Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

29 de agosto de 2019

 

OS FILHOS E FILHAS DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO

E DAS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA

DEVEM TER UMA FORTÍSSIMA

AVERSÃO À MENTIRA

E UM SINCERO AMOR À VERDADE

 

 

1.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima devem ter uma fortíssima e “violenta” aversão à mentira. Aquele que diz mentiras “contamina” o ambiente onde vive: “Dirá mentira aquele que deliberadamente diz uma coisa falsa com intenção de enganar. Dirá mentira aquele que, tendo uma coisa na mente, expressa outra diferente, com palavras ou qualquer outro sinal” (Santo Agostinho, De mendacio III-IV), e: “A mentira é o degrau de todos os vícios” (São Vicente de Paulo).

O mentiroso não pode agradar a Deus com a sua vida dúbia e mascarada, ele é seguidor do demônio que é o pai da mentira: “Vós sois do diabo, vosso pai… porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8, 44). O mentiroso vive de máscaras… a sua vida é um “espetáculo” de mentiras e insinceridades… mente por todos os “poros”:  “Mente-se por palavras, mente-se por atos, mente-se por atitudes, mente-se por escritos, mente-se pelo silêncio, mente-se pelas curvaturas da espinha dorsal, mente-se pelo olhar, mente-se nas ruas, nas vitrines, nos negócios, nas escolas, nas assembleias, nas reuniões, mente-se despudoradamente” (Gladstone Chaves de Melo, O reino da mentira, na revista A Ordem, vol. XLIII, n.º 6, junho, 1950).

Não há espaço no nosso Instituto para pessoas mentirosas; as mesmas deverão ser afastadas imediatamente das nossas casas. O nosso Instituto não é o inferno para acolher ou manter nele seguidores do demônio.

 

 

 

2.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

O religioso do nosso Instituto deve ser verdadeiro, honesto, sincero… deve ter uma forte aversão à mentira… não pode jamais pactuar com pessoas mentirosas, mesmo sob ameaça, perseguição e desprezo: “A duplicidade é máscara. Encobrimos com ela a covardia e a vergonha de nos mostrarmos como somos. Sejamos corajosos. Arranquemos todos esses disfarces. Não permitamos que o menor sinal de inverdade apareça nos nossos gestos ou nas nossas palavras” (Dom Rafael Llano Cifuentes,  Fortaleza).

O religioso mentiroso é um veneno mortífero numa comunidade… é uma pedra de tropeço para o próximo… uma carniça repugnante que contamina a vida comunitária… é um seguidor ferrenho de Satanás, pai da mentira… é um estorvo que atrapalha o progresso dos outros religiosos… é um mascarado que semeia confusão por onde passa… é inimigo da luz e seguidor das trevas…a vida do religioso mentiroso é um “baile” de máscaras: “Há as mentiras de conveniência, as mentiras diplomáticas, as mentiras administrativas, as mentiras de defesa, as mentiras profissionais, as mentiras engenhosas, as mentiras oficiais, as mentiras vitais” (Gladstone Chaves de Melo, O reino da mentira, na revista A Ordem, vol. XLIII, n.º 6, junho, 1950).

No nosso Instituto, se um religioso persistir em mentiras, deverá ser expulso sem explicação. Uma carniça contamina uma sala, por mais bela e limpa que seja. A mentira deve ser detestada por todos os religiosos do nosso Instituto: “Por isso abandonai a mentira e falai a verdade cada um ao seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Ef 4, 25), e: “Não mintais uns aos outros” (Cl 3, 9).

 

 

 

3.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Um leigo mentir é vergonhoso; mas um religioso mentiroso é escandaloso, repugnante, revoltante e diabólico.

A mentira não é passatempo ou diversão; mas sim, é pecado… é uma ofensa a Deus: “Mentir, é, em geral, falar de modo diverso de seu pensamento com a intenção de enganar. A mentira não é somente uma palavra contra a verdade, pode ser igualmente um sinal ou um ato que se fazem no intuito de iludir o próximo. Distinguem-se três espécies de mentiras: 1. Mentira jocosa, que se diz brincando, a modo de gracejo. 2. Mentira oficiosa, que se diz para proveito próprio, ou para obsequiar os outros. 3. Mentira danosa ou perniciosa, que se diz com vontade ou perigo de causar dano ao próximo” (Monsenhor Cauly, Curso de Instrução Religiosa).

Seja qual for a sua natureza, a mentira é sempre ruim, e nenhuma razão a pode desculpar. Com efeito, mentir, é abusar da linguagem que Deus nos comunicou para externar os nossos pensamentos; é insultar a santidade de Deus e sua soberana verdade; é faltar à caridade e às relações de franquezas e sinceridade que devem unir os homens. Por isso, Nosso Senhor Jesus Cristo disse que a mentira é obra do demônio justamente chamado pai da mentira, e que o Apóstolo São João declara: “O lugar dos mentirosos é no tanque de enxofre e fogo” (Ap 21, 8).

O mentiroso mente como se estivesse tomando um copo com água no momento de sede… ele ofende continuamente a Deus, porque a mentira é pecado. O mentiroso acaba caindo na própria armadilha… acaba se destruindo. O religioso mentiroso vive de máscara… finge seguir a Deus, mas vive nas trevas, é escravo do demônio… pai da mentira (Jo 8, 44).

O religioso mentiroso deve ser expulso imediatamente do nosso Instituto… não pode ser tolerado nem por um minuto.

Já foram expulsos vários religiosos do nosso Instituto (irmãos e irmãs) por causa do veneno mortífero da mentira. Alguns tiveram que sair durante a noite, não foi permitido que pernoitassem em nossas casas.  Quem destila esse veneno mortífero não pode permanecer no nosso Instituto!

Como já foi dito, a mentira não é uma brincadeira; mas sim, é uma ofensa ao Criador… é pecado: “É a mentira essencialmente má. É má em tal grau que não há nenhum fim ou pretexto que possa justificá-la” (Santo Tomás de Aquino).

 

 

 

4.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e das Dores de Maria Santíssima devem seguir o exemplo do Salvador em tudo, principalmente na sinceridade. Jesus Cristo nunca mentiu, nunca enganou as pessoas com o veneno da mentira: “Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno” (Mt 5, 37), e: “Ele não cometeu nenhum pecado; mentira nenhuma foi achada em sua boca” (1 Pd 2, 22).

O religioso mentiroso não segue a Cristo Jesus, Luz Eterna; mas sim, segue a Satanás, “rei” das trevas e do abismo eterno.

O que se pode esperar de um religioso mentiroso, que fica procurando palavras para dar uma resposta mentirosa… que gagueja e tropeça nas palavras “fabricando” respostas mentirosas e enganadoras? Para conviver com o mentiroso é preciso ter “dez” corações para não ter morte repentina… digo, sem exagero, que é um inferno aqui na terra: “Um ambiente em que não se sabe que terreno se está pisando, em que é preciso adivinhar sempre segundas intenções, em que só o esperto é que singra (navega), torna-se irrespirável, um verdadeiro inferno” (Pe. Francisco Faus, A língua).

O mentiroso, se não for afastado de uma comunidade, imediatamente, espalhará grande confusão entre os religiosos… lançará a erva daninha e venenosa da mentira em todos os cantos. É preciso afastá-lo o quanto antes do nosso Instituto, sem piedade e adiamento: “Procurai a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, vigiando atentamente para que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus. Nem haja raiz alguma de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12, 14-15).

É impossível viver bem e em paz com uma pessoa que mente, principalmente se tratando de religioso… não dá para confiar no mentiroso: “Os homens não poderiam viver juntos se não tivessem confiança recíproca, quer dizer, se não manifestassem a verdade uns aos outros… Um homem deve honestamente a um outro a manifestação da verdade” (Santo Tomás de Aquino).

O religioso mentiroso deixa o ambiente tenso, isto é, pesado, inseguro, nervoso, embaraçoso… ninguém consegue ficar seguro diante do religioso que mente. Quem segue e serve a Cristo Jesus não pode mentir! “A língua mentirosa quer deliberadamente despejar névoa escura na mente do próximo para ocultar assim a verdade” (Pe. Francisco Faus, A língua).

É preciso expelir o mentiroso do nosso Instituto, como se expele um câncer maligno de um corpo: “Senhor, livra-me dos lábios mentirosos, da língua traidora!” (Sl 120, 2), e: “… do homem perverso e mentiroso libertai-me, ó Senhor” (Sl 42, 1). Devemos rezar pela conversão e santificação do religioso mentiroso, mas o mesmo deve se converter e se santificar longe do nosso Instituto.

 

 

 

5.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e das Dores de Nossa Senhora devem rejeitar radicalmente a mentira… não devem aceitar a companhia do mentiroso, seja quem for… o mentiroso é enganador: “A mentira é muito mais do que um simples engano, ou um lapso do pensamento ou das palavras. Pertence à sua essência um ingrediente perverso, que é a ‘intenção de enganar’” (Pe. Francisco Faus, A língua), e: “A mentira consiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar” (Santo Agostinho, De mendacio, 4, 5).

O religioso que faz amizade com um religioso mentiroso se afasta do caminho da luz e envereda pelo caminho das trevas e da perdição. A sua vida que antes era agradável a Deus e exemplar aos outros religiosos, torna-se obscurecida pela “fumaça” da mentira e pronta para a traição.

O religioso mentiroso tem o prazer em bagunçar a vida do próximo e o ambiente onde vive… gosta de causar desordem por onde passa… é discípulo do demônio, pai da mentira: “O mentiroso é um demônio turbulento” (Hermas, Prec. II, 3).

O religioso mentiroso não merece atenção e confiança… quando fala, todos dizem: Acreditamos ou não em suas palavras, porque diz somente mentiras?!

Pobre do superior que se cala diante do religioso mentiroso, que faz vistas grossas, que não o expulsa do Instituto com medo de perder um traidor, ou melhor, um monstro! Esse superior viverá “mergulhado” num oceano de angústia, tristeza, apreensão e desassossego. Expulsar um religioso mentiroso não é prejuízo nem perda para o Instituto; mas sim, um grande lucro.

 

 

 

6.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

O que se pode esperar do religioso que vive “alicerçado” na lama da mentira, na fossa do “golpe” e na carniça da tramoia? O que fazer com o religioso que carrega no coração o ídolo da falsidade e na língua a sede de enganar o próximo… de espalhar a confusão por onde passa? Se apoiar no religioso mentiroso é o mesmo que tentar se apoiar num terreno escorregadio… é impossível caminhar com firmeza, segurança e confiança! O mentiroso inferniza por onde passa… irrita as pessoas e torna o ambiente insuportável. Aquele que aceita a vida obscura e covarde do mentiroso não vive no caminho da luz… é impossível alguém seguir a Deus e ao demônio ao mesmo tempo.

O religioso mentiroso é tão horroroso, que nem a verdade dita por ele merece crédito… ninguém acredita em suas palavras, mesmo quando diz a verdade… todos se entreolham com muita desconfiança quando ele fala: “Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade” (Aristóteles), e: “A punição do mentiroso é não se crer nele” (Textos judaicos).

A vida do religioso mentiroso se assemelha à areia movediça… todos os que “caem” nela, isto é, que aceitam sua amizade, afundam e morrerão “sufocados” espiritualmente. A sua vida é também uma cloaca fétida e repugnante…  aceita somente por Satanás e por seus discípulos.

Existe no Brasil um preso chamado Fernandinho Beira-Mar, cumpre pena no presídio de segurança máxima em Porto Velho (Rondônia); ele disse numa entrevista que está na internet para o mundo inteiro ver e ouvir, que não suporta traição, isto é, gente que mente. Será que existe traição sem mentira? Claro que não!  “O indivíduo infiel é tão perigoso como o mentiroso. Ambos são fracos, ingratos e constroem castelos sem fundações” (Textos judaicos).

Se um bandido não suporta o mentiroso, por que devemos suportá-lo e mantê-lo entre nós? Isso nunca deve acontecer!

Sabemos que a Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada por Jesus Cristo, Deus Bendito, ela é Santa… mas dentro dela existem muitos cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que mentem vergonhosamente, principalmente para encobrir crimes; mas o Papa Francisco não está poupando os mentirosos… está colocando tudo às claras para o mundo inteiro saber… está afastando os mentirosos de suas dioceses, paróquias e até do Vaticano, como aconteceu com o cardeal australiano George Pell e outros.

O Digníssimo Dom Manoel Pestana Filho, Bispo já falecido da Diocese de Anápolis-GO, que nos perseguiu com muitas mentiras e calúnias, era conhecido por muitos padres, religiosos, religiosas e leigos de Anápolis, Goiânia, Brasília, São Paulo e outros lugares, como o bispo mentiroso. Isso não pode ficar encoberto diante dos homens, porque Deus sabe de tudo e não acoberta mentirosos. Ele mentia até doer! Como diz o povo e clero: Mentia que nem sentia. Se eu estiver inventando algo, que Deus me puna. Ele lutou, com mentiras, para que alguns padres de Anápolis fossem “demônios” na marra, mas não conseguiu… queria que os padres fossem maus sem ter culpa, mas não conseguiu… ele teve que carregar o seu efeminado no “andor” até o fim. Em “Arrancando Máscaras” está toda a verdade… com provas em documentos… nenhuma mentira. Bispo não é infalível nem impecável!

 

 

 

7.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Uma árvore não “reclama” nem “sente” falta quando “perde” um galho seco ou folhas secas; pelo contrário, fica limpa e mais bonita. O mesmo deve acontecer no nosso Instituto. Os religiosos devem agradecer a Deus quando um religioso mentiroso for afastado do mesmo… esse tipo de religioso prejudica imensamente a “árvore” do Instituto… é um “galho” seco  que prejudica imensamente o crescimento dele. Não devemos ajuntar “folhas” secas, isto é, reunir pessoas mentirosas somente para dizer que temos muitos membros… isso seria “inchar” o Instituto. Muitos membros sem qualidade é o início de uma grande destruição num Instituto, escreve o Bem-aventurado José Allamano, no seu livro: A Vida Espiritual. É preferível poucos, bons e santos… do que muitos e medíocres.

O religioso mentiroso é uma grande muralha que atrapalha terrivelmente o progresso de uma comunidade… fica nos cantos como uma serpente venenosa esperando a hora certa para lançar o veneno da mentira. O mentiroso é covarde, conhece muito bem o caminho da luz, mas abraça com valentia, teimosia e insistência o caminho das trevas, mesmo sabendo que ele conduz ao inferno, onde “habita” o demônio, pai da mentira (Jo 8, 44). Ele está disposto a perder tudo e todos para fazer a sua duplicidade prevalecer: “Não sejas inconstante nem usarás duplicidade no falar; na verdade, é laço de morte a língua dúplice” (Da chamada Carta de Barnabé, Cap. 19, 1-3. 5-7. 8-12: Funk 1, 53-57). O religioso mentiroso se assemelha ao verme imundo e peçonhento que vai destruindo a vida de muitos por onde passa… mesmo sabendo que está a serviço do demônio… e também se destrói, cometendo pecados e mais pecados.

O religioso do nosso Instituto deve se afastar das pessoas mentirosas… leigos e religiosos de outros Institutos… também de bispos, como o fizeram São Bruno, fundador dos Cartuxos e Santo Eulógio, que fugiram dos seus bispos Manassés e Recafredo. Devemos nos inclinar, respeitar, amar e obedecer aos senhores bispos, pois são sucessores dos Apóstolos e nossos superiores; mas não podemos jamais abraçar as suas mentiras e duplicidades. Eles devem dar exemplo e não escandalizar os seus súditos: “Nós, porém, além de cristãos, tendo de prestar contas a Deus de nossa vida, somos também bispos e teremos de responder a Deus por nossa administração” (Santo Agostinho, Sermão sobre os pastores), e: “Coisa fácil é levar a mitra e o báculo, mas terrível e pavorosa lembrança é aquela, de, como bispo, dever prestar conta ao juiz dos vivos e dos mortos” (Santo Adalberto).

São Gregório de Nazianzeno não suportou a convivência com muitos bispos, e, antes de se retirar para um sítio, chamado Arianzo, que herdara de seu pai, disse-lhes: “Amadíssimos colegas e co-pastores do rebanho de Cristo! Não vos ficaria bem, se vós, que deveis pregar a paz aos outros, quisésseis viver em discórdia. Se achardes que sou o causador desta desunião, atirai comigo ao ar e haverá paz; pois não me julgo mais santo que o profeta Jonas. Minha consciência de nada me acusa e considero-me inocente das culpas de que me acusais; mas para que cesse a discórdia, prefiro sacrificar-me” (Pe. João Batista Lehmann, Na Luz Perpétua, Volume I, 5.ª Edição, 9 de maio, página 432).

O Papa Francisco está afastando, com rigor, muitos bispos mentirosos de suas dioceses… uma verdadeira lama que estava encoberta, escandalizando milhões de católicos. Se Dom Manoel Pestana Filho estivesse hoje à frente da Diocese de Anápolis, com certeza seria afastado, por acobertar os padres pedófilos: Frei Tarcísio Tadeu Spricigo e Edson Alves dos Santos, um estava na cadeia… o outro estava na prisão domiciliar… graças à polícia, porque o bispo Dom Manoel nada fez  para puni-los… pelo contrário, tentou escondê-los.  O Frei Tarcísio foi condenado pela juíza do Fórum de Anápolis e pegou 14 anos de prisão.. estava preso em Agudos-SP. O Pe. Edson foi preso em Alexânia-GO e depois foi para sua casa em Anápolis… prisão domiciliar.

 

 

 

8.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima devem fugir da mentira como se fugissem de uma violenta e venenosa serpente. Quem foge da mentira ama e honra a verdade… honra e ama com isso o próximo. O religioso que mente não é verdadeiro pastor de almas; mas sim, um lobo devorador: “A mentira é o território do demônio. Todo aquele que foge da verdade , que a odeia, que a encontre, que a macula mentindo, está no terreno do príncipe das trevas” (Pe. Francisco Faus, A língua).

O religioso mentiroso possui um grande poder e força para destruir a vida daqueles que lutam pela santidade, perfeição e progresso na vida espiritual… em pouco tempo, caso não seja afastado, causará grandes prejuízos nas almas espirituais e imortais. O veneno lançado pelo religioso mentiroso não contenta somente em prejudicar uma “parede” da casa; mas sim, quer destruí-la completamente… não ficando tijolo sobre tijolo… até o alicerce é prejudicado.

O religioso mentiroso não é escravo de Deus… do Criador; mas sim, escravo do demônio, criatura rebelde, revoltada e medonha. Aquele que segue o mentiroso se afasta de Deus e se aproxima do Maligno!

O religioso do nosso Instituto não deve temer o desprezo e a zombaria dos mentirosos… é melhor viver só do que andar na companhia dos escravos e seguidores do demônio, pai da mentira. É grande lucro se afastar completamente de uma pessoa mentirosa!

Infelizmente a mentira está se espalhando… todos os ambientes foram invadidos pela lama repugnante da mentira: religião, colégios, faculdades, esportes em geral, fábricas, indústrias, política, famílias, exércitos… tudo… estamos vivendo o Salmo 12, 2-5: “Socorro, Deus! O fiel está sumindo! A lealdade desaparece dentre os filhos de Adão! Cada qual mente ao seu próximo, falando com lábios fluentes e duplo coração. Corte Deus todos os lábios fluentes e a língua que profere grandezas, os que dizem: ‘A língua é nossa força: nossos lábios nos defendem, quem seria nosso mestre?’”

Muitas pessoas que tinham reta intenção de servir a Deus se desviaram do caminho do céu, e se enveredaram pelo caminho do inferno por causa do veneno da mentira… foram fracas… cabeças vazias… “Maria” vai com as outras. Foram “envolvidas” pela língua dos mentirosos… se tornaram frias, indiferentes… e começaram manipular as pessoas… aprenderam rápido a lição dos seguidores do demônio… tornaram-se mentirosas… fiéis seguidoras de  seus “professores”.

 

 

 

9.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de Maria devem detestar, repugnar, reprovar, desprezar e odiar violentamente a mentira: “De vossa lei eu recebi inteligência, por isso odeio os caminhos da mentira” (Sl 118, 104), porque, como já foi dito, ela é um veneno mortífero e prejudica terrivelmente a vida comunitária. O religioso do nosso Instituto deve seguir fielmente as palavras do Senhor Jesus que disse: “Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno” (Mt 5, 37).

Devemos ser claros em nossas palavras… não dizer algo pela metade… entre os dentes, ficando sobre o muro… mostrar a luz da verdade pela metade… usar de duplicidade para agradar o mentiroso e ofender a Deus: “O nosso comportamento, as nossas palavras têm que ser nítidas: Seja o vosso, sim, sim, e seja o vosso não, não. O que passa disto procede do maligno (Mt 5, 37). Não podemos evadir-nos do sim ou não com atitudes pouco claras. O Maligno, que é  mentiroso e pai da mentira, sabe revestir-se de anjo da luz. A atitude mentirosa, que é feia, pode tornar-se agradável, ‘angelical’, através de palavras doces, de ambiguidades melífluas” (Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras).

O religioso que despreza essas palavras de Jesus Cristo: “Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno” (Mt 5, 37), caminha na escuridão e possui como alicerce a “saliva” de Satanás. O mesmo mente sem sentir… inventa “coisas” para não ser punido… procura palavras para enganar os superiores e amigos… comete pecados veniais e mortais sem se arrepender e não faz propósito de melhora. Esse tipo de gente é pior que a erva venenosa… deve ser arrancada pela raiz para não deixar nem marcas de raízes por onde passar.  O mentiroso enche qualquer pessoa de nojo, repugnância e asco. Não se pode esperar nada de bom do mentiroso! É impossível construir algo sério onde a mentira prevalece e grita mais alto: “Jesus estabelece a  princípio que há de seguir os seus discípulos nesta matéria. Funda-se num restabelecimento da confiança mútua, da hombridade de bem e da sinceridade. O demônio é o ‘pai da mentira’ (Jo 8, 44). Portanto, na Igreja de Cristo não podem tolerar-se umas relações humanas baseadas no engano, na hipocrisia. Deus é a verdade, e os filhos do Reino têm, pois, que fundamentar as suas relações na verdade. Jesus conclui com uma exaltação da sinceridade. Ao longo de todo o seu ensino a hipocrisia é um dos vícios mais combatidos, enquanto que a sinceridade constitui uma das mais belas virtudes” (Edições Theologica).

A mentira é uma peste mortífera que destrói completamente um Instituto se não for combatida com rigor… imediatamente. O mentiroso não poderá jamais tomar assento no nosso Instituto, nem por um minuto, após ser descoberto.

As palavras do Senhor: “Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno” (Mt 5, 37), devem ser o nosso “dogma” diário… para ser seguido, amado e vivido continuamente, sem jamais esquecê-lo ou desprezá-lo.

 

 

 

10.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima devem se afastar completamente da pessoa mentirosa, golpista, trapaceira, dúbia e falsa… esse afastamento deve ser radical e decidido.

O mentiroso, quando é descoberto, torna-se amargo, azedo e ardido. Como o ouriço acuado, joga espinhos para todos os lugares… dá coices como um cavalo e égua selvagens…. arranha com unhas de pantera furiosa… lança culpa em todas as pessoas… usando a “capa” da falsidade prepara-se um altar, acende as velas, queima incenso… e se coloca de pé para ser venerado sobre o mesmo… quer ser canonizado em vida. O mentiroso é insuportável! O mesmo é aplaudido não só por Satanás, mas por todo o inferno!

O mentiroso está em contínua festa, porque possui as máscaras da hipocrisia, da falsidade e da mentira. Ele caminha nas trevas, porque tem o demônio por guia e Mestre.

O mentiroso é também incansável! Ele trabalha furiosamente para formar novos discípulos… eles são “batizados” com a “saliva” da mentira.

O mentiroso se alimenta da mentira, vende a mentira, compra a mentira… dorme encoberto com a mentira… bebe da mentira… namora a mentira… espalha a mentira por onde passa… elogia a mentira e a tem como perigoso alicerce de sua vida obscura e depravada.

Longe de nós aquele que mente e que faz da mentira um colar de joias para a própria condenação. Um coração mentiroso não pode agradar a Deus, principalmente se tratando de um religioso que foi chamado pelo Senhor da verdade para pregar a verdade no meio desse mundo mergulhado na mentira.

Servir ao Deus da verdade… com mentiras… é uma contradição monstruosa!

O religioso do nosso Instituto não pode aceitar nem a “sombra” da mentira… deve se afastar imediatamente das pessoas mentirosas. A mentira deixa uma nódoa irremovível!

 

 

 

11.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima devem possuir um sincero amor à verdade. Quem não ama a verdade não pode agradar a Deus, principalmente um religioso chamado para pregar a verdade que liberta e que santifica. Em Deus encontramos a verdade que nos enche de paz e convicção… fora do Criador não existe a verdade: “Só Deus é a fonte da verdade, Ele que é a Verdade essencial e absoluta, da qual toda a verdade é apenas o resplendor… a verdade é o terreno de Deus: tanto a verdade sobre o ser e o sentido de Deus, do mundo e do homem” (Pe. Francisco Faus, A língua).

Aquele que caminha na verdade não fica sobre o muro… não possui duplicidade nos lábios… não fala para agradar aos homens; mas sim, fala para agradar ao Deus da verdade: “Uma vez que Deus nos achou dignos de confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos homens, mas sim, a Deus, que perscruta o nosso coração. Eu não me apresentei com adulações, como sabeis; nem com secreta ganância, Deus é testemunha! Tampouco procuramos o elogio dos homens, quer vosso quer de outrem” (1 Ts 2, 4-6).

O religioso do nosso Instituto deve se alicerçar sobre a rocha da verdade… deve caminhar sobre a estrada pavimentada com o “asfalto” da verdade… deve viver sob a luz da verdade… deve pronunciar somente a verdade… viver a verdade em todas as suas ações: “Nós deveríamos formar parte desse grupo de homens cabais, confiáveis, persuasivos. Se assim o desejamos, façamos um acordo conosco mesmos: não permitamos o menor desvio, a mais sutil ambiguidade, o mais inofensivo ‘jeitinho’ que nos separa da verdade” (Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras).

Devemos viver a verdade, mesmo que seja necessário derramar o nosso sangue pelo Senhor que nos criou… ou então desprezados e pisados pelos amigos da mentira e da ambiguidade: “Não tenhas medo à verdade, ainda que a verdade te acarrete a morte” (São Josemaría Escrivá, Caminho, 34).

O religioso do nosso Instituto não pode ter medo de dizer a verdade; pelo contrário, deve abraçá-la com coragem… agarrar com convicção em suas “mãos”… prometer-lhe fidelidade… ser seu humilde “escravo”.

 

 

 

12.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

O religioso do nosso Instituto deve seguir fielmente a verdade… aquele que segue a verdade segue a Jesus Cristo… caminha na luz com segurança… ouve com atenção, fidelidade,  docilidade e obediência a voz do Pastor Divino que não pode errar nem ensinar a mentira: “A Igreja, contemplando Cristo que dá testemunho da Verdade, sempre e em toda a parte, deve perguntar a si mesma, e em certo sentido também ao ‘mundo’ contemporâneo, de que modo suscitar o bem a partir do homem, como libertar as energias do bem que há no homem, para que seja mais forte que o mal, que qualquer mal moral, social…” (São João Paulo II, Audiência geral, 21-02-1979).

Jesus Cristo é a verdade! Ele reina sobre aqueles que pisam e detestam a mentira… reina sobre aqueles que abrem, ou melhor, escancaram o coração para a verdade que liberta. O Salvador reina sobre aqueles que aceitam e vivem a Verdade por Ele revelada! Quem é de Cristo segue a verdade sem dividir o coração com a mentira; quem não é de Jesus Cristo “bebe” da lama da mentira que escraviza a alma.

Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo devem entregar-lhe o coração sem reserva… sem dividi-lo com o demônio, pai da mentira e príncipe das trevas… somente assim o Deus da Verdade reinará em seus corações: “Se pretendemos que Cristo reine, temos de ser coerentes, começando por lhe entregar o nosso coração. Se não o fizéssemos, falar do reino de Cristo seria vozearia sem substância cristã, manifestação exterior de uma fé inexistente, utilização fraudulenta do nome de Deus para compromissos humanos (…). Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens. Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele os que foram redimidos com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de serviço, porque só servindo poderemos conhecer e amar Cristo e dá-lo a conhecer e conseguir que os outros o amem mais” (São Josemaría Escrivá, Cristo que passa, 181-182).

É impossível alguém servir a Jesus Cristo longe da verdade! Aquele que “bebe” da Fonte da Verdade, que é Jesus, ensinará somente a verdade… a ensinará com fidelidade, convicção e segurança… sem medo… sem recuar nem retroceder.

Jesus, mediante a sua Morte e Ressurreição, demonstra que o julgamento levado avante contra Ele pelos homens era falso, mentiroso; era Cristo quem dizia a verdade, e não os seus juízes e acusadores, e Deus apoia a verdade de Jesus, a verdade das suas palavras, dos seus fatos, da sua Revelação, mediante o milagre singular da sua Ressurreição gloriosa. Para os homens, a realeza de Cristo pode parecer um paradoxo: vive para sempre tendo morrido, vence sendo derrotado no julgamento e na Cruz, a verdade, oprimida por uns dias, sai vitoriosa depois da morte: “E o próprio Jesus Cristo, quando compareceu prisioneiro diante do tribunal de Pilatos e por ele foi interrogado (…) porventura não respondeu: ‘Para isto é que Eu nasci e para isto é que Eu vim ao mundo: para dar testemunho da verdade?’ Com tais palavras (…) foi como se quisesse confirmar, uma vez mais ainda, o que já havia dito antes: ‘Conhecereis a verdade, e a verdade tornar-vos-á livres’. No decorrer de tantos séculos e de tantas gerações, a começar nos tempos dos Apóstolos, não foi acaso o mesmo Jesus Cristo que tantas vezes compareceu ao lado dos homens julgados por causa da verdade? Cessa Ele, porventura, de continuamente ser o porta-voz e advogado do homem que vive ‘em espírito e em verdade?’ (Jo 4, 23ss.). Do mesmo modo que não cessa de sê-lo em relação à história do homem” (São João Paulo II, Redemptor hominis, n.º 12).

 

 

 

13.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de Nossa Senhora devem ser fiéis aos ensinamentos da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, “coluna e sustentáculo da verdade” (1 Tm 3, 15). Aquele que despreza a verdade volta as costas para Deus e se inclina diante das criaturas falsas, dúbias e mentirosas… vive de máscaras: “Não se pode falar da verdade de Deus de maneira morna, melancólica e insegura. As verdades do cristianismo apoiam-se na própria autoridade de Deus que revela e que não pode enganar-se nem enganar-nos. Ele nunca quis deixar-nos entregues a um estado nebuloso, indefinido, de dúvidas e incertezas” (Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras).

Infelizmente, muitos bispos e sacerdotes, desejosos de agradar as pessoas, escondem delas a verdade… deixando-as mergulhadas na escuridão da mentira; mas a Santa Igreja, mãe zelosa e verdadeira, proíbe essas atitudes de mercenários, lobos e covardes: “Para ser autêntica, a palavra deve ser transmitida ‘sem duplicidade e sem falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade diante de Deus’ (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, evitará disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com efeito, a sua missão ‘não é de ensinar uma sabedoria própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus e de convidar insistentemente a todos à conversão e à santidade” (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45).

O religioso do nosso Instituto deve seguir fielmente a verdade, mesmo que seja criticado, ridicularizado, perseguido, desprezado e ameaçado… ele não pode se curvar diante dos seguidores da mentira: “Adulterar a palavra de Deus é ou sentir nela algo distinto do que na realidade é, ou buscar por ela não os frutos espirituais, mas os fetos adulterinos do louvor humano. Pregar com sinceridade é buscar a glória do autor e criador” (São Gregório Magno), e: “… em suas pregações procure apenas agradar a Deus” (São João Crisóstomo), e também: “Aqueles que não conseguem corromper um cristão fornecendo-lhe veneno, acrescentam algumas gotas de mel, para que o amargo se neutralize pelo doce e assim seja bebido para a própria ruína” (Santo Agostinho).

É horrível e repugnante ouvir muitos bispos e sacerdotes pregarem a Palavra de Deus; os mesmos falam para os ouvintes não entender… falam superficialmente… adulteram e distorcem… escondem a verdade… falam pela metade… fazem rodeios e não dizem o que deveria ser dito… “pisam” na verdade e gracejam com historinhas e piadinhas durante a homilia ou sermão… “sentam” sobre a verdade e jogam “pétalas de rosas” e “açúcar” sobre os ouvintes… esses são os pregadores ambíguos: “Parece que há medo de falar com clareza; fazem-se concessões que o Magistério da Igreja nunca fez; ‘barateiam-se’ as exigências morais para não afastar as pessoas, ou perder adeptos, ou, melhor, por temor de se receber a alcunha de ‘duro’, ‘intransigente’, ‘quadrado’, ‘ultrapassado’, ‘pouco arejado” (Dom Rafael Llano Cifuentes). É preciso pregar a Palavra de Deus com sinceridade, sem falsificá-la: “Não somos como aqueles muitos que falsificam a palavra de Deus; é, antes, com sinceridade, como enviados de Deus, que falamos, na presença de Deus, em Cristo” (2 Cor 2, 17). Onde falta a fidelidade à verdade, não pode existir um bom trabalho evangelizador: “A verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil de cumprir e chegue até a exigir um comportamento heroico ou, pelo menos, cheio de fortaleza” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).

O Filho da Paixão deve agradar somente a Jesus Cristo, Deus da Verdade… mesmo que seja expulso e afastado de todos os trabalhos: “É porventura o favor dos homens que agora eu busco, ou o favor de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se eu quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1, 10).

 

 

 

14.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima devem se afastar das pessoas que odeiam e desprezam a verdade. Santo Agostinho diz: “A verdade gera o ódio”, e: “A verdade possui poucos amigos”.

Aquele que entra pelo caminho da mentira e vive sossegadamente nele, não possui Deus na alma; mas sim, torna-se seguidor do demônio, pai da mentira: “A mentira representa uma íntima deturpação da nossa dignidade de filhos de Deus. Se Deus é a infinita Verdade, uma infinita mentira seria a representação mais viva do que pode haver de mais oposto a Deus. É precisamente por isso que existe uma incompatibilidade radical entre Deus e o demônio, a quem Jesus chama pai da mentira (Jo 8, 44). Ou seja, quando mentimos, tornamo-nos filhos do próprio demônio” (Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras). É monstruoso, assustador e escandaloso, um religioso chamado pelo Criador, Deus Vivo e Verdadeiro, para segui-lo pelo caminho da verdade que liberta e salva… tornar-se discípulo e seguidor do demônio, pai da mentira!

O religioso que diz sempre a verdade é um profundo alicerce para a comunidade onde vive… é uma luz que ilumina a vida de seus amigos… é uma sólida coluna onde muitos vão buscar apoio… é uma forte muralha que impede o alastramento da peste da mentira… é uma porta que não deixa o veneno da mentira adentrar e permanecer numa comunidade… é um “leão” que ruge contra os mascarados, hipócritas, dúbios e mentirosos… é um “anjo” de luz  que protege a comunidade contra os mentirosos, “anjos” das trevas. Ele vale mais do que o ouro e a prata.

Quem mente caminha na escuridão! Quem mente deixa de seguir a Jesus Cristo, para tornar-se escravo do demônio, príncipe das trevas e pai da mentira.

O religioso do nosso Instituto deve amar a verdade… seguir com fidelidade a verdade… difundir com coragem e valentia a verdade… ensinar somente a verdade que liberta. Longe da verdade não há segurança nem paz… longe da verdade não existe a alegria que a alma imortal e espiritual tanto deseja.

 

 

 

15.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

O religioso do nosso Instituto não pode se calar nem se intimidar diante dos mentirosos, mascarados e dúbios… o mesmo deve dizer sempre a verdade sem rodeios e sem medo: “Renunciai à mentira. Fale cada um ao seu próximo a verdade” (Ef 4, 25).

Aquele que caminha na verdade não se inclina diante dos hipócritas e dúbios; mas os enfrentam com coragem, transparência e valentia… com a intenção de agradar somente ao Deus verdadeiro: “A verdade como retidão do agir e da palavra humana tem o nome de veracidade, sinceridade ou franqueza. A verdade ou a veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, guardando-se da duplicidade, da simulação e da hipocrisia” (Catecismo da Igreja Católica, 2468).

Quem anda de mãos dadas com os mentirosos e dúbios não pode ingressar nem permanecer no nosso Instituto. Quem vive como o camaleão que muda de cor conforme a situação não serve para o nosso Instituto: “Os homens fracos mudam de cor – mudam de opinião, de atitude – de acordo com o meio social ou cultural em que se encontram. São ‘progressistas’ ou ‘conservadores’, ‘católicos liberais’ ou ‘ católicos praticantes’, ‘gozadores debochados’ ou ‘homens bem-comportados’, ‘pais de família extremosos’ ou ‘quarentões interessantes’, ‘sirigaitas de barzinho’ ou ‘executivos eficientes’, de acordo com o lugar ou o ambiente por onde passam. Dizem eles: ‘Tenho um grande jogo de cintura, sou um bom político, um habilidoso diplomata’. Mas os outros pensam: ‘Eis aí um oportunista. Um vira-casaca. Um covarde’” (Dom Rafael Llano Cifuentes, Fortaleza), e: “Os homens não poderiam viver juntos se não tivessem confiança recíproca, quer dizer, se não manifestassem a verdade uns aos outros.’ A virtude da verdade devolve ao outro o que lhe é devido. A veracidade observa um justo meio entre aquilo que deve ser expresso e o segredo que deve ser guardado; implica a honestidade e a discrição. Por justiça, ‘um homem deve honestamente a outro a manifestação da verdade” (Catecismo da Igreja Católica, 2469).

É impossível construir um “edifício” espiritual longe da verdade! Quem caminha fora da verdade não pode agradar a Deus e vive perigosamente, porque não existe segurança longe da verdade, mas somente escravidão. Aquele que se inclina diante da verdade diz sim a Jesus Cristo e caminha na luz e com segurança; mas aquele que foge da verdade torna-se escravo do demônio e caminha nas trevas.

O que se pode esperar de um religioso que volta as costas para a verdade? Somente mentiras! E daquele que para agradar aos mentirosos declara guerra contra a verdade? Somente trevas e escândalos! O religioso que caminha longe da verdade espalha confusão por onde passa… ofende a Deus e prejudica as almas espirituais e imortais.

O religioso deve amar a verdade e segui-la com fidelidade! Quem segue a verdade ouve a voz de Jesus Cristo; quem segue a mentira ouve a “voz” do demônio.

 

 

 

16.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador devem odiar a mentira e amar com sinceridade a verdade… aquele que ama a verdade está no caminho da santidade… do céu… da perfeição: “Para vivermos uma vida autenticamente humana, temos de amar muito a verdade, que é, de certo modo, um valor sagrado e requer, portanto, que seja tratada com respeito e amor. A verdade fica às vezes tão obscurecida pelo pecado, pelas paixões e pelo materialismo que, se não a amássemos, não nos seria possível reconhecê-la. É tão fácil aceitar a mentira quando vem em ajuda da preguiça, da vaidade, da sensualidade e do falso prestígio!” (Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 2).

A verdade é uma virtude amada por Deus! Quem segue a verdade caminha na luz e com segurança. Jesus Cristo disse: “Eu sou a Verdade” (Jo 14, 6). Se Jesus é a Verdade… por que seguir a mentira que tem por pai o demônio? O demônio é mentiroso e pai da mentira (Jo 8, 44)… tudo o que promete é falso. Jesus pede ao Pai para os seus, para todos, que sejam “santificados na verdade” (Jo 17, 17ss.). Somente o caminho da verdade pode nos santificar… nos salvar!

Milhões de pessoas, também religiosos, odeiam a verdade… buscam cantos escuros para fugirem da verdade… mergulham nas trevas para não dizer a verdade: “Acostuma-te a não mentir nunca de maneira consciente, nem para te desculpares nem por outro motivo qualquer, e para isso, lembra-te de que Deus é o Deus da verdade. Se por acaso faltas à verdade por um erro, retifica-o imediatamente, se podes, com alguma explicação ou reparação; faze-o assim, pois uma verdadeira explicação tem mais graça e força para desculpar do que a mentira” (São Francisco de Sales, Introdução à vida devota, III, 30).

Deus é a Verdade! Longe do Senhor só existe duplicidade, falsidade, ilusão e mentira. Sabendo que o Senhor é a Verdade, perde tempo e corre risco de se perder eternamente, quem caminha na mentira.

É uma contradição monstruosa saber que Deus é a Verdade, e teimar em viver no caminho da mentira.

 

 

 

17.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

O religioso do nosso Instituto deve evangelizar com coragem, valentia e confiança no Deus da verdade que não aceita a mentira nem duplicidade: “Ide e pregai a todos os povos… ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20). Ensinar tudo quanto vos mandei… está claro que não existe evangelização dizendo mentiras, mas somente na verdade, porque Deus não mente… Ele não aceita um seguidor mentiroso… que esconde a verdade para agradar as pessoas no erro.

É impossível ajudar espiritualmente uma pessoa com a mentira e duplicidade… somente a verdade pode libertar uma pessoa que caminha nas trevas do erro: “A dedicação à tarefa apostólica nasce da convicção de se possuir a Verdade e o Amor, a verdade salvadora e o único amor que preenche as ânsias do coração” (Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3).

Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de Nossa Senhora devem saber que a verdade abre o caminho para o céu… quem segue a mentira caminha longe de Deus e tem o demônio por guia. É preciso saber também que a verdade é única… que ela torna mais humanos os homens e os povos… que longe da verdade não há segurança nem salvação.

O religioso do nosso Instituto deve caminhar com segurança; isso só será possível percorrendo o caminho da verdade. A fé é a verdade, e ilumina a nossa inteligência, preserva-a de erros, cura as feridas e a inclinação para o mal que o pecado original semeou em nós.

São Paulo VI escreve: “O Evangelho de que nos foi confiado o encargo é também palavra da verdade. Uma verdade que torna livres e que é a única coisa que dá a paz do coração, é aquilo que as pessoas vêm procurar quando nós lhes anunciamos a Boa Nova. Verdade sobre Deus, verdade sobre o homem e sobre o seu misterioso destino e verdade sobre o mundo. Difícil verdade que nós procuramos na Palavra de Deus e da qual nós somos, insistimos ainda, não os árbitros nem os proprietários, mas os depositários, os arautos e os servidores. Espera-se de todo o evangelizador que ele tenha o culto da verdade, tanto mais que a verdade que ele aprofunda e comunica, outra coisa não é senão a verdade revelada; e, por isso mesmo, mais do que qualquer outra, parcela daquela verdade primária que é o próprio Deus. O pregador do Evangelho terá de ser, portanto, alguém que, mesmo à custa da renúncia pessoal e do sofrimento, procura sempre a verdade que há de transmitir aos outros. Ele jamais poderá trair ou dissimular a verdade, nem com a preocupação de agradar aos homens, de arrebatar ou de chocar, nem por originalidade ou desejo de dar nas vistas. Ele não há de evitar a verdade e não há de deixar que ela se obscureça pela preguiça de a procurar, por comodidade ou por medo; não negligenciará nunca o estudo da verdade. Mas há de servi-la generosamente, sem a escravizar” (Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 78).

Quem esconde a verdade para ensinar as próprias ideias e novidades não pode permanecer no nosso Instituto.

 

 

 

18.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima devem amar a verdade e ser-lhe fiel… devem ensinar a verdade sem distorcê-la nem adulterá-la, como ordena a Santa Igreja Católica Apostólica Romana: “Para ser autêntica, a palavra deve ser transmitida ‘sem duplicidade e sem falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade diante de Deus’ (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, evitará disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com efeito, a sua missão ‘não é de ensinar uma sabedoria própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus e de convidar insistentemente a todos à conversão e à santidade” (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45).

Aquele que despreza a verdade para agradar as pessoas, deixando-as viver nas trevas, no erro e na ignorância, é um assassino de almas… está preocupado somente em agradar as pessoas no erro.

Deus quer que preguemos sempre a verdade… sem distorcê-la… não pregá-la pela metade: “O empenho por difundir a fé, sempre com respeito e apreço pelas pessoas, não se concilia com a pusilanimidade de transmitir meias verdades por receio de que a plenitude da verdade e as exigências de uma autêntica vida cristã possam entrar em choque com o pensamento em voga e com o aburguesamento de muitos. A verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil de cumprir e chegue até a exigir um comportamento heroico ou, pelo menos, cheio de fortaleza” (Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3).

O religioso do nosso Instituto não pode pregar o Evangelho com a intenção de agradar as pessoas no erro… não se pode agradar a todos reduzindo de acordo com as conveniências humanas as exigências do Evangelho… não se pode trair a Deus para agradar as criaturas acomodadas e sedentas pelo mais fácil e cômodo: “Falamos não como quem procura agradar aos homens, mas somente a Deus” (1 Ts 2, 3-4).

O Evangelho é Palavra de Deus… ele é exigente… nos ensina o caminho do céu. Aquele que pretende tornar fácil o Evangelho não pode agradar a Deus: “Ninguém pregou nem pregará o Evangelho com maior credibilidade, energia e atrativo que Jesus Cristo, e houve quem não o seguisse fielmente” (Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3).

O religioso do nosso Instituto deve perseverar no caminho da verdade… deve insistir na necessidade dos ouvintes mudarem de vida através da verdade… somente a verdade pode nos aproximar de Deus: “Só Deus é a verdade; a verdade é a luz em que Deus, sabedoria eterna, vê todas as coisas; o valor que elas têm é o que Deus lhes dá” (Bem-aventurado Columba Marmion, Jesus Cristo, ideal do monge).

 

 

 

19.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e das Dores de Maria devem percorrer com fidelidade o caminho da verdade que liberta e que abre a porta do céu… a verdade ensinada por Jesus Cristo e pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana… a verdade que dá segurança e que enche a alma de paz e alegria… mesmo que o mundo inteiro se revolte contra o religioso do nosso Instituto… o mesmo não poderá abandonar a verdade que liberta. Jesus Cristo é a verdade… e aquele que despreza a verdade volta as costas para o Senhor, Luz Eterna, e caminha na escuridão: “Jesus Cristo é a luz… foi Ele que veio ao mundo para nos ensinar as verdades eternas; foi Ele que pregou às turbas; é Ele que ainda prega a todo homem, pelas páginas do seu Evangelho” (Pe. João Colombo).

Bilhões de pessoas não querem conhecer a verdade que liberta deixada por Jesus Cristo, Deus Verdadeiro… também dentro da Igreja Católica, milhões de católicos são revoltados e desprezam com fúria a luz da verdade. Não podemos calar a boca diante desses que desprezam a verdade; pelo contrário, devemos pregá-la com fé, convicção e firmeza… em todos os cantos… sem nos intimidar com as ameaças dos rebeldes.

O religioso do nosso Instituto não pode fazer amizade com o mundo nem inclinar a cabeça diante de seus caprichos… porque o mundo é inimigo da verdade, nele não há verdade: “Rogarei ao Pai que envie a vós o Espírito da verdade, que o mundo não pode nem receber nem conhecer” (Jo 14, 17). Não podemos nos admirar com a podridão, fraudes e injustiças… blasfêmias e tantas heresias “espalhadas” e “ensinadas” pelo mundo… o mundo odeia a verdade… ele é seguidor fiel da mentira e da falsidade.

Não há luz longe da verdade! O Filho da Paixão deve ser filho da Verdade, isto é, filho fiel do Deus Verdadeiro. A mentira não pode encontrar espaço no nosso coração: “A condição que pede Cristo aos homens para livrá-los da escravidão do pecado é a fé nele, fé que nasce da meditação atenta, perseverante de sua palavra, única que contém a verdade absoluta sem mescla de erros e de enganos… É ele que traz a verdade ao mundo… sua palavra é o veículo da verdade oferecida aos homens para que, iluminados por ela, sejam libertados da sedução da mentira. A mentira do Maligno seduzira o gênero humano em suas origens e o fizera escravo do pecado; a verdade de Cristo rompe a antiga escravidão e restitui ao homem a liberdade de filho de Deus” (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena, Intimidade Divina,  86, 1).

 

 

 

20.ª Reflexão

 

No Salmo 100, 7 diz: “O que fala mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, e no Evangelho de São João 18, 37 diz: “Quem é da verdade escuta a minha voz”.

 

Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de nossa Senhora devem amar a verdade… buscá-la sempre… viver na verdade, mesmo que tenham que enfrentar grandes obstáculos, terríveis perseguições e contínuas críticas, zombarias e desprezos… a verdade deve que estar acima de tudo e de todos: “Quem, de algum modo, quiser aproximar-se da simplicidade divina, há de evitar toda forma de duplicidade. Fugir à duplicidade da mente, com a busca da verdade, amando e aceitando a verdade, mesmo quando exige sacrifícios e humilhação, porque descobre os próprios defeitos e erros. Há de cultivar também a mais profunda sinceridade, evitando toda forma de mentira: ‘Seja a vossa linguagem sim, sim, não, não’ (Mt 5, 37). Antes mesmo que nas palavras, deve a simplicidade resplandecer no pensamento, na mente porque ‘se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará em trevas’ (Mt 6, 32). O pensamento é o olho que orienta as ações; se forem os pensamentos simples, retos, sinceros, sê-lo-ão, também  as obras. Há de evitar, enfim, a duplicidade da vontade com a retidão de intenção, que leva a agir só para agradar a Deus; então, a multiplicidade das ações não impedirá a simplicidade, a unidade profunda da pessoa. Então, o homem não claudicará, inclinando-se para duas partes: o amor próprio e o amor de Deus, as criaturas e o Criador, mas andará por um caminho só, o do dever, da vontade de Deus, de seu beneplácito” (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena, Intimidade Divina,  238, 2).

Deus é a fonte da verdade! O religioso do nosso Instituto não pode buscar a verdade nas coisas caducas e passageiras desse mundo enganador, mentiroso e dúbio. Somente em Deus é possível encontrar a verdade que satisfaz a nossa alma espiritual e imortal. Não podemos desprezar a Deus, fonte da verdade, para nos inclinar diante da lama repugnante desse mundo. Longe da verdade só existe ilusão, tristeza e amargura!

Os Filhos da Paixão do Salvador devem ensinar a verdade completa, não é certo ficar sobre o muro ou então dizer meias palavras… a verdade completa… inteira… deixa o ouvinte seguro e convicto; mas a “verdade” incompleta espalha muita confusão, porque tem “cheiro” de mentira: “Dizes uma verdade e meias, com tantas possíveis interpretações, que se pode qualificar como… mentira” (São Josemaría Escrivá, Sulco, 602).

Quem odeia a verdade não caminha na presença de Deus… e não pode permanecer no nosso Instituto.

 

 

 

 

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

29 de agosto de 2019

 

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Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima devem ter uma fortíssima aversão à mentira e um sincero amor à verdade”

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