29 de
agosto de 2019
OS FILHOS E FILHAS DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO
E DAS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA
DEVEM TER UMA FORTÍSSIMA
AVERSÃO À MENTIRA
E UM SINCERO AMOR À VERDADE
1.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de
Maria Santíssima devem ter uma fortíssima e
“violenta” aversão à mentira. Aquele que diz
mentiras “contamina” o ambiente onde vive:
“Dirá mentira aquele que
deliberadamente diz uma coisa falsa com intenção de enganar.
Dirá mentira aquele que, tendo uma coisa na mente, expressa
outra diferente, com palavras ou qualquer outro sinal”
(Santo Agostinho, De mendacio III-IV),
e: “A mentira é o degrau de todos
os vícios”
(São Vicente de Paulo).
O mentiroso não pode agradar a Deus com a sua vida dúbia e
mascarada, ele é seguidor do demônio que é o pai da mentira:
“Vós sois do diabo, vosso pai…
porque é mentiroso e pai da mentira”
(Jo 8, 44).
O mentiroso vive de máscaras… a sua vida é um
“espetáculo” de mentiras e insinceridades… mente por
todos os “poros”:
“Mente-se por palavras, mente-se por atos, mente-se por
atitudes, mente-se por escritos, mente-se pelo silêncio,
mente-se pelas curvaturas da espinha dorsal, mente-se pelo
olhar, mente-se nas ruas, nas vitrines, nos negócios, nas
escolas, nas assembleias, nas reuniões, mente-se
despudoradamente”
(Gladstone Chaves de Melo, O reino da mentira, na revista A
Ordem, vol. XLIII, n.º 6, junho, 1950).
Não há espaço no nosso Instituto para pessoas mentirosas; as
mesmas deverão ser afastadas imediatamente das nossas casas.
O nosso Instituto não é o inferno para acolher ou manter
nele seguidores do demônio.
|
2.ª
Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
O religioso do nosso Instituto deve ser verdadeiro, honesto,
sincero… deve ter uma forte aversão à mentira… não pode
jamais pactuar com pessoas mentirosas, mesmo sob ameaça,
perseguição e desprezo: “A
duplicidade é máscara. Encobrimos com ela a covardia e a
vergonha de nos mostrarmos como somos. Sejamos corajosos.
Arranquemos todos esses disfarces. Não permitamos que o
menor sinal de inverdade apareça nos nossos gestos ou nas
nossas palavras”
(Dom Rafael Llano Cifuentes, Fortaleza).
O religioso mentiroso é um veneno mortífero numa comunidade…
é uma pedra de tropeço para o próximo… uma carniça
repugnante que contamina a vida comunitária… é um seguidor
ferrenho de Satanás, pai da mentira… é um estorvo que
atrapalha o progresso dos outros religiosos… é um mascarado
que semeia confusão por onde passa… é inimigo da luz e
seguidor das trevas…a vida do religioso mentiroso é um
“baile” de máscaras: “Há as
mentiras de conveniência, as mentiras diplomáticas, as
mentiras administrativas, as mentiras de defesa, as mentiras
profissionais, as mentiras engenhosas, as mentiras oficiais,
as mentiras vitais”
(Gladstone Chaves de Melo, O reino da mentira, na revista A
Ordem, vol. XLIII, n.º 6, junho, 1950).
No nosso Instituto, se um religioso persistir em mentiras,
deverá ser expulso sem explicação.
Uma carniça contamina uma sala, por mais bela e limpa que
seja. A mentira deve ser detestada por todos os religiosos
do nosso Instituto: “Por isso
abandonai a mentira e falai a verdade cada um ao seu
próximo, porque somos membros uns dos outros”
(Ef 4, 25),
e: “Não mintais uns aos outros”
(Cl 3, 9).
|
3.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Um leigo mentir é vergonhoso; mas um religioso mentiroso
é escandaloso, repugnante, revoltante e diabólico.
A mentira não é passatempo ou diversão; mas sim, é pecado… é
uma ofensa a Deus: “Mentir, é, em
geral, falar de modo diverso de seu pensamento com a
intenção de enganar. A mentira não é somente uma palavra
contra a verdade, pode ser igualmente um sinal ou um ato que
se fazem no intuito de iludir o próximo. Distinguem-se três
espécies de mentiras: 1. Mentira jocosa, que se diz
brincando, a modo de gracejo. 2. Mentira oficiosa, que se
diz para proveito próprio, ou para obsequiar os outros. 3.
Mentira danosa ou perniciosa, que se diz com vontade ou
perigo de causar dano ao próximo”
(Monsenhor Cauly, Curso de Instrução Religiosa).
Seja qual for a sua natureza, a mentira é sempre ruim, e
nenhuma razão a pode desculpar. Com efeito, mentir, é abusar
da linguagem que Deus nos comunicou para externar os nossos
pensamentos; é insultar a santidade de Deus e sua
soberana verdade; é faltar à caridade e às relações de
franquezas e sinceridade que devem unir os homens. Por
isso, Nosso Senhor Jesus Cristo disse que a mentira é obra
do demônio justamente chamado pai da mentira, e que o
Apóstolo São João declara: “O
lugar dos mentirosos é no tanque de enxofre e fogo”
(Ap 21, 8).
O mentiroso mente como se estivesse tomando um copo com água
no momento de sede… ele ofende continuamente a Deus, porque
a mentira é pecado.
O mentiroso acaba caindo na própria armadilha… acaba se
destruindo. O religioso mentiroso vive de máscara… finge
seguir a Deus, mas vive nas trevas, é escravo do demônio…
pai da mentira (Jo 8, 44).
O religioso mentiroso deve ser expulso imediatamente do
nosso Instituto… não pode ser tolerado nem por um minuto.
Já foram expulsos vários religiosos do nosso Instituto
(irmãos e irmãs) por causa do veneno mortífero da mentira.
Alguns tiveram que sair durante a noite, não foi
permitido que pernoitassem em nossas casas. Quem
destila esse veneno mortífero não pode permanecer no nosso
Instituto!
Como já foi dito, a mentira não é uma brincadeira; mas sim,
é uma ofensa ao Criador… é pecado:
“É a mentira essencialmente má. É má
em tal grau que não há nenhum fim ou pretexto que possa
justificá-la”
(Santo Tomás de Aquino).
|
4.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e das Dores de Maria
Santíssima devem seguir o exemplo do Salvador em tudo,
principalmente na sinceridade. Jesus Cristo nunca mentiu,
nunca enganou as pessoas com o veneno da mentira:
“Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso
‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno”
(Mt 5, 37),
e: “Ele não cometeu nenhum
pecado; mentira nenhuma foi achada em sua boca”
(1 Pd 2, 22).
O religioso mentiroso não segue a Cristo Jesus, Luz Eterna;
mas sim, segue a Satanás, “rei” das trevas e do
abismo eterno.
O que se pode esperar de um religioso mentiroso, que fica
procurando palavras para dar uma resposta mentirosa… que
gagueja e tropeça nas palavras “fabricando” respostas
mentirosas e enganadoras?
Para conviver com o mentiroso é preciso ter “dez”
corações para não ter morte repentina… digo, sem exagero,
que é um inferno aqui na terra:
“Um ambiente em que não se sabe que
terreno se está pisando, em que é preciso adivinhar sempre
segundas intenções, em que só o esperto é que singra
(navega), torna-se irrespirável, um verdadeiro inferno”
(Pe. Francisco Faus, A língua).
O mentiroso, se não for afastado de uma comunidade,
imediatamente, espalhará grande confusão entre os
religiosos… lançará a erva daninha e venenosa da mentira em
todos os cantos. É preciso afastá-lo o quanto antes do
nosso Instituto, sem piedade e adiamento:
“Procurai a paz com todos, e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, vigiando
atentamente para que ninguém seja faltoso, separando-se da
graça de Deus. Nem haja raiz alguma de amargura que,
brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam
contaminados”
(Hb 12, 14-15).
É impossível viver bem e em paz com uma pessoa que mente,
principalmente se tratando de religioso… não dá para confiar
no mentiroso: “Os homens não
poderiam viver juntos se não tivessem confiança recíproca,
quer dizer, se não manifestassem a verdade uns aos outros…
Um homem deve honestamente a um outro a manifestação da
verdade”
(Santo Tomás de Aquino).
O religioso mentiroso deixa o ambiente tenso, isto é,
pesado, inseguro, nervoso, embaraçoso… ninguém consegue
ficar seguro diante do religioso que mente. Quem segue e
serve a Cristo Jesus não pode mentir!
“A língua mentirosa quer
deliberadamente despejar névoa escura na mente do próximo
para ocultar assim a verdade”
(Pe. Francisco Faus, A língua).
É preciso expelir o mentiroso do nosso Instituto, como se
expele um câncer maligno de um corpo:
“Senhor, livra-me dos lábios
mentirosos, da língua traidora!”
(Sl 120, 2),
e: “… do homem perverso e
mentiroso libertai-me, ó Senhor”
(Sl 42, 1).
Devemos rezar pela conversão e santificação do religioso
mentiroso, mas o mesmo deve se converter e se santificar
longe do nosso Instituto.
|
5.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e das Dores de Nossa
Senhora devem rejeitar radicalmente a mentira… não devem
aceitar a companhia do mentiroso, seja quem for… o mentiroso
é enganador: “A mentira é
muito mais do que um simples engano, ou um lapso do
pensamento ou das palavras. Pertence à sua essência um
ingrediente perverso, que é a ‘intenção de enganar’”
(Pe. Francisco Faus, A língua),
e: “A mentira consiste em dizer o
que é falso com a intenção de enganar”
(Santo Agostinho, De mendacio, 4, 5).
O religioso que faz amizade com um religioso mentiroso se
afasta do caminho da luz e envereda pelo caminho das trevas
e da perdição. A sua vida que antes era agradável a Deus e
exemplar aos outros religiosos, torna-se obscurecida pela
“fumaça” da mentira e pronta para a traição.
O religioso mentiroso tem o prazer em bagunçar a vida do
próximo e o ambiente onde vive… gosta de causar desordem por
onde passa… é discípulo do demônio, pai da mentira:
“O mentiroso é um demônio
turbulento”
(Hermas, Prec. II, 3).
O religioso mentiroso não merece atenção e confiança… quando
fala, todos dizem: Acreditamos ou não em suas palavras,
porque diz somente mentiras?!
Pobre do superior que se cala diante do religioso mentiroso,
que faz vistas grossas, que não o expulsa do Instituto com
medo de perder um traidor, ou melhor, um monstro! Esse
superior viverá “mergulhado” num oceano de angústia,
tristeza, apreensão e desassossego.
Expulsar um religioso mentiroso não é prejuízo nem perda
para o Instituto; mas sim, um grande lucro.
|
6.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
O que se pode esperar do religioso que vive “alicerçado”
na lama da mentira, na fossa do “golpe” e na carniça
da tramoia? O que fazer com o religioso que carrega no
coração o ídolo da falsidade e na língua a sede de enganar o
próximo… de espalhar a confusão por onde passa? Se apoiar
no religioso mentiroso é o mesmo que tentar se apoiar num
terreno escorregadio… é impossível caminhar com firmeza,
segurança e confiança! O mentiroso inferniza por onde
passa… irrita as pessoas e torna o ambiente insuportável.
Aquele que aceita a vida obscura e covarde do mentiroso não
vive no caminho da luz… é impossível alguém seguir a Deus e
ao demônio ao mesmo tempo.
O religioso mentiroso é tão horroroso, que nem a verdade
dita por ele merece crédito… ninguém acredita em suas
palavras, mesmo quando diz a verdade… todos se entreolham
com muita desconfiança quando ele fala:
“Que vantagem têm os mentirosos? A
de não serem acreditados quando dizem a verdade”
(Aristóteles),
e: “A punição do mentiroso é não
se crer nele”
(Textos judaicos).
A vida do religioso mentiroso se assemelha à areia movediça…
todos os que “caem” nela, isto é, que aceitam sua
amizade, afundam e morrerão “sufocados”
espiritualmente. A sua vida é também uma cloaca fétida e
repugnante… aceita somente por Satanás e por seus
discípulos.
Existe no Brasil um preso chamado Fernandinho Beira-Mar,
cumpre pena no presídio de segurança máxima em Porto Velho
(Rondônia); ele disse numa entrevista que está na internet
para o mundo inteiro ver e ouvir, que não suporta
traição, isto é, gente que mente. Será que existe
traição sem mentira? Claro que não!
“O indivíduo infiel é tão perigoso
como o mentiroso. Ambos são fracos, ingratos e constroem
castelos sem fundações”
(Textos judaicos).
Se um bandido não suporta o mentiroso, por que devemos
suportá-lo e mantê-lo entre nós? Isso nunca deve acontecer!
Sabemos que a Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada
por Jesus Cristo, Deus Bendito, ela é Santa… mas dentro dela
existem muitos cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos,
religiosas e leigos que mentem vergonhosamente,
principalmente para encobrir crimes; mas o Papa Francisco
não está poupando os mentirosos… está colocando tudo às
claras para o mundo inteiro saber… está afastando os
mentirosos de suas dioceses, paróquias e até do Vaticano,
como aconteceu com o cardeal australiano George Pell e
outros.
O Digníssimo Dom Manoel Pestana Filho, Bispo já falecido da
Diocese de Anápolis-GO, que nos perseguiu com muitas
mentiras e calúnias, era conhecido por muitos padres,
religiosos, religiosas e leigos de Anápolis, Goiânia,
Brasília, São Paulo e outros lugares, como o bispo
mentiroso. Isso não pode ficar encoberto diante dos
homens, porque Deus sabe de tudo e não acoberta mentirosos.
Ele mentia até doer! Como diz o povo e clero: Mentia que
nem sentia. Se eu estiver inventando algo, que Deus me
puna. Ele lutou, com mentiras, para que alguns padres de
Anápolis fossem “demônios” na marra, mas não conseguiu…
queria que os padres fossem maus sem ter culpa, mas não
conseguiu… ele teve que carregar o seu efeminado no “andor”
até o fim. Em “Arrancando Máscaras” está toda a verdade… com
provas em documentos… nenhuma mentira. Bispo não é infalível
nem impecável!
|
7.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Uma árvore não “reclama” nem “sente” falta
quando “perde” um galho seco ou folhas secas; pelo
contrário, fica limpa e mais bonita. O mesmo deve acontecer
no nosso Instituto. Os religiosos devem agradecer a Deus
quando um religioso mentiroso for afastado do mesmo… esse
tipo de religioso prejudica imensamente a “árvore” do
Instituto… é um “galho” seco que prejudica
imensamente o crescimento dele. Não devemos ajuntar
“folhas” secas, isto é, reunir pessoas mentirosas
somente para dizer que temos muitos membros… isso seria
“inchar” o Instituto. Muitos membros sem qualidade é
o início de uma grande destruição num Instituto, escreve
o Bem-aventurado José Allamano, no seu livro: A Vida
Espiritual. É preferível poucos, bons e santos… do
que muitos e medíocres.
O religioso mentiroso é uma grande muralha que atrapalha
terrivelmente o progresso de uma comunidade… fica nos cantos
como uma serpente venenosa esperando a hora certa para
lançar o veneno da mentira. O mentiroso é covarde, conhece
muito bem o caminho da luz, mas abraça com valentia,
teimosia e insistência o caminho das trevas, mesmo sabendo
que ele conduz ao inferno, onde “habita” o demônio,
pai da mentira (Jo 8, 44). Ele está disposto a perder
tudo e todos para fazer a sua duplicidade prevalecer:
“Não sejas inconstante nem usarás
duplicidade no falar; na verdade, é laço de morte a língua
dúplice”
(Da chamada Carta de Barnabé, Cap. 19, 1-3. 5-7. 8-12: Funk
1, 53-57).
O religioso mentiroso se assemelha ao verme imundo e
peçonhento que vai destruindo a vida de muitos por onde
passa… mesmo sabendo que está a serviço do demônio… e também
se destrói, cometendo pecados e mais pecados.
O religioso do nosso Instituto deve se afastar das pessoas
mentirosas… leigos e religiosos de outros Institutos… também
de bispos, como o fizeram São Bruno, fundador dos Cartuxos e
Santo Eulógio, que fugiram dos seus bispos Manassés e
Recafredo. Devemos nos inclinar, respeitar, amar e
obedecer aos senhores bispos, pois são sucessores dos
Apóstolos e nossos superiores; mas não podemos jamais
abraçar as suas mentiras e duplicidades. Eles devem dar
exemplo e não escandalizar os seus súditos:
“Nós, porém, além de cristãos, tendo
de prestar contas a Deus de nossa vida, somos também bispos
e teremos de responder a Deus por nossa administração”
(Santo Agostinho, Sermão sobre os pastores),
e: “Coisa fácil é levar a mitra e
o báculo, mas terrível e pavorosa lembrança é aquela, de,
como bispo, dever prestar conta ao juiz dos vivos e dos
mortos”
(Santo Adalberto).
São Gregório de Nazianzeno não suportou a convivência com
muitos bispos, e, antes de se retirar para um sítio, chamado
Arianzo, que herdara de seu pai, disse-lhes:
“Amadíssimos
colegas e co-pastores do rebanho de Cristo! Não vos ficaria
bem, se vós, que deveis pregar a paz aos outros, quisésseis
viver em discórdia. Se achardes que sou o causador desta
desunião, atirai comigo ao ar e haverá paz; pois não me
julgo mais santo que o profeta Jonas. Minha consciência de
nada me acusa e considero-me inocente das culpas de que me
acusais; mas para que cesse a discórdia, prefiro
sacrificar-me”
(Pe. João Batista Lehmann, Na Luz Perpétua, Volume I, 5.ª
Edição, 9 de maio, página 432).
O Papa Francisco está afastando, com rigor, muitos bispos
mentirosos de suas dioceses… uma verdadeira lama que
estava encoberta, escandalizando milhões de católicos.
Se Dom Manoel Pestana Filho estivesse hoje à frente da
Diocese de Anápolis, com certeza seria afastado, por
acobertar os padres pedófilos: Frei Tarcísio Tadeu Spricigo
e Edson Alves dos Santos, um estava na cadeia… o outro
estava na prisão domiciliar… graças à polícia, porque o
bispo Dom Manoel nada fez para puni-los… pelo contrário,
tentou escondê-los. O Frei Tarcísio foi condenado pela
juíza do Fórum de Anápolis e pegou 14 anos de prisão..
estava preso em Agudos-SP. O Pe. Edson foi preso em
Alexânia-GO e depois foi para sua casa em Anápolis… prisão
domiciliar.
|
8.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de
Maria Santíssima devem fugir da mentira como se fugissem
de uma violenta e venenosa serpente. Quem foge da mentira
ama e honra a verdade… honra e ama com isso o próximo. O
religioso que mente não é verdadeiro pastor de almas; mas
sim, um lobo devorador: “A
mentira é o território do demônio. Todo aquele que foge da
verdade , que a odeia, que a encontre, que a macula
mentindo, está no terreno do príncipe das trevas”
(Pe. Francisco Faus, A língua).
O religioso mentiroso possui um grande poder e força para
destruir a vida daqueles que lutam pela santidade, perfeição
e progresso na vida espiritual… em pouco tempo, caso não
seja afastado, causará grandes prejuízos nas almas
espirituais e imortais. O veneno lançado pelo religioso
mentiroso não contenta somente em prejudicar uma “parede”
da casa; mas sim, quer destruí-la completamente… não ficando
tijolo sobre tijolo… até o alicerce é prejudicado.
O religioso mentiroso não é escravo de Deus… do Criador; mas
sim, escravo do demônio, criatura rebelde, revoltada e
medonha. Aquele que segue o mentiroso se afasta de Deus e
se aproxima do Maligno!
O religioso do nosso Instituto não deve temer o desprezo e a
zombaria dos mentirosos… é melhor viver só do que andar na
companhia dos escravos e seguidores do demônio, pai da
mentira. É grande lucro se afastar completamente de uma
pessoa mentirosa!
Infelizmente a mentira está se espalhando… todos os
ambientes foram invadidos pela lama repugnante da mentira:
religião, colégios, faculdades, esportes em geral,
fábricas, indústrias, política, famílias, exércitos… tudo…
estamos vivendo o Salmo 12, 2-5:
“Socorro, Deus! O fiel está sumindo!
A lealdade desaparece dentre os filhos de Adão! Cada qual
mente ao seu próximo, falando com lábios fluentes e duplo
coração. Corte Deus todos os lábios fluentes e a língua que
profere grandezas, os que dizem: ‘A língua é nossa força:
nossos lábios nos defendem, quem seria nosso mestre?’”
Muitas pessoas que tinham reta intenção de servir a Deus se
desviaram do caminho do céu, e se enveredaram pelo caminho
do inferno por causa do veneno da mentira… foram fracas…
cabeças vazias… “Maria” vai com as outras.
Foram “envolvidas” pela língua dos mentirosos… se
tornaram frias, indiferentes… e começaram manipular as
pessoas… aprenderam rápido a lição dos seguidores do
demônio… tornaram-se mentirosas… fiéis seguidoras de seus
“professores”.
|
9.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de
Maria devem detestar, repugnar, reprovar, desprezar e
odiar violentamente a mentira:
“De vossa lei eu recebi
inteligência, por isso odeio os caminhos da mentira”
(Sl 118, 104),
porque, como já foi dito, ela é um veneno mortífero e
prejudica terrivelmente a vida comunitária. O religioso do
nosso Instituto deve seguir fielmente as palavras do Senhor
Jesus que disse: “Seja o vosso
‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do
Maligno”
(Mt 5, 37).
Devemos ser claros em nossas palavras… não dizer algo pela
metade… entre os dentes, ficando sobre o muro… mostrar a luz
da verdade pela metade… usar de duplicidade para agradar o
mentiroso e ofender a Deus: “O
nosso comportamento, as nossas palavras têm que ser
nítidas: Seja o vosso, sim, sim, e seja o vosso não, não. O
que passa disto procede do maligno (Mt 5, 37). Não podemos
evadir-nos do sim ou não com atitudes pouco claras. O
Maligno, que é mentiroso e pai da mentira, sabe revestir-se
de anjo da luz. A atitude mentirosa, que é feia, pode
tornar-se agradável, ‘angelical’, através de palavras doces,
de ambiguidades melífluas”
(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras).
O religioso que despreza essas palavras de Jesus Cristo:
“Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso
‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno”
(Mt 5, 37),
caminha na escuridão e possui como alicerce a “saliva”
de Satanás. O mesmo mente sem sentir… inventa “coisas”
para não ser punido… procura palavras para enganar os
superiores e amigos… comete pecados veniais e mortais sem se
arrepender e não faz propósito de melhora. Esse tipo de
gente é pior que a erva venenosa… deve ser arrancada pela
raiz para não deixar nem marcas de raízes por onde passar.
O mentiroso enche qualquer pessoa de nojo, repugnância e
asco. Não se pode esperar nada de bom do mentiroso! É
impossível construir algo sério onde a mentira prevalece e
grita mais alto: “Jesus estabelece
a princípio que há de seguir os seus discípulos nesta
matéria. Funda-se num restabelecimento da confiança mútua,
da hombridade de bem e da sinceridade. O demônio é o ‘pai da
mentira’ (Jo 8, 44). Portanto, na Igreja de Cristo não podem
tolerar-se umas relações humanas baseadas no engano, na
hipocrisia. Deus é a verdade, e os filhos do Reino têm,
pois, que fundamentar as suas relações na verdade. Jesus
conclui com uma exaltação da sinceridade. Ao longo de todo o
seu ensino a hipocrisia é um dos vícios mais combatidos,
enquanto que a sinceridade constitui uma das mais belas
virtudes”
(Edições Theologica).
A mentira é uma peste mortífera que destrói completamente um
Instituto se não for combatida com rigor… imediatamente.
O mentiroso não poderá jamais tomar assento no nosso
Instituto, nem por um minuto, após ser descoberto.
As palavras do Senhor: “Seja o
vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso
vem do Maligno”
(Mt 5, 37),
devem ser o nosso “dogma” diário… para ser
seguido, amado e vivido continuamente, sem jamais esquecê-lo
ou desprezá-lo.
|
10.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e
das Dores de Maria Santíssima devem se afastar
completamente da pessoa mentirosa, golpista, trapaceira,
dúbia e falsa… esse afastamento deve ser radical e decidido.
O mentiroso, quando é descoberto, torna-se amargo, azedo e
ardido. Como o ouriço acuado, joga espinhos para todos os
lugares… dá coices como um cavalo e égua selvagens…. arranha
com unhas de pantera furiosa… lança culpa em todas as
pessoas… usando a “capa” da falsidade prepara-se um altar,
acende as velas, queima incenso… e se coloca de pé para ser
venerado sobre o mesmo… quer ser canonizado em vida. O
mentiroso é insuportável! O mesmo é aplaudido não só por
Satanás, mas por todo o inferno!
O mentiroso está em contínua festa, porque possui as
máscaras da hipocrisia, da falsidade e da mentira. Ele
caminha nas trevas, porque tem o demônio por guia e Mestre.
O mentiroso é também incansável! Ele trabalha furiosamente
para formar novos discípulos… eles são “batizados”
com a “saliva” da mentira.
O mentiroso se alimenta da mentira, vende a mentira, compra
a mentira… dorme encoberto com a mentira… bebe da mentira…
namora a mentira… espalha a mentira por onde passa… elogia a
mentira e a tem como perigoso alicerce de sua vida obscura e
depravada.
Longe de nós aquele que mente e que faz da mentira um colar
de joias para a própria condenação.
Um coração mentiroso não pode agradar a Deus, principalmente
se tratando de um religioso que foi chamado pelo Senhor da
verdade para pregar a verdade no meio desse mundo mergulhado
na mentira.
Servir ao Deus da verdade… com mentiras… é uma contradição
monstruosa!
O religioso do nosso Instituto não pode aceitar nem a
“sombra” da mentira… deve se afastar imediatamente das
pessoas mentirosas. A mentira deixa uma nódoa
irremovível!
|
11.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e
das Dores de Maria Santíssima devem possuir um sincero
amor à verdade. Quem não ama a verdade não pode agradar a
Deus, principalmente um religioso chamado para pregar a
verdade que liberta e que santifica. Em Deus encontramos
a verdade que nos enche de paz e convicção… fora do Criador
não existe a verdade: “Só Deus é
a fonte da verdade, Ele que é a Verdade essencial e
absoluta, da qual toda a verdade é apenas o resplendor… a
verdade é o terreno de Deus: tanto a verdade sobre o ser e o
sentido de Deus, do mundo e do homem”
(Pe. Francisco Faus, A língua).
Aquele que caminha na verdade não fica sobre o muro… não
possui duplicidade nos lábios… não fala para agradar aos
homens; mas sim, fala para agradar ao Deus da verdade:
“Uma vez que Deus nos achou dignos
de confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos
homens, mas sim, a Deus, que perscruta o nosso coração. Eu
não me apresentei com adulações, como sabeis; nem com
secreta ganância, Deus é testemunha! Tampouco procuramos o
elogio dos homens, quer vosso quer de outrem”
(1 Ts 2, 4-6).
O religioso do nosso Instituto deve se alicerçar sobre a
rocha da verdade… deve caminhar sobre a estrada pavimentada
com o “asfalto” da verdade… deve viver sob a luz da verdade…
deve pronunciar somente a verdade… viver a verdade em todas
as suas ações:
“Nós deveríamos formar parte
desse grupo de homens cabais, confiáveis, persuasivos. Se
assim o desejamos, façamos um acordo conosco mesmos: não
permitamos o menor desvio, a mais sutil ambiguidade, o mais
inofensivo ‘jeitinho’ que nos separa da verdade”
(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras).
Devemos viver a verdade, mesmo que seja necessário derramar
o nosso sangue pelo Senhor que nos criou… ou então
desprezados e pisados pelos amigos da mentira e da
ambiguidade: “Não tenhas medo à
verdade, ainda que a verdade te acarrete a morte”
(São Josemaría Escrivá, Caminho, 34).
O religioso do nosso Instituto não pode ter medo de dizer a
verdade; pelo contrário, deve abraçá-la com coragem… agarrar
com convicção em suas “mãos”… prometer-lhe
fidelidade… ser seu humilde “escravo”.
|
12.ª
Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
O religioso do nosso Instituto deve seguir fielmente a
verdade… aquele que segue a verdade segue a Jesus Cristo…
caminha na luz com segurança… ouve com atenção, fidelidade,
docilidade e obediência a voz do Pastor Divino que não pode
errar nem ensinar a mentira: “A
Igreja, contemplando Cristo que dá testemunho da Verdade,
sempre e em toda a parte, deve perguntar a si mesma, e em
certo sentido também ao ‘mundo’ contemporâneo, de que modo
suscitar o bem a partir do homem, como libertar as energias
do bem que há no homem, para que seja mais forte que o mal,
que qualquer mal moral, social…”
(São João Paulo II, Audiência geral, 21-02-1979).
Jesus Cristo é a verdade!
Ele reina sobre aqueles que pisam e detestam a mentira…
reina sobre aqueles que abrem, ou melhor, escancaram o
coração para a verdade que liberta. O Salvador reina
sobre aqueles que aceitam e vivem a Verdade por Ele
revelada! Quem é de Cristo segue a verdade sem dividir o
coração com a mentira; quem não é de Jesus Cristo “bebe”
da lama da mentira que escraviza a alma.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo devem
entregar-lhe o coração sem reserva… sem dividi-lo com o
demônio, pai da mentira e príncipe das trevas… somente assim
o Deus da Verdade reinará em seus corações:
“Se pretendemos que Cristo reine,
temos de ser coerentes, começando por lhe entregar o nosso
coração. Se não o
fizéssemos, falar do reino de Cristo seria vozearia sem
substância cristã, manifestação exterior de uma fé
inexistente, utilização fraudulenta do nome de Deus para
compromissos humanos (…). Se deixarmos que Cristo reine na
nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos
servidores de todos os homens. Serviço. Como gosto desta
palavra! Servir o meu Rei e, por Ele os que foram redimidos
com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos
confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar
esta tarefa de serviço, porque só servindo poderemos
conhecer e amar Cristo e dá-lo a conhecer e conseguir que os
outros o amem mais”
(São Josemaría Escrivá, Cristo que passa, 181-182).
É impossível alguém servir a Jesus Cristo longe da verdade!
Aquele que “bebe” da Fonte da Verdade, que é Jesus,
ensinará somente a verdade… a ensinará com fidelidade,
convicção e segurança… sem medo… sem recuar nem retroceder.
Jesus, mediante a sua Morte e Ressurreição, demonstra que
o julgamento levado avante contra Ele pelos homens era
falso, mentiroso; era Cristo quem dizia a verdade, e não os
seus juízes e acusadores, e Deus apoia a verdade de
Jesus, a verdade das suas palavras, dos seus fatos, da sua
Revelação, mediante o milagre singular da sua Ressurreição
gloriosa. Para os homens, a realeza de Cristo pode parecer
um paradoxo: vive para sempre tendo morrido, vence sendo
derrotado no julgamento e na Cruz, a verdade, oprimida por
uns dias, sai vitoriosa depois da morte:
“E o próprio Jesus Cristo, quando
compareceu prisioneiro diante do tribunal de Pilatos e por
ele foi interrogado (…) porventura não respondeu: ‘Para isto
é que Eu nasci e para isto é que Eu vim ao mundo: para dar
testemunho da verdade?’ Com tais palavras (…) foi como se
quisesse confirmar, uma vez mais ainda, o que já havia dito
antes: ‘Conhecereis a verdade, e a verdade tornar-vos-á
livres’. No decorrer de tantos séculos e de tantas gerações,
a começar nos tempos dos Apóstolos, não foi acaso o mesmo
Jesus Cristo que tantas vezes compareceu ao lado dos homens
julgados por causa da verdade? Cessa Ele, porventura, de
continuamente ser o porta-voz e advogado do homem que vive
‘em espírito e em verdade?’ (Jo 4, 23ss.). Do mesmo modo que
não cessa de sê-lo em relação à história do homem”
(São João Paulo II, Redemptor hominis, n.º 12).
|
13.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de
Nossa Senhora devem ser fiéis aos ensinamentos da Santa
Igreja Católica Apostólica Romana,
“coluna e sustentáculo da verdade”
(1 Tm 3, 15).
Aquele que despreza a verdade volta as costas para Deus e se
inclina diante das criaturas falsas, dúbias e mentirosas…
vive de máscaras: “Não se pode
falar da verdade de Deus de maneira morna, melancólica e
insegura. As verdades do cristianismo apoiam-se na própria
autoridade de Deus que revela e que não pode enganar-se nem
enganar-nos. Ele nunca quis deixar-nos entregues a um estado
nebuloso, indefinido, de dúvidas e incertezas”
(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras).
Infelizmente, muitos bispos e sacerdotes, desejosos de
agradar as pessoas, escondem delas a verdade… deixando-as
mergulhadas na escuridão da mentira;
mas a Santa Igreja, mãe zelosa e verdadeira, proíbe essas
atitudes de mercenários, lobos e covardes:
“Para ser autêntica, a palavra deve
ser transmitida ‘sem duplicidade e sem falsificação, mas
manifestando com franqueza a verdade diante de Deus’ (2 Cor
4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, evitará
disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da
mensagem divina. Com efeito, a sua missão ‘não é de ensinar
uma sabedoria própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus
e de convidar insistentemente a todos à conversão e à
santidade”
(Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45).
O religioso do nosso Instituto deve seguir fielmente a
verdade, mesmo que seja criticado, ridicularizado,
perseguido, desprezado e ameaçado… ele não pode se
curvar diante dos seguidores da mentira:
“Adulterar a palavra de Deus é ou
sentir nela algo distinto do que na realidade é, ou buscar
por ela não os frutos espirituais, mas os fetos adulterinos
do louvor humano. Pregar com sinceridade é buscar a glória
do autor e criador”
(São Gregório Magno),
e: “… em suas pregações procure
apenas agradar a Deus”
(São João Crisóstomo),
e também: “Aqueles que não
conseguem corromper um cristão fornecendo-lhe veneno,
acrescentam algumas gotas de mel, para que o amargo se
neutralize pelo doce e assim seja bebido para a própria
ruína”
(Santo Agostinho).
É horrível e repugnante ouvir muitos bispos
e sacerdotes pregarem a Palavra de Deus; os mesmos
falam para os ouvintes não entender… falam superficialmente…
adulteram e distorcem… escondem a verdade… falam pela
metade… fazem rodeios e não dizem o que deveria ser dito…
“pisam” na verdade e gracejam com historinhas e
piadinhas durante a homilia ou sermão… “sentam” sobre
a verdade e jogam “pétalas de rosas” e “açúcar”
sobre os ouvintes… esses são os pregadores ambíguos:
“Parece que há medo de falar com clareza; fazem-se concessões que o
Magistério da Igreja nunca fez; ‘barateiam-se’ as exigências
morais para não afastar as pessoas, ou perder adeptos, ou,
melhor, por temor de se receber a alcunha de ‘duro’,
‘intransigente’, ‘quadrado’, ‘ultrapassado’, ‘pouco arejado”
(Dom Rafael Llano Cifuentes).
É preciso pregar a Palavra de Deus com sinceridade, sem
falsificá-la: “Não somos como
aqueles muitos que falsificam a palavra de Deus; é, antes,
com sinceridade, como enviados de Deus, que falamos, na
presença de Deus, em Cristo”
(2 Cor 2, 17).
Onde falta a fidelidade à verdade, não pode existir um bom
trabalho evangelizador: “A
verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não
admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma
das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à
doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil
de cumprir e chegue até a exigir um comportamento heroico
ou, pelo menos, cheio de fortaleza”
(Pe. Francisco Fernández Carvajal).
O Filho da Paixão deve agradar somente a Jesus Cristo, Deus
da Verdade… mesmo que seja expulso e afastado de todos os
trabalhos: “É porventura o
favor dos homens que agora eu busco, ou o favor de Deus? Ou
procuro agradar aos homens? Se eu quisesse ainda agradar aos
homens, não seria servo de Cristo”
(Gl 1, 10).
|
14.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e
das Dores de Maria Santíssima devem se afastar das
pessoas que odeiam e desprezam a verdade. Santo
Agostinho diz: “A verdade gera o
ódio”, e: “A verdade
possui poucos amigos”.
Aquele que entra pelo caminho da mentira e vive
sossegadamente nele, não possui Deus na alma; mas sim,
torna-se seguidor do demônio, pai da mentira:
“A mentira representa uma íntima
deturpação da nossa dignidade de filhos de Deus. Se Deus é a
infinita Verdade, uma infinita mentira seria a representação
mais viva do que pode haver de mais oposto a Deus. É
precisamente por isso que existe uma incompatibilidade
radical entre Deus e o demônio, a quem Jesus chama pai da
mentira (Jo 8, 44). Ou seja, quando mentimos, tornamo-nos
filhos do próprio demônio”
(Dom Rafael Llano Cifuentes, Vidas sinceras).
É monstruoso, assustador e escandaloso, um religioso chamado
pelo Criador, Deus Vivo e Verdadeiro, para segui-lo pelo
caminho da verdade que liberta e salva… tornar-se discípulo
e seguidor do demônio, pai da mentira!
O religioso que diz sempre a verdade é um profundo alicerce
para a comunidade onde vive… é uma luz que ilumina a vida de
seus amigos… é uma sólida coluna onde muitos vão buscar
apoio… é uma forte muralha que impede o alastramento da
peste da mentira… é uma porta que não deixa o veneno da
mentira adentrar e permanecer numa comunidade… é um
“leão” que ruge contra os mascarados, hipócritas, dúbios
e mentirosos… é um “anjo” de luz que protege a
comunidade contra os mentirosos, “anjos” das trevas.
Ele vale mais do que o ouro e a prata.
Quem mente caminha na escuridão! Quem mente deixa de seguir
a Jesus Cristo, para tornar-se escravo do demônio, príncipe
das trevas e pai da mentira.
O religioso do nosso Instituto deve amar a verdade… seguir
com fidelidade a verdade… difundir com coragem e valentia a
verdade… ensinar somente a verdade que liberta. Longe da
verdade não há segurança nem paz… longe da verdade não
existe a alegria que a alma imortal e espiritual tanto
deseja.
|
15.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
O religioso do nosso Instituto não pode se calar nem se
intimidar diante dos mentirosos, mascarados e dúbios… o
mesmo deve dizer sempre a verdade sem rodeios e sem medo:
“Renunciai à mentira. Fale cada
um ao seu próximo a verdade”
(Ef 4, 25).
Aquele que caminha na verdade não se inclina diante dos
hipócritas e dúbios; mas os enfrentam com coragem,
transparência e valentia… com a intenção de agradar somente
ao Deus verdadeiro: “A verdade
como retidão do agir e da palavra humana tem o nome de
veracidade, sinceridade ou franqueza. A verdade ou a
veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro
no agir e no falar, guardando-se da duplicidade, da
simulação e da hipocrisia”
(Catecismo da Igreja Católica, 2468).
Quem anda de mãos dadas com os mentirosos e dúbios não pode
ingressar nem permanecer no nosso Instituto. Quem vive como
o camaleão que muda de cor conforme a situação não serve
para o nosso Instituto:
“Os homens fracos mudam de cor –
mudam de opinião, de atitude – de acordo com o meio social
ou cultural em que se encontram. São ‘progressistas’ ou
‘conservadores’, ‘católicos liberais’ ou ‘ católicos
praticantes’, ‘gozadores debochados’ ou ‘homens
bem-comportados’, ‘pais de família extremosos’ ou
‘quarentões interessantes’, ‘sirigaitas de barzinho’ ou
‘executivos eficientes’, de acordo com o lugar ou o ambiente
por onde passam. Dizem eles: ‘Tenho um grande jogo de
cintura, sou um bom político, um habilidoso diplomata’. Mas
os outros pensam: ‘Eis aí um oportunista. Um vira-casaca. Um
covarde’”
(Dom Rafael Llano Cifuentes, Fortaleza),
e: “Os homens não poderiam viver
juntos se não tivessem confiança recíproca, quer dizer, se
não manifestassem a verdade uns aos outros.’ A virtude da
verdade devolve ao outro o que lhe é devido. A veracidade
observa um justo meio entre aquilo que deve ser expresso e o
segredo que deve ser guardado; implica a honestidade e a
discrição. Por justiça, ‘um homem deve honestamente a outro
a manifestação da verdade”
(Catecismo da Igreja Católica, 2469).
É impossível construir um “edifício” espiritual longe
da verdade! Quem caminha fora da verdade não pode agradar a
Deus e vive perigosamente, porque não existe segurança longe
da verdade, mas somente escravidão. Aquele que se inclina
diante da verdade diz sim a Jesus Cristo e caminha na luz e
com segurança; mas aquele que foge da verdade torna-se
escravo do demônio e caminha nas trevas.
O que se pode esperar de um religioso que volta as costas
para a verdade? Somente mentiras! E daquele que para agradar
aos mentirosos declara guerra contra a verdade? Somente
trevas e escândalos! O religioso que caminha longe da
verdade espalha confusão por onde passa… ofende a Deus e
prejudica as almas espirituais e imortais.
O religioso deve amar a verdade e segui-la com fidelidade!
Quem segue a verdade ouve a voz de Jesus Cristo; quem
segue a mentira ouve a “voz” do demônio.
|
16.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador devem odiar a
mentira e amar com sinceridade a verdade… aquele que ama a
verdade está no caminho da santidade… do céu… da perfeição:
“Para vivermos uma vida
autenticamente humana, temos de amar muito a verdade, que é,
de certo modo, um valor sagrado e requer, portanto, que seja
tratada com respeito e amor. A verdade fica às vezes tão
obscurecida pelo pecado, pelas paixões e pelo materialismo
que, se não a amássemos, não nos seria possível
reconhecê-la. É tão fácil aceitar a mentira quando vem em
ajuda da preguiça, da vaidade, da sensualidade e do falso
prestígio!”
(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 2).
A verdade é uma virtude amada por Deus! Quem segue a verdade
caminha na luz e com segurança.
Jesus Cristo disse: “Eu sou a
Verdade”
(Jo 14, 6).
Se Jesus é a Verdade… por que seguir a mentira que tem por
pai o demônio? O demônio é mentiroso e pai da mentira (Jo 8,
44)… tudo o que promete é falso. Jesus pede ao Pai para os
seus, para todos, que sejam
“santificados na verdade”
(Jo 17, 17ss.).
Somente o caminho da verdade pode nos santificar… nos
salvar!
Milhões de pessoas, também religiosos, odeiam a verdade…
buscam cantos escuros para fugirem da verdade… mergulham nas
trevas para não dizer a verdade:
“Acostuma-te a não mentir nunca de maneira consciente, nem
para te desculpares nem por outro motivo qualquer, e para
isso, lembra-te de que Deus é o Deus da verdade. Se por
acaso faltas à verdade por um erro, retifica-o
imediatamente, se podes, com alguma explicação ou reparação;
faze-o assim, pois uma verdadeira explicação tem mais graça
e força para desculpar do que a mentira”
(São Francisco de Sales, Introdução à vida devota, III, 30).
Deus é a Verdade! Longe do Senhor só existe duplicidade,
falsidade, ilusão e mentira. Sabendo que o Senhor é a
Verdade, perde tempo e corre risco de se perder eternamente,
quem caminha na mentira.
É uma contradição monstruosa saber que Deus é a Verdade, e
teimar em viver no caminho da mentira.
|
17.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
O religioso do nosso Instituto deve evangelizar com coragem,
valentia e confiança no Deus da verdade que não aceita a
mentira nem duplicidade: “Ide e
pregai a todos os povos… ensinando-os a observar tudo quanto
vos mandei”
(Mt 28, 19-20).
Ensinar tudo quanto vos mandei… está claro que não
existe evangelização dizendo mentiras, mas somente na
verdade, porque Deus não mente… Ele não aceita um seguidor
mentiroso… que esconde a verdade para agradar as pessoas no
erro.
É impossível ajudar espiritualmente uma pessoa com a mentira
e duplicidade… somente a verdade pode libertar uma pessoa
que caminha nas trevas do erro:
“A dedicação à tarefa apostólica nasce da convicção de se
possuir a Verdade e o Amor, a verdade salvadora e o único
amor que preenche as ânsias do coração”
(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3).
Os Filhos e Filhas da Paixão do Salvador e das Dores de
Nossa Senhora devem saber que a verdade abre o caminho para
o céu… quem segue a mentira caminha longe de Deus e tem o
demônio por guia. É preciso saber também que a verdade é
única… que ela torna mais humanos os homens e os povos… que
longe da verdade não há segurança nem salvação.
O religioso do nosso Instituto deve caminhar com segurança;
isso só será possível percorrendo o caminho da verdade. A fé
é a verdade, e ilumina a nossa inteligência, preserva-a de
erros, cura as feridas e a inclinação para o mal que o
pecado original semeou em nós.
São Paulo VI escreve: “O
Evangelho de que nos foi confiado o encargo é também palavra
da verdade. Uma verdade que torna livres e que é a única
coisa que dá a paz do coração, é aquilo que as pessoas vêm
procurar quando nós lhes anunciamos a Boa Nova. Verdade
sobre Deus, verdade sobre o homem e sobre o seu misterioso
destino e verdade sobre o mundo. Difícil verdade que nós
procuramos na Palavra de Deus e da qual nós somos,
insistimos ainda, não os árbitros nem os proprietários, mas
os depositários, os arautos e os servidores. Espera-se de
todo o evangelizador que ele tenha o culto da verdade, tanto
mais que a verdade que ele aprofunda e comunica, outra coisa
não é senão a verdade revelada; e, por isso mesmo, mais do
que qualquer outra, parcela daquela verdade primária que é o
próprio Deus. O pregador do Evangelho terá de ser, portanto,
alguém que, mesmo à custa da renúncia pessoal e do
sofrimento, procura sempre a verdade que há de transmitir
aos outros. Ele jamais poderá trair ou dissimular a verdade,
nem com a preocupação de agradar aos homens, de arrebatar ou
de chocar, nem por originalidade ou desejo de dar nas
vistas. Ele não há de evitar a verdade e não há de deixar
que ela se obscureça pela preguiça de a procurar, por
comodidade ou por medo; não negligenciará nunca o estudo da
verdade. Mas há de servi-la generosamente, sem a escravizar”
(Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 78).
Quem esconde a verdade para ensinar as próprias ideias e
novidades não pode permanecer no nosso Instituto.
|
18.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz: “O que fala
mentiras não permanecerá diante dos meus olhos”,
e no Evangelho de São João 18, 37 diz:
“Quem é da verdade escuta a minha
voz”.
Os Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e
das Dores de Maria Santíssima devem amar a verdade e ser-lhe
fiel… devem ensinar a verdade sem distorcê-la nem
adulterá-la, como ordena a Santa Igreja Católica Apostólica
Romana: “Para ser autêntica, a
palavra deve ser transmitida ‘sem duplicidade e sem
falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade
diante de Deus’ (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma
maturidade responsável, evitará disfarçar, reduzir,
distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com
efeito, a sua missão ‘não é de ensinar uma sabedoria
própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus e de convidar
insistentemente a todos à conversão e à santidade”
(Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45).
Aquele que despreza a verdade para agradar as pessoas,
deixando-as viver nas trevas, no erro e na ignorância, é um
assassino de almas… está preocupado somente em agradar as
pessoas no erro.
Deus quer que preguemos sempre a verdade… sem distorcê-la…
não pregá-la pela metade: “O
empenho por difundir a fé, sempre com respeito e apreço
pelas pessoas, não se concilia
com a pusilanimidade de transmitir meias verdades por
receio de que a plenitude da verdade e as exigências de uma
autêntica vida cristã possam entrar em choque com o
pensamento em voga e com o aburguesamento de muitos. A
verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não
admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma
das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à
doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil
de cumprir e chegue até a exigir um comportamento heroico
ou, pelo menos, cheio de fortaleza”
(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3).
O religioso do nosso Instituto não pode pregar o Evangelho
com a intenção de agradar as pessoas no erro… não se pode
agradar a todos reduzindo de acordo com as conveniências
humanas as exigências do Evangelho… não se pode trair a
Deus para agradar as criaturas acomodadas e sedentas pelo
mais fácil e cômodo: “Falamos
não como quem procura agradar aos homens, mas somente a
Deus”
(1 Ts 2, 3-4).
O Evangelho é Palavra de Deus… ele é exigente… nos ensina o
caminho do céu. Aquele que pretende tornar fácil o Evangelho
não pode agradar a Deus: “Ninguém
pregou nem pregará o Evangelho com maior credibilidade,
energia e atrativo que Jesus Cristo, e houve quem não o
seguisse fielmente”
(Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus, 3).
O religioso do nosso Instituto deve perseverar no caminho da
verdade… deve insistir na necessidade dos ouvintes mudarem
de vida através da verdade… somente a verdade pode nos
aproximar de Deus: “Só Deus é a
verdade; a verdade é a luz em que Deus, sabedoria eterna, vê
todas as coisas; o valor que elas têm é o que Deus lhes dá”
(Bem-aventurado Columba Marmion, Jesus Cristo, ideal do
monge).
|
19.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz:
“O que fala mentiras não permanecerá
diante dos meus olhos”, e no Evangelho de
São João 18, 37 diz: “Quem é da
verdade escuta a minha voz”.
Os Filhos e Filhas da
Paixão de Jesus e das Dores de Maria devem percorrer com
fidelidade o caminho da verdade que liberta e que abre a
porta do céu… a verdade ensinada por Jesus Cristo e pela
Santa Igreja Católica Apostólica Romana… a verdade que dá
segurança e que enche a alma de paz e alegria… mesmo que o
mundo inteiro se revolte contra o religioso do nosso
Instituto… o mesmo não poderá abandonar a verdade que
liberta. Jesus Cristo é a verdade… e aquele que despreza a
verdade volta as costas para o Senhor, Luz Eterna, e caminha
na escuridão: “Jesus Cristo é a
luz… foi Ele que veio ao mundo para nos ensinar as verdades
eternas; foi Ele que pregou às turbas; é Ele que ainda prega
a todo homem, pelas páginas do seu Evangelho” (Pe. João Colombo).
Bilhões de pessoas não
querem conhecer a verdade que liberta deixada por Jesus
Cristo, Deus Verdadeiro… também dentro da Igreja Católica,
milhões de católicos são revoltados e desprezam com fúria a
luz da verdade. Não podemos calar a boca diante desses
que desprezam a verdade; pelo contrário, devemos pregá-la
com fé, convicção e firmeza… em todos os cantos… sem nos
intimidar com as ameaças dos rebeldes.
O religioso do nosso
Instituto não pode fazer amizade com o mundo nem inclinar a
cabeça diante de seus caprichos… porque o mundo é inimigo da
verdade, nele não há verdade:
“Rogarei ao Pai que envie a vós o Espírito da verdade, que o
mundo não pode nem receber nem conhecer”
(Jo 14, 17).
Não podemos nos admirar com a podridão, fraudes e
injustiças… blasfêmias e tantas heresias “espalhadas”
e “ensinadas” pelo mundo… o mundo odeia a verdade…
ele é seguidor fiel da mentira e da falsidade.
Não há luz longe da
verdade! O Filho da Paixão deve ser filho da Verdade, isto
é, filho fiel do Deus Verdadeiro. A mentira não pode
encontrar espaço no nosso coração:
“A condição que pede Cristo aos
homens para livrá-los da escravidão do pecado é a fé nele,
fé que nasce da meditação atenta, perseverante de sua
palavra, única que contém a verdade absoluta sem mescla de
erros e de enganos… É ele que traz a verdade ao mundo… sua
palavra é o veículo da verdade oferecida aos homens para
que, iluminados por ela, sejam libertados da sedução da
mentira. A mentira do Maligno seduzira o gênero humano em
suas origens e o fizera escravo do pecado; a verdade de
Cristo rompe a antiga escravidão e restitui ao homem a
liberdade de filho de Deus”
(Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena,
Intimidade Divina, 86, 1).
|
20.ª Reflexão |
No Salmo 100, 7 diz:
“O que fala mentiras não permanecerá
diante dos meus olhos”, e no Evangelho de
São João 18, 37 diz: “Quem é da
verdade escuta a minha voz”.
Os Filhos e Filhas da
Paixão de Jesus Cristo e das Dores de nossa Senhora devem
amar a verdade… buscá-la sempre… viver na verdade, mesmo que
tenham que enfrentar grandes obstáculos, terríveis
perseguições e contínuas críticas, zombarias e desprezos… a
verdade deve que estar acima de tudo e de todos:
“Quem, de algum modo, quiser aproximar-se da simplicidade divina, há de
evitar toda forma de duplicidade. Fugir à duplicidade da
mente, com a busca da verdade, amando e aceitando a verdade,
mesmo quando exige sacrifícios e humilhação, porque descobre
os próprios defeitos e erros. Há de cultivar também a mais
profunda sinceridade, evitando toda forma de mentira: ‘Seja
a vossa linguagem sim, sim, não, não’ (Mt 5, 37). Antes
mesmo que nas palavras, deve a simplicidade resplandecer no
pensamento, na mente porque ‘se teu olho estiver em mau
estado, todo o teu corpo estará em trevas’ (Mt 6, 32). O
pensamento é o olho que orienta as ações; se forem os
pensamentos simples, retos, sinceros, sê-lo-ão, também as
obras. Há de evitar, enfim, a duplicidade da vontade com a
retidão de intenção, que leva a agir só para agradar a Deus;
então, a multiplicidade das ações não impedirá a
simplicidade, a unidade profunda da pessoa. Então, o homem
não claudicará, inclinando-se para duas partes: o amor
próprio e o amor de Deus, as criaturas e o Criador, mas
andará por um caminho só, o do dever, da vontade de Deus, de
seu beneplácito” (Pe. Gabriel de Santa
Maria Madalena, Intimidade Divina, 238, 2).
Deus é a fonte da
verdade! O
religioso do nosso Instituto não pode buscar a verdade nas
coisas caducas e passageiras desse mundo enganador,
mentiroso e dúbio. Somente em Deus é possível encontrar a
verdade que satisfaz a nossa alma espiritual e imortal. Não
podemos desprezar a Deus, fonte da verdade, para nos
inclinar diante da lama repugnante desse mundo. Longe da
verdade só existe ilusão, tristeza e amargura!
Os Filhos da Paixão do
Salvador devem ensinar a verdade completa, não é certo
ficar sobre o muro ou então dizer meias palavras… a verdade
completa… inteira… deixa o ouvinte seguro e convicto; mas a
“verdade” incompleta espalha muita confusão, porque tem
“cheiro” de mentira: “Dizes uma
verdade e meias, com tantas possíveis interpretações, que se
pode qualificar como… mentira”
(São Josemaría Escrivá, Sulco, 602).
Quem odeia a verdade
não caminha na presença de Deus… e não pode permanecer no
nosso Instituto.
|
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
29 de agosto de 2019
|
Voltar
ao topo
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP(C).
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C).
“Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus Cristo e das Dores de Maria
Santíssima devem ter uma fortíssima aversão à mentira e um sincero amor
à verdade”
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/colecoes/reflexoes/008_reflexoes_setembro_2019.htm
|
|