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			29 
			de junho de 2020 
			  
			
			
			OS FILHOS E FILHAS DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS 
			CRISTO E DAS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA DEVEM SER FORTES, VALENTES E 
			INABALÁVEIS DIANTE DAS PROVAÇÕES, DIFICULDADES E OBSTÁCULOS 
			  
			
				
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					 1.ª Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: “Sê 
					firme e corajoso. Não temas e não te apavores, porque o 
					Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andes”. 
					  
					
					O religioso do nosso Instituto 
					deve ser forte, valente e inabalável. O mesmo deve implorar 
					ao Criador, todos os dias, a virtude e o dom da fortaleza:
					“Esta virtude, que se chama força 
					de alma, força de caráter, ou virilidade cristã, é uma 
					virtude moral sobrenatural que robustece a alma na conquista 
					do bem árduo, sem se deixar abalar pelo medo, nem sequer 
					pelo temor da morte”
					(Adolfo Tanquerey, Compêndio de Teologia Ascética e 
					Mística, 1076). 
					
					O objetivo da fortaleza é reprimir as impressões do temor,
					que tendem a paralisar os nossos esforços para o bem, e 
					moderar a audácia que, sem ela, facilmente se converteria em 
					temeridade. 
					
					A fortaleza consiste, antes de tudo, em empreender e 
					executar coisas dificultosas; existem efetivamente, no 
					caminho da virtude e perfeição, numerosos obstáculos 
					difíceis de vencer, que incessantemente renascem. É 
					necessário não ter medo 
					deles, ir até ao seu encontro, fazer corajosamente o esforço 
					necessário para vencê-los. 
					
					Muitos sacerdotes desobedecem a Igreja Católica para agradar 
					os fiéis no erro, pregando um “Evangelho açucarado”… com 
					a intenção de agradar pessoas que não querem mudar de vida… 
					são 
					cachorrinhos dos leigos… falta nesses sacerdotes a virtude 
					da fortaleza. 
					
					A Igreja exige que os sacerdotes sejam verdadeiros, 
					francos e fortes:  
					“Para ser autêntica, a palavra deve ser transmitida ‘sem 
					duplicidade e sem falsificação, mas manifestando com 
					franqueza a verdade diante de Deus’ (2 Cor 4, 2). O 
					presbítero, com uma maturidade responsável, evitará 
					disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da 
					mensagem divina. Com efeito, a sua missão ‘não é de ensinar 
					uma sabedoria própria, mas sim, de ensinar a Palavra de Deus 
					e de convidar insistentemente a todos à conversão e à 
					santidade” (Diretório 
					para o ministério e a vida do presbítero, 45). 
					Agradar os fiéis no erro não é a missão do sacerdote. 
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					 2.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: “Sê 
					firme e corajoso. Não temas e não te apavores, porque o 
					Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andes”. 
					  
					
					A Santa Igreja Católica 
					Apostólica Romana, Única Igreja fundada por Jesus Cristo, Deus 
					Bendito, necessita de sacerdotes fortes e sinceros… também 
					de religiosas fortes e sinceras, como o foram Santa Catarina 
					de Sena, Santa Lúcia Filippini, Santa Teresa de Jesus, Santa 
					Teresa de Calcutá, Santa Maria Mazzarello, Santa Dulce dos 
					Pobres, Santa Benedita da Cruz e outras. 
					
					Os religiosos do nosso Instituto não podem desagradar a Deus 
					para agradar pessoas caprichosas e seguidoras do 
					demônio… pessoas que amam mais o pecado do que a Deus… 
					pessoas que trazem na testa o rótulo de católicas, mas que 
					possuem o demônio no coração. Não podemos pregar o Evangelho 
					para agradar as pessoas; mas sim, para agradar a Deus que é 
					a verdade: “Adulterar a palavra 
					de Deus é ou sentir nela algo distinto do que na realidade 
					é, ou buscar por ela não os frutos espirituais, mas os fetos 
					adulterinos do louvor humano. Pregar com sinceridade é 
					buscar a glória do autor e criador” (São Gregório Magno), 
					e: “… em suas pregações procure 
					apenas agradar a Deus” (São 
					João Crisóstomo). 
					
					Milhares de sacerdotes vivem nas paróquias “cozinhando”, 
					isto é, fazendo um “sopão insosso”… passam anos e 
					anos e os fiéis não mudam de vida, permanecem na apatia… 
					nos mesmos pecados e na escuridão. É preciso pregar a 
					Palavra de Deus com sinceridade sem falsificá-la: “Não 
					somos como aqueles muitos que falsificam a palavra de Deus; 
					é, antes, com sinceridade, como enviados de Deus, que 
					falamos, na presença de Deus, em Cristo” (2 
					Cor 2, 17). 
					
					Nós, Filhos e Filhas da Paixão do Senhor, não podemos viver 
					omissos… devemos pregar a verdade,
					
					mesmo que seja preciso 
					derramar o nosso sangue.  
					Não tenhamos medo do desprezo 
					daqueles que fabricam um Cristo longe da verdade. Sejamos 
					fortes, corajosos e intrépidos! 
					
					Muitos sacerdotes são “cachorrinhos”, “bonecas” e 
					“bolinhas” nas mãos dos leigos… não servem a Deus, não 
					pregam a verdade… estão atrás somente de aplausos, 
					beijos, elogios, dízimo, oferta e jantares “amigos”. Que 
					Deus nos proteja de tamanha desgraça que pode levar o
					omisso, o covarde e o traidor ao inferno: 
					“Parece que há medo de falar com 
					clareza; fazem-se concessões que o Magistério da Igreja 
					nunca fez; ‘barateiam-se’ as exigências morais para não 
					afastar as pessoas, ou perder adeptos, ou, melhor, por temor 
					de se receber a alcunha de ‘duro’, ‘intransigente’, 
					‘quadrado’, ‘ultrapassado’, ‘pouco arejado” (Dom Rafael Llano Cifuentes). 
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					 3.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: “Sê 
					firme e corajoso. Não temas e não te apavores, porque o 
					Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andes”. 
					
					  
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão do 
					Salvador devem “beber” da fortaleza de Jesus Cristo, Deus 
					Forte e Poderoso. O Senhor é modelo perfeito de fortaleza! 
					
					Jesus Cristo nunca mentiu, nunca 
					usou jogo de cintura… não ficou sobre o muro… não foi 
					bajulador nem interesseiro… não foi “camaleão” que muda de 
					cor de acordo com o ambiente… não agradou ninguém no erro. 
					Jesus é o Deus Forte:  
					“Jesus é 
					sempre Ele mesmo, está sempre pronto, porque nunca fala ou 
					age senão com toda a sua consciência luminosa e com a sua 
					vontade enérgica e total. Pode muito bem dizer, mas só Ele: 
					‘Que o vosso falar seja sim, sim; não, não. Toda outra 
					palavra procede do maligno’. Todo o seu ser, toda a sua 
					vida, é unidade, firmeza, claridade, pureza e verdade. 
					Causou uma tal impressão de verdade, de lealdade, de força, 
					que nem os seus próprios inimigos se lhe podiam esquivar: 
					‘Mestre, nós sabemos que és veraz e não receias ninguém… 
					Durante todo o seu ministério, jamais Jesus foi visto a 
					calcular, hesitar e voltar atrás’”  
					(Karl Adam). 
					
					Hoje, infelizmente, existem milhares de sacerdotes que são
					gelatinas, caniços… que escondem a verdade para 
					agradar os fiéis no erro… usam a lã das ovelhas e deixam 
					as mesmas morrerem de frio. São homens fracos que tremem 
					diante da verdade… são “fabricantes” de um “novo 
					evangelho”… são homens “açucarados”. São homens que 
					assumem paróquias para ter um carro novo, boa comida, vida 
					tranquila e outras coisas repugnantes. Eles terão que se 
					explicar para Jesus no dia do Juízo… do Senhor não escaparão. 
					
					Aprendamos de Jesus Cristo, Deus Forte, a não recuarmos 
					diante das ameaças, críticas e zombarias dos inimigos da 
					verdade… sejamos fortes imitando o Salvador que não foi 
					oportunista:  
					“Esta mesma 
					vontade pronta, firme, inflexível, exige-a também dos seus 
					discípulos. ‘Ninguém que mete a sua mão no arado e olha para 
					trás é apto para o reino de Deus’. ‘Quem quer edificar uma 
					torre senta-se e faz o cálculo dos gastos que são 
					necessários’. ‘Quem parte para uma expedição de guerra 
					começa por contar as suas tropas’. É bem a sua própria marca 
					que imprime nos discípulos. A irreflexão e a precipitação, 
					tanto como a hesitação ou os compromissos covardes, não são 
					com Ele. Todo o seu ser, toda a sua vida se traduzem 
					simplesmente num ‘sim’ ou num ‘não’”  (Karl Adam). 
					
					Hoje, infelizmente, em milhares 
					de paróquias… estão “engordando” almas para o inferno com o 
					açúcar do “falso evangelho”:  
					“A 
					verdade de Deus não é uma verdade que se possa dizer 
					timidamente, tepidamente, ambiguamente… É uma avalanche de 
					força avassaladora” (Dom 
					Rafael Llano Cifuentes). 
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					 4.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					
					  
					
					Deus quer que sejamos fortes, corajosos 
					e intrépidos! Não podemos 
					nos curvar diante de pessoas injustas, covardes e 
					omissas… que se vendem. Também dentro da Santa Igreja 
					existem pessoas que imitam Judas Iscariotes… como escreve o 
					Papa Francisco: “Estão atrás de 
					carreirismo”. O Papa disse também que
					“muitos bispos têm por diocese os aeroportos, porque viajam o tempo todo”. 
					
					Bento XVI, Papa Emérito, disse na sua 
					biografia: “Prefiro não analisar 
					as razões reais pelas quais simplesmente querem me calar”. 
					
					Não podemos nos calar diante de muitos 
					inimigos que estão dentro da Igreja com pele de ovelhas:
					“Aludimos, 
					Veneráveis Irmãos, a muitos membros do laicato católico e 
					também, coisa ainda mais para lastimar, a não poucos do 
					clero que, fingindo amor à Igreja e sem nenhum sólido 
					conhecimento de filosofia e teologia, mas, embebidos antes 
					das teorias envenenadas dos inimigos da Igreja, blasonam, 
					postergando todo o comedimento, de reformadores da mesma 
					Igreja; e cerrando ousadamente fileiras se atiram sobre tudo 
					o que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem 
					sequer a mesma pessoa do divino Redentor que, com audácia 
					sacrílega, rebaixam à craveira de um puro e simples homem”
					(São Pio X, Carta 
					Encíclica Pascendi Dominici Gregis). 
					
					Muitos santos sofreram dentro da Santa 
					Igreja, mas foram fortes 
					até o fim… seguiram o exemplo de Jesus Cristo, Deus Forte. 
					
					Citarei apenas sete 
					exemplos: 
					
					  
					
					1. São Basílio Magno 
					
					“O Bispo 
					Diânio conferiu-lhe o leitorado. Diânio, embora fiel à 
					Religião Católica, por umas declarações feitas nos concílios 
					de Antioquia e Sárdica, fez com que sua ortodoxia fosse 
					posta em dúvida. Basílio, profundamente entristecido com 
					esse fato e para não se expor a perder a fé, com grande 
					pesar se separou do Bispo, a quem dedicava grande amizade, e 
					dirigiu-se para o Ponto, onde a santa mãe e uma irmã tinham 
					fundado um convento para donzelas cristãs” (Luz 
					Perpétua, Vol. 1). 
					
					  
					
					2. Santo Eulógio 
					
					“Infelizmente 
					os cristãos viram diante de si o péssimo exemplo do Bispo 
					Recafredo, que tinha procedido com muita covardia e dado 
					escândalos. Eulógio tanto se entristeceu com isto, que se 
					absteve por algum tempo da celebração da Missa, para não ser 
					obrigado a celebrar os santos Mistérios na presença do 
					Prelado, e com este ato sancionar o procedimento indigno do 
					mesmo. Recafredo ofendeu-se com o retraimento de Eulógio e 
					ordenou-lhe sob pena de excomunhão, que o acompanhasse à 
					Igreja e celebrasse na sua presença. Eulógio, achando 
					improcedente tão severa ordem, retirou-se para a França” (Luz 
					Perpétua, Vol. 1). 
					
					  
					
					3. São Bruno 
					
					
					“Vendo-se 
					perseguido pelo Arcebispo simoníaco Manassés, e 
					profundamente aborrecido das vaidades e prazeres do mundo, 
					resolveu abandonar tudo que ao mundo o ligava e procurar a 
					solidão” (Luz 
					Perpétua, Vol. 2). 
					
					  
					
					4. São Gregório Nazianzeno 
					
					“Entre os 
					próprios Bispos surgiu uma grande dissidência, porque alguns 
					consideraram ilegal a elevação de Gregório à Sé Patriarcal. 
					Gregório fez-lhes ver que, se ocupava a Sé Patriarcal, não 
					era porque a tivesse desejado, mas porque o haviam obrigado 
					a aceitar o cargo. Vendo, porém, que alguns se lhe mostravam 
					inacessíveis às razões e, receando maiores perturbações, por 
					ocasião de uma conferência episcopal, levantou-se e 
					dirigiu-se aos Bispos nestes termos: ‘Amadíssimos colegas e 
					co-pastores do rebanho de Cristo! Não vos ficaria bem, se 
					vós, que deveis pregar a paz aos outros, quisesses viver em 
					discórdia. Se achardes que sou o causador desta desunião, 
					atirai-me ao mar e haverá paz; pois não me julgo mais santo 
					que o profeta Jonas. Minha consciência de nada me acusa e 
					considero-me inocente das culpas de que me acusais; mas para 
					que cesse a discórdia, prefiro sacrificar-me’. Estas 
					palavras, Gregório disse-as com toda a calma, humildade e 
					mansidão e, tendo terminado, despediu-se de todos e 
					abandonou o recinto. Imediatamente se dirigiu ao imperador, 
					ao qual comunicou a resolução de renunciar. Não foi sem 
					dificuldade que obteve o consentimento de Teodósio para a 
					retirada” (Luz 
					Perpétua, Vol. 1). 
					
					  
					
					5. São João Crisóstomo 
					
					São João Crisóstomo que foi perseguido 
					pelo Patriarca (Arcebispo) Teófilo de Alexandria, Egito, 
					escreve: 
					“Não quero mencionar 
					os fatos de que alguns, só para conseguir o cargo de chefe 
					da Igreja, cometeram até assassinatos dentro das comunidades 
					e devastaram cidades inteiras” (O 
					Sacerdócio, Livro III, 10), e: “… 
					o sacerdote deve temer mais os que lhe estão próximos, 
					inclusive os colegas de cargo” (Idem., 
					14). 
					
					Tudo indica que o 
					incendiário é o Patriarca (Arcebispo) Teófilo de Alexandria, 
					terrível perseguidor de São João Crisóstomo e amigo íntimo 
					da Imperatriz Eudóxia (nova Jezabel). 
					
					O Arcebispo Teófilo era tão horroroso, que 
					o apelidaram de “Faraó eclesiástico”. 
					
					O que mais me admira, é 
					São João XXIII colocá-lo como exemplo de união na Encíclica 
					“Ad Petri Cathedram”, 43, e alguém nomeá-lo como “luz” em 
					Apoftegmas. 
					
					  
					
					6. São João Bosco 
					
					
					São João Bosco escreveu o seguinte diante 
					das perseguições do Arcebispo Dom Lourenço Gastaldi contra 
					ele: “… Uma vez que estou 
					submetendo a pobre Sociedade Salesiana a esta humilhação, 
					pelo menos as coisas durassem! Mas receio muito. Vai-se 
					propalando que D. Bosco foi condenado, que o Pe. Bonetti não 
					irá mais a Chieri, etc. De toda a maneira agi com seriedade, 
					e conservando silêncio vou para a frente…” (Carta 
					ao Cardeal Nina, Turim, 18 de julho de 1882). 
					
					
					Ele escreve também:
					“… As coisas com o Arcebispo sofrem 
					diariamente alternativas. Hoje é tudo paz, amanhã tudo é 
					guerra e eu aceito tudo e assim iremos para frente…” (Carta 
					ao Pe. Dalmazzo, Turim, 29 de julho de 1882). 
					  
					
					7.
					Santo Tomás de Cantalupo 
					
					“O arcebispo 
					de Cantuária, não conseguindo dobrar a retidão de Tomás, 
					caluniou-o e o excomungou. Tomás então recorreu a 
					Roma apelando ao Papa Martinho IV. Papa e cardeais 
					reconheceram de fato a inocência do bispo Tomás. O Papa 
					Martinho IV disse para Tomás tomar cuidado com o arcebispo, 
					porque era um homem muito perigoso… Tomás morreu no caminho 
					de volta” (Dom 
					Servilio Conti, I.M.C., O Santo do Dia). 
					  
					
					Imitemos o exemplo desses santos e 
					principalmente dos mártires, que foram fortes e derramaram o 
					sangue por amor a Jesus Cristo: 
					“Aprendamos que o ato supremo da fortaleza consiste em 
					enfrentar o martírio com valentia”
					(Dom Rafael Llano Cifuentes). 
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					 5.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e 
					das Dores de Nossa Senhora devem ser fortes diante das 
					“tempestades” de fora e também de dentro da Igreja 
					Católica. Nada pode nos abalar! Olhemos para Jesus Cristo 
					e o imitemos no caminho do Calvário. 
					
					A fortaleza, terceira virtude cardeal, 
					inclina-nos a fazer o bem apesar das dificuldades. 
					A perfeição da fortaleza revela-se nos mártires, que 
					preferem morrer a pecar. Poucos de nós teremos que enfrentar 
					uma decisão que requeira tal grau de heroísmo. Mas a 
					virtude da fortaleza não poderá atuar, nem mesmo nas 
					pequenas situações que exijam valor, se não tirarmos as 
					barreiras levantadas por um conformismo exagerado, pelo 
					desejo de não aparecer, de ser “da multidão”. Estas 
					barreiras são o temor irracional à opinião pública (a que 
					chamamos respeitos humanos), o medo de sermos criticados, 
					menosprezados ou, pior ainda, ridicularizados (Pe. Leo J. 
					Trese). 
					
					Os religiosos do nosso Instituto devem 
					possuir raízes profundas… raízes que nos sustém nas horas 
					dos “ventos” furiosos das calúnias, críticas, zombarias, 
					desprezos e ameaças… não podemos nos inclinar diante dos 
					inimigos de Deus, também os que estão dentro da Igreja com 
					“máscaras” de anjos bons: “As 
					árvores que crescem em lugares sombreados e livres de 
					ventos, enquanto externamente se desenvolvem com aspecto 
					próspero, tornam-se fracas e moles, e facilmente qualquer 
					coisa as fere; mas as árvores que vivem nos cumes dos montes 
					mais altos, agitadas pelos muitos ventos e constantemente 
					expostas à intempérie e a todas as inclemências, atingidas 
					por fortíssimas tempestades e cobertas por frequentes neves, 
					tornam-se mais robustas que o ferro” (São 
					João Crisóstomo, Homilia sobre a glória da tribulação). 
					
					A Igreja Católica Apostólica Romana é 
					Santa… somente Santa; não é Santa e pecadora como muitos 
					pregam. Os pecados pessoais dos católicos não contaminam a 
					Igreja Santa… não rasgam o belíssimo “vestido” da noiva do 
					Cordeiro Divino: “A 
					Igreja é santa, mesmo tendo pecadores em seu seio, pois não 
					possui outra vida senão a da graça” (Catecismo 
					da Igreja Católica, 827). É errado dizer 
					que a Igreja é Santa e pecadora. No Credo 
					niceno-constantinopolitano rezamos: “… creio na Igreja 
					santa”… não santa e pecadora. 
					
					Mas dentro dessa Igreja existem muitos 
					lobos com pele de ovelha, e 
					para vencê-los é preciso possuir a virtude da fortaleza. 
					Devemos sofrer com paciência… sem nos esmorecer… sofrer e 
					lutar… sofrer e morrer pela Igreja verdadeira: 
					“A Igreja parece convertida numa 
					verdadeira Babel. É necessário mesmo olhar para o céu, 
					sofrer e calar” (Bem-aventurado João 
					Batista Scalabrini). 
					
					Existem pessoas lutando para dar a 
					comunhão para adúlteros. Isso é coisa de gente louca… 
					isso é lutar contra Deus (1 Cor 11, 28-29). Aquele que vive 
					em adultério ama mais o pecado do que a Deus. Colocar 
					o Deus Santíssimo num coração onde Satanás reina! Somente os 
					loucos fazem isso. Para suportar isso é preciso também da 
					fortaleza. Mas devemos dizer um enorme não para a Comunhão 
					aos adúlteros: “Jesus é muito 
					ofendido na Eucaristia pelas múltiplas irreverências 
					cometidas pelos próprios cristãos; pelos sacrilégios, cujo 
					número e malícia causam admiração aos próprios demônios” (São 
					Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3). 
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					 6.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e 
					das Dores de Nossa Senhora devem implorar a Deus a 
					virtude da fortaleza todos os dias. 
					
					A virtude sobrenatural da fortaleza, a 
					ajuda específica do Senhor, é imprescindível ao católico 
					para que possa vencer os obstáculos que se apresentam 
					diariamente na sua luta interior por amar cada dia mais a 
					Deus e cumprir os seus deveres. E esta virtude é 
					aperfeiçoada pelo dom da fortaleza, que torna mais fácil os 
					atos correspondentes. 
					
					À medida que vamos purificando as nossas 
					almas e sendo dóceis à ação da graça, cada um de nós pode 
					dizer, como São Paulo: “Tudo 
					posso naquele que me dá forças” (Fl 4, 13). 
					Sob a ação do Espírito Santo, o católico sente-se capaz de 
					realizar as ações mais arriscadas e de suportar as provas 
					mais duras por amor a Deus. Movido 
					pelo dom da fortaleza, não confia nos seus esforços, pois
					ninguém melhor do que ele, se é 
					humilde, tem consciência da sua fragilidade e da sua 
					incapacidade para levar avante a tarefa da sua
					santificação e a missão que o Senhor 
					lhe confia nesta vida; mas ouve o Senhor dizer-lhe, 
					particularmente nos momentos mais difíceis:
					Eu estarei contigo (Pe. Francisco Fernández 
					Carvajal). 
					
					A pessoa forte não se contenta com pouco. 
					A mediocridade e a fraqueza andam juntas, como também a 
					fortaleza e a magnanimidade. Não podemos perder de vista que 
					o nosso cume é mais alto do que o Everest: fomos criados 
					para o Infinito, para Deus (Dom Rafael Llano Cifuentes). 
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					 7.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					O religioso do nosso Instituto deve 
					doar-se completamente para Deus… enfrentando todas as 
					dificuldades, obstáculos e muralhas… não deve deixar de 
					realizar o bem por causa das adversidades… não deve 
					poupar-se: “O cristão que se 
					poupa, que calcula para dar a Deus o mínimo indispensável, 
					de modo a não lhe ser traidor, que vive procurando antes 
					fugir da cruz que carregá-la, antes defender-se que 
					renunciar-se, antes salvar a própria vida que sacrificá-la, 
					não é discípulo de Cristo. Se não nos é dado testemunhar 
					nosso amor e nossa fé com o martírio do sangue, devemos, 
					todavia, testemunhá-los abraçando com generoso coração todos 
					os deveres que o seguimento de Cristo impõe, sem recuar 
					perante o sacrifício” (Pe. Gabriel de 
					Santa Maria Madalena). 
					
					Devemos pedir frequentemente o dom da 
					fortaleza: para vencer a relutância em cumprir os deveres 
					que custam, para enfrentar os obstáculos normais em qualquer 
					existência, para aceitar com paz e serenidade a doença, para 
					perseverar nas tarefas diárias, para dar continuidade 
					à ação apostólica, para encarar os contratempos com espírito 
					de fé e bom humor (Pe. Francisco Fernández Carvajal). 
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					 8.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Deus quer que sejamos fortes! 
					Deus não nos chamou para vivermos sobre o muro… com medo de 
					tudo e de todos… dentro de uma caixa de algodão como 
					cachorrinhos de madame. Sejamos seguidores de Jesus Cristo, 
					Deus Forte, que sofreu desde o ventre de sua Santíssima Mãe… 
					a vida do Senhor foi um oceano de sofrimentos… Ele nunca 
					deixou de caminhar, nunca recuou… mas venceu todos os 
					obstáculos. 
					
					Devemos aprender a sofrer. 
					Desde crianças, os homens deveriam ser ensinados a sofrer. 
					Não se trata de um masoquismo desvairado, mas de uma 
					preparação necessária para que não nos amedrontemos perante 
					a dor que em qualquer momento nos pode assaltar. Uma criança 
					preservada das contrariedades na redoma familiar dos mimos e 
					das concessões acabará por converter-se num homem frágil e 
					vulnerável. Carecerá de defesas espirituais – de 
					“anticorpos” morais -; e os micróbios do desânimo e do 
					derrotismo poderão vir a derrubá-la em qualquer momento. 
					
					É mister aprender a enfrentar as 
					dificuldades, as contrariedades, a remar contra vento e 
					maré, a familiarizar-se pouco a pouco com o que custa, a não 
					deter-se diante de qualquer obstáculo… Que podemos pensar de 
					alguém que não cumpre um compromisso porque faz frio ou está 
					chovendo? 
					
					Fazer o que se deve, custe o que 
					custar. Isto nos leva ao encontro de outra matéria que se 
					cursa na escola da rijeza: o cumprimento do dever. Não nos 
					podemos contentar com o que somos, mas com o que devemos ser
					(Dom Rafael Llano Cifuentes). 
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					 9.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Sejamos religiosos fortes e 
					corajosos. 
					
					O religioso forte não se queixa. 
					O lamuriento é um homem fraco; vai-se derretendo como 
					manteiga entre atitudes inconformistas e tristonhas, sempre 
					a choramingar. Poderíamos medir a fraqueza de determinado 
					indivíduo contando o número das suas queixas. Acostumar-se a 
					silenciar as dores. Se possível, substituir as lamentações 
					por sorrisos. 
					
					O religioso forte não é mole. 
					Os espaços que a moleza abre são ocupados pelo desleixo e 
					pela preguiça. Há pessoas que procuram continuamente evitar 
					o que é duro. E quantas há que sofrem mais por quererem 
					sofrer menos… Alguns dão a impressão de que só o fato de 
					viver já é para eles um fardo excessivo. E tremem como 
					gelatina. 
					
					O religioso forte é decidido, não deixa 
					para depois. Os adiamentos 
					algumas vezes são prudência; mas, quase sempre, covardia. 
					Sentimos medo de nos decidir.
					Especialmente quando temos que tomar 
					essas decisões decisivas, que são as mais importantes. 
					
					O hábito da decisão, aliás, economiza 
					energias. Parece que, adiando os trabalhos mais custosos, 
					nos estamos poupando. Não é verdade. Muito pelo contrário. 
					Estamos aumentando o peso real desse trabalho com a carga 
					psicológica que traz a sua expectativa antipática… porque 
					não esquecemos do dever deixado para trás 
					(Dom Rafael Llano Cifuentes). 
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					 10.ª Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e 
					das Dores de Nossa Senhora devem imitar o exemplo dos 
					mártires… homens que enfrentaram imperadores, reis, 
					prefeitos, índios, bárbaros e outros… e derramaram o sangue 
					por amor a Jesus Cristo. Foram queimados, esfolados, 
					lançados às feras, apedrejados, enforcados, decapitados, 
					apunhalados… mas não abandonaram a fé. 
					
					São milhares de santos que morreram 
					mártires… citarei apenas cinco exemplos: 
					
					1. Santo Estêvão.
					Morreu apedrejado, como está em Atos 
					dos Apóstolos 7, 55-60. Homem forte, não se 
					intimidou diante das ameaças. Morreu por amor a Jesus 
					Cristo. 
					
					2. 
					São Lourenço. Sofreu o martírio em 258, não parava de 
					interceder por todos e encontrou no Espírito Santo força 
					para dizer no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que 
					já estou bem assado deste lado”. Morreu assado na grelha 
					e não negou a Jesus Cristo. 
					
					3. São Sebastião. 
					Defensor da verdade e apaixonado por Deus. O imperador, com 
					o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas 
					flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem 
					que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o 
					conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda 
					vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar 
					sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o 
					imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. 
					Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi 
					duramente martirizado. 
					
					4. São João de Brébeuf e companheiros. 
					No dia 16 de março de 1649, uma tribo, os iroqueses, invadiu 
					a missão. João foi amarrado num pau e tremendamente 
					torturado, tendo inclusive suas unhas arrancadas. 
					Impressionados com a coragem do missionário, os índios 
					arrancaram-lhe o coração a fim de comê-lo e herdar sua 
					força. Com João de Brébeuf foram martirizados seus sete 
					companheiros: Isac Jogues, Antônio Daniel, Carlos Garnier, 
					Gabriel Lalemant, João de la Lande, Natal Chabanel e Renato 
					Goupil. 
					
					5. São Tomás More. 
					Homem casado. Antes de ser executado, o santo disse à 
					multidão: “Morrerei como bom servidor do rei, mas, 
					sobretudo, como servo de Deus”. Foi decapitado no dia 6 
					de julho de 1535. 
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					 11.ª Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Os Filhos e Filhas da Paixão de Jesus e 
					das Dores de Nossa Senhora devem imitar o exemplo das 
					mártires… mulheres que enfrentaram imperadores, reis, 
					prefeitos, índios, bárbaros e outros… e derramaram o sangue 
					por amor a Jesus Cristo. Foram queimadas, esfoladas, 
					lançadas às feras, apedrejadas, enforcadas, decapitadas, 
					apunhaladas… mas não abandonaram a fé. 
					
					São milhares de santas que morreram 
					mártires… citarei apenas cinco exemplos: 
					
					1. Santa Luzia.
					Luzia vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada 
					pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não 
					querendo oferecer sacrifício aos deuses e nem quebrar o seu 
					santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras 
					e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a 
					vida ou morte o que disse: “Adoro a um só Deus 
					verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”. 
					
					2. Santa Águeda. 
					Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha 
					prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o 
					reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de 
					tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa 
					misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você 
					escolheu Águeda, para a salvação?” “A minha salvação 
					é Cristo”, ela respondeu. Os santos passaram por muitas 
					dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é 
					possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na 
					saúde, na dor. Em 254 foi martirizada e se encontra na 
					eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por 
					nós. 
					
					3. Santa Inês. 
					Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se 
					aproximou dela; segundo a tradição, era filho do prefeito de 
					Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua 
					beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com 
					Deus. De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta 
					vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do 
					Senhor; e fez este compromisso. O jovem não sabia e, diante 
					de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele 
					denunciou Inês para as autoridades, porque sob o império de 
					Diocleciano, era correr risco de vida. Quem renunciasse 
					Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, se tornava 
					um mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 
					12 anos. Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela 
					permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as 
					autoridades, vendo que não podiam vencê-la, mandaram, então, 
					degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o 
					coração, que ficou para sempre em Cristo. 
					
					4. Santas Perpétua e Felicidade. 
					Perpétua e Felicidade entraram alegremente no anfiteatro com 
					os três companheiros. Envolveram-nas numa rede e 
					entregaram-nas às arremetidas duma vaca furiosa. O povo 
					cansou-se depressa de ver torturar as duas jovens mães, uma 
					das quais ia perdendo o leite, e pediu que se acabasse com 
					aquele espetáculo. Abraçaram-se então pela última vez. 
					Felicidade recebeu o golpe de misericórdia impavidamente. 
					Perpétua caiu nas mãos dum gladiador desastrado que falhou o 
					golpe, “tendo-se visto ela própria na necessidade de 
					dirigir contra o pescoço a mão trêmula do gladiador 
					inexperiente”. Estes martírios deram-se na era de 203. 
					
					5. Santa Maria Goretti. 
					Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, 
					por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, 
					tentou novamente seduzi-la, Maria Goretti resistiu com mais 
					um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, 
					enquanto da parte de Maria Goretti, percebemos a santidade, 
					na confidência à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no céu, 
					rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja 
					junto comigo na glória eterna”. O martírio desta 
					adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do 
					jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 
					400 mil pessoas na Praça de São Pedro, na ocasião da 
					canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o 
					perdoou também. 
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					 12.ª Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Deus quer que sejamos firmes, ousados, 
					valentes e fortes, principalmente quando formos 
					caluniados: “A calúnia é um dos 
					piores pecados contra o oitavo mandamento, porque combina um 
					pecado contra a verdade (mentir) com um pecado contra a 
					justiça (ferir o bom nome alheio) e a caridade (falhar no 
					amor devido ao próximo). A calúnia fere o próximo onde mais 
					dói: na sua reputação. Se roubamos dinheiro a um homem, este 
					pode irar-se ou entristecer-se, mas, normalmente, se refará 
					e ganhará mais dinheiro. Quando manchamos o seu bom nome, 
					roubamos-lhe algo que todo o trabalho do mundo não lhe 
					poderá devolver. É fácil ver, pois, que o pecado de calúnia 
					é mortal se com ele prejudicamos seriamente a honra do 
					próximo, ainda que seja na consideração de uma só pessoa e 
					mesmo que esse próximo não tenha notícia do mal que lhe 
					causamos”
					(Pe. Leo J. Trese). 
					
					Milhares de leigos, também bispos, 
					sacerdotes, religiosos e religiosas, 
					caluniam pessoas inocentes e lutam com toda a garra para 
					“transformar” a calúnia em verdade… querem, a todo o 
					custo, obrigar o caluniado a se “inclinar” diante da calúnia 
					e a carregar esse terrível peso até na hora da morte. 
					
					Nós, Filhos da Paixão do Senhor, não 
					podemos aceitar isso. Ser devoto da Paixão do Senhor não 
					anula a justiça! Todos têm direito ao bom nome: 
					“Todos gozam de um 
					direito natural à honra do próprio nome, à sua reputação e 
					ao seu respeito. Dessa forma, a maledicência e a calúnia 
					ferem as virtudes da justiça e da caridade” 
					(Catecismo da Igreja Católica, 2479). 
					
					Milhares de sacerdotes, religiosos e 
					religiosas, abandonaram a vocação e muitos a própria Igreja 
					por causa da calúnia. Nós não podemos cometer tamanha 
					desgraça; mas sim, com o coração forte, valente e ousado, 
					devemos nos defender como fizemos ao escrever “Arrancando 
					Máscaras”. O Pe. Aluizo Lopes morreu de câncer… o Pe. 
					Luís Ilc foi surrado dentro de sua casa antes de fugir para 
					a Eslovênia… o Pe. Rodrigo Maria (Jean Rogers) abandonou o 
					sacerdócio depois de violentar mais de 11 religiosas da Arca 
					de Maria, como está na internet… outros perseguidores 
					abandonaram a vocação e estão morando amasiados… muitos 
					leigos, inclusive o carismático de Jaraguá-GO, Benedito 
					Hoffman Filho, hoje é pastor da Assembleia de Deus em 
					Goiânia… e muitos outros que citaremos num futuro muito 
					breve. 
					
					Muitas pessoas nos pediram para tirar o 
					“Arrancando Máscaras” do nosso site, mas não 
					aceitamos, não podemos mutilar nossa história. Tudo o que 
					está em “Arrancando Máscaras” está documentado, não é 
					invenção. Não podemos mutilar esse documentário para agradar 
					pessoas desonestas, covardes, caluniadoras, maledicentes, 
					invejosas e malignas. 
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					 13.ª Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Deus quer que sejamos fortes! 
					Muitas pessoas vivem como gelatinas e favo de mel. Devemos 
					confiar na misericórdia de Deus, sem tapar os olhos para a 
					justiça. Deus é misericordioso e justo. Não podemos nos 
					enganar pela falsa misericórdia pregada hoje em muitos 
					altares. 
					
					Devemos ter paciência com o pecador que 
					chora os seus pecados, mas firmes com o pecador que abusa do 
					amor de Deus para amontoar pecados e mais pecados. 
					
					Ai do cirurgião que se deixa comover pelos 
					gemidos do enfermo! Mas aí também dos que, forçados pelo seu 
					ofício a corrigir, têm temor de corrigir! Lembremo-nos de 
					Santo Ambrósio que não tremeu diante do Imperador Teodósio, 
					mas, detendo-o à porta da catedral de Milão, lhe disse: 
					“Assim não podeis entrar no templo 
					de Deus! Primeiro fazei penitência”. Lembremo-nos 
					do profeta Natã, que não se arreceou de entrar no palácio 
					real de Davi para lhe dizer: Você é esse homem! 
					Lembremo-nos de São João Batista, que perdeu a cabeça, mas 
					não hesitou em dizer ao adúltero monarca: 
					Não é lícito! 
					
					Hoje, infelizmente, muitos sacerdotes 
					ficam calados diante de mulheres seminuas dentro da igreja e 
					na fila da Comunhão… com os olhos fixos no dízimo e na 
					oferta… os fracos e covardes aceitam tudo, dizendo que é 
					preciso amar o próximo. Isso é amor? Não, isso é ser cão 
					mudo (Is 56, 10). 
					
					Muitos bispos, sacerdotes e religiosos
					não buscam a glória de Deus; mas sim, o aplauso do 
					povo. São Covardes e fracos! Não estamos aqui na 
					terra para agradar as pessoas no erro: 
					“É porventura o favor 
					dos homens que agora eu busco, ou o favor de Deus? Ou 
					procuro agradar aos homens? Se eu quisesse ainda agradar aos 
					homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1, 
					10). 
					
					Sejamos fortes! 
					Busquemos agradar sempre a Deus que nos 
					chamou para a luta e luta contínua. 
					Aquele que agrada o mundo recebe o aplauso vazio do mundo! 
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					 14.ª Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					Não podemos deixar de pregar a Santa 
					Doutrina Católica com medo de desagradar as pessoas. Deus 
					quer que sejamos fortes em tudo, principalmente quando 
					formos perseguidos e criticados por causa da Santa Doutrina 
					Católica: “A verdade gera o ódio”
					(Santo Agostinho), e: 
					“A verdade tem poucos amigos”
					(Idem.). 
					
					Os inimigos da Santa Igreja: 
					Protestantismo, Espiritismo, Budismo, Islamismo, Satanismo e 
					outros, estão crescendo porque milhões de católicos são 
					covardes e vivem de braços cruzados… vivendo no rodapé, como 
					baratas, e em cantos escuros, como morcegos… com medo de 
					pregar a verdade… e assim os inimigos vão se agigantando e 
					sufocando a verdade, como escreve Leão XIII: 
					“Recuar diante do 
					inimigo, ou calar-se, quando de toda parte se ergue tanto 
					alarido contra a verdade, é próprio de homem covarde ou de 
					quem vacila no fundamento de sua crença. Qualquer destas 
					coisas é vergonhosa em si; é injuriosa a Deus; é 
					incompatível com a salvação tanto dos indivíduos como da 
					sociedade e só é vantajosa aos inimigos da fé” (Leão 
					XIII, Sapientiae Christianae, 18). 
					
					Hoje, infelizmente, estão formando 
					sacerdotes inimigos da verdade e amigos de danças, 
					bebedeiras e muita bagunça. Dançam no altar e promovem 
					festas com bagunça. 
					
					São João XXIII cita, tudo indica, São João Crisóstomo: “Cristo – dizia um 
					grande Padre da Igreja – deixou-nos na terra a fim de que 
					nos tornássemos faróis que iluminam, doutores que ensinam; a 
					fim de que cumpríssemos o nosso dever de fermento; a fim de 
					que nos comportássemos como anjos, como anunciadores entre 
					os homens; a fim de que fôssemos adultos entre os menores, 
					homens espirituais entre os carnais a fim de os ganharmos, a 
					fim de que fôssemos semente e déssemos frutos numerosos. Nem 
					sequer seria necessário expor a doutrina se a nossa vida 
					fosse irradiante a esse ponto; não seria necessário recorrer 
					às palavras, se as nossas obras dessem um tal testemunho. 
					Não haveria mais nenhum pagão, se nos comportássemos como 
					verdadeiros cristãos” (Princeps 
					Pastorum). 
					
					Devemos ser fortes para lutarmos 
					contra milhões de pessoas que se dizem católicas, mas são 
					terríveis inimigas e perseguidoras da Santa 
					Igreja. Existem muitos defuntos dentro da Santa Igreja… 
					foram batizados, mas vivem com o demônio na alma, como 
					escreve São Pio X: “Membros 
					mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal”. 
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					 15.ª Reflexão  | 
				 
				
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					No Livro de Josué 1, 9 diz: 
					“Sê firme e corajoso. Não temas e 
					não te apavores, porque o Senhor teu Deus está contigo por 
					onde quer que andes”. 
					  
					
					A realização do bem requer fortaleza, 
					quer dizer, capacidade de nos exigirmos, de vencer o horror 
					ao sofrimento, ao trabalho, ao esforço. Nada sério se pode 
					fazer nesta vida se não custa. 
					O mundo está feito de tal maneira que tudo o que tem valor 
					custa. Se queremos fazer alguma coisa, teremos de vencer a 
					resistência do próprio corpo a mover-se, a resistência das 
					coisas a ser movidas, e também – muitas vezes – a 
					resistência de outras pessoas, a quem incomoda e desgosta o 
					nosso movimento. 
					
					A fortaleza é uma das melhores 
					qualidades da personalidade humana e torna os homens 
					valiosos. Era uma das 
					virtudes que mais celebrava a antiguidade clássica, porque 
					está na base de todos os comportamentos heroicos. É que a 
					fortaleza necessita de uma móbil grande. É preciso um 
					grande ânimo para empreender o que se torna custoso, e a 
					consideração dos motivos permite que se mantenha um 
					comportamento heroico. 
					
					A fortaleza dá ao cristão a têmpera de 
					soldado que é necessário para pelejar nessa batalha por 
					Deus, que, sobretudo, se dirige contra o pior de si mesmo. E 
					é imprescindível para poder levar para frente as obras de 
					serviço que se querem fazer por Deus 
					(Pe. Juan Luis Lorda). 
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					Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					 
            		 29 de junho de 2020 
					   | 
				 
			 
		 
		
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      Este texto não pode ser reproduzido sob 
      nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por 
      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). 
      
      Depois de autorizado, é preciso citar: 
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Os Filhos 
		e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria 
		Santíssima devem ser fortes, valentes e inabaláveis diante das 
		provações, dificuldades e obstáculos” 
      
      www.filhosdapaixao.org.br/escritos/colecoes/reflexoes/018_reflexoes_julho_2020.htm 
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