A cruz é um tesouro tão precioso que, quem o encontra, não
o troca por outro, mesmo que lhe ofereça todos os bens da terra.
Eis a diferença: o que adiantaria na hora da morte se
possuíssemos todas as riquezas do mundo? Nada! Com os bens desse mundo não
se pode comprar o céu; enquanto que a cruz suportada por amor a Nosso
Senhor torna-se poderosíssima chave que nos abre a porta do céu na hora da
morte.
É preciso amar a cruz e carregá-la
com paciência. Nosso amado Senhor não olha o tamanho da cruz que
carregamos, mas o amor com que a carregamos.
A cruz é um termômetro precioso que mede o grau do nosso
amor para com Deus. Aquele que ama a Deus não fica desanimado com as
cruzes; enquanto que, quem não O ama, desanima diante de qualquer
obstáculo.
Quando carregamos a cruz com paciência, o nosso coração se
enche de convicção, alegria e desejamos ardentemente levar todos para o
Calvário.
A cruz aumenta em nós o desejo de servir e trabalhar para a
glória de Deus e pela salvação das almas.
A cruz foi o fortificante que os santos beberam durante a
vida, por isso saíram sempre vencedores.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
Anápolis, 17 de janeiro de 2003
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