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Aquele que lamenta do sofrimento, comete um grande
erro; porque a cruz não é uma desgraça, pelo contrário, é uma grande
graça e preciosa riqueza.
É preciso olhar para o sofrimento com amor e
aceitação, e assim, com certeza o mesmo se tornará leve, porque o
amor é um tempero que ameniza o sofrimento.
Infeliz daquele que reclama do sofrimento, esse
trabalha para construir o seu paraíso aqui na terra, e deseja viver
um cristianismo sem cruz.
Quem carrega a cruz sob lamúria, sofre sem paz,
porque o seu coração está fechado para a ajuda do alto, e não merece
ser chamado de cristão.
O católico autêntico deveria sentir medo e até se
lamentar, caso a cruz não pesasse sobre seus ombros, como fizeram os
Santos.
É preciso olhar para a cruz como uma escada que nos
leva ao céu, como uma pérola preciosa que usaremos para comprar uma
mansão na Eternidade Feliz.
É impossível imitar Nosso Senhor e segui-lO sem a
cruz, e quanto mais a abraçarmos, tanto mais nos assemelharemos a
Ele.
Aquele que ama verdadeiramente a Nosso Senhor,
busca-O no Calvário; deixa-se crucificar para se tornar um outro
Cristo.
Não é com uma vida regalada, mole, burguesa, etc.,
que nos assemelharemos a Cristo Jesus, e sim, trilhando o caminho do
Calvário com a cruz às costas, e com o coração radiante de
felicidade.
Não existe verdadeira imitação a Nosso Senhor fora do
Calvário; é preciso deixar ser crucificado do outro lado da cruz, e
assim nos assemelharemos mais a Ele.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis – 2003
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Lamentamo-nos
porque sofremos; maior razão teríamos para queixarmos se não sofrêssemos,
visto que nada nos torna mais semelhantes a Deus”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/cruz/cruz_1.asp
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O exemplo de Nosso Senhor enche o nosso coração de
amor pela cruz. Ele, Servo Humilde e Sofredor, carregou a cruz com
paciência e fortaleza; e suas quedas pelo caminho nos ensina a não
desanimar, e sim, a levantarmos sempre.
Nosso Amado Senhor não deixou para depois o sofrer
por amor às almas, mas abraçou a cruz sem vacilar.
O Servo Sofredor não murmurou contra a cruz, mas a
beijou e a carregou por nosso amor.
O Querido Salvador é modelo de fortaleza a ser
seguido por todos, principalmente pelo católico que foge da cruz e
que busca uma vida fácil.
Não são os que vivem na planície do comodismo que
devem ser imitados, e sim, o Senhor Jesus que carregou a cruz para
ser crucificado.
É importante lembrar de que não existe verdadeira
felicidade fora da cruz, e muito menos salvação; aquele que
realmente pretende se santificar, precisa entrar pelo caminho da
cruz, caminho seguro da salvação.
Aquele que ama verdadeiramente a Jesus Cristo,
segue-O com a cruz às costas, e não deseja outra coisa.
Erra aquele que tenta seguir o Senhor sem a cruz,
esse, com certeza, entrará pelo atalha e se perderá.
É preciso caminhar com segurança e com a consciência
tranqüila; e isso, só será possível, se seguirmos a Nosso Senhor
abraçados à cruz.
Cego é aquele que tenta seguir o Senhor sem a cruz; a
sua cegueira com certeza o levará ao abismo eterno.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis - 2003
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Nosso Senhor é nosso modelo:
tomemos nossa cruz e sigamo-Lo ”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/cruz/cruz_1.asp
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É ridículo ver um católico gritar contra a cruz e
brigar com a mesma. Esse tipo de gente busca somente o comodismo e a
ociosidade; e se aparece um obstáculo na sua vida, por menor que
seja, é motivo para o mesmo desanimar e reclamar durante um bom
tempo.
O inimigo da cruz jamais encontrará a verdadeira Face
de Nosso Senhor, ele viverá sempre na superficialidade e o seu
coração mergulhado no vazio.
É triste conviver com pessoas parasitas, que estão
sempre deitadas sobre o lençol da pusilanimidade e que apóiam a
cabeça no travesseiro da inércia; esse tipo de gente odeia a cruz,
condena o sofrimento e foge de qualquer sacrifício.
Existem pessoas que são verdadeiras bonecas
dorminhocas, os seus olhos chegam a ser “cozidos” de tanta preguiça,
e em seus dicionários não existe a palavra cruz. Com esses infelizes
é impossível realizar um trabalho, qualquer que seja; a sua rapidez
é somente para o mais fácil e cômodo.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis - 2003
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Se o bom Deus nos envia
cruzes, desanimamos, nos queixamos, murmuramos,somos de tal modo inimigos
de tudo o que nos contraria, que gostaríamos de estar sempre numa caixa de
algodão”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/cruz/cruz_1.asp
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Muitos estudiosos possuem uma biblioteca sofisticada,
folheiam livros e mais livros, e se julgam pessoas donas da verdade
e cheias de sabedoria.
Nessas bibliotecas, com certeza não existe o livro da
cruz, livro que ensina realmente a verdadeira sabedoria.
No livro da cruz encontramos todas as virtudes. Ele
nos ensina:
1. Que a verdadeira felicidade não consiste em viver
nos botecos e em salões de bailes, e muito menos nas esquinas
conversando assuntos imorais; e sim, a seguir a Cristo Jesus,
percorrendo o caminho apertado da renúncia, do sacrifício e do
desapego.
2. Que tudo aqui na terra é passageiro, e que não
temos aqui uma cidade permanente. Mas a verdadeira cidade está no
céu, onde viveremos mergulhados em Deus.
3. Que a paz verdadeira não está em possuir bens
materiais; e sim, em possuir a Santíssima Trindade no coração.
4. Que a verdadeira tranqüilidade não consiste em
possuir fama e ser aplaudido pelos homens; mas sim, em estar com a
consciência tranqüila diante de Deus.
5. Que é perigoso viver nesse mundo buscando sempre o
mais fácil; e que o certo é viver no Calvário com Nosso Senhor Jesus
Cristo.
6. Que aquele que foge da cruz foge de um bem
precioso, porque a cruz não é uma maldição, e sim, uma bênção.
7. Que o verdadeiro sábio, não é aquele que possui a
cabeça cheia de conhecimento, e sim, quem carrega a cruz com
alegria, paciência e aceitação.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis – 2003
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Muitos ficam arrepiados quando ouvem falar sobre
cruz, outros sentem nojo só em ouvir falar em sofrer; e outros vão
além, tentam ou tiram a própria vida só para não sofrerem.
A cruz não é uma desgraça, pelo contrário, é uma
graça. É preciso olhar para a mesma com amor, e carregá-la com
aceitação e docilidade.
Tudo o que praticamos, se falta amor e alegria,
torna-se difícil e até insuportável; por isso, diante das cruzes, é
preciso fé e amor, e com certeza em pouco tempo, elas se
transformarão em felicidade.
A melhor maneira de enfrentar a cruz e de suavizá-la,
é abraçá-la com amor e com os olhos fixos em Nosso Senhor
Crucificado. Contemplando o sofrimento de Jesus Cristo, o Cordeiro
Inocente e que nunca pecou, e olhando para a nossa miséria, para os
nossos pecados, então sofreremos com alegria e aceitação.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis - 2003
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “No caminho da cruz, só o
primeiro passo é difícil”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/cruz/cruz_1.asp
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Existem pessoas que sentem pavor do sofrimento, e
para evitá-lo, correm de um lado para o outro, trocam de emprego, de
cidade, de fazenda, etc., e com certeza não se sentem aliviadas,
porque, aquele que foge da cruz acaba encontrando uma bem mais
pesada, e aquele que briga com a mesma, acaba esmagado sob o seu
peso.
Aquele que tem medo da cruz vive cansado; a sua
cabeça está sempre maquinando o que fazer para evitar o sacrifício e
a renúncia.
Quem tem medo da cruz, vive triste e inquieto, e o
seu interior é um mar de amargura.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis - 2003
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Tudo vai bem na vida se cumprimos com pontualidade e
responsabilidade o nosso dever. O mesmo acontece na vida espiritual;
se carregarmos a nossa cruz por amor a Deus e com paciência, com o
rosto sereno e com o coração cheio de alegria, com certeza absoluta
a nossa vida será mais feliz, e sentiremos uma vontade imensa de
progredirmos na vida espiritual.
Para entrar na Vida Eterna é preciso carregar a cruz;
perde-se aquele que a carrega com impaciência e revolta.
Aquele que fecha o coração e se revolta contra a
cruz, certamente sentirá o seu peso em dobro, porque não existe
coisa pior na vida espiritual do que arrastar a cruz.
O católico que carrega a cruz com paciência, vive
inundado de paz e sua vida é tranqüila, porque para aquele que ama,
a cruz não é uma desgraça, e sim, uma graça.
Tudo vai bem na vida, se carregamos com amor e
aceitação as cruzes de cada dia.
Deve ser horrível a vida daquele que carrega a cruz
resmungando; que joga a cruz de um lado para o outro, que chuta e
que grita contra a mesma. Esse será sempre infeliz, porque joga fora
todos os dias uma pérola preciosa.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis – 2003
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Aquele que sofre amando, está no caminho do céu;
enquanto que aquele que sofre resmungando, está no caminho do
inferno.
É grande sabedoria sofrer amando, porque assim a cruz
torna-se mais leve; enquanto que a falta de amor à cruz, torna o
sofrimento insuportável.
O católico generoso, que aceita a cruz, que abre o
coração para Deus e que aceita a Sua vontade, não cansa com o peso
da cruz, porque o amor o empurra para frente; mas o católico que
tranca o coração, que sofre xingando e maldizendo, esse cansa e será
esmagado pela cruz.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis – 2003
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Há dois modos de sofrer:
Sofrer amando e sofrer sem amar”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/cruz/cruz_1.asp
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O que leva o homem a percorrer o caminho da cruz é o
amor verdadeiro que está em seu coração.
Aquele que ama de verdade, carrega a cruz com alegria
e não desanima.
Para perseverar no caminho da cruz, é necessário a
paciência e o amor. Quem não ama, acaba se entregando ao desânimo.
O santo corria no caminho da cruz, e quanto maior era
a montanha, bem maior era a sua paciência e o seu amor, e assim, ele
vencia todos os obstáculos.
Quando resolvemos fazer algo para Deus e pelas almas,
aparecem milhares de pedras e espinhos no caminho. Aquele que possui
um coração grande, isto é, um coração que ama; coloca o capacete da
paciência, veste o manto da alegria, calça os sapatos da
perseverança e caminha apressadamente pelo caminho da cruz.
É preciso sofrer com paciência, a exemplo de Jesus
Cristo, Ele é o modelo que devemos seguir. Muitas pessoas se
desesperam com o tamanho e com o peso da cruz, e acabam deixando de
progredirem na vida espiritual; é sinal que o amor não está reinando
em seus corações.
Aquele que ama não briga com a cruz, nem fica com o
semblante carregado diante da mesma. O sorriso e o rosto mostram que
em seu coração reina o amor verdadeiro.
Quem ama não joga o ideal fora, pelo contrário,
trabalha para realizá-lo com o máximo de perfeição. O amor que reina
em seu coração o empurra para frente, e ele caminha apressadamente.
Os santos perseveraram porque possuíam um amor
ardente no coração; é preciso imitá-los, sem o amor verdadeiro é
impossível suportar o peso da cruz.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis – 2003
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Todos os santos sofriam com
paciência, alegria e perseverança, porque amavam”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/comentarios/santos/cruz/cruz_1.asp
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Aquele que não possui o verdadeiro amor no coração,
não carrega a cruz com paciência. A revolta está sempre estampada no
seu rosto, e o coração está sempre cheio de ira.
Deve ser horrível carregar a cruz com ira, ela pesa
dez vezes mais. O remédio para aliviar o peso da cruz e torná-la
mais leve, certamente é o amor; aquele amor puro que palpita no
coração generoso.
O amor não só torna a cruz mais leve, mas aos poucos
vai tirando do coração do revoltado toda ira, levando-o a amar a
cruz de coração.
Está claro que Deus não olha o tamanho da cruz, e
sim, o amor com que a carregamos. Penso também, que por menor que
seja uma cruz, se a mesma é carregada com revolta e murmuração, de
nada valerá o esforço.
A cruz é um tesouro tão precioso que deveria ser
abraçado, não com os braços, e sim, com o coração. Aquele que se
revolta contra a cruz e que briga com a mesma, joga fora uma grande
riqueza, maior que todas as riquezas da terra; deixa de ser
milionário diante de Deus, para viver na miséria extrema; e o pior
de tudo, com o passaporte para a Eternidade Infeliz.
Feliz daquele que acorda para a vida e deixa de odiar
a cruz; esse passará de mendigo a milionário, de escravo da sua
covardia para a verdadeira liberdade e de revoltado para feliz e
virtuoso.
Amar a cruz é possuir grande sabedoria.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis - 2003
Este texto não pode ser reproduzido sob
nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por
escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Depois de autorizado, é preciso citar:
Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Nós sofremos com raiva,
desagrado e enfado, porque não amamos”.
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