A Virgem acompanhou seu divino Filho à
sepultura.
A Mãe dolorosa acompanhou tudo em silêncio:
nenhuma palavra de censura contra os judeus... nenhuma crítica ou ameaça
contra os carrascos que crucificaram a Nosso Senhor; ela acompanhou o
sepultamento de Jesus Cristo mergulhada em um mar de sofrimento, mas
conformada com tudo.
Aprendamos com a Virgem das dores a calar
diante dos sofrimentos e abrir o coração para aceitar a vontade de Deus.
Às vezes não entendemos certos acontecimentos... então é preciso agir com
fé e confiança em Deus.
O coração inocente e imaculado da
Santíssima Virgem estava transbordando de amargura porque estava na mais
desolada viuvez. Não se desesperou; sua fé foi maior do que todos os
sofrimentos.
Maria Santíssima acompanhou o sepultamento de Jesus Cristo com o
coração cheio de dor; mas na alma possuía uma fé viva e grande esperança
na ressurreição de Nosso Senhor. Ela tinha certeza que depois de tanta
escuridão a luz brilharia mais forte; e que o caminho percorrido com
sofrimento e lágrimas seria
percorrido, depois da ressurreição, com alegria e paz.
Quando somos provados e tudo se escurece no
nosso caminho, não podemos nos desesperar nem desanimar. É preciso confiar
na graça de Deus e na recompensa que Ele dará para quem perseverar até o
fim.
No momento do sepultamento, que é um dos
mais dolorosos, a Mãe das dores não se afastou... contemplava com
fortaleza a face de Nosso Senhor... permanecia firme.
Quando estivermos passando por
dificuldades, quando todas as portas estiverem fechadas, quando tudo for
escuridão... olhemos para Nosso Senhor e façamos com fervor um ato de amor
e adoração... isso bastará para nos fortalecer e continuarmos a lutar.
Ó Mãe dolorosa, o seu exemplo de fortaleza e de amor enche nossa
alma de entusiasmo e fervor. Queremos caminhar sempre unidos a ti, ó Santa
Mãe; porque assim aprendemos do seu doce coração a lutar e obter vitória.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis, 28 de fevereiro de 2004
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