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			29 de 
			maio de 2019 
			  
			
			
			OS FILHOS E FILHAS DA PAIXÃO 
			
			
			DE JESUS CRISTO DEVEM SER 
			
			
			FERVOROSOS NA ORAÇÃO 
			
			
			E NO TRABALHO MISSIONÁRIO 
			  
			  
			
				
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					 1ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					Como é triste, 
					vergonhoso e repugnante conviver com uma pessoa 
					apática, indiferente, desinteressada e fria espiritualmente... 
					que vive como se Deus não existisse... como se o céu fosse 
					uma lenda e o inferno uma historinha para gargalhar. O 
					pior de tudo é quando essa pessoa é um sacerdote, irmão 
					leigo ou religiosa! No nosso Instituto não será permitido 
					ingressar ou permanecer pessoas com essas péssimas e 
					destrutivas qualidades. 
					
					Deus quer que os Filhos e 
					Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de 
					Maria Santíssima sejam fervorosos... sempre 
					fervorosos... autenticamente fervorosos... sem intervalo... 
					sem espaço e lapso... sem interrupção... fervorosos em todas 
					as ações... na oração e no trabalho missionário... com o 
					fervor que “queima” os frios, que “acorda” os adormecidos... 
					que  “desperta” os indiferentes e que “sacuda” os apáticos. 
					
					Todos os religiosos do nosso 
					Instituto devem adquirir, sem desculpas, 
					o maior grau de fervor... um deve ajudar o 
					outro  a subir a “montanha” do fervor, ninguém pode ficar 
					para trás, todos devem caminhar na mesma  “linha” do fervor...
					não pode existir desigualdade entre os membros quando 
					se tratar do fervor. O coração de cada religioso deve ser 
					uma “brasa” impagável... um “vulcão” que não adormece... uma 
					“chapa” quente que não se esfria... um “forno” que está 
					sempre aquecido. Quem não aceitar esse “superaquecimento” 
					espiritual e missionário, não poderá ingressar nem 
					permanecer no nosso Instituto. Vale mais um 
					religioso fervoroso do que cem frios e medíocres. 
					
					Olhemos com sinceridade para 
					São Francisco Xavier, Gigante do Oriente; Santo Afonso Maria 
					de Ligório, que rezava e pregava o Evangelho sem intervalo e 
					São João Nepomuceno Neumann, dizem que morreu de tanto 
					trabalhar. Numa carta ele diz: 
					“Os trabalhos vão crescendo... Tudo 
					isso me traz numa dobadoura (aparelho que serve para tirar a 
					seda do casulo) desde sete da manhã até nove horas da noite. 
					Á noite estou cansadíssimo, mas, graças a Deus, a saúde é 
					boa e resistente. Penso também não andar muito longe o dia 
					de me ver livre deste desterro”.
					Olhemos também para o 
					incansável São Paulo da Cruz, Santa Francisca Xavier Cabrini, 
					São João Bosco, São João Crisóstomo e centenas de outros 
					santos e santas fervorosos. Não podemos deixar de 
					olhar com sinceridade para alguns santos e santas fervorosos 
					na oração: São João da Cruz, Santa Teresa de Jesus, 
					Santa Teresa dos Andes, Santa Teresa do Menino Jesus, Santa 
					Verônica Juliani, Santa Gema Galgani, São Bento, Santa 
					Escolástica... para todos os monges do deserto, enfim, para 
					todos os homens e mulheres de oração. Olhemos 
					principalmente para Jesus Cristo e Maria Santíssima... 
					oração, sacrifício e vida missionária. 
					
					Quem não gosta de 
					rezar e de missionar não pode 
					ingressar no nosso Instituto. Devemos fechar a porta, 
					ou melhor, lacrá-la, para pessoas preguiçosas, tíbias, 
					acomodadas, indiferentes e apáticas. 
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					 2ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					O religioso do nosso 
					Instituto Missionário deve ser frio, indiferente e 
					congelado em relação às coisas caducas e passageiras desse 
					mundo inimigo de Deus, do Evangelho e da santidade; mas deve 
					ser um “fogo” ardente e constante quando se tratar das 
					coisas do alto... de Deus: 
					“Sede ardentes de espírito, pois ao 
					Senhor é que servis” (Rm 12, 11). 
					Quem ama não abre o coração para a frieza e indiferença... 
					para o comodismo e “poltronice”... mas trabalha para 
					Deus com fervor constante, perseverante e sincero...
					não vive de momentos nem é fogo de palha. 
					O fervor é uma consequência do amor, diz O
					Livro do Seminarista. Está claro que o coração que 
					ama a Deus e as almas não fica inativo, parado e 
					paralisado; mas sim, trabalha até “doer” para 
					a glória de Deus. 
					
					O coração fervoroso está em
					contínua ebulição... quer agradar a Deus e 
					direcionar muitas almas para o caminho da santidade. Não se 
					esfria, não se acomoda... não retrocede... não se inclina 
					diante dos corações gélidos e indiferentes. 
					
					O religioso do nosso 
					Instituto deve possuir o verdadeiro fervor... aquele que 
					nunca diz basta... que não se acomoda, que não conhece 
					preguiça, apatia e comodismo.
					O mesmo deve pisar com firmeza a vida fácil e se 
					enveredar pelo caminho estreito e apertado: 
					“Entrai pela porta estreita, porque 
					largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos 
					são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e 
					apertado o caminho que conduz à Vida. E poucos são os que o 
					encontram” (Mt 
					7, 13-14). 
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					 3ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					Quem ama não cruza os 
					braços diante de uma pessoa que necessita de ajuda. 
					O amor verdadeiro 
					não fica adormecido em cantos escuros e na “poltronice”.
					Aquele que ama 
					sinceramente, há de procurar por todos os modos agradar a 
					pessoa amada, 
					diz O Livro do Seminarista. Aquele que ama 
					possui o coração sempre aquecido pelo fogo da caridade... o 
					seu fervor é autêntico, verdadeiro e generoso... 
					não serve para receber algo em troca ou para ser elogiado e 
					aplaudido; mas sim, serve com os olhos fixos no prêmio 
					eterno. 
					
					O fervor não é um 
					carvão ou cinza... o verdadeiro fervor acende quem dele se 
					aproxima... não deixa ninguém indiferente ao seu redor. 
					Os santos deixavam rastros de “incêndio” por 
					onde passavam... ninguém ficava indiferente diante deles: 
					eram amados ou odiados. 
					
					O fervor é um desejo 
					ardente e uma vontade enérgica de tudo fazer para agradar a 
					Deus. A 
					única “preocupação” do fervoroso é agradar a Deus. 
					
					Quem não deseja 
					agradar a Deus deve ficar longe do nosso Instituto. Muitas 
					pessoas entram na vida religiosa somente para “adorar” o 
					próprio bucho... desejosas não de agradar a Deus; mas sim, 
					de levarem uma vida agradável, longe do caminho da cruz, do 
					sacrifício e da renúncia.
					No nosso Instituto devem permanecer somente pessoas 
					fervorosas... verdadeiro fervor... fervor perseverante e 
					sincero. É preciso fechar a porta do Instituto 
					para pessoas que gostam de viver escoradas no próximo... que 
					fogem do trabalho... que vivem de braços cruzados... que se 
					movem somente quando são empurradas para o trabalho. 
					Essas pessoas não servem para o nosso Instituto. É 
					melhor um fervoroso do que cem medíocres! 
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					 4ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					O religioso do nosso 
					Instituto deve ser fervoroso... deve assemelhar-se ao vulcão 
					em erupção... erupção que não possui intervalo para a “neve” 
					da preguiça, comodismo e apatia. O que se pode esperar de um 
					religioso que vive às margens de uma comunidade, que espera 
					tudo na mão, que vive como uma múmia, que é parasita e 
					sanguessuga? Nada de bom! Onde não há fervor, não há 
					progresso, alegria e vida... não há santidade nem salvação. 
					
					O religioso fervoroso deve 
					ser valorizado no nosso Instituto, porque ser 
					fervoroso “é ter fome e sede da glória de Deus”, 
					diz O Livro do Seminarista. 
					
					Não há espaço no nosso 
					Instituto para religiosos frios, mornos e desejosos de 
					uma vida indiferente; mas somente para pessoas 
					fervorosas... que lutam pela perfeição e santidade de 
					vida... sem jamais se esfriar ou encurtar os passos.
					Um religioso fervoroso faz por cem religiosos 
					medíocres e mornos! 
					
					O religioso fervoroso 
					possui uma fome e sede insaciáveis da glória de Deus e do 
					bem das almas. Está sempre a serviço de Nosso Senhor, sem 
					desejar vida fácil e cômoda... trabalha com alegria e fervor 
					para conquistar a Vida Eterna! 
					
					Os religiosos do nosso 
					Instituto devem amar a Deus de todo o coração e trabalhar 
					com fervor para tornar o Senhor conhecido e amado. Aqueles 
					que não possuem esse desejo, não poderão permanecer na nossa 
					família religiosa. 
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					 5ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					O que dizer de uma pessoa 
					que deixou o mundo, a família, o emprego, as amizades... 
					para servir somente a Deus... servir ao Senhor de todo o 
					coração, força, alma, inteligência... mas, 
					desgraçadamente, se arrasta no serviço de Deus, vivendo na 
					indiferença, gélida... preocupada somente com o seu 
					bem-estar? Essa pessoa não pode permanecer no nosso 
					Instituto, porque não possui o fervor exigido 
					pelo mesmo. O nosso Instituto não é casa de campo nem 
					casa de praia para receber parasitas, sanguessugas, 
					acomodados e preguiçosos. 
					
					A vocação para o Instituto 
					dos Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de 
					Maria Santíssima deve ser sincera, verdadeira e 
					autêntica. Não é só desejar, suspirar, exalar – por 
					assim dizer –a alma em atos de vivo amor; mas agir, 
					ter vontade forte, isto é, amar a Deus efetivamente, 
					ou como dizia São Vicente de Paulo: 
					“Amá-lo com o suor da fronte e com o 
					vigor do braço”. 
					
					O
					Livro do Seminarista diz: O fervor pode ser 
					sensível; no entanto, um ministro do Senhor não se deve 
					iludir, pois o seu fervor deve assentar em princípios e 
					convicções. Não sendo assim, correrá perigo de perder-se e 
					de perder a muitos. 
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					 6ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos Romanos 12, 11 
					diz: 
					“Sede... fervorosos 
					de espírito”. 
					  
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e 
					das Dores de Maria Santíssima devem possuir o verdadeiro 
					fervor; não devem buscar consolações sensíveis. 
					Cada religioso deve levar o ardor... o fervor sincero até à 
					crucifixão: 
					“Fui crucificado junto com Cristo”
					(Gl 2, 19). 
					
					Devemos examinar a nossa consciência 
					diariamente... com sinceridade... e perguntar-nos: 
					Como estamos vivendo praticamente? 
					Que temos feito? Que fervor tem sido o nosso? 
					Estamos agradando a Deus com o nosso fervor? Sentimos 
					vergonha com a nossa indolência no serviço de Deus? Ao invés 
					de um fervor veemente, temos andado com o coração frio, 
					cheio de pusilanimidade? 
					
					Aquele que vive de mãos vazias não se 
					salvará... quem caminha longe do fervor não 
					entesourará preciosos tesouros para o Céu. 
					
					O religioso do nosso Instituto foi chamado 
					por Deus para ser uma “brasa” que não se 
					apaga... para possuir um fervor que aquece quem estiver à 
					sua volta. Como é triste, repugnante e revoltante, 
					conviver com um religioso frio, indiferente e tíbio!
					Quem é fervoroso se consome por Deus e pelas almas 
					espirituais e imortais... corre, ou melhor, “voa” com as 
					asas da caridade para servir a Deus e ao próximo, sem perder 
					tempo... enfrenta todas as “muralhas”, obstáculos... o 
					verdadeiro fervor não desiste... não retrocede nem recua 
					diante das provações... mas luta com garra até conquistar o 
					bem desejado. 
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					 7ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					Os religiosos e 
					religiosas do nosso Instituto devem se consumir por Deus... 
					com total dedicação, amor, alegria... com o fervor que 
					aquece a todos... com o fervor que não deixa ninguém 
					indiferente... com o fervor que “queima” e transforma os 
					covardes e pusilânimes. 
					
					O mundo necessita com 
					urgência de religiosos fervorosos! Quão longe estamos 
					dos santos e santas que se consumiam em trabalhos pelo bem 
					das almas... que se gastavam pelas almas confiadas à sua 
					guarda... e ainda achavam nada ter feito para Deus que 
					merece todo nosso amor, dedicação e zelo. 
					
					Fomos chamados por 
					Deus para “incendiar” o mundo com o fogo da verdadeira 
					caridade... isso só será possível se usarmos a “tocha” do 
					verdadeiro fervor... do fervor que nunca diz basta... que 
					não se cansa... que não se conforma com os corações gélidos 
					e indiferentes. 
					
					Para que serve uma lâmpada 
					queimada? Para nada! E um palito de fósforo usado? Para 
					nada! Para que serve um religioso frio, indiferente, 
					apático, gélido... amigo de cantos escuros, do rodapé... e 
					da vida fácil? Para nada! É uma desgraça para a 
					comunidade onde vive e para a Santa Igreja. 
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					 8ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					É triste, vergonhoso e 
					revoltante ver os mundanos, inimigos de Deus, da santidade e 
					do Evangelho, “correrem” noite e dia, meses e anos... 
					quilômetros e mais quilômetros... a pé, de carro, de avião, 
					de navio... gastando muito dinheiro... não poupando 
					esforços, nem sacrifícios... atrás das coisas caducas e 
					passageiras desse mundo violento, vazio, falso e perigoso...
					e milhões de pessoas que se dizem seguidoras e amigas 
					de Jesus Cristo... que esperam uma coroa da verdadeira 
					felicidade, vivendo a arrastar-se... fazendo as ações pela 
					metade, sem amor, sem dedicação... sem fervor... sem 
					entusiasmo... sem alegria... como se Deus não existisse.
					Tremenda e assustadora ingratidão! 
					“Criei filhos e fi-los crescer, mas 
					eles se rebelaram contra mim. O boi conhece o seu dono, e o 
					jumento, a manjedoura de seu senhor”
					(Is 1, 2-3). 
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão 
					de Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima não podem 
					conformar com esses corações gélidos, indiferentes e 
					apáticos... mas devem se consumir por Deus, 
					agradando-o em tudo e se consumindo para a sua glória. 
					
					O Papa Francisco 
					convidou os católicos para saírem do “casulo”. Hoje, 
					infelizmente, centenas de religiosos e religiosas estão na 
					vida religiosa somente para comer, dormir e fazer turismo. 
					Estão se “consumindo” para o próprio bucho. 
					
					O religioso do nosso 
					Instituto deve ser “coluna” que não se move 
					diante das tempestades que sopram furiosamente todos os 
					dias. O mesmo deve enfrentar as dificuldades, 
					provações e perseguições sem sair do lugar, isto é, sem se 
					intimidar, retroceder e recuar. 
					
					O nosso fervor deve 
					ser cativante, atraente, encantador, vencedor, triunfante e 
					conquistador. 
					Quem não possui esse fervor deve ser afastado do nosso 
					Instituto. Devemos dizer sempre: Poucos e bons! Poucos 
					e santos! Poucos e fervorosos! Se número 
					resolvesse alguma coisa, os cemitérios seriam fontes de 
					vida... e Jesus Cristo teria escolhido mil apóstolos. 
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					 9ª Reflexão  | 
				 
				
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					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: “Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					Não podemos aceitar pessoas
					negligentes, preguiçosas e “devoradas” pelo medo 
					no nosso Instituto, como os milhares de soldados de Gedeão:
					“Jerobaal (isto é, Gedeão) se 
					levantou de madrugada, bem como todo o povo que estava com 
					ele, e veio acampar em En-Harod; o acampamento de Madiã se 
					achava ao norte do seu, ao pé da colina de Moré, no vale. 
					Então Deus disse a Gedeão: ‘O povo que está contigo é 
					numeroso demais para que eu entregue Madiã nas suas mãos; 
					Israel poderia gloriar-se disso às minhas custas, e dizer: 
					‘Foi a minha própria mão que me livrou!’ Agora, pois, 
					proclama aos ouvidos de todo o povo: ‘Quem estiver tremendo 
					de medo volte e observe do monte Gelboé’. ‘Vinte e dois mil 
					homens voltaram e restaram ainda dez mil. Deus disse a 
					Gedeão: ‘Este povo ainda é muito numeroso. Faze-os descer à 
					beira da água e lá os provarei para ti. Aquele de quem eu 
					disser: ‘Este irá contigo’, esse contigo irá. E todo aquele 
					de quem eu disser: ‘Este não irá contigo, esse não irá’. 
					Gedeão fez, pois, todo o povo descer à beira da água, e Deus 
					lhe disse: ‘Todos aqueles que lamberem a água com a língua 
					como faz o cão, tu os porás a um lado. E todos os que se 
					ajoelharem para beber, tu os porás do outro lado’. O número 
					daqueles que lamberam a água levando as mãos à boca foi de 
					trezentos. Todos os outros se ajoelharam para beber. Então 
					Deus disse a Gedeão: ‘É com os trezentos que lamberam a água 
					que vos salvarei e entregarei Madiã nas tuas mãos. Que todo 
					o resto volte para suas casas’. Tomaram as provisões do povo 
					e as suas trombetas, e depois Gedeão despediu todos os 
					filhos de Israel cada um para a sua tenda, retendo consigo 
					somente os trezentos. O acampamento de Madiã estava abaixo 
					dele, no vale” (Jz 7, 1-8). 
					De trinta e dois mil soldados, restaram apenas trezentos. 
					
					Aquele que “treme” os 
					joelhos não pode ingressar no nosso Instituto. 
					Somente o fervoroso deve ser recebido nas nossas Casas... 
					o covarde, medroso, mole e apático, deve ser afastado 
					imediatamente. 
					
					O nosso Instituto deve 
					ter uma porta apertada para receber somente os fervorosos; e 
					um portão largo para expulsar os fracos, desanimados, frios 
					e indiferentes. 
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					 10ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					Na Carta de São Paulo aos 
					Romanos 12, 11 diz: 
					“Sede... 
					fervorosos de espírito”. 
					  
					
					Aquele que possui o 
					verdadeiro fervor serve a Deus sem negligência... “aquece” 
					as almas tíbias, frias e indiferentes... sofre com 
					perseverança e alegria... suporta com paciência o peso das 
					cruzes de cada dia... não retrocede diante das línguas 
					fofoqueiras e caluniadoras... “voa” com as asas da 
					caridade... luta sem abandonar a batalha...  “incendeia” por 
					onde passa com o fogo do verdadeiro amor... não abandona a 
					caminhada por causa das altas “muralhas” que surgem pelo 
					caminho... recomeça diante da queda sem se desesperar, mas 
					com o coração arrependido... tapa os ouvidos diante das 
					críticas e zombarias... serve a Deus com fidelidade, alegria 
					e reta intenção... realiza o bem até “doer”... sacode os 
					negligentes com a verdade... enfrenta com firmeza os 
					mentirosos e vive somente para Deus.
					Assim deve ser o 
					religioso do nosso Instituto. O nosso Instituto não é 
					frízer para “conservar” corações gélidos. 
					
					A Igreja Católica 
					Apostólica Romana é a única Igreja fundada por Jesus Cristo 
					(Mt 16, 18)... é a Igreja verdadeira... 
					mas não podemos ignorar que existem milhões de mortos dentro 
					dela... pessoas frias, indiferentes e preguiçosas... 
					milhões de mortos espiritualmente: 
					“Membros mortos da Igreja são os 
					fiéis que estão em pecado mortal”
					(São Pio X, Catecismo Maior, 167). 
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					Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					29 de maio de 2019 
					   | 
				 
			 
		 
		
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      Este texto não pode ser reproduzido sob 
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      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). 
      
      Depois de autorizado, é preciso citar:
       
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). 
      “Os Filhos e 
					Filhas da Paixão de Jesus Cristo devem ser fervorosos na 
					oração e no trabalho missionário” 
      
      www.filhosdapaixao.org.br/escritos/colecoes/reflexoes/005_reflexoes.htm 
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