São Paulino de Nola escreve: “Ó
cruz, indizível amor de Deus! Cruz, glória do céu! Cruz, salvação eterna!
Cruz, terror dos malvados!
Sustentáculo dos justos, luz dos cristãos, ó cruz, por ti na terra, Deus
na carne se fez escravo…”
Amado Jesus Cristo, queremos seguir-te sempre… não queremos
outro amor fora de Ti.
Decidimos viver unidos a Ti… sem medo das dificuldades nem
das provações… perseveraremos custe o que custar.
Querido Senhor, para passar pelos túneis escuros da vida:
perseguições, securas, tentações, desânimos, dúvidas… usaremos o poderoso
farol da cruz; ele iluminará nosso caminho e assim venceremos todos os
obstáculos.
Senhor, se abraçarmos a cruz com amor e paciência nenhum
obstáculo nos impedirá nem nos intimidará… a cruz é o farol que iluminará
o caminho certo a seguir.
Senhor, a maior
cruz é exatamente o medo de carregá-la… é preciso abraçá-la não com ira ou
impaciência, mas com um abraço amigo…porque a mesma é uma pedra preciosa.
A cruz é um poderoso farol que ilumina nossa vida e indica
o caminho da vitória. Aquele que caminha com esse farol será sempre
vencedor; mas quem foge dele cairá em todos os buracos.
O mundo está cheio de inimigos da cruz… esses buscam sempre
o mais fácil e cômodo, querem vencer na vida longe da cruz do Senhor…
preferem a perdição eterna do que renunciarem algo para conquistarem o
céu.
Muitos tapam os ouvidos para não ouvirem falar em cruz e
renúncia, dizem que são palavras pesadas e que essa doutrina é falida e da
Idade Média. Esses pobres ignorantes sofrerão horrores, porque quem foge
da cruz não se unirá a Cristo Jesus na eternidade.
A muitos parecem duras estas palavras do
Senhor: “Renuncia a ti mesmo, toma a tua
cruz e segue-me” (Lc 9, 23). Porém, muito mais duras parecerão
aquelas que Ele pronunciará no dia do juízo: “Apartai-vos
de mim, malditos, ide para o fogo eterno” (Mt 25, 41).
Amado Senhor, o mundo vive mergulhado na escuridão porque
abandonou o poderoso farol da cruz. Longe desse farol o homem se nivela
aos seres brutos.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
Anápolis, 24 de março de 2003
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