14 | 
				
				 O céu não é a pátria 
				dos covardes, moles, preguiçosos, relaxados, pusilânimes e 
				medrosos; mas sim, dos esforçados… dos que se violentam… 
				daqueles que “rasgam” a vida tirando dela tudo o que 
				desagrada a Deus.  | 
			 
			
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				15 | 
				
				 O céu é a morada de 
				Deus, nada de impuro entrará nele… é preciso, então, 
				violentarmos continuamente enquanto estivermos nesse exílio… 
				polindo violentamente a nossa alma, eliminando da mesma a 
				“poeira” do pecado venial e a “lama” do pecado 
				mortal: “O Reino dos Céus não pertence aos que dormem e 
				vivem dando-se todos os gostos, mas aos que lutam contra si 
				mesmos” (São Clemente de Alexandria).  | 
			 
			
				| 16 | 
				
				 O céu é a pátria da 
				minoria. Quem disse isso? O próprio Jesus Cristo. Um dia alguém 
				lhe perguntou: “Senhor, é pequeno o 
				número dos que se salvam?” (Lc 13, 23). 
				Ele respondeu: “Esforçai-vos por 
				entrar pela porta estreita…”
				(Lc 13, 24). Em Mt 7, 14 diz: 
				“Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à 
				Vida.  E poucos são os que o encontram”. O céu não é 
				porta de bar escancarada para todos… somente os santos ali 
				entrarão.  | 
			 
			
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				17 | 
				
				 Para se salvar não 
				basta entrar pelo caminho estreito da renúncia, penitência e 
				desapego, mas é preciso perseverar nele até o fim. O prêmio não 
				é dado ao que inicia uma corrida, mas ao que chega à meta 
				desejada: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse 
				será salvo” (Mt 10, 22). Jesus 
				Cristo não promete o céu ao preguiçoso e mole que desanima na 
				metade do caminho.  | 
			 
			
				| 18 | 
				
				 O céu é uma 
				“montanha” muito alta… altíssima… “aclivíssima”: 
				“Quem pode subir à montanha do Senhor?” (Sl 
				24, 3). Somente os que pelejam, batalham, 
				combatem, lutam, insistem, teimam e são devotos de “Santa 
				Birra”: “Não será coroado senão aquele que pelejar 
				legitimamente” (2 Tm 2, 5).  | 
			 
			
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				19 | 
				
				 É impossível entrar 
				no céu sem antes ter vencido os inimigos dele… não basta lutar, 
				mas é preciso vencer. Os inimigos do céu são o mundo, o demônio 
				e a carne: “Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se 
				alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o 
				que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência 
				dos olhos e o orgulho da riqueza – não vem do Pai, mas do mundo. 
				Ora, o mundo passa com suas concupiscências; mas o que faz a 
				vontade de Deus permanece eternamente” (1 Jo 2, 
				15-17).  | 
			 
			
				| 20 | 
				
				 O demônio nunca mais 
				poderá se salvar… entrar no céu… jamais; então, louco, cheio de 
				ódio e inveja, trabalha incansavelmente para nos desviar da 
				pátria eterna. O demônio se rói de inveja porque sabe que os 
				santos vão ocupar o lugar que ele perdeu por seu orgulho: 
				“Eis que o vosso adversário, o diabo, vos rodeia como um leão a 
				rugir, procurando a quem devorar” (1 Pd 5, 8).  | 
			 
			
				| 
				21 | 
				
				 O caminho do céu é
				“carpetado” de cruzes. Quem foge da cruz foge de Deus… 
				quem foge de Deus foge do céu… quem foge do céu precipita-se no 
				fogo do inferno.  | 
			 
			
				| 22 | 
				
				 Um dos melhores 
				remédios para vencer a tentação é pensar imediatamente no céu.  | 
			 
			
				| 
				23 | 
				
				 O céu é a pátria da 
				verdadeira felicidade… felicidade eterna e perfeita: “Não 
				haverá morte, nem choro, nem gritos, nem dor… não terão fome nem 
				sede, nem cairá sobre eles o sol nem o calor” (Ap 
				21, 4; 7, 16).  | 
			 
			
				| 24 | 
				
				 Não percamos tempo 
				amontoando riquezas nesse mundo, porque tudo passa… tudo acaba… 
				tudo morre… mas entesouremos preciosos e volumosos tesouros no 
				céu… façamos isso todos os dias: “Não ajunteis para vós 
				tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os corroem e onde 
				os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos 
				céus, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões 
				não arrombam nem roubam” (Mt 6, 19-21).  | 
			 
			
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				25 | 
				
				 É grande sabedoria 
				lutar continuamente para conquistar o céu. Lá veremos a Deus… 
				veremos os anjos… os santos… a Santíssima Virgem… e também os 
				nossos familiares e amigos. Jamais nos separaremos deles!  | 
			 
			 
		 
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