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       A alma eucarística não deseja outro amor 
       fora de Nosso Senhor; ela trata o mundo e o seu “mercado” com 
       indiferença e desprezo... é apaixonada pelo seu Esposo celeste e fala-Lhe 
       com convicção: “Quem teria eu no céu? Contigo, 
       nada mais me agrada na terra” (Sl 72,25); 
       vive unida ao divino Esposo e se sente bem somente na sua companhia:
       “Quanto a mim, estar junto de Deus é o meu 
       bem!” (Sl 72, 28). 
       
       A alma eucarística não bebe da lama do 
       mundo, mas somente da puríssima torrente que é o sacramento do Amor. 
       
       Ela vive satisfeita, porque Jesus 
       Sacramentado é o pão dulcíssimo que a sustenta e a torna forte... e 
       assim, a mesma vence as batalhas diárias e convida o Amigo celeste para 
       permanecer sempre unido a ela: “Pão Santo, Pão 
       Vivo... que descestes do céu e dais a vida ao mundo, vinde ao meu coração 
       e purificai-me de toda a impureza da carne e do espírito: entrai na minha 
       alma e santificai-me interior e externamente” (Santo Anselmo). 
       
       A alma eucarística teme perder a amizade 
       com Nosso Senhor e não quer causar-Lhe desgosto algum; mas, olhando para 
       sua fraqueza e limitação implora o socorro do divino Esposo dizendo:
       “Afastai de mim os inimigos que me armam 
       ciladas” (Santo Anselmo), 
       e: “Que a tua mão venha socorrer-me”
       (Sl 118,173). 
       
       Infeliz do católico que busca outro 
       alimento fora da Santíssima Eucaristia; o mesmo viverá mergulhado na 
       frustração e sua alma permanecerá vazia, porque somente em Jesus 
       Eucarístico encontramos o alimento puríssimo que sacia nossa fome 
       espiritual: “O que me come, viverá por mim”
       (Jo 6,57). 
         
       
       Pe. Divino Antônio Lopes FP 
       
       Anápolis, 
       25 de novembro de 1999 
         
         
  
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