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			30 de 
			novembro de 2020 
			  
			
			
			OS FILHOS E FILHAS DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS 
			CRISTO E DAS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA DEVEM IMITAR O EXEMPLO DOS 
			PASTORES DE BELÉM 
			  
			
				
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					 1.ª Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Nosso Salvador nascer de noite; mesmo 
					assim quis ter quem o adorasse. Foi aos pastores, que 
					vigiavam os seus rebanhos, que o Anjo anunciou a vinda do 
					Salvador. Não foram à corte de Herodes, nem aos grandes da 
					Judeia, nem aos Césares de Roma, nem aos ricos da região… 
					porque, ainda que para todos nascia, eram os pobres e os 
					humildes os que mais agradavam a seus olhos. 
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					 2.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					O Menino Jesus, a Virgem Maria e São José 
					estão sozinhos na gruta de Belém. Mas Deus procurou gente 
					simples para acompanhá-los: uns pastores que, por serem 
					humildes, não se assustariam certamente ao encontrarem o 
					Menino Jesus numa gruta, envolto em panos. 
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					 3.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores ficaram cheios de 
					alegria porque não acolheram uma criatura pecadora; mas sim, 
					o Deus Eterno, fonte da verdadeira felicidade: 
					“Os que acolheram o Senhor naquela 
					noite experimentaram uma grande alegria, a alegria que brota 
					da luz. A escuridão do mundo foi dissipada pela luz do 
					nascimento de Deus”
					(São João Paulo II). 
					Somente em Deus encontramos a verdadeira alegria… aquela que 
					o mundo não pode dar. 
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					 4.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Deus quis que os pastores fossem também os 
					seus primeiros mensageiros. Eles irão contando o que 
					viram e ouviram. E todos os que os ouviam maravilhavam-se 
					com o que eles diziam (Lc 2, 18). A nós, Jesus também 
					se revela no meio da normalidade dos nossos dias; e também 
					nós necessitamos das mesmas disposições de simplicidade e 
					humildade dos pastores para chegarmos até Ele. É 
					possível que, ao longo da nossa vida, o Senhor nos envie 
					sinais que, vistos com olhos humanos, nada signifiquem. 
					Devemos estar atentos para descobrir Jesus na simplicidade 
					da vida habitual, envolto em panos e deitado numa 
					manjedoura, sem manifestações chamativas. 
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					 5.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					É natural pensar que os pastores não se 
					puseram a caminho sem levar presentes para o Menino Jesus:
					“No mundo 
					oriental de então, era inconcebível que alguém se 
					apresentasse a uma pessoa importante sem algum presente. 
					Devem ter levado o que tinham ao seu alcance: um cordeiro, 
					queijo, manteiga, leite, requeijão…” 
					(F. M. Willam). Nós 
					também não podemos ir à gruta de Belém sem o nosso presente:
					“E talvez 
					aquilo que mais agrade à Virgem Maria seja uma alma mais 
					delicada, mais limpa, mais alegre por ser mais consciente da 
					sua filiação divina, mais bem preparada por meio de uma 
					confissão realmente contrita, a fim de que o Senhor resida 
					com mais plenitude em nós: essa confissão que talvez Deus 
					esteja esperando há tanto tempo” 
					(Pe. Francisco Fernández Carvajal). 
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					 6.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores não estavam andando pelas ruas 
					de Belém; estavam no campo… era noite… silêncio 
					total. Precisamos construir o nosso deserto no meio 
					desse mundo barulhento e agitado, sem jamais deixar uma 
					brecha para que ele possa nos incomodar com as suas 
					gritarias: “Se alguém estiver 
					aflito de barulhos exteriores, apertado por turbas 
					populares, mas assim mesmo mantiver o coração livre de 
					ânsias materiais, este homem não está na cidade”
					(São Gregório Magno). 
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					 7.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores não deixaram para depois nem 
					ficaram indiferentes… adormecidos; mas foram imediatamente 
					para a gruta. Infeliz da pessoa que fica acomodada na 
					vida espiritual… que deixa para se aproximar de Jesus Cristo 
					quando estiver tudo tranquilo, isto é, quando o “dia 
					clarear”: “Procurai a Deus 
					enquanto pode ser achado, invocai-o enquanto está perto”
					(Is 55, 6). 
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					 8.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores que estavam nos campos e 
					que durante as vigílias da noite montavam guarda a seu 
					rebanho”. 
					  
					
					Os pastores não perguntaram:
					quem vai cuidar do nosso rebanho e dos nossos 
					pertences na nossa ausência? Confiaram na 
					Providência divina, crendo que o mesmo Deus que os chamava, 
					lhes havia de guardar o rebanho… e assim partiram a toda 
					pressa e sem mais cuidados. 
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					 9.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores passavam a noite velando 
					(vigiando, protegendo) o rebanho das garras dos ladrões
					e lobos. Ao modo militar, os judeus dividiam a 
					noite em quatro vigílias. Imitemos o exemplo dos 
					pastores vigiando dia e noite a “ovelhinha” 
					que é a nossa alma espiritual e imortal. 
					Muitos ladrões (carne, mundo e demônio) 
					rondam-na querendo roubá-la: 
					“Atende que, então, 
					mais que nunca, deves estar prevenido para o combate, porque 
					nossos inimigos: o mundo, o demônio e a carne, se armarão 
					para te atacar e fazer-te perder tudo o que tiveres 
					conquistado” (Santo Afonso 
					Maria de Ligório). 
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					 10.ª Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores sofriam muito, pois não tinham 
					uma residência fixa… eram transumantes (migração 
					periódica dos rebanhos da planície para o alto das montanhas 
					e vice-versa): Os pastores não eram de Belém, mas eram 
					transumantes… estavam ali até as primeiras chuvas que 
					iniciam em novembro e vai até janeiro. A temperatura pode 
					ser suave. No dia 26 de dezembro de 1912, à sombra, 26º 
					graus. 
					
					Esse mundo é um vale de lágrimas! Estamos 
					aqui também de passagem… somos peregrinos. Devemos 
					suportar os sofrimentos com alegria e paciência para salvar 
					a nossa alma: “Porque não temos aqui 
					cidade permanente, mas estamos à procura da cidade que está 
					para vir”
					(Hb 13, 14). 
					Enquanto isso, devemos cuidar com zelo da “ovelhinha” 
					que é a nossa alma. 
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					 11.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores se aproximam do Menino Jesus, 
					Fonte da verdadeira Felicidade… felicidade que o mundo não 
					pode dar: Os pastores jamais tinham vivido momentos tão 
					felizes como estes. Apressados, correm a Belém para verem 
					ali o Menino Jesus. Encontram logo o estábulo. De mansinho 
					entram. Pé ante pé aproximam da manjedoura. Silenciosos, se 
					ajoelham do lado de Maria e José. Com lágrimas nos olhos 
					contemplam o lindo Menino, o querido Salvador. E o Menino 
					olha para eles e lhes sorri. Gosta tanto dos corações 
					simples e humildes! Passam horas, que parecem instantes 
					rápidos, ao lado do presépio. Longe de Jesus Cristo é 
					impossível alguém encontrar a verdadeira felicidade. 
					Para encontrá-la é preciso deixar tudo 
					aquilo que desagrada a Deus… no Senhor encontramos a alegria 
					que a nossa alma tanto deseja: 
					“Quando Jesus está 
					presente, tudo é bom e nada parece dificultoso… estar com 
					Jesus é o Paraíso… Quem acha a Jesus acha um tesouro 
					precioso, ou antes, um bem acima de todo o bem” 
					(Tomás de Kempis). 
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					 12.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores Misael e Acael 
					velavam, enquanto Ciríaco e Estêvão dormiam, e 
					eis que de repente o campo todo se inundou de luz. Foram 
					depressa a Belém para ver a maravilha que o Senhor lhes 
					anunciou. Lá chegados, encontraram Maria, José e o Menino 
					Jesus em faixas posto na manjedoura, e o adoraram. Foram os 
					primeiro adoradores. Não foram onde estava o Menino 
					Jesus por simples curiosidade ou para perder tempo. Mas sim, 
					para adorá-lo. 
					
					Imitemos os pastores! Entremos em nossas 
					igrejas não para passar o tempo em curiosidades; mas sim, 
					para adorar a Jesus Sacramentado: 
					“Na Santíssima Eucaristia está 
					verdadeiramente o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que 
					nasceu, na terra, da Santíssima Virgem Maria”
					(São Pio X). 
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					 13.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores não voltaram imediatamente 
					para o campo, mas ficaram na gruta o resto da noite, 
					esquecidos de seu rebanho, e só voltaram quando o dia 
					clareou, louvando e glorificando a Deus, por tudo o que 
					tinham ouvido e visto. 
					
					Infelizmente, muitas pessoas vazias dizem 
					que adorar a Deus é perder tempo… essas não possuem o 
					verdadeiro amor no coração: “É um 
					erro dos ‘modernistas’ afirmar que os tempos atuais reclamam 
					obras externas e não tantas orações, vida ativa e não 
					contemplativa; que é preciso trabalhar, sair da sacristia, 
					como se o tempo dedicado à oração fosse perdido”
					(Bem-aventurado José Allamano). 
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					 14.ª 
					Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores foram diretamente para a gruta 
					onde estava o Menino Jesus… não foram para os lugares de 
					pecado e bebedeira… não abandonaram o verdadeiro caminho. 
					
					Hoje, infelizmente, milhões de católicos 
					participam das festas dos santos, de Jesus Cristo e da 
					Virgem Maria, não para crescerem espiritualmente; mas 
					sim, para profanarem essas festas com bebedeiras, danças e 
					até assassinatos: “Que maneira é 
					esta? Com a superabundância do beber e do comer quereis 
					honrar quem viveu na solidão e na modéstia evangélica? Vós 
					amais a festa do santo, mas não o santo”
					(São Jerônimo). 
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					 15.ª Reflexão  | 
				 
				
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					Em Lc 2, 8 diz: 
					“Na mesma região havia uns pastores 
					que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite 
					montavam guarda a seu rebanho”. 
					  
					
					Os pastores foram chamados para visitar o 
					Menino Jesus porque eram homens trabalhadores… sem 
					preguiça, sempre ocupados… não contentes somente com o 
					trabalho durante o dia, vigiavam ainda durante a noite, 
					tempo destinado ao descanso. 
					
					Deus não suporta os ociosos e 
					preguiçosos que desperdiçam o tempo: 
					“A ociosidade traz a pobreza e a 
					penúria, porque a mãe da indigência é a ociosidade”
					(Tb 4, 13), 
					e: “O ócio é pai dos vícios; e o 
					vício da incontinência é o primogênito de todos. Os santos 
					sempre evitaram o ócio e amaram o trabalho, inclusive os que 
					se dedicavam de modo especial à oração. Quando se trabalha, 
					não sobra mais espaço para maus pensamentos” 
					(Bem-aventurado José Allamano). 
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					Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					30 de 
					novembro de 2020 
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      Este texto não pode ser reproduzido sob 
      nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por 
      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). 
      
      Depois de autorizado, é preciso citar: 
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Os Filhos 
		e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria 
		Santíssima devem imitar o exemplo dos Pastores de Belém” 
      
      www.filhosdapaixao.org.br/escritos/colecoes/reflexoes/023_reflexoes_dezembro_2020.htm 
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