Aquele que espera em Deus sofre com paciência todos os dias… mas não se desespera.

O mundo não para de se rebelar… e nós não podemos deixar de evangelizar (Mt 28, 19-20).

Apoiar-se em Deus é construir sobre a rocha… é não se abalar diante das tentações… é enfrentar as diversidades com valentia, ousadia e coragem (Sl 62, 7).

Dizer: “Creio em Deus” e não servi-lo… é uma terrível contradição.

Dizer: “Creio em Deus” e seguir as loucuras do mundo, é “rezar” mentindo.

Aquele que comete pecado mortal se “escurece” e não suporta ouvir falar da existência de Deus, Luz Eterna.

Sirvamos ao Deus ilimitado com alegria… Ele está em toda a parte e é impossível fugir do seu “olhar”.

Deus é todo-poderoso, isto é, pode tudo… mas não pode fazer algo que seja contraditório.

A verdadeira alegria não “nasce” do mundo inimigo de Deus; mas sim, da oração contínua e fervorosa… ela dilata o coração.

Deus Eterno é a alegria dos anjos e santos! Aquele que caminha na presença do Senhor “encontra” a doçura do céu sobre essa terra tão amarga e árida.

A tentação é um forte e “teimoso vento” que nos “empurra” para o céu. Saibamos aproveitá-la!

A tentação não nos afasta do caminho da santidade, se agarrarmos na “coluna” da oração.

A tentação é um “chicote” que nos mantém humildes e prostrados diante do trono do nosso Criador. Dependência total!

A tentação insistente nos ensina a olhar continuamente para Deus.

A “tempestade” violenta das tentações nos leva a admirar o amor de Deus que não nos abandona; pelo contrário, nos sustenta sempre.

Aquele que foge de Deus durante as tentações cairá no abismo do pecado.

A tentação é um “fogo” que nos “assa” lentamente. “Pão” para o céu!

A tentação forte e contínua nos robustece na vida espiritual. “Coluna” resistente!

A paciência diante das tentações contínuas e violentas torna a nossa paciência invencível. Serenidade total!

Tirar proveito das tentações vale mais do que amontoar ouro e prata.

É preciso manter calmo o “barco” do nosso coração diante do “vento” furioso das tentações.

A tentação é um “vento” violento que abre a “porta” do nosso coração somente quando permitimos.

A tentação pode insistir… mas não pode nos forçar a consentir. Somos livres!

A tentação não rouba as nossas virtudes… mas as robustecem!

O coração que não reza e que não se humilha diante de Deus, está perigosamente aberto para as tentações.

Se a tentação for insistente… a oração deve ser perseverante.

Para obter vitória diante da tentação violenta, é preciso rezar com fervor e desprezar a Satanás.

Quando Deus perdoa um pecador, o perdoa verdadeiramente… não “esconde” os pecados sob o “tapete” do céu (Jr 31, 34).

O perdão de Deus apaga a “tinta” negra do pecado que mancha a nossa alma tornando-a feia.

Lúcifer caiu do céu e Cristo não o reergueu. Existem milhões de pessoas reerguidas por Cristo servindo ao anjo caído.

Jesus, Salvador, chorou sobre Jerusalém, cidade rebelde e ingrata… mas não chorou em favor dos anjos caídos.

Deus é santo e quer que sejamos santos (Lv 19, 2)… não deixemos a santidade para o fim da vida… sem ela ninguém verá o Criador (Hb 12, 14).

O caminho da santidade é estreito e cheio de provações… foi esse o caminho percorrido por Jesus, modelo de santidade.

Milhões de católicos seguem a Cristo Jesus, Salvador, de longe… e assim, o negam com muita facilidade.

Deus não criou o católico para a tibieza, apatia e relaxamento; mas sim, para a santidade (1 Ts 4, 3), para a perfeição (Mt 5, 48)… para ser luz e sal (Mt 5, 13-14).

Fazer as pazes com o pecado mortal é voltar as costas para a santidade, e enveredar pelo caminho da escuridão que conduz ao inferno eterno.

Aquele que se “casa” com o pecado mortal terá o demônio por companheiro nesse mundo e no inferno. Amizade tenebrosa!

A verdade pode ser “amarga”, mas é um remédio que “cura” rapidamente.

A verdade não assusta aqueles que seguem a Cristo de perto, porque o Senhor é a verdade.

Longe da verdade é impossível o pecador iniciar a mudança de vida.

Conversão e mentira não podem habitar no mesmo coração.

O coração verdadeiro não pactua com as indiretas.

Façamos sempre o bem… tudo para a glória do Criador que vê tudo e nos recompensará. Não façamos o bem para sermos vistos pelos homens!

O coração “portador” de Deus não tem espaço para as bugigangas e ninharias do mundo.

O verdadeiro filho do Deus Eterno vive para o eterno… o que passa não o satisfaz.

É triste saber que o homem criado por Deus para o céu… pode descer ao nível dos animais irracionais e se perder eternamente.

A pessoa interesseira não caminha por muito tempo ao lado da verdadeira.

Milhares de pessoas não estão à procura de amizades; mas sim, daquilo que os “amigos” possui.

A pessoa interesseira é uma “fábrica” de sorriso e de gentileza.

O interesse é um “thinner” que remove e dissolve as amizades.

A sombra da morte “sepulta” as riquezas e belezas dessa vida. “Estraga-prazeres!”

As “doçuras” desse mundo inimigo de Deus, do Evangelho e da salvação, são “manjares intoxicados!”

A felicidade falsa desse mundo leva o homem à infelicidade eterna.

A Onipotência de Deus nos tirou do nada… valorizemos a nossa vida!

De onde viemos? De Deus… Ele é o nosso Criador! Para onde iremos? A escolha é nossa!

O coração apegado ao que passa não pode “caminhar” livre para o céu.

A melhor “esmola” é ajudar o pobre a encontrar o caminho seguro do céu.

Deus quer que sejamos missionários incansáveis, zelosos e fervorosos… quer que caminhemos em busca das ovelhas, a exemplo de Jesus: “Chegaram a Jericó… Ao sair de Jericó” (Mc 10, 46). É encantador o amor do Salvador pelas almas!

Jesus, o Bom Pastor, não andava ociosamente, “matando” o tempo… em viagens vazias. Não entrou em Jericó para “bater papo”, trocar ideias, conversar… tagarelar; mas sim, para evangelizar: “Chegaram a Jericó…” (Mc 10, 46). Santa ocupação!

O Senhor, grande missionário, entrou em Jericó… e a sua “visita” não foi infrutífera… a Luz Eterna brilhou com o exemplo e arrastou grande multidão (Mc 10, 46). Que o nosso exemplo seja “contagioso!”

O Senhor saiu de Jericó e grande multidão o seguia! (Mc 10, 46). A Verdade Eterna consolou os corações das ovelhas e “feriu” os corações dos lobos… Ele era adorado e odiado. Imitemos a Jesus, não falemos para agradar!

Bartimeu era cego e quando percebeu que Jesus, Luz Eterna, passava, não quis permanecer na “escuridão” (Mc 10, 47). Infeliz do pecador, cego espiritualmente, que deixa Cristo passar!

O cego Bartimeu percebeu que era Jesus que passava e começou a gritar… não podia perder aquela oportunidade, talvez a única (Mc 10, 47). Não deixemos para depois; mas sim, imploremos agora a ajuda do Salvador. Gritemos pelo Senhor com o coração e com a alma!

O grito de Bartimeu não foi de desespero; mas sim, de confiança… ele ouvira falar das maravilhas que o Senhor havia feito naquela região.

Uma grande multidão passava (Mc 10, 46), mas Bartimeu não perdeu tempo com os homens… gritou suplicando a ajuda de Jesus, Deus Bendito. Só Deus basta! É melhor buscar ajuda no Senhor do que se apoiar nas criaturas!

O cego Bartimeu deixou de mendigar, isto é, desprezou o que passa para buscar Jesus, Riqueza Infinita (Mc 10, 47). Aquele que possui Cristo nada lhe falta!

Bartimeu era cego, pobre e desprezado por todos… não se revoltou contra Jesus, mas implorou a sua ajuda: “… tem compaixão de mim!” (Mc 10, 47). Nos momentos difíceis, não desprezemos a Cristo; pelo contrário, imploremos, com humildade, a sua ajuda!

A confiança do cego Bartimeu em Jesus, Luz do mundo, deve “abrir os nossos olhos”: “Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim!” (Mc 10, 47).

Aprendamos de Bartimeu a rezar com humildade e fé. Essa oração humilde e curta deve estar sempre em nossos lábios: “Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim!” (Mc 10, 47).

Bartimeu… cego, sentado à beira do caminho… envolto na poeira… gritou pedindo a ajuda do Senhor que atende os humildes de coração: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1 Pd 5, 5). Humilhemo-nos diante de Jesus e Ele nos atenderá!

A multidão que separava o cego Bartimeu de Jesus era grande… ele gritou para ser ouvido (Mc 10, 47). Não deixemos que a “multidão”, isto é, as coisas desse mundo, atrapalhe a nossa aproximação de Cristo Jesus… “gritemos” alto e com insistência… e o Senhor nos ouvirá.

O grito do cego Bartimeu incomodou a muitos… ele queria que Cristo o ajudasse (Mc 10, 47-48). Os que buscam a Cristo por interesse sentem-se incomodados diante daqueles que o buscam com sinceridade, humildade e fé. Não calemos a boca nem nos intimidemos!

O cego Bartimeu foi repreendido para que se calasse… para que não pedisse ajuda ao Senhor (Mc 10, 48). Enquanto estava sentado à beira do caminho, ninguém o notava… agora que implora a ajuda do Salvador, muitos o perseguem. Não deixemos de “gritar” o nome de Jesus por causa dos perseguidores e incomodados!

Aquele que inicia a “caminhada” para se aproximar de Jesus Cristo, deve se preparar para suportar as críticas, perseguições, desprezos, ameaças e calúnias (Eclo 2, 1). O cego Bartimeu não recuou (Mc 10, 48).

O cego Bartimeu não calou a boca diante dos incomodados… “gritava mais alto” (Mc 10, 48). Quem decidiu ser de Cristo, não deve se intimidar diante das pessoas apáticas, preguiçosas e indiferentes. Os santos estão no céu porque foram “teimosos” no bem!

A nossa oração deve ser perseverante! O cego Bartimeu “gritava mais ainda” pedindo a ajuda de Jesus: “… tem compaixão de mim!” (Mc 10, 48).

Os incomodados tentaram “sufocar” ao cego Bartimeu para que não rezasse, mas ele perseverou na oração (Mc 10, 48). O demônio, “incomodado” com a nossa salvação, porque ele já está totalmente perdido, usa de todos os meios para impedir que rezemos.

Jesus, Deus de bondade, atende a oração perseverante: “Jesus… tem compaixão de mim!” (Mc 10, 48)… “chamai-o!” (Mc 10, 49). Não desistamos nunca da oração!

O cego Bartimeu perseverou na oração… gritava mais ainda… e Jesus não continuou a caminhada: “Detendo-se, Jesus disse: ‘Chamai-o!’” (Mc 10, 49).O Senhor “gosta” de ser importunado… fica “encantado” quando alguém suplica, com humildade, a sua ajuda. Ele se detém… não abandona um coração que confia no seu poder!

Jesus deixou a multidão de lado e os discípulos para atender com zelo ao cego Bartimeu (Mc 10, 49). Nosso Salvador atende cada um de nós em particular… como se só nós existíssemos nesse mundo.

O Senhor não mandou o cego calar a boca; mas sim, deteve-se e mandou que o chamasse. A oração humilde, confiante e perseverante não importuna o Coração de Deus!

O cego Bartimeu se levantou, não ficou sentado diante do chamado de Jesus (Mc 10, 50). Infeliz do católico que permanece sentado na “poltrona” do comodismo após o chamado do Senhor.

Bartimeu levantou-se imediatamente… não esperou que Cristo o chamasse pela segunda vez (Mc 10, 50). Jesus quer que sejamos disponíveis… quer que abramos com generosidade o nosso coração para o seu chamado.

Quando o Senhor nos chama, quer que deixemos as coisas da terra… um coração “pesado” das coisas desse mundo não pode servir ao Salvador: “Deixando a sua capa, levantou-se e foi até Jesus” (Mc 10, 50).

Para se aproximar de Cristo que o chamava, Bartimeu deixou a capa (Mc 10, 50). Muitos não se aproximam do Senhor por causa do apego à “capa”, isto é, às coisas caducas desse mundo. Apego total!

O cego Bartimeu deixou a capa (Mc 10, 50). Cristo, Riqueza Infinita, está acima de todas as riquezas passageiras. A capa era a “riqueza” de Bartimeu… e ele a deixou. Coração desapegado!

Bartimeu deixou a capa e depois se levantou (Mc 10, 50). Aquele que quiser se “levantar” na vida espiritual… deve, primeiro, deixar a “capa” do pecado.

Bartimeu deixou a capa e foi até Jesus (Mc 10, 50). Jesus não habita num coração dividido entre Ele e a “capa”, isto é, as coisas desse mundo. Ele é ciumento! (Dt 4, 24).

Jesus não foi até onde estava Bartimeu, mas o chamou (Mc 10, 49). O Senhor quer o nosso esforço… a nossa luta. Ele não ajuda os apáticos e preguiçosos!

Jesus, Salvador, quis que chamassem o cego Bartimeu (Mc 10, 48). O Senhor quer “chamar” muitos cegos, isto é, pecadores para perto d’Ele… através de missionários fervorosos, zelosos e valentes. O Salvador não quer seguidores de braços cruzados!

O cego Bartimeu se esforçou para se aproximar de Cristo: Deixou a capa, se levantou e caminhou (Mc 10, 50). Somente os fortes, corajosos e batalhadores se aproximam de Jesus, Luz do mundo.

Bartimeu se aproximou da Luz Eterna e sua cegueira desapareceu… foi curado (Mc 10, 51-52). Jesus não decepciona quem confia no seu poder!

O cego Bartimeu que vivia à beira do caminho pedindo esmola… rezou, deixou a capa, se levantou… caminhou… e agora contempla a Face Adorável e Bela de Jesus! O Senhor recompensa aquele que se esforça para se aproximar d’Ele. No céu veremos a Ele face a face (1 Cor 13, 12).

Bartimeu está enxergando! Não quis seguir o mundo; mas sim, seguiu a Cristo (Mc 10, 52). É encantadora a gratidão de Bartimeu! Não abandonou a Luz que curou a sua cegueira!

Bartimeu não consultou a multidão se valeria a pena seguir a Jesus, Luz do mundo; mas o seguiu “no mesmo instante” (Mc 10, 52). Aquele que ama a Cristo não o despreza!

Bartimeu, agora, enxergando, não deixou para depois… não adiou a sua entrega a Jesus que o curou, mas o seguiu imediatamente (Mc 10, 52). É grande sabedoria seguir a Cristo prontamente!

Bartimeu contemplou a encantadora Face de Jesus (Mc 10, 52). Aquele que encontra a verdadeira Face de Deus não o abandona… mas o segue para sempre!

É muito perigoso encontrar a Cristo e abandoná-lo. Bartimeu não cometeu essa loucura, mas o seguiu com convicção, firmeza, perseverança e fé: “No mesmo instante ele recuperou a vista e seguia-o no caminho” (Mc 10, 52).

Bartimeu não é mais mendigo… trocou o que passa pelo Eterno… abriu o coração para Cristo e tornou-se, agora, o seu seguidor… missionário: “… seguia-o pelo caminho” (Mc 10, 52). Quem encontra Cristo não consegue ficar inativo!

Antes de encontrar a Jesus, Bartimeu vivia sentado à beira do caminho (Mc 10, 46), ocupado com as coisas da terra; depois que o encontrou… caminha e se ocupa das coisas do alto (Mc 10, 52). “Transformação” total! Mudança radical! Quem encontra a Cristo não permanece o mesmo!