Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

33 – Virgem do desterro, Mãe zelosa

 

 

A Santíssima Virgem, Mãe zelosa e apaixonada pelo seu divino Filho, diante da fúria do rei Herodes fugiu para o Egito. Não mediu esforços, não deixou para o dia seguinte nem ficou pensando se valeria ou não a pena defendê-Lo, mas reagiu rapidamente e com convicção.

A Mãe dolorosa estreitou em seus braços o seu riquíssimo Tesouro e fugiu para uma terra desconhecida e longínqua, passando por inúmeras dificuldades e perigos. Com certeza a Santíssima Mãe passou fome, sede, frio, calor e se cansou muito... fez tudo isso para defender o seu querido Filho do terrível Herodes.

É preciso aprender agir como essa boa Mãe, principalmente quando se trata de defender a Nosso Senhor presente em nossa alma.

O maligno está sempre armando ciladas e preparando armadilha para nos derrubar e matar em nossa alma a presença de Deus. Precisamos ser sábios e fortes para fugirmos das ocasiões de pecado.

Quando percebermos que algo não é correto e que ofende ao Senhor que está no nosso coração, devemos fugir rapidamente a exemplo da Santíssima Mãe. Não adiar a fuga... o corte deve ser decidido e radical; porque o Deus da nossa alma vale mais do que o mundo inteiro. O demônio teme a pessoa que foge das ocasiões de pecado... e como um boi furioso, multiplica as armadilhas.

Aquele que brinca com fogo certamente se queimará; o mesmo acontece com aquele que não foge da ocasião de pecado: cedo ou tarde cairá.

Muitos comungam com frequência, confessam até semanalmente, jejuam e rezam muito... de nada vale essa piedade se não fogem das ocasiões de pecado.

A fuga da ocasião de pecado é arma poderosíssima para evitá-lo. De que adiantaria alguém enxugar o corpo com uma toalha seca permanecendo debaixo do chuveiro? O mesmo acontece em relação às ocasiões de pecar: de que adiantaria alguém confessar, comungar, rezar... se vivesse o tempo todo em ocasiões de pecar? Nada, simplesmente nada.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

Anápolis-GO, 15 de fevereiro de 2003