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      “Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe, a irmã de sua 
      mãe…” (Jo 19, 25). 
      
      A Mãe dolorosa, mesmo estando com o coração 
      cheio de dores, permaneceu perto do seu Filho crucificado. A Virgem não 
      quis distanciar-se de seu Filho; era naquele lugar que o seu coração cheio 
      de dores recebia o verdadeiro consolo... sofria, mas estava ao lado do 
      Deus consolador. 
      
      Precisamos aprender da Virgem dolorosa nas 
      horas de pequenos e grandes sofrimentos a nos unir a Cristo crucificado... 
      a permanecermos no Calvário com uma fé inabalável e apaixonados por Nosso 
      Senhor. Devemos lançar o nosso pobre coração tão limitado no Sacratíssimo 
      Coração de Nosso Senhor, fornalha ardente de amor. 
      
      Digamos não quando a brisa da planície nos 
      convidar a descer do Calvário e a virar as costas para o Senhor 
      crucificado. Digamos não; porque a planície do mundo nada nos oferece de 
      bom... enquanto que o Senhor crucificado é tudo para nós. 
      
      Quanto mais aumentar o sofrimento, mais 
      devemos fixar os nossos olhos na chaga do peito de Nosso Senhor; então 
      veremos que Ele foi generoso até o fim... até sair água do seu Coração. 
      
      No Calvário queremos ficar... perto da cruz 
      queremos estar.... e o Coração do amado Senhor queremos adorar. 
      
      O exemplo da Mãe lacrimosa enche nossa alma 
      de fortaleza durante as provações. 
      
        
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
      
      Anápolis, 21 
      de fevereiro de 2004 
        
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