O Coração de Nosso Senhor é proteção segura para
aquele que n’Ele confia:
“Porque foste para mim um protetor e um
sustentáculo” (Eclo 51,2).
O católico que foge da proteção do Coração Santíssimo de
Nosso Senhor vive mergulhado num mar de trevas e angústias:
“Angústia e opressão me atingiram...”
(Sl 118, 143); mas aquele que deposita a confiança
nesse bendito peito vive feliz e protegido, porque ele não abandona um
amigo fiel: “O homem fiel terá muitas bênçãos”
(Pr 28,20).
O homem que recusa a se aproximar dessa santíssima morada
vive como mendigo nessa terra e deitado à beira da estrada dos vícios. O
mesmo sentirá na alma a tristeza por ter abandonado uma proteção tão
querida: “Porque vos chamei e recusastes,
estendi a mão e não fizestes caso, recusastes os meus conselhos e não
aceitastes minha exortação: por isso vou rir da vossa desgraça, vou me
divertir quando vos chegar o espanto. Quando vos sobrevier o espanto como
tempestade, quando vossa desgraça chegar como um turbilhão, quando caírem
sobre vós a angústia e a aflição! Aí vão me chamar e eu não responderei;
vão me procurar e não me encontrarão!” (Pr 1, 24-28).
O católico que vive unido ao Boníssimo Coração de Jesus
está sempre alegre, porque dessa fonte puríssima brota a verdadeira
felicidade... aquela que o mundo não pode oferecer:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não
vo-la dou como o mundo dá” (Jo 14,27).
Para o coração que vive mergulhado no mar misericordioso
que é o Amabilíssimo Coração de Jesus não existe tristeza nem medo,
porque esse Sacratíssimo Coração o protege contra a fúria do mundo e dos
ataques dos inimigos: “Então lembrei-me de tua
misericórdia, Senhor, e de tuas obras, desde toda eternidade, sabendo que
tu livras os que esperam em ti, que tu os salvas das mãos de seus inimigos”
(Eclo 51,8).
Ó Santíssimo Coração de Jesus, confiamos somente em ti. Não
queremos o apoio das criaturas, porque somente em ti depositamos nossa
confiança.
Não queremos outro amigo porque somente o seu Coração é
totalmente fiel.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C).
Anápolis-Go, 03 de março de 2000
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