Ó Jesus Eucarístico, tu és o escultor
divino da nossa alma: “Da mesma forma que o
escultor, trabalhando na pedra ou no mármore, vai formando aos poucos a
imagem de sua idéia, assim também, o Senhor vai trabalhando na nossa
alma, só com a diferença de que, faz-se com maior tranquilidade e com
muito mais realidade”
(Clarence J. Enzler).
A alma que não te recebe, ó doce Senhor, é
anêmica e feia... essa jamais será bela, porque falta-lhe o toque do
escultor divino.
Tu, ó Santo escultor, estás continuamente
batendo à porta da nossa alma querendo modelá-la:
“Eis que estou à porta e bato...” (Ap 3,20);
precisamos ser dóceis ao vosso chamado e te acolher com amor e respeito.
Devemos afastar de nós a frieza e o indiferentismo, escancarando a porta
de nossa alma para recebê-Lo diariamente: “Perseverai
na prática da Comunhão cotidiana... Sois de Deus, pertenceis sempre a
Deus; é mister, pois, viver continuamente de Deus, repousar em Deus,
alegrar-vos em Deus. Ora, como o podereis senão pela Sagrada Comunhão?”
(São Pedro Julião Eymard).
Tu, ó doce Jesus, és o Esposo celeste da
nossa alma... a vossa presença enche a mesma de paz e felicidade. A alma
que não te possui é infeliz e triste... se assemelha a uma fonte sem água
ou a um deserto sem oásis.
Aquele que verdadeiramente te ama pensa
continuamente em ti... está sempre com o coração aberto esperando a
chegada do divino Esposo: “Estou com tanto
desejo de receber Jesus, que não sou capaz de ter paciência para esperar”
(São Filipe Neri).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis,
09 de dezembro de 1998
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