Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

São Josemaria Escrivá

 

 

 

 

Muitos pensam que para ser virtuoso, é necessário ser amargo e azedo, isto é, viver com o semblante carregado e trancado em um cubículo. Aquele que vive assim, com certeza não possui a verdadeira virtude, porque a verdadeira virtude não irradia trevas, e sim, luz.

Quem é realmente virtuoso, possui a alma alegre e feliz, porque busca o que é correto e pratica sempre o bem.

A virtude é o hábito ou qualidade permanente da alma que lhe dá inclinação, facilidade e prontidão para conhecer e praticar o bem e evitar o mal.

O virtuoso é como uma flor perfumada, por onde passa, deixa exalar o perfume da santidade.

Aquilo que pesa por onde passa, ou que causa nojo às pessoas, não se pode chamar de virtude, e se alguém insiste em assim o chamar, pode-se dizer então que é uma falsa virtude; porque ao invés de conquistar almas, dispersa-as.

É natural que sintamos gosto pela água cristalina e pela sombra fresca, porque ambas fazem bem ao nosso corpo. O mesmo acontece na vida espiritual; sentimos uma grande afeição pelas pessoas virtuosas, porque as mesmas pertencem a Deus, e deixam a alegria se transparecer no semblante e em todas as ações.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis - 2003

 


Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “A verdadeira virtude não é triste nem antipática, mas amavelmente alegre”.

www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/alegria/alegria_02.asp

 

 

 

 

A alegria deve ser autêntica e duradoura, não pode ser fingida nem interesseira, porque, se assim o fosse, jamais seria verdadeira.

A alegria autêntica, aquela que nasce da vida interior sincera, não acaba nem se abala, mesmo quando tudo vai mal.

A pessoa verdadeiramente feliz, permanece em paz quando tudo vai bem; quanto mais recebe de Deus, mais se alegra e agradece os benefícios recebidos do Senhor. A mesma também permanece alegre quando tudo vai mal; e sabe agradecer a Deus pelas dificuldades.

É preciso nos alegrarmos quando estamos no Tabor, e é preciso conservar essa alegria quando subirmos o Calvário; somente assim sentiremos interiormente que a nossa alegria é verdadeira e convicta.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis – 2003

 


Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Se as coisas correm bem, alegremo-nos, bendizendo a Deus que dá o incremento. Correm mal? Alegremo-nos, bendizendo a Deus que nos faz participar da sua doce cruz”.

www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/alegria/alegria_02.asp

 

 

 

 

Aquele que não possui alegria, e que está sempre com o semblante triste; ou está doente, ou está em pecado, ou então é muito violento. É uma contradição servir ao Senhor da glória, carregando um rosto triste e azedo.

Quando uma pessoa vive triste, certamente não está em paz com Deus, porque, aquele que possui a Alegria Infinita na alma, possui um semblante feliz; mostra externamente a felicidade que reina no seu interior.

Por mais bela que seja uma casa exteriormente, quando lhe falta luz no interior, o ambiente fica escuro e triste; o mesmo acontece na vida espiritual, por mais bela e culta que seja uma pessoa, se o seu interior não possui Deus, fica sombrio e feio.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis - 2003

 


Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Não há alegria? Então pensa: há um obstáculo entre Deus e mim. Quase sempre acertarás”.

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