Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

26 de fevereiro de 2019

 

SOMOS FILHOS DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO,

NÃO FILHOS DO COMODISMO

 

 
01

O filho da Paixão de Jesus Cristo não pode ser um religioso comum, “normal”… mas deve ser coluna fortíssima… coluna inabalável… coluna profundíssima… que suporta todas as “tempestades” de críticas, desprezos e perseguições, sem se abalar.

02

O filho da Paixão de Jesus deve “residir” no Calvário… deve se alimentar do Sangue do Divino Cordeiro e pisar com valentia e coragem as “planícies” oferecidas pelo mundo, isto é, vida fácil, preguiçosa e indolente.

03

O filho da Paixão do “indomável” Jesus deve ser um “fogo” impagável… o seu fervor deve ser autêntico, “eterno”, incontrolável… imparável, incessável… do começo até o fim, sem olhar a idade do religioso ou da religiosa. Aposentar-se? Nem no Céu!

04

Estamos no Instituto para consumirmos pelo Criador; não para fazer a nossa vontade própria, para realizar os nossos caprichos e “endeusar” o nosso corpo.

05

O nosso Instituto não é uma casa de campo para pessoas folgadas, apáticas e indolentes; mas sim, ele deve ser chamado de casa dos mártires, isto é, de pessoas que dão a vida por Deus.

06

Somos filhos da Paixão de Cristo… daquele Senhor que morreu na cruz para nos salvar… não somos filhos da apatia, da indiferença e da indolência.

07

Cada membro do Instituto deve possuir uma vontade de aço… vontade que não recua, que não retrocede… vontade que avança incansavelmente na busca do bem, principalmente quando encontra muitos obstáculos pelo caminho.

08

Não basta querer realizar algo para a glória de Deus e pelo bem das almas… mas é preciso querer com o coração, com cada gota de sangue… querer com toda a alma… querer com força… querer sem vacilar. Esse deve ser o querer do filho da paixão de Jesus!

09

O nosso Instituto não é sarcófago para “conservar” múmias. Quem não quiser se consumir completamente para a glória de Deus deve ser afastado imediatamente… sem muita explicação e adiamento.  Carne podre contamina o bom ambiente!

10

O filho da Paixão de Cristo deve ser uma brasa ardente de caridade, sem deixar que a água fria do indiferentismo a apague ou diminua o seu calor.

11

O filho da Paixão de Jesus Cristo deve iluminar com o seu exemplo de vida por onde passar, não deixando nenhum “cômodo” da casa, isto é, nenhuma pessoa acomodada na escuridão dos vícios.

12

O membro do Instituto deve viver intimamente unido a Deus… somente assim ele poderá aquecer e animar as pessoas gélidas, com o fogo do Coração de Jesus.

13

Jesus Cristo, nosso Salvador, sofreu desde o ventre de sua Santíssima Mãe… a sua vida nesse mundo foi um “oceano” profundo de provações e sofrimentos… não teve um dia de sossego. E os filhos e filhas da sua dolorosa Paixão querem viver como “ursinhos” de pelúcia? Vergonha!

14

Milhares de rapazes e moças entram na vida religiosa pela “janela”, isto é, sem vocação… somente para servirem ao próprio bucho e endeusarem o próprio corpo. Longe de nós tamanha desgraça!

15

O filho da Paixão deve caminhar com a cruz às costas até o fim. Aquele que foge da cruz volta as costas para Deus e envereda pelo caminho do Inferno.

16

Os religiosos da paixão de Jesus são proibidos terminantemente de fazer amizade com outros religiosos que vivem na “poltronice”… esses são ladrões disfarçados de anjos. Quem se poupa no serviço de Deus não pode ter sido chamado por Ele!

17

Viver comodamente na vida religiosa é uma maneira disfarçada de roubar da Santa Igreja.

18

O coração do filho da paixão deve ser uma fornalha ardente de amor a Deus e pelas almas… essa fornalha deve estar sempre aquecida pela “lenha” da oração contínua.

19

O filho e filha da paixão de Jesus e das dores de Maria Santíssima não podem se acomodar no caminho para o céu… os obstáculos são muitos, mas o amor a Deus deve superar todas as provações.

20

Cada membro do Instituto deve possuir uma vontade incontrolável, “rebelde”, indomável e invencível… nada nesse mundo pode intimidá-lo.

21

Os religiosos desse Instituto devem lutar para vencer… aquele que luta com indiferença perde tempo e não pode agradar a Deus. O prêmio não é dado aos que lutam; mas sim, aos vitoriosos!

22

Cada membro desse Instituto deve remar contra as furiosas correntezas que surgem pelo caminho sem abandonar os remos. Aquele que abandona os remos será arrastado pelas “águas” violentas… e o naufrágio será inevitável!

23

O filho e a filha da paixão de Jesus e das dores de Nossa Senhora devem perseverar na ação que iniciou. Não é correto dizer: amanhã… depois; mas sim: hoje… agora… “ontem”.

24

O filho da paixão não deve escolher caminhos sombrios e almofadados; mas sim, de espinhos, “pregos”, cruzes pequenas e grandes… esse foi o caminho deixado pelo Mestre: Se alguém quer vir após mim… tome a sua cruz (Mt 16, 24).

25

O religioso desse Instituto deve trabalhar para a glória de Deus com reta intenção… pensando somente em agradá-lo: Se eu quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo (Gl 1, 10).

26

O filho e filha da paixão de Jesus e das dores de Maria Santíssima devem percorrer o caminho da verdade sem se vender… porque não são “abobrinhas” do final de feira.

27

O religioso desse Instituto não deve encurtar os passos diante dos desprezos das pessoas; pelo contrário, deve “voar” em alta velocidade com os olhos fixos no Cristo desprezado e abandonado.

28

O religioso do nosso Instituto que cruzar os braços no trabalho de Deus deve ser expulso imediatamente.

29

Aquele que vive comodamente na vida religiosa não entrou pela porta; mas sim, pela “janela”, isto é, não foi chamado por Deus. Não percamos tempo com “ladrão” tão perigoso!

30

O nosso Instituto é para pessoas valentes, ousadas e corajosas. Que Deus nos proteja de pessoas apáticas, pusilânimes e indolentes. Os “tremedores” do exército de Gedeão (Jz 7, 3) não são bem-vindos à nossa casa.

31

O filho e filha da paixão de Jesus e das dores de Nossa Senhora devem trabalhar com garra, fé e valentia para a glória de Deus.

32

O religioso desse Instituto deve tapar os ouvidos para os péssimos conselhos de pessoas preguiçosas e acomodadas.

33

O religioso que encurtar os passos no trabalho missionário não pode permanecer no nosso Instituto.

34

O nosso Instituto não é carro funerário para carregar mortos.

35

Jesus Cristo, nosso Salvador, derramou o seu Precioso Sangue para nos salvar. Os filhos e filhas da paixão devem derramar o suor por Cristo… e se for preciso, também o sangue.

36

É grande desgraça se poupar no serviço de Deus. Somos filhos de sua dolorosa paixão… não deixemos que o demônio nos acalente.

37

O filho e a filha da paixão e das dores de Maria Santíssima devem tapar os ouvidos diante das “cantilenas” de Satanás.

38

É muito perigoso ser amado por Deus e brincar no seu serviço. O filho da paixão não pode entrar nessa perigosa “aventura”.

39

O religioso do nosso Instituto não deve se alegrar somente em marcar metas; mas sim, em cumprir fielmente o que foi planejado. Marcar metas não leva ninguém para o céu!

40

O filho e a filha da paixão de Jesus Cristo e das dores de Nossa Senhora não podem ter medo de escalar altas montanhas, isto é, dos grandes ideais… nasceram para as coisas do alto, não para a mediocridade.

41

O religioso que quer tudo na mão não pode pertencer ao nosso Instituto, porque não “criamos” parasitas em nossas casas; mas sim, soldados de Deus.

42

Querer servir a Deus de braços cruzados é uma contradição monstruosa… porque Nosso Senhor morreu de braços abertos numa cruz.

43

Os filhos e filhas da paixão de Jesus Cristo e das dores de Maria Santíssima devem fazer o bem hoje, ou melhor, “ontem”… é muito perigoso deixar para depois, porque não sabemos se o depois “virá”.

44

O religioso do nosso Instituto deve se “arriscar”, sem retroceder, para a glória de Deus, principalmente quando o obstáculo se agigantar.

45

Os filhos e filhas da paixão de Cristo Jesus devem lutar com os olhos fixos na vitória… a palavra fracasso não existe no nosso dicionário.

46

Aquele que fica deitado na “poltrona” do comodismo deve permanecer longe das nossas casas. Essa péssima “qualidade” de gente contamina todos os ambientes.

47

O comodismo é um grande e terrível obstáculo para o céu… não façamos “amizade” com ele.

48

O religioso do nosso Instituto não pode “abraçar” o comodismo como se fosse uma tábua de salvação. O comodismo leva ao conformismo.

49

Mesmo que ninguém queira nos ouvir, jamais devemos optar pelo comodismo. Esse desleixo já lançou muitas almas no abismo!

50

O comodismo é uma perigosa “armadilha” que lança muitas almas no caminho da perdição eterna. O filho da paixão deve se manter longe desse caminho!

 

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

26 de fevereiro de 2019

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Somos Filhos da Paixão de Jesus Cristo, não Filhos do comodismo

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