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                    ...PERFUME PRECIOSO... 
                    
                      
                    
                    
                    Mt 26, 6-13:
                    “Estando Jesus em Betânia, em casa 
                    de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher trazendo 
                    um frasco de alabastro de perfume precioso e pôs-se a 
                    derramá-lo sobre a cabeça de Jesus, enquanto ele estava à 
                    mesa. Ao verem isso, os discípulos ficaram indignados e 
                    diziam: ‘A troco do que esse desperdício? Pois isso poderia 
                    ser vendido bem caro e distribuído aos pobres’. Mas Jesus, 
                    ao perceber essas palavras, disse-lhes: ‘Por que aborreceis 
                    a mulher? Ela, de fato, praticou uma boa ação para comigo. 
                    Na verdade, sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem 
                    sempre tereis. Derramando este perfume sobre o meu corpo, 
                    ela o fez para me sepultar. Em verdade vos digo que, onde 
                    quer que venha a ser proclamado o Evangelho, em todo o 
                    mundo, também o que ela fez será contado em sua memória”.
                     
                    
                      
                    
                    
                    I. 
                    O Bondoso Senhor entrou na casa de Simão, o leproso. Feliz 
                    de ti, Simão, que mesmo sendo leproso, recebestes a visita 
                    do Médico dos médicos, do Senhor que não despreza um coração 
                    que O acolhe com sinceridade. 
                    
                    Jesus 
                    Querido, somos também leprosos, cheios de defeitos e 
                    limitações.  Pedimos-vos, não olheis as nossas misérias, mas 
                    entre no nosso coração, nossa casa, e O trataremos com 
                    alegria, respeito e devoção. 
                    
                    Estando o 
                    Senhor da Vida em nossa casa, o que mais nos falta? Não há 
                    necessidade nem de olhar pela janela, isto é, de nos 
                    distrairmos, porque Tu nos satisfazes completamente. 
                    
                    Doce 
                    Amigo, Tu és o Médico que cura todas as nossas enfermidades.
                     
                    
                      
                    
                    
                    II.  
                    Aproximou uma mulher do 
                    Imaculado Cordeiro, que estava à mesa na casa de Simão. Ela 
                    não se intimidou com a presença do dono da casa nem com os 
                    discípulos. 
                    
                    
                    Jesus Amor, quando se tratar de aproximar de Ti, que vençamos todas 
                    as barreiras e o respeito humano. Sendo Tu a Alegria 
                    Infinita da nossa alma imortal, que afastemos das criaturas 
                    que tentam nos impedir de aproximar de Ti. 
                    
                    
                    Senhor, são milhões aqueles que deixam de aproximarem de Ti para se 
                    distraírem com as criaturas! Como são infelizes!   
                     
                    
                    
                      
                    
                    
                    III.   
                    A 
                    mulher trazia 
                    um frasco de alabastro de perfume precioso para derramar 
                    sobre a cabeça de Cristo Jesus. Não era um simples perfume, 
                    mas era caro e precioso. 
                    
                    
                    Manso Cordeiro, 
                    queremos também Lhe oferecer um precioso perfume: a nossa 
                    vida. Não queremos, sequer, ficar com uma gota dela, mas 
                    sim, consumi-la por Ti, porque somente Tu, ó Amor dos 
                    amores, a merece.  
                    
                    
                    Derramaremos, a Seu serviço, a nossa saúde, nossa força, 
                    inteligência, coração... Tudo para Lhe agradar e agradecer, 
                    não queremos nada para nós. 
                    
                    
                    Milhões são aqueles que derramam o precioso perfume da vida nas 
                    sarjetas e esgotos do mundo. Quanto desperdício! Apesar de 
                    nossas misérias e fraquezas, queremos consumir a nossa vida 
                    por Ti; o perfume precioso da nossa vida Lhe pertence. 
                    
                    
                    Querido Amigo, Tu não destes a vida por nós? Esse é o mínimo que 
                    podemos fazer para pagar tanto amor: morrermos de amor por 
                    Ti! Que morte mais preciosa!  
                    
                    
                      
                    
                    
                    IV. 
                    A mulher
                    derramou o 
                    precioso perfume sobre a cabeça adorável do Mestre. Quanto 
                    amor! Aquela Sagrada cabeça que seria em breve coroada e 
                    perfurada por agudos espinhos e espancada. 
                    
                    Jesus 
                    Querido, apesar de nossas limitações e ingratidões, queremos 
                    consolar-Te com orações e penitências; queremos derramar 
                    sobre Ti a oração reparadora, pedindo perdão dos nossos 
                    pecados e de toda a humanidade.  
                    
                      
                    
                    
                    V. 
                    Ao verem a mulher derramar o 
                    perfume precioso sobre a cabeça do Senhor, os discípulos 
                    ficaram indignados e diziam: “A troco do que esse 
                    desperdício? Pois isso poderia ser vendido bem caro e 
                    distribuído aos pobres”.   
                    
                    
                    A mulher, convicta e cheia de amor pelo Senhor, não deu ouvido às 
                     palavras dos discípulos, e continuou a derramar o precioso 
                    perfume. O Mestre gostou: “Por que aborreceis a mulher? 
                    Ela, de fato, praticou uma boa ação para comigo”. 
                     
                    
                    
                    Bondoso Senhor, hoje, são milhões aqueles que criticam o que é 
                    oferecido a Ti. Dizem que Deus não gosta de coisas belas e 
                    caras: “Ela, de fato, praticou uma boa ação para comigo”. 
                    Estão enganados! 
                    
                    
                    Senhor, longe de nós achar um desperdício o que é oferecido a Ti, 
                    de bom coração e por amor. 
                    
                    
                    Para Ti, Amado Amigo, é preciso oferecer a melhor igreja, o melhor 
                    cálice, a mais bela patena, a mais piedosa bandeja, os mais 
                    preciosos e caros paramentos... e não barracões, cestos, 
                    cuias, paninhos desbotados e amarrotados... 
                    
                    
                    Senhor, como o homem mundano é egoísta e ingrato. O mesmo gasta 
                    bilhões com estádios de futebol, milhões com rodovias, 
                    carros importados, mansões... e acha tudo normal; e para o 
                    Senhor, diz que é desperdício.  
                    
                    
                      
                    
                    
                    VI. 
                    Nosso Senhor 
                    disse aos discípulos:
                    “Na 
                    verdade, sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem 
                    sempre tereis”. 
                    E a mulher continuava a derramar o precioso perfume sobre a 
                    cabeça do Salvador. 
                    
                    
                    Querido Senhor, ajudar os pobres não significa desprezar-Te. É 
                    preciso lembrar a todos que Tu és o nosso Deus e que merece 
                    todo o nosso amor. 
                    
                    
                    Hoje, muitos se escondem por detrás de um falso amor aos pobres, 
                    somente para pisar em Ti e viver na burguesia; isso também 
                    no meio do clero. 
                    
                    
                    É preciso sim, ajudar os pobres, contanto que o Senhor, Riqueza 
                    Infinita, esteja em primeiro lugar. 
                    
                    
                    Manso Cordeiro, infeliz daquele que abandona a Ti para ficar a 
                    serviço somente do próximo. Não vejo verdadeira caridade 
                    nessa ação. 
                    
                    
                      
                    
                    
                    VII.  
                    Essa mulher deixou marcas:
                    “Em 
                    verdade vos digo que, onde quer que venha a ser proclamado o 
                    Evangelho, em todo o mundo, também o que ela fez será 
                    contado em sua memória”.  
                    
                    
                    O bem que essa mulher fez jamais se apagará; será sempre lembrado. 
                    
                    
                    Bom Mestre, ajude-nos a fazer sempre o bem, para deixarmos marcas 
                    aqui na terra, marcas profundas e luminosas. 
                     
                    
                    
                    Meu Amado Senhor, muitos deixam marcas negras e dolorosas, isto é, 
                    de crimes, violência, desonestidade... Pobres infelizes! 
					 
                     
					 
                     
                    
                    
                    Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
                    
                    
                    Anápolis, 11 de fevereiro de 2008 
                        
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