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          DEUS É AMOR 
          
          (Jr 13,3) 
            
          
          "Eu te 
          amei com um amor eterno..." 
            
          
            
            
          
          Quem é 
          Deus? 
          
          Deus 
          é um puro espírito, eterno, infinitamente perfeito, criador do céu e 
          da terra e soberano Senhor de todas as coisas. 
          
          É um 
          puro espírito, isto é, um Ser invisível, ainda que real; é uma 
          inteligência vivente sem corpo nem figura que não se pode ver nem 
          tocar. - Sua natureza consiste ainda em não ter começo, nem fim, pois 
          é eterno; consiste também em reunir em si mesmo todas as perfeições em 
          um grau infinito. 
          
          Em 
          seguida, com relação ao mundo e a nós, Ele é o Criador, isto é, Ele, 
          com nada, fez o céu e a terra e tudo o que encerram; é também o mestre 
          absoluto do universo inteiro, isto é, governa tudo e poderia aniquilar 
          tudo. 
          
          As 
          principais perfeições de Deus são: A eternidade, a unidade, a 
          simplicidade, a imutabilidade e a imensidade. 
          
          Há em 
          Deus outras perfeições que se designam pelo nome de atributos 
          operativos: A inteligência, a vontade e a onipotência. 
          
          Deus 
          possui ainda outras perfeições que se chamam atributos morais: A 
          sabedoria, a bondade, a santidade e a providência. 
          
          Quem é o 
          homem? 
          
          O 
          homem é uma criatura racional, composta de corpo e alma. Por seu 
          corpo, de estrutura mais perfeita que a dos animais, já o homem assume 
          o primeiro lugar entre os seres deste mundo. Os filósofos e os poetas 
          do paganismo tinham reconhecido no homem uma constituição superior: a 
          beleza do rosto, onde se retratam seus pensamentos; a majestade da 
          cabeça que se alça para o céu enquanto os animais andam debruçados 
          para a terra; sua aptidão em viver sob todos os climas e em todas as 
          regiões... 
          
          O que 
          constitui, porém, a verdadeira superioridade do homem, é a alma criada 
          à imagem e semelhança de Deus. 
          
          A 
          alma é um espírito imortal, que Deus criou para ser unido ao corpo do 
          homem. - É substância espiritual, como a de Deus e dos anjos, ainda 
          que menos perfeita e destinada a ser unida a um corpo e servida por 
          órgãos. 
          
          Está 
          claro que Deus é eterno e todo-poderoso, e ama eternamente o homem, 
          criatura pecadora e miserável: 
          "Considera, antes de tudo, 
          que Deus merece o teu amor, porque ele te amou antes de ser amado por 
          ti, e, de todos quantos te hão amado, é o primeiro (Jr 31,3). Os 
          primeiros que te amaram neste mundo foram teus pais, mas só te amaram 
          depois que te conheceram. Mas Deus já te amava antes de existires. 
          Mesmo antes da criação do mundo, Deus já te amava. E quanto tempo 
          antes de ter criado o mundo começou a te amar? Talvez mil anos, mil 
          séculos? Mas não computemos anos nem séculos. Deus te amou desde toda 
          a eternidade (Jr 31,3). Enfim: desde que Deus é Deus, sempre te tem 
          amado; desde que se amou a si mesmo, também amou a ti. Com razão, 
          dizia a virgem Santa Inês: 'Outro amante me cativou primeiro'. Quando 
          o mundo e as criaturas requestaram o seu amor, ela respondia: Não, não 
          vos posso amar. Meu Deus foi o primeiro a amar-me, e é justo, 
          portanto, que só a ele consagre todo o meu amor. Assim, meu irmão, 
          Deus te tem amado desde toda a eternidade; e só por amor te escolheu 
          entre tantos homens que podia criar, deu-te a existência, colocou-te 
          no mundo e, além disso, tirou do nada inumeráveis e formosas criaturas 
          que te servem e te lembram esse amor que ele te dedica e que tu lhe 
          deves. 'O céu, a terra e todas as criaturas, dizia Santo Agostinho, me 
          convidam a amar-vos'. Quando este Santo contemplava o sol, a lua, as 
          estrelas, os montes e os rios, parecia-lhe que tudo falava, dizendo: 
          Ama a Deus, que nos criou para ti, a fim de que o ames. O Padre Rancé, 
          fundador da Trapa, não via os campos, as fontes e os mares, sem 
          recordar-se, por meio dessas coisas criadas, do amor que Deus lhe 
          tinha. Também Santa Teresa disse que as criaturas lhe repreendiam a 
          ingratidão para com Deus. E Santa Madalena de Pazzi, ao contemplar a 
          formosura de alguma flor ou de um fruto, sentia o coração transpassado 
          pelas flechas do amor divino e exclamava: O Senhor, desde toda a 
          eternidade, pensou em criar estas flores, a fim de que o ame! 
          Considera, além disso, o particular amor de Deus, fazendo-te nascer 
          num país cristão e no seio da Santa Igreja. Quantos vêm ao mundo entre 
          idólatras, judeus, maometanos e heréticos, e por isso se perdem!. 
          Poucos são relativamente os homens que têm a felicidade de nascer onde 
          reina a verdadeira fé, e o Senhor te pôs entre eles. Oh! Quão sublime 
          é o dom da Fé! Quantos milhões de almas se vêem privadas dos 
          sacramentos, das prédicas, dos bons exemplos de homens santos! E Deus 
          quis conceder-te todos esses grandes recursos sem nenhum merecimento 
          de tua parte, ou, para melhor dizer, prevendo os teus desmerecimentos. 
          Ao pensar em criar-te e dar-te essas graças, já previa as ofensas que 
          lhe havias de fazer" 
          (Santo Afonso Maria de 
          Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XXXIII, Ponto I). 
          
          Se 
          Deus nos ama, deixemos de lado a ingratidão e a indiferença e O amemos 
          de todo o coração: 
          "Quanto a nós, amemos, porque ele nos amou primeiro"
          (1 Jo 4, 19). 
          
          O 
          caminho mais curto para a santidade consiste em amar a Deus sobre 
          todas a coisas, como ordena o primeiro mandamento: 
          "Alguns põem a perfeição na 
          austeridade da vida, outros na oração, estes na frequência dos 
          sacramentos, aqueles nas esmolas. Enganam-se. A perfeição consiste em 
          amar a Deus de todo o coração"
          (São Francisco de 
          Sales, Camus, Esprit de S. François de Sales, p. I, c. 25). 
          
          Deus 
          nos amou primeiro e nos ama com um amor eterno. Agradeçamos-Lhe por 
          tanto amor e correspondamos generosamente a esse amor: 
          "Eu ainda não o amava, e Ele 
          já me tinha amor. O seu Coração atento aguardava o despertar do meu 
          para mo pedir... Como sois feliz por terdes compreendido que Deus é 
          tudo, e a criatura nada, que só Deus merece a homenagem suprema do 
          coração, da vida, de todos os bens..." (São Pedro 
          Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3). 
          
           "Eu 
          te amei com um amor eterno..." 
          
          Deus 
          nos amou antes da criação do mundo; por que havemos de abandonar esse 
          Pai tão amoroso para nos apegar às criaturas miseráveis e traiçoeiras?
          "Olhem, fui eu o 
          primeiro a amar você. Você não estava ainda no mundo. O mundo nem 
          existia, e eu já o amava. Eu amo você desde que sou Deus. Amo você, e 
          desde que amei a mim mesmo, amei também você!"
          (Santo Afonso Maria de Ligório, A Prática do Amor a Jesus Cristo, 
          cap. I). 
          
          "Eu te 
          amei com um amor eterno..." 
          
          Deus 
          nos amou desde toda a eternidade; por que ofender esse Deus tão Amável 
          cometendo o pecado? 
          "Soberano Senhor do céu e da terra! Bem infinito e infinita Majestade, 
          como é que os homens podem menosprezar-vos, se tanto tendes amado?"
          (Santo Afonso Maria 
          de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XXXIII, Afetos e 
          Súplicas). 
          
           "Eu 
          te amei com um amor eterno..." 
          
          Desde 
          que Deus é Deus, sempre nos amou; por que tratá-lO com indiferença e 
          desprezo? 
          
          Deus 
          é amor: "Ainda que 
          nada mais se dissesse em louvor do amor em todas as páginas desta 
          Epístola; ainda que nada mais se dissesse em todas as páginas da 
          Sagrada Escritura, e unicamente ouvíssemos por boca do Espírito Santo 
          'Deus é amor', nada mais deveríamos buscar"
          (Santo Agostinho, In Epist. Ionann. Ad Parthos, VII, 5), 
          e: "O amor de Deus aos 
          homens pôs-se de manifesto na criação e nos dons preternaturais e 
          sobrenaturais concedidos antes do pecado; depois do pecado do homem, o 
          amor de Deus aparece sobretudo perdoando e redimindo - como São João 
          indica a seguir (v. 9) -, de maneira que a obra da salvação é a obra 
          da misericórdia divina" 
          (Edições Theologica), 
          e também: 
          "Precisamente porque existe o pecado no mundo, ao qual 'Deus tanto 
          amou (...) que lhe entregou o Seu Filho Unigênito' (Jo 3, 16), Deus 
          que é amor não pode revelar-Se de outro modo senão como misericórdia. 
          Esta corresponde não só à verdade mais profunda desse amor que é Deus, 
          mas também à verdade interior do Homem e do mundo que é a sua pátria 
          temporal" 
          (João Paulo II, Encíclica 
          "Dives in misericordia". n° 13). 
          
          Deus 
          é amor: "Isto é, tudo 
          o que há em Deus, todo o ser de Deus é amor: Deus é essencialmente 
          amor. O amor, mesmo que seja humano, é a vontade do bem, isto é, 
          dirige-se para o bem. Tratando-se de Deus, ser infinito, seu amor é 
          vontade infinita de bem, inclinada para o bem infinito que é o próprio 
          Deus. O amor em Deus é, portanto, uma infinita complacência de seu Bem 
          infinito, em que ele encontra sua felicidade. Todavia, não encerra 
          Deus, somente em si mesmo, o seu amor, mas difunde-o para fora de si, 
          chamando à vida inumeráveis criaturas, para comunicar-lhes o seu Bem, 
          a sua felicidade. Ele, que é amor, cria os homens por um ato de amor, 
          e por amor os conserva e os dirige à própria felicidade, orientando-os 
          a si, sumo Bem, e tornando-os capazes de amá-lo"
          (Pe. Gabriel de 
          Santa Maria Madalena). 
          
          Deus 
          é amor: "Que frase 
          curta! Sim, a expressão é breve; é frase bem pequena! Mas quão grande 
          peso tem! Deus é amor... quem permanece no amor permanece em Deus e 
          Deus nele. Faze tua morada em Deus e sê tu morada de Deus; permanece 
          em Deus e Deus permanecerá em ti. Fica Deus em ti para conservar-te em 
          si; permanece tu em Deus para não caíres. Eis, Senhor, que me 
          estimulais a amar-vos. E poderia eu amar-vos se não me tivésseis amado 
          primeiro? Se tardo fui em amar-vos, ai! Não seja eu tardo em 
          corresponder ao vosso amor. Fostes o primeiro a me amar... Nem mesmo 
          depois disso estou disposto a vos amar! Amaste-me embora mau, 
          destruindo, porém, minha maldade; amaste-me embora mau, mas não me 
          chamastes à Igreja para que continuasse eu a praticar o mal. Amaste-me 
          enfermo, mas viestes visitar-me para me curar. Nisso se manifestou 
          vossa caridade para comigo: a esse mundo viestes, a fim de que por vós 
          tenha eu a vida. Não quero ser o único a glorificar-vos, não o único a 
          amar-vos; não o único a abraçar-vos; mas abraçando-vos eu, não falte 
          aos outros a quem abraçar... Que vergonha, se com egoísmo vos 
          amasse...! Trarei ao vosso amor todos os meus íntimos e os de minha 
          casa... Aliás, trarei a vós quantos puder, com exortações, preces, 
          diálogos, reflexões cheios de mansidão e amabilidade. Sim, leva-los-ei 
          a amar-vos e assim, glorificando-vos eles também, sejamos todos um no 
          vosso louvor" 
          (Santo Agostinho, No Sl 33, 2.7). 
          
          Deus 
          é amor: "Amor produz 
          amor: apesar da minha miséria e de estar ainda muito no princípio, 
          jamais quero descuidar de considerar esta verdade e de estimular-me a 
          amar. Quando vós, ó Senhor, me fizerdes a graça de acender-me no 
          coração este fogo ardente, tudo se me tornará fácil e poderei, em 
          breve, passar às obras, sem nenhum cansaço. Meu Deus, pelo amor que 
          nos tivestes e por vosso divino Filho, que por nosso amor tanto 
          sofreu, dai-me esta chama de que tanto necessito" (Santa Teresa d'Ávila, 
          Vida, 22, 14). 
          
          Deus 
          é amor: "O tesouro 
          encerrado nesta palavra da sagrada escritura é imenso! É o tesouro que 
          Deus descobre e revela a quem sabe concentrar-se totalmente na 
          contemplação do Verbo Encarnado. Enquanto não compreendemos que Deus é 
          amor infinito, infinita benevolência que se dá e estende a todos os 
          homens para lhes comunicar seu bem e sua felicidade, nossa vida 
          espiritual permanece em gérmen, não está ainda desenvolvida, nem é 
          ainda profunda. Só quando o cristão, iluminado pelo Espírito Santo, 
          penetra o mistério da divina caridade, sua vida interior atinge a 
          plenitude, a maturidade" 
          (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena). 
          
          Deus 
          é amor: "Sois amor, ó 
          Deus! Nisto se manifestou o vosso amor por nós: o terdes enviado ao 
          mundo vosso Filho Unigênito, para que pudéssemos viver por meio dele. 
          O Senhor mesmo o disse: ninguém pode ter maior amor do que quem dá a 
          vida pelos amigos; e mostra Cristo seu amor por nós no fato de ter 
          morrido por nós. Qual é então a prova do vosso amor por nós, ó Pai? O 
          terdes enviado vosso Unigênito para morrer por nós... De fato, não vos 
          amamos nós primeiro, mas nos amastes primeiro para que vos 
          amássemos... Se nos amastes assim, devemos também nós amar-nos uns aos 
          outros. Sois amor! Qual o semblante do Amor? Qual sua forma, sua 
          estatura, quais seus pés, suas mãos? Ninguém o pode dizer. Todavia tem 
          o Amor pés que vão à Igreja, mãos que dão aos pobres, olhos que 
          enxergam o necessitado... Estes vários membros não se encontram 
          separados em lugares diversos, mas quem tem a caridade vê tudo com a 
          mente, e tudo ao mesmo tempo" 
          (Santo Agostinho, Em 1Jo 7, 
          7.9-10). 
          
          Deus 
          é amor: "Amor eterno, 
          infinito, substancial. Assim como tudo o que há em Deus é belo, bom, 
          perfeito, santo, do mesmo modo tudo o que há em Deus: beleza, 
          santidade, sabedoria, verdade, onipotência e até sua justiça são amor. 
          O amor em Deus é o ato eterno de sua vontade, ato perfeitíssimo e 
          santo porque sempre voltado para o sumo Bem; é este o amor com que 
          Deus se ama, sendo ele o único Bem sumo e eterno a que nenhum bem pode 
          ser preferido. O amor santo e infinito que Deus tem a si mesmo em nada 
          se relaciona com o que chamamos egoísmo ou amor-próprio, pelo qual nos 
          amamos com amor desordenado, até nos preferirmos a Deus. O homem é 
          egoísta porque tende a amar a si mesmo com exclusão de qualquer outro 
          afeto; mas é Deus de tal maneira isento de toda sombra de egoísmo que, 
          embora amando-se infinitamente e recebendo, em si mesmo, perfeita 
          retribuição de seu infinito amor, quer expandir seu amor e seu bem 
          fora de si. Assim ama Deus as criaturas: seu amor está na raiz de cada 
          ser criado, porque amando-os chama-os à existência; amando-os, cria 
          neles o bem... Deus ama com amor totalmente gratuito, livre, sumamente 
          puro, com amor que é, ao mesmo tempo, benevolência que quer o bem da 
          criatura e beneficência que faz seu bem. Amando o homem, Deus lhe dá a 
          vida, infunde nele a graça, convida-o à santidade, atrai-o a si, 
          torna-o participante de sua felicidade eterna; tudo o que somos e 
          temos é dom de seu amor infinito... 'Amei-te com amor eterno: por isso 
          te atrai a mim cheio de bondade' (Jr 31, 3). Jazia o homem no puro 
          nada, e Deus já o via, amava, queria; seu amor o precedeu desde a 
          eternidade. Criatura alguma poderia existir se não a tivesse Deus 
          prevenido com seu amor: 'Amais tudo o que existe - diz a Sagrada 
          Escritura -, nada do que criastes desprezastes. Se algo houvésseis 
          odiado, não o teríeis criado. Como poderia subsistir qualquer coisa se 
          não a tivésseis querido, e conservar a existência se não tivesse sido 
          chamada?' (Sb 11, 24-25). A história da vida do homem é a história do 
          amor de Deus por ele. História que, uma vez iniciada, não admite fim 
          porque o amor de Deus não tem fim; só o pecado - rejeição do amor 
          divino - tem a triste capacidade de a interromper. Mas por si, Deus 
          ama com amor infinito, eterno, imutável, fidelíssimo; quis ele próprio 
          declará-lo com as expressões mais ternas: 'Pode a mãe esquecer-se 
          daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? 
          Mesmo que ela o esquecesse, eu jamais te esqueceria' (Is 49, 15). Deus 
          ama o homem quando o consola e também quando o aflige; amor são suas 
          graças e consolações, amor são também suas provações, seus castigos, 
          porque Deus corrige os que ama, qual pai a filhos queridos (Pr 3, 12). 
          Em todas as circunstâncias, por mais tristes e dolorosas, é o homem 
          constantemente envolvido pelo amor divino, que é sempre amor do bem e, 
          portanto, quer infalivelmente seu bem, mesmo quando o leva pelo áspero 
          e duro caminho do sofrimento. Aliás, não é raro afligir Deus mais 
          intensamente os que mais ama, 'porque os homens agradáveis a Deus são 
          experimentados no cadinho da dor' (Eclo 2, 5)" 
          (Pe. Gabriel de Santa Maria 
          Madalena). 
          
          Deus 
          é amor: "Em Deus tudo 
          é amor; amor é sua vida íntima, cuja fecundidade se exprime no 
          mistério trinitário; amor é toda a sua obra externa no tempo, em favor 
          do homem: amor é a criação; e amor maior ainda, a redenção. Na medida 
          em que o cristão penetra no mistério de Deus-Amor, entra na corrente 
          de sua caridade infinita; e quando ama a Deus com todas as suas 
          forças, e quer, e procura a glória divina acima de tudo, ama ao mesmo 
          tempo com ele, por ele e nele todos os homens, criaturas do seu amor"
          (Idem). 
            
			  
          
          Pe. 
          Divino Antônio Lopes FP. 
          
          
          Anápolis, 18 de setembro de 2007 
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