Na fuga para o Egito, a Mãe das dores
caminhou, pelo deserto, unida a Jesus Cristo, suportando com paciência e
amor a fome, a sede, o frio, o calor... Quem caminha unido a Nosso Senhor
obtém vitória.
Quem quiser vencer os obstáculos e suportar
as cruzes com amor e paciência, deve “beber” das dores de Nossa
Senhora; nesse mar de fortaleza conseguirá saciar sua alma e torná-la
forte.
A vida se torna dura, difícil e até
insuportável somente para quem vive longe das dores da Santíssima
Virgem... para quem deixa de matar a sede nessa fonte cristalina para
“beber” da lama da própria fraqueza.
As dores de Maria Santíssima nos convidam a
lutar com fortaleza e ânimo... a permanecermos com os olhos sempre
voltados para o alto confiando em Deus... a mantermos o coração firme nos
bons propósitos... lutando alegremente e vencendo sempre.
A alma que estiver desfalecendo na
caminhada pelo “deserto” da vida e gemendo sob o fardo das
dificuldades precisa se fortalecer; o melhor remédio para se tornar forte
é mergulhar nas dores de Nossa Senhora... nesse oceano de virtudes
aprenderá sofrer com alegria e perseverar sem vacilar.
A alma que vive longe das dores de Nossa
Senhora se assemelha a uma árvore plantada em terreno árido e que não é
regada... está sempre “murcha” e desanimada. As dores de Maria
Santíssima é água puríssima que a reaviva e a torna bela e forte.
Longe das dores da Virgem sofredora tudo é
árido e triste.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis-GO, 08 de abril de 2000
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