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      Não devemos buscar outro repouso fora da cruz de Nosso 
      Senhor; ela é o travesseiro onde repousamos nossa cabeça. 
      
      A cruz é um grande bem; fora dela tudo é lixo e ilusão. 
      
      Sofrer com Nosso Senhor é grande sabedoria e viver abraçado 
      à cruz é possuir todo o bem: “A cruz é o maior 
      bem que podemos ter nesta vida, que é a conformidade com Jesus Cristo 
      sofredor” (Santa Margarida Maria Alacoque). 
      
      A cruz é um trono preciosíssimo e cheio de consolo; infeliz 
      do católico que busca alegria e paz fora desse trono:
      “A cruz é o trono dos que amam Jesus Cristo de 
      verdade” (Idem.). Nesse trono aprendemos a amar a Deus de 
      verdade e crescemos espiritualmente. 
      
      Fora da cruz de Nosso Senhor tudo é fraqueza e covardia; 
      enquanto que na mesma encontramos força e ousadia: 
      “Ó cruz, junto de ti me sinto forte. É sobre a cruz que aprendi a 
      amar-te, Jesus” (Santa Gema Galgani). 
      
      É desse trono precioso que o católico enxerga as vaidades 
      que o mundo oferece. Desse trono, com o coração cheio de paz e alegria, 
      sorri do mesmo e de suas loucuras e diz com amor: 
      “Amo a cruz, a cruz somente. Amo-a, porque primeiramente Tu a amaste 
      Jesus… Sim, eu a quero, sim, eu a quero Jesus” (Idem.). 
      
      Aquele que vive na planície das vaidades e no barulho do 
      mundo não consegue sentir a verdadeira felicidade. 
      
      Quem sobe com perseverança o trono da cruz e aí permanece 
      mergulhado diz com o coração feliz: “Ó cruz 
      santa, deixe que eu te abrace! Longe de ti jamais encontro paz” 
      (Santa Gema Galgani). 
        
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP(C) 
      
      Brasília-DF, 14 de maio de 1999 
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