|  
             
			
			  
			  
			29 de 
			agosto de 2019 
			  
			
			
			OS FILHOS E FILHAS DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO 
			
			
			E DAS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA 
			
			
			DEVEM TER UMA FORTÍSSIMA 
			
			
			AVERSÃO À MENTIRA 
			
			
			E UM SINCERO AMOR À VERDADE 
			  
			  
			
				
					| 
					 1.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de 
					Maria Santíssima devem ter uma fortíssima e 
					“violenta” aversão à mentira. Aquele que diz 
					mentiras “contamina” o ambiente onde vive: 
					“Dirá mentira aquele que 
					deliberadamente diz uma coisa falsa com intenção de enganar. 
					Dirá mentira aquele que, tendo uma coisa na mente, expressa 
					outra diferente, com palavras ou qualquer outro sinal”
					
					(Santo Agostinho, De mendacio III-IV), 
					e: “A mentira é o degrau de todos 
					os vícios” 
					(São Vicente de Paulo). 
					
					
					O mentiroso não pode agradar a Deus com a sua vida dúbia e 
					mascarada, ele é seguidor do demônio que é o pai da mentira:
					“Vós sois do diabo, vosso pai… 
					porque é mentiroso e pai da mentira” 
					(Jo 8, 44). 
					O mentiroso vive de máscaras… a sua vida é um 
					“espetáculo” de mentiras e insinceridades… mente por 
					todos os “poros”:  
					“Mente-se por palavras, mente-se por atos, mente-se por 
					atitudes, mente-se por escritos, mente-se pelo silêncio, 
					mente-se pelas curvaturas da espinha dorsal, mente-se pelo 
					olhar, mente-se nas ruas, nas vitrines, nos negócios, nas 
					escolas, nas assembleias, nas reuniões, mente-se 
					despudoradamente” 
					(Gladstone Chaves de Melo, O reino da mentira, na revista A 
					Ordem, vol. XLIII, n.º 6, junho, 1950). 
					
					
					Não há espaço no nosso Instituto para pessoas mentirosas; as 
					mesmas deverão ser afastadas imediatamente das nossas casas.
					O nosso Instituto não é o inferno para acolher ou manter 
					nele seguidores do demônio. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 2.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve ser verdadeiro, honesto, 
					sincero… deve ter uma forte aversão à mentira… não pode 
					jamais pactuar com pessoas mentirosas, mesmo sob ameaça, 
					perseguição e desprezo: “A 
					duplicidade é máscara. Encobrimos com ela a covardia e a 
					vergonha de nos mostrarmos como somos. Sejamos corajosos. 
					Arranquemos todos esses disfarces. Não permitamos que o 
					menor sinal de inverdade apareça nos nossos gestos ou nas 
					nossas palavras” 
					(Dom Rafael Llano Cifuentes,  Fortaleza). 
					
					
					O religioso mentiroso é um veneno mortífero numa comunidade… 
					é uma pedra de tropeço para o próximo… uma carniça 
					repugnante que contamina a vida comunitária… é um seguidor 
					ferrenho de Satanás, pai da mentira… é um estorvo que 
					atrapalha o progresso dos outros religiosos… é um mascarado 
					que semeia confusão por onde passa… é inimigo da luz e 
					seguidor das trevas…a vida do religioso mentiroso é um 
					“baile” de máscaras: “Há as 
					mentiras de conveniência, as mentiras diplomáticas, as 
					mentiras administrativas, as mentiras de defesa, as mentiras 
					profissionais, as mentiras engenhosas, as mentiras oficiais, 
					as mentiras vitais” 
					(Gladstone Chaves de Melo, O reino da mentira, na revista A 
					Ordem, vol. XLIII, n.º 6, junho, 1950). 
					
					
					No nosso Instituto, se um religioso persistir em mentiras, 
					deverá ser expulso sem explicação. 
					Uma carniça contamina uma sala, por mais bela e limpa que 
					seja. A mentira deve ser detestada por todos os religiosos 
					do nosso Instituto: “Por isso 
					abandonai a mentira e falai a verdade cada um ao seu 
					próximo, porque somos membros uns dos outros”
					
					(Ef 4, 25), 
					e: “Não mintais uns aos outros”
					
					(Cl 3, 9). 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 3.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Um leigo mentir é vergonhoso; mas um religioso mentiroso 
					é escandaloso, repugnante, revoltante e diabólico. 
					
					
					A mentira não é passatempo ou diversão; mas sim, é pecado… é 
					uma ofensa a Deus: “Mentir, é, em 
					geral, falar de modo diverso de seu pensamento com a 
					intenção de enganar. A mentira não é somente uma palavra 
					contra a verdade, pode ser igualmente um sinal ou um ato que 
					se fazem no intuito de iludir o próximo. Distinguem-se três 
					espécies de mentiras: 1. Mentira jocosa, que se diz 
					brincando, a modo de gracejo. 2. Mentira oficiosa, que se 
					diz para proveito próprio, ou para obsequiar os outros. 3. 
					Mentira danosa ou perniciosa, que se diz com vontade ou 
					perigo de causar dano ao próximo” 
					(Monsenhor Cauly, Curso de Instrução Religiosa). 
					
					
					Seja qual for a sua natureza, a mentira é sempre ruim, e 
					nenhuma razão a pode desculpar. Com efeito, mentir, é abusar 
					da linguagem que Deus nos comunicou para externar os nossos 
					pensamentos; é insultar a santidade de Deus e sua 
					soberana verdade; é faltar à caridade e às relações de 
					franquezas e sinceridade que devem unir os homens. Por 
					isso, Nosso Senhor Jesus Cristo disse que a mentira é obra 
					do demônio justamente chamado pai da mentira, e que o 
					Apóstolo São João declara: “O 
					lugar dos mentirosos é no tanque de enxofre e fogo”
					
					(Ap 21, 8). 
					
					
					O mentiroso mente como se estivesse tomando um copo com água 
					no momento de sede… ele ofende continuamente a Deus, porque 
					a mentira é pecado. 
					O mentiroso acaba caindo na própria armadilha… acaba se 
					destruindo. O religioso mentiroso vive de máscara… finge 
					seguir a Deus, mas vive nas trevas, é escravo do demônio… 
					pai da mentira (Jo 8, 44). 
					
					
					O religioso mentiroso deve ser expulso imediatamente do 
					nosso Instituto… não pode ser tolerado nem por um minuto. 
					
					
					Já foram expulsos vários religiosos do nosso Instituto 
					(irmãos e irmãs) por causa do veneno mortífero da mentira. 
					Alguns tiveram que sair durante a noite, não foi 
					permitido que pernoitassem em nossas casas.  Quem 
					destila esse veneno mortífero não pode permanecer no nosso 
					Instituto! 
					
					
					Como já foi dito, a mentira não é uma brincadeira; mas sim, 
					é uma ofensa ao Criador… é pecado: 
					“É a mentira essencialmente má. É má 
					em tal grau que não há nenhum fim ou pretexto que possa 
					justificá-la” 
					
					(Santo Tomás de Aquino). 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 4.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e das Dores de Maria 
					Santíssima devem seguir o exemplo do Salvador em tudo, 
					principalmente na sinceridade. Jesus Cristo nunca mentiu, 
					nunca enganou as pessoas com o veneno da mentira: 
					“Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso 
					‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno”
					
					(Mt 5, 37), 
					e: “Ele não cometeu nenhum 
					pecado; mentira nenhuma foi achada em sua boca”
					
					(1 Pd 2, 22). 
					
					
					O religioso mentiroso não segue a Cristo Jesus, Luz Eterna; 
					mas sim, segue a Satanás, “rei” das trevas e do 
					abismo eterno. 
					
					
					O que se pode esperar de um religioso mentiroso, que fica 
					procurando palavras para dar uma resposta mentirosa… que 
					gagueja e tropeça nas palavras “fabricando” respostas 
					mentirosas e enganadoras? 
					Para conviver com o mentiroso é preciso ter “dez” 
					corações para não ter morte repentina… digo, sem exagero, 
					que é um inferno aqui na terra: 
					“Um ambiente em que não se sabe que 
					terreno se está pisando, em que é preciso adivinhar sempre 
					segundas intenções, em que só o esperto é que singra 
					(navega), torna-se irrespirável, um verdadeiro inferno”
					
					(Pe. Francisco Faus, A língua). 
					
					
					O mentiroso, se não for afastado de uma comunidade, 
					imediatamente, espalhará grande confusão entre os 
					religiosos… lançará a erva daninha e venenosa da mentira em 
					todos os cantos. É preciso afastá-lo o quanto antes do 
					nosso Instituto, sem piedade e adiamento: 
					“Procurai a paz com todos, e a 
					santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, vigiando 
					atentamente para que ninguém seja faltoso, separando-se da 
					graça de Deus. Nem haja raiz alguma de amargura que, 
					brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam 
					contaminados” 
					(Hb 12, 14-15). 
					
					
					É impossível viver bem e em paz com uma pessoa que mente, 
					principalmente se tratando de religioso… não dá para confiar 
					no mentiroso: “Os homens não 
					poderiam viver juntos se não tivessem confiança recíproca, 
					quer dizer, se não manifestassem a verdade uns aos outros… 
					Um homem deve honestamente a um outro a manifestação da 
					verdade” 
					(Santo Tomás de Aquino). 
					
					
					O religioso mentiroso deixa o ambiente tenso, isto é, 
					pesado, inseguro, nervoso, embaraçoso… ninguém consegue 
					ficar seguro diante do religioso que mente. Quem segue e 
					serve a Cristo Jesus não pode mentir!
					“A língua mentirosa quer 
					deliberadamente despejar névoa escura na mente do próximo 
					para ocultar assim a verdade”
					(Pe. Francisco Faus, A língua). 
					
					
					É preciso expelir o mentiroso do nosso Instituto, como se 
					expele um câncer maligno de um corpo:
					“Senhor, livra-me dos lábios 
					mentirosos, da língua traidora!” 
					(Sl 120, 2), 
					e: “… do homem perverso e 
					mentiroso libertai-me, ó Senhor” 
					(Sl 42, 1). 
					Devemos rezar pela conversão e santificação do religioso 
					mentiroso, mas o mesmo deve se converter e se santificar 
					longe do nosso Instituto. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 5.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e das Dores de Nossa 
					Senhora devem rejeitar radicalmente a mentira… não devem 
					aceitar a companhia do mentiroso, seja quem for… o mentiroso 
					é enganador: “A mentira é 
					muito mais do que um simples engano, ou um lapso do 
					pensamento ou das palavras. Pertence à sua essência um 
					ingrediente perverso, que é a ‘intenção de enganar’”
					
					(Pe. Francisco Faus, A língua), 
					e: “A mentira consiste em dizer o 
					que é falso com a intenção de enganar” 
					(Santo Agostinho, De mendacio, 4, 5). 
					
					
					O religioso que faz amizade com um religioso mentiroso se 
					afasta do caminho da luz e envereda pelo caminho das trevas 
					e da perdição. A sua vida que antes era agradável a Deus e 
					exemplar aos outros religiosos, torna-se obscurecida pela 
					“fumaça” da mentira e pronta para a traição. 
					
					
					O religioso mentiroso tem o prazer em bagunçar a vida do 
					próximo e o ambiente onde vive… gosta de causar desordem por 
					onde passa… é discípulo do demônio, pai da mentira: 
					“O mentiroso é um demônio 
					turbulento” 
					(Hermas, Prec. II, 3). 
					
					
					O religioso mentiroso não merece atenção e confiança… quando 
					fala, todos dizem: Acreditamos ou não em suas palavras, 
					porque diz somente mentiras?! 
					
					
					Pobre do superior que se cala diante do religioso mentiroso, 
					que faz vistas grossas, que não o expulsa do Instituto com 
					medo de perder um traidor, ou melhor, um monstro! Esse 
					superior viverá “mergulhado” num oceano de angústia, 
					tristeza, apreensão e desassossego.
					Expulsar um religioso mentiroso não é prejuízo nem perda 
					para o Instituto; mas sim, um grande lucro. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 6.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					O que se pode esperar do religioso que vive “alicerçado” 
					na lama da mentira, na fossa do “golpe” e na carniça 
					da tramoia? O que fazer com o religioso que carrega no 
					coração o ídolo da falsidade e na língua a sede de enganar o 
					próximo… de espalhar a confusão por onde passa? Se apoiar 
					no religioso mentiroso é o mesmo que tentar se apoiar num 
					terreno escorregadio… é impossível caminhar com firmeza, 
					segurança e confiança! O mentiroso inferniza por onde 
					passa… irrita as pessoas e torna o ambiente insuportável. 
					Aquele que aceita a vida obscura e covarde do mentiroso não 
					vive no caminho da luz… é impossível alguém seguir a Deus e 
					ao demônio ao mesmo tempo. 
					
					
					O religioso mentiroso é tão horroroso, que nem a verdade 
					dita por ele merece crédito… ninguém acredita em suas 
					palavras, mesmo quando diz a verdade… todos se entreolham 
					com muita desconfiança quando ele fala: 
					“Que vantagem têm os mentirosos? A 
					de não serem acreditados quando dizem a verdade”
					
					(Aristóteles), 
					e: “A punição do mentiroso é não 
					se crer nele” 
					(Textos judaicos). 
					
					
					A vida do religioso mentiroso se assemelha à areia movediça… 
					todos os que “caem” nela, isto é, que aceitam sua 
					amizade, afundam e morrerão “sufocados” 
					espiritualmente. A sua vida é também uma cloaca fétida e 
					repugnante…  aceita somente por Satanás e por seus 
					discípulos. 
					
					
					Existe no Brasil um preso chamado Fernandinho Beira-Mar, 
					cumpre pena no presídio de segurança máxima em Porto Velho 
					(Rondônia); ele disse numa entrevista que está na internet 
					para o mundo inteiro ver e ouvir, que não suporta 
					traição, isto é, gente que mente. Será que existe 
					traição sem mentira? Claro que não!  
					“O indivíduo infiel é tão perigoso 
					como o mentiroso. Ambos são fracos, ingratos e constroem 
					castelos sem fundações” 
					(Textos judaicos). 
					
					
					Se um bandido não suporta o mentiroso, por que devemos 
					suportá-lo e mantê-lo entre nós? Isso nunca deve acontecer! 
					
					
					Sabemos que a Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada 
					por Jesus Cristo, Deus Bendito, ela é Santa… mas dentro dela 
					existem muitos cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, 
					religiosas e leigos que mentem vergonhosamente, 
					principalmente para encobrir crimes; mas o Papa Francisco 
					não está poupando os mentirosos… está colocando tudo às 
					claras para o mundo inteiro saber… está afastando os 
					mentirosos de suas dioceses, paróquias e até do Vaticano, 
					como aconteceu com o cardeal australiano George Pell e 
					outros. 
					
					
					O Digníssimo Dom Manoel Pestana Filho, Bispo já falecido da 
					Diocese de Anápolis-GO, que nos perseguiu com muitas 
					mentiras e calúnias, era conhecido por muitos padres, 
					religiosos, religiosas e leigos de Anápolis, Goiânia, 
					Brasília, São Paulo e outros lugares, como o bispo 
					mentiroso. Isso não pode ficar encoberto diante dos 
					homens, porque Deus sabe de tudo e não acoberta mentirosos. 
					Ele mentia até doer! Como diz o povo e clero: Mentia que 
					nem sentia. Se eu estiver inventando algo, que Deus me 
					puna. Ele lutou, com mentiras, para que alguns padres de 
					Anápolis fossem “demônios” na marra, mas não conseguiu… 
					queria que os padres fossem maus sem ter culpa, mas não 
					conseguiu… ele teve que carregar o seu efeminado no “andor” 
					até o fim. Em “Arrancando Máscaras” está toda a verdade… com 
					provas em documentos… nenhuma mentira. Bispo não é infalível 
					nem impecável! 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 7.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Uma árvore não “reclama” nem “sente” falta 
					quando “perde” um galho seco ou folhas secas; pelo 
					contrário, fica limpa e mais bonita. O mesmo deve acontecer 
					no nosso Instituto. Os religiosos devem agradecer a Deus 
					quando um religioso mentiroso for afastado do mesmo… esse 
					tipo de religioso prejudica imensamente a “árvore” do 
					Instituto… é um “galho” seco  que prejudica 
					imensamente o crescimento dele. Não devemos ajuntar 
					“folhas” secas, isto é, reunir pessoas mentirosas 
					somente para dizer que temos muitos membros… isso seria 
					“inchar” o Instituto. Muitos membros sem qualidade é 
					o início de uma grande destruição num Instituto, escreve 
					o Bem-aventurado José Allamano, no seu livro: A Vida 
					Espiritual. É preferível poucos, bons e santos… do 
					que muitos e medíocres. 
					
					
					O religioso mentiroso é uma grande muralha que atrapalha 
					terrivelmente o progresso de uma comunidade… fica nos cantos 
					como uma serpente venenosa esperando a hora certa para 
					lançar o veneno da mentira. O mentiroso é covarde, conhece 
					muito bem o caminho da luz, mas abraça com valentia, 
					teimosia e insistência o caminho das trevas, mesmo sabendo 
					que ele conduz ao inferno, onde “habita” o demônio, 
					pai da mentira (Jo 8, 44). Ele está disposto a perder 
					tudo e todos para fazer a sua duplicidade prevalecer: 
					“Não sejas inconstante nem usarás 
					duplicidade no falar; na verdade, é laço de morte a língua 
					dúplice” 
					(Da chamada Carta de Barnabé, Cap. 19, 1-3. 5-7. 8-12: Funk 
					1, 53-57). 
					O religioso mentiroso se assemelha ao verme imundo e 
					peçonhento que vai destruindo a vida de muitos por onde 
					passa… mesmo sabendo que está a serviço do demônio… e também 
					se destrói, cometendo pecados e mais pecados. 
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve se afastar das pessoas 
					mentirosas… leigos e religiosos de outros Institutos… também 
					de bispos, como o fizeram São Bruno, fundador dos Cartuxos e 
					Santo Eulógio, que fugiram dos seus bispos Manassés e 
					Recafredo. Devemos nos inclinar, respeitar, amar e 
					obedecer aos senhores bispos, pois são sucessores dos 
					Apóstolos e nossos superiores; mas não podemos jamais 
					abraçar as suas mentiras e duplicidades. Eles devem dar 
					exemplo e não escandalizar os seus súditos:
					“Nós, porém, além de cristãos, tendo 
					de prestar contas a Deus de nossa vida, somos também bispos 
					e teremos de responder a Deus por nossa administração”
					
					(Santo Agostinho, Sermão sobre os pastores), 
					e: “Coisa fácil é levar a mitra e 
					o báculo, mas terrível e pavorosa lembrança é aquela, de, 
					como bispo, dever prestar conta ao juiz dos vivos e dos 
					mortos” 
					(Santo Adalberto). 
					
					
					São Gregório de Nazianzeno não suportou a convivência com 
					muitos bispos, e, antes de se retirar para um sítio, chamado 
					Arianzo, que herdara de seu pai, disse-lhes: 
					“Amadíssimos 
					colegas e co-pastores do rebanho de Cristo! Não vos ficaria 
					bem, se vós, que deveis pregar a paz aos outros, quisésseis 
					viver em discórdia. Se achardes que sou o causador desta 
					desunião, atirai comigo ao ar e haverá paz; pois não me 
					julgo mais santo que o profeta Jonas. Minha consciência de 
					nada me acusa e considero-me inocente das culpas de que me 
					acusais; mas para que cesse a discórdia, prefiro 
					sacrificar-me” 
					(Pe. João Batista Lehmann, Na Luz Perpétua, Volume I, 5.ª 
					Edição, 9 de maio, página 432). 
					
					
					O Papa Francisco está afastando, com rigor, muitos bispos 
					mentirosos de suas dioceses… uma verdadeira lama que 
					estava encoberta, escandalizando milhões de católicos. 
					Se Dom Manoel Pestana Filho estivesse hoje à frente da 
					Diocese de Anápolis, com certeza seria afastado, por 
					acobertar os padres pedófilos: Frei Tarcísio Tadeu Spricigo 
					e Edson Alves dos Santos, um estava na cadeia… o outro 
					estava na prisão domiciliar… graças à polícia, porque o 
					bispo Dom Manoel nada fez  para puni-los… pelo contrário, 
					tentou escondê-los.  O Frei Tarcísio foi condenado pela 
					juíza do Fórum de Anápolis e pegou 14 anos de prisão.. 
					estava preso em Agudos-SP. O Pe. Edson foi preso em 
					Alexânia-GO e depois foi para sua casa em Anápolis… prisão 
					domiciliar. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 8.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de 
					Maria Santíssima devem fugir da mentira como se fugissem 
					de uma violenta e venenosa serpente. Quem foge da mentira 
					ama e honra a verdade… honra e ama com isso o próximo. O 
					religioso que mente não é verdadeiro pastor de almas; mas 
					sim, um lobo devorador: “A 
					mentira é o território do demônio. Todo aquele que foge da 
					verdade , que a odeia, que a encontre, que a macula 
					mentindo, está no terreno do príncipe das trevas” 
					
					(Pe. Francisco Faus, A língua). 
					
					
					O religioso mentiroso possui um grande poder e força para 
					destruir a vida daqueles que lutam pela santidade, perfeição 
					e progresso na vida espiritual… em pouco tempo, caso não 
					seja afastado, causará grandes prejuízos nas almas 
					espirituais e imortais. O veneno lançado pelo religioso 
					mentiroso não contenta somente em prejudicar uma “parede” 
					da casa; mas sim, quer destruí-la completamente… não ficando 
					tijolo sobre tijolo… até o alicerce é prejudicado. 
					
					
					O religioso mentiroso não é escravo de Deus… do Criador; mas 
					sim, escravo do demônio, criatura rebelde, revoltada e 
					medonha. Aquele que segue o mentiroso se afasta de Deus e 
					se aproxima do Maligno! 
					
					
					O religioso do nosso Instituto não deve temer o desprezo e a 
					zombaria dos mentirosos… é melhor viver só do que andar na 
					companhia dos escravos e seguidores do demônio, pai da 
					mentira. É grande lucro se afastar completamente de uma 
					pessoa mentirosa! 
					
					
					Infelizmente a mentira está se espalhando… todos os 
					ambientes foram invadidos pela lama repugnante da mentira:
					religião, colégios, faculdades, esportes em geral, 
					fábricas, indústrias, política, famílias, exércitos… tudo… 
					estamos vivendo o Salmo 12, 2-5: 
					“Socorro, Deus! O fiel está sumindo! 
					A lealdade desaparece dentre os filhos de Adão! Cada qual 
					mente ao seu próximo, falando com lábios fluentes e duplo 
					coração. Corte Deus todos os lábios fluentes e a língua que 
					profere grandezas, os que dizem: ‘A língua é nossa força: 
					nossos lábios nos defendem, quem seria nosso mestre?’” 
					
					
					Muitas pessoas que tinham reta intenção de servir a Deus se 
					desviaram do caminho do céu, e se enveredaram pelo caminho 
					do inferno por causa do veneno da mentira… foram fracas… 
					cabeças vazias… “Maria” vai com as outras. 
					Foram “envolvidas” pela língua dos mentirosos… se 
					tornaram frias, indiferentes… e começaram manipular as 
					pessoas… aprenderam rápido a lição dos seguidores do 
					demônio… tornaram-se mentirosas… fiéis seguidoras de  seus
					“professores”. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 9.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de 
					Maria devem detestar, repugnar, reprovar, desprezar e 
					odiar violentamente a mentira: 
					“De vossa lei eu recebi 
					inteligência, por isso odeio os caminhos da mentira” 
					
					(Sl 118, 104), 
					porque, como já foi dito, ela é um veneno mortífero e 
					prejudica terrivelmente a vida comunitária. O religioso do 
					nosso Instituto deve seguir fielmente as palavras do Senhor 
					Jesus que disse: “Seja o vosso 
					‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do 
					Maligno” 
					(Mt 5, 37). 
					
					
					Devemos ser claros em nossas palavras… não dizer algo pela 
					metade… entre os dentes, ficando sobre o muro… mostrar a luz 
					da verdade pela metade… usar de duplicidade para agradar o 
					mentiroso e ofender a Deus: “O 
					nosso comportamento, as nossas palavras têm que ser 
					nítidas: Seja o vosso, sim, sim, e seja o vosso não, não. O 
					que passa disto procede do maligno (Mt 5, 37). Não podemos 
					evadir-nos do sim ou não com atitudes pouco claras. O 
					Maligno, que é  mentiroso e pai da mentira, sabe revestir-se 
					de anjo da luz. A atitude mentirosa, que é feia, pode 
					tornar-se agradável, ‘angelical’, através de palavras doces, 
					de ambiguidades melífluas” 
					(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras). 
					
					
					O religioso que despreza essas palavras de Jesus Cristo: 
					“Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso 
					‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno”
					
					(Mt 5, 37), 
					caminha na escuridão e possui como alicerce a “saliva” 
					de Satanás. O mesmo mente sem sentir… inventa “coisas” 
					para não ser punido… procura palavras para enganar os 
					superiores e amigos… comete pecados veniais e mortais sem se 
					arrepender e não faz propósito de melhora. Esse tipo de 
					gente é pior que a erva venenosa… deve ser arrancada pela 
					raiz para não deixar nem marcas de raízes por onde passar. 
					O mentiroso enche qualquer pessoa de nojo, repugnância e 
					asco. Não se pode esperar nada de bom do mentiroso! É 
					impossível construir algo sério onde a mentira prevalece e 
					grita mais alto: “Jesus estabelece 
					a  princípio que há de seguir os seus discípulos nesta 
					matéria. Funda-se num restabelecimento da confiança mútua, 
					da hombridade de bem e da sinceridade. O demônio é o ‘pai da 
					mentira’ (Jo 8, 44). Portanto, na Igreja de Cristo não podem 
					tolerar-se umas relações humanas baseadas no engano, na 
					hipocrisia. Deus é a verdade, e os filhos do Reino têm, 
					pois, que fundamentar as suas relações na verdade. Jesus 
					conclui com uma exaltação da sinceridade. Ao longo de todo o 
					seu ensino a hipocrisia é um dos vícios mais combatidos, 
					enquanto que a sinceridade constitui uma das mais belas 
					virtudes” 
					(Edições Theologica). 
					
					
					A mentira é uma peste mortífera que destrói completamente um 
					Instituto se não for combatida com rigor… imediatamente. 
					O mentiroso não poderá jamais tomar assento no nosso 
					Instituto, nem por um minuto, após ser descoberto. 
					
					
					As palavras do Senhor: “Seja o 
					vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso 
					vem do Maligno” 
					(Mt 5, 37), 
					devem ser o nosso “dogma” diário… para ser 
					seguido, amado e vivido continuamente, sem jamais esquecê-lo 
					ou desprezá-lo. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 10.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e 
					das Dores de Maria Santíssima devem se afastar 
					completamente da pessoa mentirosa, golpista, trapaceira, 
					dúbia e falsa… esse afastamento deve ser radical e decidido. 
					
					
					O mentiroso, quando é descoberto, torna-se amargo, azedo e 
					ardido. Como o ouriço acuado, joga espinhos para todos os 
					lugares… dá coices como um cavalo e égua selvagens…. arranha 
					com unhas de pantera furiosa… lança culpa em todas as 
					pessoas… usando a “capa” da falsidade prepara-se um altar, 
					acende as velas, queima incenso… e se coloca de pé para ser 
					venerado sobre o mesmo… quer ser canonizado em vida. O 
					mentiroso é insuportável! O mesmo é aplaudido não só por 
					Satanás, mas por todo o inferno! 
					
					
					O mentiroso está em contínua festa, porque possui as 
					máscaras da hipocrisia, da falsidade e da mentira. Ele 
					caminha nas trevas, porque tem o demônio por guia e Mestre. 
					
					
					O mentiroso é também incansável! Ele trabalha furiosamente 
					para formar novos discípulos… eles são “batizados” 
					com a “saliva” da mentira. 
					
					
					O mentiroso se alimenta da mentira, vende a mentira, compra 
					a mentira… dorme encoberto com a mentira… bebe da mentira… 
					namora a mentira… espalha a mentira por onde passa… elogia a 
					mentira e a tem como perigoso alicerce de sua vida obscura e 
					depravada. 
					
					
					Longe de nós aquele que mente e que faz da mentira um colar 
					de joias para a própria condenação. 
					Um coração mentiroso não pode agradar a Deus, principalmente 
					se tratando de um religioso que foi chamado pelo Senhor da 
					verdade para pregar a verdade no meio desse mundo mergulhado 
					na mentira. 
					
					
					Servir ao Deus da verdade… com mentiras… é uma contradição 
					monstruosa! 
					
					
					O religioso do nosso Instituto não pode aceitar nem a 
					“sombra” da mentira… deve se afastar imediatamente das 
					pessoas mentirosas. A mentira deixa uma nódoa 
					irremovível! 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 11.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e 
					das Dores de Maria Santíssima devem possuir um sincero 
					amor à verdade. Quem não ama a verdade não pode agradar a 
					Deus, principalmente um religioso chamado para pregar a 
					verdade que liberta e que santifica. Em Deus encontramos 
					a verdade que nos enche de paz e convicção… fora do Criador 
					não existe a verdade: “Só Deus é 
					a fonte da verdade, Ele que é a Verdade essencial e 
					absoluta, da qual toda a verdade é apenas o resplendor… a 
					verdade é o terreno de Deus: tanto a verdade sobre o ser e o 
					sentido de Deus, do mundo e do homem”
					
					(Pe. Francisco Faus, A língua). 
					
					
					Aquele que caminha na verdade não fica sobre o muro… não 
					possui duplicidade nos lábios… não fala para agradar aos 
					homens; mas sim, fala para agradar ao Deus da verdade: 
					“Uma vez que Deus nos achou dignos 
					de confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos 
					homens, mas sim, a Deus, que perscruta o nosso coração. Eu 
					não me apresentei com adulações, como sabeis; nem com 
					secreta ganância, Deus é testemunha! Tampouco procuramos o 
					elogio dos homens, quer vosso quer de outrem” 
					
					(1 Ts 2, 4-6). 
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve se alicerçar sobre a 
					rocha da verdade… deve caminhar sobre a estrada pavimentada 
					com o “asfalto” da verdade… deve viver sob a luz da verdade… 
					deve pronunciar somente a verdade… viver a verdade em todas 
					as suas ações:
					“Nós deveríamos formar parte 
					desse grupo de homens cabais, confiáveis, persuasivos. Se 
					assim o desejamos, façamos um acordo conosco mesmos: não 
					permitamos o menor desvio, a mais sutil ambiguidade, o mais 
					inofensivo ‘jeitinho’ que nos separa da verdade”
					
					(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras). 
					
					
					Devemos viver a verdade, mesmo que seja necessário derramar 
					o nosso sangue pelo Senhor que nos criou… ou então 
					desprezados e pisados pelos amigos da mentira e da 
					ambiguidade: “Não tenhas medo à 
					verdade, ainda que a verdade te acarrete a morte”
					
					(São Josemaría Escrivá, Caminho, 34). 
					
					
					O religioso do nosso Instituto não pode ter medo de dizer a 
					verdade; pelo contrário, deve abraçá-la com coragem… agarrar 
					com convicção em suas “mãos”… prometer-lhe 
					fidelidade… ser seu humilde “escravo”. 
					     | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 12.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve seguir fielmente a 
					verdade… aquele que segue a verdade segue a Jesus Cristo… 
					caminha na luz com segurança… ouve com atenção, fidelidade,  
					docilidade e obediência a voz do Pastor Divino que não pode 
					errar nem ensinar a mentira: “A 
					Igreja, contemplando Cristo que dá testemunho da Verdade, 
					sempre e em toda a parte, deve perguntar a si mesma, e em 
					certo sentido também ao ‘mundo’ contemporâneo, de que modo 
					suscitar o bem a partir do homem, como libertar as energias 
					do bem que há no homem, para que seja mais forte que o mal, 
					que qualquer mal moral, social…” 
					(São João Paulo II, Audiência geral, 21-02-1979). 
					
					
					Jesus Cristo é a verdade! 
					Ele reina sobre aqueles que pisam e detestam a mentira… 
					reina sobre aqueles que abrem, ou melhor, escancaram o 
					coração para a verdade que liberta. O Salvador reina 
					sobre aqueles que aceitam e vivem a Verdade por Ele 
					revelada! Quem é de Cristo segue a verdade sem dividir o 
					coração com a mentira; quem não é de Jesus Cristo “bebe” 
					da lama da mentira que escraviza a alma. 
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo devem 
					entregar-lhe o coração sem reserva… sem dividi-lo com o 
					demônio, pai da mentira e príncipe das trevas… somente assim 
					o Deus da Verdade reinará em seus corações: 
					“Se pretendemos que Cristo reine, 
					temos de ser coerentes, começando por lhe entregar o nosso 
					coração. Se não o 
					fizéssemos, falar do reino de Cristo seria vozearia sem 
					substância cristã, manifestação exterior de uma fé 
					inexistente, utilização fraudulenta do nome de Deus para 
					compromissos humanos (…). Se deixarmos que Cristo reine na 
					nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos 
					servidores de todos os homens. Serviço. Como gosto desta 
					palavra! Servir o meu Rei e, por Ele os que foram redimidos 
					com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos 
					confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar 
					esta tarefa de serviço, porque só servindo poderemos 
					conhecer e amar Cristo e dá-lo a conhecer e conseguir que os 
					outros o amem mais” 
					(São Josemaría Escrivá, Cristo que passa, 181-182). 
					
					
					É impossível alguém servir a Jesus Cristo longe da verdade! 
					Aquele que “bebe” da Fonte da Verdade, que é Jesus, 
					ensinará somente a verdade… a ensinará com fidelidade, 
					convicção e segurança… sem medo… sem recuar nem retroceder. 
					
					
					Jesus, mediante a sua Morte e Ressurreição, demonstra que 
					o julgamento levado avante contra Ele pelos homens era 
					falso, mentiroso; era Cristo quem dizia a verdade, e não os 
					seus juízes e acusadores, e Deus apoia a verdade de 
					Jesus, a verdade das suas palavras, dos seus fatos, da sua 
					Revelação, mediante o milagre singular da sua Ressurreição 
					gloriosa. Para os homens, a realeza de Cristo pode parecer 
					um paradoxo: vive para sempre tendo morrido, vence sendo 
					derrotado no julgamento e na Cruz, a verdade, oprimida por 
					uns dias, sai vitoriosa depois da morte: 
					“E o próprio Jesus Cristo, quando 
					compareceu prisioneiro diante do tribunal de Pilatos e por 
					ele foi interrogado (…) porventura não respondeu: ‘Para isto 
					é que Eu nasci e para isto é que Eu vim ao mundo: para dar 
					testemunho da verdade?’ Com tais palavras (…) foi como se 
					quisesse confirmar, uma vez mais ainda, o que já havia dito 
					antes: ‘Conhecereis a verdade, e a verdade tornar-vos-á 
					livres’. No decorrer de tantos séculos e de tantas gerações, 
					a começar nos tempos dos Apóstolos, não foi acaso o mesmo 
					Jesus Cristo que tantas vezes compareceu ao lado dos homens 
					julgados por causa da verdade? Cessa Ele, porventura, de 
					continuamente ser o porta-voz e advogado do homem que vive 
					‘em espírito e em verdade?’ (Jo 4, 23ss.). Do mesmo modo que 
					não cessa de sê-lo em relação à história do homem”
					
					(São João Paulo II, Redemptor hominis, n.º 12). 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 13.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de 
					Nossa Senhora devem ser fiéis aos ensinamentos da Santa 
					Igreja Católica Apostólica Romana, 
					“coluna e sustentáculo da verdade”
					
					(1 Tm 3, 15). 
					Aquele que despreza a verdade volta as costas para Deus e se 
					inclina diante das criaturas falsas, dúbias e mentirosas… 
					vive de máscaras: “Não se pode 
					falar da verdade de Deus de maneira morna, melancólica e 
					insegura. As verdades do cristianismo apoiam-se na própria 
					autoridade de Deus que revela e que não pode enganar-se nem 
					enganar-nos. Ele nunca quis deixar-nos entregues a um estado 
					nebuloso, indefinido, de dúvidas e incertezas”
					
					(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras). 
					
					
					Infelizmente, muitos bispos e sacerdotes, desejosos de 
					agradar as pessoas, escondem delas a verdade… deixando-as 
					mergulhadas na escuridão da mentira; 
					mas a Santa Igreja, mãe zelosa e verdadeira, proíbe essas 
					atitudes de mercenários, lobos e covardes: 
					“Para ser autêntica, a palavra deve 
					ser transmitida ‘sem duplicidade e sem falsificação, mas 
					manifestando com franqueza a verdade diante de Deus’ (2 Cor 
					4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, evitará 
					disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da 
					mensagem divina. Com efeito, a sua missão ‘não é de ensinar 
					uma sabedoria própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus 
					e de convidar insistentemente a todos à conversão e à 
					santidade” 
					(Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45). 
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve seguir fielmente a 
					verdade, mesmo que seja criticado, ridicularizado, 
					perseguido, desprezado e ameaçado… ele não pode se 
					curvar diante dos seguidores da mentira: 
					“Adulterar a palavra de Deus é ou 
					sentir nela algo distinto do que na realidade é, ou buscar 
					por ela não os frutos espirituais, mas os fetos adulterinos 
					do louvor humano. Pregar com sinceridade é buscar a glória 
					do autor e criador”
					
					(São Gregório Magno), 
					e: “… em suas pregações procure 
					apenas agradar a Deus” 
					(São João Crisóstomo), 
					e também: “Aqueles que não 
					conseguem corromper um cristão fornecendo-lhe veneno, 
					acrescentam algumas gotas de mel, para que o amargo se 
					neutralize pelo doce e assim seja bebido para a própria 
					ruína” 
					(Santo Agostinho). 
					
					
					É horrível e repugnante ouvir muitos bispos 
					e sacerdotes pregarem a Palavra de Deus; os mesmos 
					falam para os ouvintes não entender… falam superficialmente… 
					adulteram e distorcem… escondem a verdade… falam pela 
					metade… fazem rodeios e não dizem o que deveria ser dito… 
					“pisam” na verdade e gracejam com historinhas e 
					piadinhas durante a homilia ou sermão… “sentam” sobre 
					a verdade e jogam “pétalas de rosas” e “açúcar” 
					sobre os ouvintes… esses são os pregadores ambíguos: 
					“Parece que há medo de falar com clareza; fazem-se concessões que o 
					Magistério da Igreja nunca fez; ‘barateiam-se’ as exigências 
					morais para não afastar as pessoas, ou perder adeptos, ou, 
					melhor, por temor de se receber a alcunha de ‘duro’, 
					‘intransigente’, ‘quadrado’, ‘ultrapassado’, ‘pouco arejado”
					
					(Dom Rafael Llano Cifuentes). 
					É preciso pregar a Palavra de Deus com sinceridade, sem 
					falsificá-la: “Não somos como 
					aqueles muitos que falsificam a palavra de Deus; é, antes, 
					com sinceridade, como enviados de Deus, que falamos, na 
					presença de Deus, em Cristo” 
					(2 Cor 2, 17). 
					Onde falta a fidelidade à verdade, não pode existir um bom 
					trabalho evangelizador: “A 
					verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não 
					admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma 
					das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à 
					doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil 
					de cumprir e chegue até a exigir um comportamento heroico 
					ou, pelo menos, cheio de fortaleza”
					
					(Pe. Francisco Fernández Carvajal). 
					
					
					O Filho da Paixão deve agradar somente a Jesus Cristo, Deus 
					da Verdade… mesmo que seja expulso e afastado de todos os 
					trabalhos: “É porventura o 
					favor dos homens que agora eu busco, ou o favor de Deus? Ou 
					procuro agradar aos homens? Se eu quisesse ainda agradar aos 
					homens, não seria servo de Cristo”
					
					(Gl 1, 10). 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 14.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e 
					das Dores de Maria Santíssima devem se afastar das 
					pessoas que odeiam e desprezam a verdade. Santo 
					Agostinho diz: “A verdade gera o 
					ódio”, e: “A verdade 
					possui poucos amigos”. 
					
					
					Aquele que entra pelo caminho da mentira e vive 
					sossegadamente nele, não possui Deus na alma; mas sim, 
					torna-se seguidor do demônio, pai da mentira: 
					“A mentira representa uma íntima 
					deturpação da nossa dignidade de filhos de Deus. Se Deus é a 
					infinita Verdade, uma infinita mentira seria a representação 
					mais viva do que pode haver de mais oposto a Deus. É 
					precisamente por isso que existe uma incompatibilidade 
					radical entre Deus e o demônio, a quem Jesus chama pai da 
					mentira (Jo 8, 44). Ou seja, quando mentimos, tornamo-nos 
					filhos do próprio demônio”
					
					(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras). 
					É monstruoso, assustador e escandaloso, um religioso chamado 
					pelo Criador, Deus Vivo e Verdadeiro, para segui-lo pelo 
					caminho da verdade que liberta e salva… tornar-se discípulo 
					e seguidor do demônio, pai da mentira! 
					
					
					O religioso que diz sempre a verdade é um profundo alicerce 
					para a comunidade onde vive… é uma luz que ilumina a vida de 
					seus amigos… é uma sólida coluna onde muitos vão buscar 
					apoio… é uma forte muralha que impede o alastramento da 
					peste da mentira… é uma porta que não deixa o veneno da 
					mentira adentrar e permanecer numa comunidade… é um 
					“leão” que ruge contra os mascarados, hipócritas, dúbios 
					e mentirosos… é um “anjo” de luz  que protege a 
					comunidade contra os mentirosos, “anjos” das trevas.
					Ele vale mais do que o ouro e a prata. 
					
					
					Quem mente caminha na escuridão! Quem mente deixa de seguir 
					a Jesus Cristo, para tornar-se escravo do demônio, príncipe 
					das trevas e pai da mentira. 
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve amar a verdade… seguir 
					com fidelidade a verdade… difundir com coragem e valentia a 
					verdade… ensinar somente a verdade que liberta. Longe da 
					verdade não há segurança nem paz… longe da verdade não 
					existe a alegria que a alma imortal e espiritual tanto 
					deseja. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 15.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					O religioso do nosso Instituto não pode se calar nem se 
					intimidar diante dos mentirosos, mascarados e dúbios… o 
					mesmo deve dizer sempre a verdade sem rodeios e sem medo:
					“Renunciai à mentira. Fale cada 
					um ao seu próximo a verdade”
					
					(Ef 4, 25). 
					
					
					Aquele que caminha na verdade não se inclina diante dos 
					hipócritas e dúbios; mas os enfrentam com coragem, 
					transparência e valentia… com a intenção de agradar somente 
					ao Deus verdadeiro: “A verdade 
					como retidão do agir e da palavra humana tem o nome de 
					veracidade, sinceridade ou franqueza. A verdade ou a 
					veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro 
					no agir e no falar, guardando-se da duplicidade, da 
					simulação e da hipocrisia” 
					(Catecismo da Igreja Católica, 2468). 
					
					
					Quem anda de mãos dadas com os mentirosos e dúbios não pode 
					ingressar nem permanecer no nosso Instituto. Quem vive como 
					o camaleão que muda de cor conforme a situação não serve 
					para o nosso Instituto:
					“Os homens fracos mudam de cor – 
					mudam de opinião, de atitude – de acordo com o meio social 
					ou cultural em que se encontram. São ‘progressistas’ ou 
					‘conservadores’, ‘católicos liberais’ ou ‘ católicos 
					praticantes’, ‘gozadores debochados’ ou ‘homens 
					bem-comportados’, ‘pais de família extremosos’ ou 
					‘quarentões interessantes’, ‘sirigaitas de barzinho’ ou 
					‘executivos eficientes’, de acordo com o lugar ou o ambiente 
					por onde passam. Dizem eles: ‘Tenho um grande jogo de 
					cintura, sou um bom político, um habilidoso diplomata’. Mas 
					os outros pensam: ‘Eis aí um oportunista. Um vira-casaca. Um 
					covarde’” 
					(Dom Rafael Llano Cifuentes, Fortaleza), 
					e: “Os homens não poderiam viver 
					juntos se não tivessem confiança recíproca, quer dizer, se 
					não manifestassem a verdade uns aos outros.’ A virtude da 
					verdade devolve ao outro o que lhe é devido. A veracidade 
					observa um justo meio entre aquilo que deve ser expresso e o 
					segredo que deve ser guardado; implica a honestidade e a 
					discrição. Por justiça, ‘um homem deve honestamente a outro 
					a manifestação da verdade” 
					(Catecismo da Igreja Católica, 2469). 
					
					
					É impossível construir um “edifício” espiritual longe 
					da verdade! Quem caminha fora da verdade não pode agradar a 
					Deus e vive perigosamente, porque não existe segurança longe 
					da verdade, mas somente escravidão. Aquele que se inclina 
					diante da verdade diz sim a Jesus Cristo e caminha na luz e 
					com segurança; mas aquele que foge da verdade torna-se 
					escravo do demônio e caminha nas trevas. 
					
					
					O que se pode esperar de um religioso que volta as costas 
					para a verdade? Somente mentiras! E daquele que para agradar 
					aos mentirosos declara guerra contra a verdade? Somente 
					trevas e escândalos! O religioso que caminha longe da 
					verdade espalha confusão por onde passa… ofende a Deus e 
					prejudica as almas espirituais e imortais. 
					
					
					O religioso deve amar a verdade e segui-la com fidelidade!
					Quem segue a verdade ouve a voz de Jesus Cristo; quem 
					segue a mentira ouve a “voz” do demônio. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 16.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador devem odiar a 
					mentira e amar com sinceridade a verdade… aquele que ama a 
					verdade está no caminho da santidade… do céu… da perfeição:
					“Para vivermos uma vida 
					autenticamente humana, temos de amar muito a verdade, que é, 
					de certo modo, um valor sagrado e requer, portanto, que seja 
					tratada com respeito e amor. A verdade fica às vezes tão 
					obscurecida pelo pecado, pelas paixões e pelo materialismo 
					que, se não a amássemos, não nos seria possível 
					reconhecê-la. É tão fácil aceitar a mentira quando vem em 
					ajuda da preguiça, da vaidade, da sensualidade e do falso 
					prestígio!” 
					
					(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 2). 
					
					
					A verdade é uma virtude amada por Deus! Quem segue a verdade 
					caminha na luz e com segurança. 
					Jesus Cristo disse: “Eu sou a 
					Verdade” 
					(Jo 14, 6). 
					Se Jesus é a Verdade… por que seguir a mentira que tem por 
					pai o demônio? O demônio é mentiroso e pai da mentira (Jo 8, 
					44)… tudo o que promete é falso. Jesus pede ao Pai para os 
					seus, para todos, que sejam 
					“santificados na verdade”
					
					(Jo 17, 17ss.).
					Somente o caminho da verdade pode nos santificar… nos 
					salvar! 
					
					
					Milhões de pessoas, também religiosos, odeiam a verdade… 
					buscam cantos escuros para fugirem da verdade… mergulham nas 
					trevas para não dizer a verdade: 
					“Acostuma-te a não mentir nunca de maneira consciente, nem 
					para te desculpares nem por outro motivo qualquer, e para 
					isso, lembra-te de que Deus é o Deus da verdade. Se por 
					acaso faltas à verdade por um erro, retifica-o 
					imediatamente, se podes, com alguma explicação ou reparação; 
					faze-o assim, pois uma verdadeira explicação tem mais graça 
					e força para desculpar do que a mentira” 
					(São Francisco de Sales, Introdução à vida devota, III, 30). 
					
					
					Deus é a Verdade! Longe do Senhor só existe duplicidade, 
					falsidade, ilusão e mentira. Sabendo que o Senhor é a 
					Verdade, perde tempo e corre risco de se perder eternamente, 
					quem caminha na mentira. 
					
					
					É uma contradição monstruosa saber que Deus é a Verdade, e 
					teimar em viver no caminho da mentira. 
					     | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 17.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve evangelizar com coragem, 
					valentia e confiança no Deus da verdade que não aceita a 
					mentira nem duplicidade: “Ide e 
					pregai a todos os povos… ensinando-os a observar tudo quanto 
					vos mandei” 
					
					(Mt 28, 19-20).
					Ensinar tudo quanto vos mandei… está claro que não 
					existe evangelização dizendo mentiras, mas somente na 
					verdade, porque Deus não mente… Ele não aceita um seguidor 
					mentiroso… que esconde a verdade para agradar as pessoas no 
					erro. 
					
					
					É impossível ajudar espiritualmente uma pessoa com a mentira 
					e duplicidade… somente a verdade pode libertar uma pessoa 
					que caminha nas trevas do erro: 
					“A dedicação à tarefa apostólica nasce da convicção de se 
					possuir a Verdade e o Amor, a verdade salvadora e o único 
					amor que preenche as ânsias do coração”
					
					(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3). 
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de 
					Nossa Senhora devem saber que a verdade abre o caminho para 
					o céu… quem segue a mentira caminha longe de Deus e tem o 
					demônio por guia. É preciso saber também que a verdade é 
					única… que ela torna mais humanos os homens e os povos… que 
					longe da verdade não há segurança nem salvação. 
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve caminhar com segurança; 
					isso só será possível percorrendo o caminho da verdade. A fé 
					é a verdade, e ilumina a nossa inteligência, preserva-a de 
					erros, cura as feridas e a inclinação para o mal que o 
					pecado original semeou em nós. 
					
					
					São Paulo VI escreve: “O 
					Evangelho de que nos foi confiado o encargo é também palavra 
					da verdade. Uma verdade que torna livres e que é a única 
					coisa que dá a paz do coração, é aquilo que as pessoas vêm 
					procurar quando nós lhes anunciamos a Boa Nova. Verdade 
					sobre Deus, verdade sobre o homem e sobre o seu misterioso 
					destino e verdade sobre o mundo. Difícil verdade que nós 
					procuramos na Palavra de Deus e da qual nós somos, 
					insistimos ainda, não os árbitros nem os proprietários, mas 
					os depositários, os arautos e os servidores. Espera-se de 
					todo o evangelizador que ele tenha o culto da verdade, tanto 
					mais que a verdade que ele aprofunda e comunica, outra coisa 
					não é senão a verdade revelada; e, por isso mesmo, mais do 
					que qualquer outra, parcela daquela verdade primária que é o 
					próprio Deus. O pregador do Evangelho terá de ser, portanto, 
					alguém que, mesmo à custa da renúncia pessoal e do 
					sofrimento, procura sempre a verdade que há de transmitir 
					aos outros. Ele jamais poderá trair ou dissimular a verdade, 
					nem com a preocupação de agradar aos homens, de arrebatar ou 
					de chocar, nem por originalidade ou desejo de dar nas 
					vistas. Ele não há de evitar a verdade e não há de deixar 
					que ela se obscureça pela preguiça de a procurar, por 
					comodidade ou por medo; não negligenciará nunca o estudo da 
					verdade. Mas há de servi-la generosamente, sem a escravizar”
					
					(Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 78). 
					
					
					Quem esconde a verdade para ensinar as próprias ideias e 
					novidades não pode permanecer no nosso Instituto. 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 18.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					  
					
					No Salmo 100, 7 diz: “O que fala 
					mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”, 
					e no Evangelho de São João 18, 37 diz: 
					“Quem é da verdade escuta a minha 
					voz”. 
					  
					
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e 
					das Dores de Maria Santíssima devem amar a verdade e ser-lhe 
					fiel… devem ensinar a verdade sem distorcê-la nem 
					adulterá-la, como ordena a Santa Igreja Católica Apostólica 
					Romana: “Para ser autêntica, a 
					palavra deve ser transmitida ‘sem duplicidade e sem 
					falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade 
					diante de Deus’ (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma 
					maturidade responsável, evitará disfarçar, reduzir, 
					distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com 
					efeito, a sua missão ‘não é de ensinar uma sabedoria 
					própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus e de convidar 
					insistentemente a todos à conversão e à santidade”
					
					(Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45). 
					
					
					Aquele que despreza a verdade para agradar as pessoas, 
					deixando-as viver nas trevas, no erro e na ignorância, é um 
					assassino de almas… está preocupado somente em agradar as 
					pessoas no erro. 
					
					
					Deus quer que preguemos sempre a verdade… sem distorcê-la… 
					não pregá-la pela metade: “O 
					empenho por difundir a fé, sempre com respeito e apreço 
					pelas pessoas, não se concilia
					com a pusilanimidade de transmitir meias verdades por 
					receio de que a plenitude da verdade e as exigências de uma 
					autêntica vida cristã possam entrar em choque com o 
					pensamento em voga e com o aburguesamento de muitos. A 
					verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não 
					admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma 
					das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à 
					doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil 
					de cumprir e chegue até a exigir um comportamento heroico 
					ou, pelo menos, cheio de fortaleza” 
					(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3). 
					
					
					O religioso do nosso Instituto não pode pregar o Evangelho 
					com a intenção de agradar as pessoas no erro… não se pode 
					agradar a todos reduzindo de acordo com as conveniências 
					humanas as exigências do Evangelho… não se pode trair a 
					Deus para agradar as criaturas acomodadas e sedentas pelo 
					mais fácil e cômodo: “Falamos 
					não como quem procura agradar aos homens, mas somente a 
					Deus” 
					(1 Ts 2, 3-4). 
					
					
					O Evangelho é Palavra de Deus… ele é exigente… nos ensina o 
					caminho do céu. Aquele que pretende tornar fácil o Evangelho 
					não pode agradar a Deus: “Ninguém 
					pregou nem pregará o Evangelho com maior credibilidade, 
					energia e atrativo que Jesus Cristo, e houve quem não o 
					seguisse fielmente” 
					(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3). 
					
					
					O religioso do nosso Instituto deve perseverar no caminho da 
					verdade… deve insistir na necessidade dos ouvintes mudarem 
					de vida através da verdade… somente a verdade pode nos 
					aproximar de Deus: “Só Deus é a 
					verdade; a verdade é a luz em que Deus, sabedoria eterna, vê 
					todas as coisas; o valor que elas têm é o que Deus lhes dá”
					
					(Bem-aventurado Columba Marmion, Jesus Cristo, ideal do 
					monge). 
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 19.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					No Salmo 100, 7 diz:
					“O que fala mentiras não permanecerá 
					diante dos meus olhos”, e no Evangelho de 
					São João 18, 37 diz: “Quem é da 
					verdade escuta a minha voz”. 
					  
					
					Os Filhos e Filhas da 
					Paixão de Jesus e das Dores de Maria devem percorrer com 
					fidelidade o caminho da verdade que liberta e que abre a 
					porta do céu… a verdade ensinada por Jesus Cristo e pela 
					Santa Igreja Católica Apostólica Romana… a verdade que dá 
					segurança e que enche a alma de paz e alegria… mesmo que o 
					mundo inteiro se revolte contra o religioso do nosso 
					Instituto… o mesmo não poderá abandonar a verdade que 
					liberta. Jesus Cristo é a verdade… e aquele que despreza a 
					verdade volta as costas para o Senhor, Luz Eterna, e caminha 
					na escuridão: “Jesus Cristo é a 
					luz… foi Ele que veio ao mundo para nos ensinar as verdades 
					eternas; foi Ele que pregou às turbas; é Ele que ainda prega 
					a todo homem, pelas páginas do seu Evangelho” (Pe. João Colombo). 
					
					Bilhões de pessoas não 
					querem conhecer a verdade que liberta deixada por Jesus 
					Cristo, Deus Verdadeiro… também dentro da Igreja Católica, 
					milhões de católicos são revoltados e desprezam com fúria a 
					luz da verdade. Não podemos calar a boca diante desses 
					que desprezam a verdade; pelo contrário, devemos pregá-la 
					com fé, convicção e firmeza… em todos os cantos… sem nos 
					intimidar com as ameaças dos rebeldes. 
					
					O religioso do nosso 
					Instituto não pode fazer amizade com o mundo nem inclinar a 
					cabeça diante de seus caprichos… porque o mundo é inimigo da 
					verdade, nele não há verdade: 
					“Rogarei ao Pai que envie a vós o Espírito da verdade, que o 
					mundo não pode nem receber nem conhecer”
					(Jo 14, 17). 
					Não podemos nos admirar com a podridão, fraudes e 
					injustiças… blasfêmias e tantas heresias “espalhadas” 
					e “ensinadas” pelo mundo… o mundo odeia a verdade… 
					ele é seguidor fiel da mentira e da falsidade. 
					
					Não há luz longe da 
					verdade! O Filho da Paixão deve ser filho da Verdade, isto 
					é, filho fiel do Deus Verdadeiro. A mentira não pode 
					encontrar espaço no nosso coração: 
					“A condição que pede Cristo aos 
					homens para livrá-los da escravidão do pecado é a fé nele, 
					fé que nasce da meditação atenta, perseverante de sua 
					palavra, única que contém a verdade absoluta sem mescla de 
					erros e de enganos… É ele que traz a verdade ao mundo… sua 
					palavra é o veículo da verdade oferecida aos homens para 
					que, iluminados por ela, sejam libertados da sedução da 
					mentira. A mentira do Maligno seduzira o gênero humano em 
					suas origens e o fizera escravo do pecado; a verdade de 
					Cristo rompe a antiga escravidão e restitui ao homem a 
					liberdade de filho de Deus”
					(Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena, 
					Intimidade Divina,  86, 1). 
					
					  
					   | 
				 
			 
			  
			
				
					| 
					 20.ª Reflexão  | 
				 
				
					| 
					   
					
					No Salmo 100, 7 diz:
					“O que fala mentiras não permanecerá 
					diante dos meus olhos”, e no Evangelho de 
					São João 18, 37 diz: “Quem é da 
					verdade escuta a minha voz”. 
					  
					
					Os Filhos e Filhas da 
					Paixão de Jesus Cristo e das Dores de nossa Senhora devem 
					amar a verdade… buscá-la sempre… viver na verdade, mesmo que 
					tenham que enfrentar grandes obstáculos, terríveis 
					perseguições e contínuas críticas, zombarias e desprezos… a 
					verdade deve que estar acima de tudo e de todos: 
					“Quem, de algum modo, quiser aproximar-se da simplicidade divina, há de 
					evitar toda forma de duplicidade. Fugir à duplicidade da 
					mente, com a busca da verdade, amando e aceitando a verdade, 
					mesmo quando exige sacrifícios e humilhação, porque descobre 
					os próprios defeitos e erros. Há de cultivar também a mais 
					profunda sinceridade, evitando toda forma de mentira: ‘Seja 
					a vossa linguagem sim, sim, não, não’ (Mt 5, 37). Antes 
					mesmo que nas palavras, deve a simplicidade resplandecer no 
					pensamento, na mente porque ‘se teu olho estiver em mau 
					estado, todo o teu corpo estará em trevas’ (Mt 6, 32). O 
					pensamento é o olho que orienta as ações; se forem os 
					pensamentos simples, retos, sinceros, sê-lo-ão, também  as 
					obras. Há de evitar, enfim, a duplicidade da vontade com a 
					retidão de intenção, que leva a agir só para agradar a Deus; 
					então, a multiplicidade das ações não impedirá a 
					simplicidade, a unidade profunda da pessoa. Então, o homem 
					não claudicará, inclinando-se para duas partes: o amor 
					próprio e o amor de Deus, as criaturas e o Criador, mas 
					andará por um caminho só, o do dever, da vontade de Deus, de 
					seu beneplácito” (Pe. Gabriel de Santa 
					Maria Madalena, Intimidade Divina,  238, 2). 
					
					Deus é a fonte da 
					verdade! O 
					religioso do nosso Instituto não pode buscar a verdade nas 
					coisas caducas e passageiras desse mundo enganador, 
					mentiroso e dúbio. Somente em Deus é possível encontrar a 
					verdade que satisfaz a nossa alma espiritual e imortal. Não 
					podemos desprezar a Deus, fonte da verdade, para nos 
					inclinar diante da lama repugnante desse mundo. Longe da 
					verdade só existe ilusão, tristeza e amargura! 
					
					Os Filhos da Paixão do 
					Salvador devem ensinar a verdade completa, não é certo 
					ficar sobre o muro ou então dizer meias palavras… a verdade 
					completa… inteira… deixa o ouvinte seguro e convicto; mas a 
					“verdade” incompleta espalha muita confusão, porque tem 
					“cheiro” de mentira: “Dizes uma 
					verdade e meias, com tantas possíveis interpretações, que se 
					pode qualificar como… mentira”
					(São Josemaría Escrivá, Sulco, 602). 
					
					Quem odeia a verdade 
					não caminha na presença de Deus… e não pode permanecer no 
					nosso Instituto. 
					
					  
					   | 
				 
			 
			  
			  
			
				
					| 
					   
					
					Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					29 de agosto de 2019 
					   | 
				 
			 
		 
		
        Voltar 
            ao topo  
        
          | 
		  
       
		
      Este texto não pode ser reproduzido sob 
      nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por 
      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). 
      
      Depois de autorizado, é preciso citar: 
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). 
      “Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de Maria 
		Santíssima devem ter uma fortíssima aversão à mentira e um sincero amor 
		à verdade” 
      
      www.filhosdapaixao.org.br/escritos/colecoes/reflexoes/008_reflexoes_setembro_2019.htm 
      	 | 
         
       
      		 |