|
MULHER FORTE!
Mulher forte!
Se és filho de Maria
Santíssima, por que choramingas tanto? Contempla a Senhora, de pé, ao
pé da cruz sofrendo pacientemente e aprenderás a sofrer por amor:
“Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua
mãe...” (Jo 19, 25).
Mulher forte!
Queixas o tempo todo
dizendo que a vida está amarga. Olhe para a Virgem Maria, concebida
sem pecado original, e vês o quanto ela sofreu, mesmo sem ter cometido
um só pecado: “Maria é mártir dos mártires”
(Ricardo de São Lourenço).
Mulher forte!
Abandonas com
freqüência a luta dizendo que já não suporta mais as provações de cada
dia. Quanta moleza! Imite o exemplo de Nossa Senhora que perseverou
até o fim, mesmo com inúmeros obstáculos:
“Pois que foi sua vida, senão um longo e lento martírio?”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Mulher forte!
Buscas o caminho
largo dizendo que esse é mais fácil de ser percorrido. Sim! É mais
fácil de ser percorrido, mas não é esse o caminho do céu. Siga os
passos da Virgem Maria, ela te ensinará o verdadeiro caminho:
“Maria segue Jesus até ao Calvário”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Mulher forte!
Vives a correr de
hospital em hospital por qualquer dor. Quanta fraqueza! Olhe para o
coração de Maria Santíssima transpassado com sete espadas e aprenderás
a suportar a dor com alegria: “Se, pois, Jesus
e sua Mãe Santíssima não recusaram sofrer por nosso amor pena tão
atroz, durante a vida toda, não é justo que nos queixemos em nossos
pequenos padecimentos”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Mulher forte!
Chamas a Virgem
Maria de mãezinha, mamãezinha, queridinha, etc. Tudo é muito
encantador e açucarado, até parece uma fábrica de marmelada, haja
doçura e pieguice. Lembre-se de que Nossa Senhora não é uma boneca de
açúcar, e sim, mulher forte que permaneceu firme e perseverante diante
de todas as provações: “Só pode chamar-se
fidelidade uma coerência que dura ao longo de toda a vida. O sim de
Maria na Anunciação encontra a sua plenitude no sim silencioso que
repete ao pé da Cruz”
(João Paulo II, Homilia na Catedral do México).
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
Anápolis, 09 de
agosto de 2007
|
