| 
        
       
            
            Diz a Bem-aventurada Elisabete da Trindade:
            “Ó Coração Sagrado de meu Salvador, Tu a 
            quem adoro, a quem amo, Tu todo Amor, Bondade Suprema, só Tu possuis 
            meu coração”. 
      
      Ó Coração do Querido Jesus, tu és a fornalha de amor 
      ardente onde mergulhamos o nosso coração tão frio e indiferente. 
      
      Senhor, nosso coração é um pequeno barco que navega no seu 
      Coração generoso e dele não quer mais sair.  
      
      Onde encontraríamos outro amor capaz de aquecer nosso 
      coração? Um oceano de amor e paz para matar nossa sede? Uma verdadeira 
      alegria para tranquilizar nossa alma? 
      
      Senhor, queremos fugir de tudo o que é externo para viver 
      enclausurados no seu santíssimo Coração... esse bendito Coração será a 
      nossa clausura, nele viveremos longe das vaidades e armadilhas do mundo. 
      
      Doce e amado Jesus, na clausura do seu Coração te 
      louvaremos... te consolaremos... te agradeceremos.  Olharemos com desprezo 
      para o mundo porque somente teu Coração é capaz de nos satisfazer. 
      
      Ó Jesus Cristo, no teu Coração viveremos longe de tudo e de 
      todos... só para Ti. Nessa fornalha de amor estaremos sempre aquecidos. 
      
      Meu Senhor, sentimos pena das pessoas que vivem longe de 
      seu Coração... longe dessa clausura pacífica e carinhosa... desse silêncio 
      amável e conquistador. 
      
      Na clausura do teu Coração aprendemos a humildade e a 
      mansidão porque o Senhor é manso e humilde de coração... aprendemos também 
      a virtude da pureza... enfim, aprendemos tudo de bom porque o seu 
      santíssimo Coração é o abismo de todas as virtudes. 
      
      Nessa abençoada clausura aprendemos a suportar com 
      paciência todas as cruzes. Longe do Coração de Nosso Senhor tudo se torna 
      difícil, principalmente sofrer com paciência; mas mergulhados nele 
      aprendemos a carregar a cruz e a suportar todas as contrariedades com 
      paciência e tranquilidade. 
      
      Na silenciosa clausura do Coração de Cristo Jesus 
      aprendemos a trabalhar pela salvação das almas. Aquele que vive mergulhado 
      nesse Coração não consegue ficar indiferente diante da frieza e 
      indiferença de milhões de católicos. Assim como Jesus andava a procura das 
      ovelhas desgarradas, percorrendo: cidades, vilas e povoados... a alma 
      apaixonada por Ele também andará. 
      
      O Coração de Jesus aquece os corações frios... depois de 
      aquecidos, trabalharão com entusiasmo. 
        
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). 
      
      Anápolis-Go, 28 de fevereiro de 2003 
                 |