Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

31 de janeiro de 2019

Memória de São João Bosco

 

DEVEMOS SER SOLDADOS DE JESUS CRISTO

 

 
01

Deus não quer múmias, apáticos, relaxados e preguiçosos no se exército. O Deus vivo quer que sejamos soldados vivos.

02

É vergonhoso e repugnante entrar no exército de Deus para viver de braços cruzados... dando o mínimo para o Senhor que morreu numa cruz para nos salvar.

03

Jesus Cristo, Deus Santo e Bendito, trabalhou muitos anos com São José na carpintaria de Nazaré... mãos calosas, muito suor... muito amor, luta e garra... sem reclamar do frio e do calor. Aprendamos d’Ele!

04

É vergonhoso servir a Cristo Crucificado como se fôssemos bonecas mimadas e delicadas... Jesus não aceita soldados mimados no seu exército.

05

Em nossas veias deverá correr sangue de mártires; não “sangue” de barata... sem ação, sem compromisso... sem reação.

06

Jesus Cristo não precisa de nós... principalmente de pessoas ridicas que trabalham para o próprio bucho, e não para a sua glória e pelo bem das almas.

07

Devemos trabalhar para Nosso Senhor Crucificado até “doer”, isto é, até fazer calos em nossas mãos e pés... até a nossa cabeça se “explodir”... até o nosso corpo derramar a última gota de suor... até as nossas vistas se enfraquecerem... Ele merece tudo!

08

O soldado de Cristo que começa inventar desculpas para não trabalhar está próximo de uma terrível queda.

09

Aquele que não trabalha para Deus serve ao demônio.

10

Feliz do religioso que trabalha com garra para a glória de Deus... esse soldado ouvirá no dia do Juízo: “Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo” (Mt 25, 34).

11

O religioso que trabalha para o próprio bucho, que busca o mais fácil... o mais relaxado e cômodo... que se esquiva do dever... ouvirá no dia do Juízo essas terríveis palavras: “Em verdade vos digo: não vos conheço!” (Mt 25, 12).

12

Trabalhar não é só um dever... é também uma honra. Quem trabalha com amor, alegria e dedicação, imita a Sagrada Família de Nazaré... família pobre e trabalhadora. São José trabalhava... Nossa Senhora trabalhava... e Jesus Cristo, Deus Bendito, trabalhava.

13

Quando um religioso começa dar “piti”, “xilique”, “coices”, inventar doenças, “programar” viagens inúteis, fazer biquinhos, “rezar” pelo fim do mundo, por defeitos em tudo e em todos... pode ter certeza que o “verme” da preguiça já corroeu profundamente a sua vocação.

14

O verdadeiro soldado de Jesus Cristo se consome por Ele com alegria, porque sabe que o Senhor é um bom “patrão” e o recompensará não com um dinheiro que acaba no dia seguinte... mas com o céu que é eterno.

15

Deixar a casa paterna... abandonar a profissão... para se arrastar no exército de Jesus Cristo que sofreu desde o ventre materno e que morreu numa cruz! Somente as “múmias” fazem isso!

16

Pessoas “parasitas”, “sanguessugas” e amigas da “poltronice”, não podem pertencer ao exército de Jesus Cristo.

17

O soldado de Jesus Cristo não perde tempo no seu trabalho... não fica apalpando e com os olhos fixos no mais fácil; mas sim, cumpre o dever com alegria assumindo com firmeza qualquer obrigação.

18

O soldado de Jesus Cristo não busca o mais cômodo, fácil e leve; mas sim, trabalha com energia e firmeza... enfrenta a fadiga sem se prostrar.

19

O soldado de Jesus realiza suas ações com perfeição, alegria e amor... prestando atenção no que faz.

20

O soldado de Jesus é incansável! Não deixa para depois o que pode fazer hoje... não enrola no serviço... não foge do mais difícil e pesado. A sua única intenção é servir ao Senhor com fidelidade e pontualidade.

21

Aquele que não trabalha com amor e alegria... trabalha contra Jesus Cristo e morrerá de mãos vazias.

22

É impossível encontrar a Face de Deus num trabalho missionário realizado sem amor.

23

O soldado de Jesus não deixa o trabalho por causa das dificuldades, obstáculos e provações que surgem no caminho. O amor do “Capitão” o empurra para o combate!

24

Trabalhar para Jesus Cristo com caras compridas, gestos de descontentamento, azedume, revolta... é uma contradição monstruosa: “Deus ama quem dá com alegria” (2 Cor 9, 7).

25

É muito perigoso para a própria salvação permanecer no exército de Jesus Cristo realizando o trabalho missionário com má vontade e insatisfação.

 

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

31 de janeiro de 2019

Memória de São João Bosco

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Devemos ser soldados de Jesus Cristo”

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