Ó
Virgem Santíssima, a Senhora sofreu muito com a perda de Jesus Cristo no
templo; o vosso Coração não conseguia ficar longe do Amor Eterno, e
então se pôs a procurá-lo por entre conhecidos e parentes.
Ó
Senhora, o que fazia o Doce Menino no templo?
“… empregou aqueles três dias em promover a
glória de seu Eterno Pai com jejuns, vigílias, orações e em assistir aos
sacrifícios que eram outras tantas figuras do seu próprio sacrifício da
Cruz” (Santo Afonso Maria de Ligório, Meditações).
Ó
Querida Mãe, veja que Ele não estava ocioso, e sim, ocupado com as
coisas do alto, ocupando bem o tempo com aquilo que edifica.
Mas, Bendita Mãe, se Ele estava longe do seu amor maternal, quem
dava-lhe de comer e onde o mesmo dormia?
“Para ter algum alimento, foi-lhe mister pedi-lo por esmola, e para
descansar, não tinha outro leito senão a terra nua” (São Bernardo de Claraval).
Ó
Mãe Dolorosa, o vosso Coração ficou, por três dias, mergulhado em um
oceano de dor… e o mesmo só voltou à tranquilidade, depois que
encontrara o Amado Menino.
Ó
Mãe do Belo Amor, Nosso Senhor se deixa encontrar por quem o busca com
perseverança e amor; a Senhora o procurou com zelo, e o encontrou no
templo entre os doutores.
Ó
Senhora, ajude-nos a buscar continuamente a Jesus Cristo, a buscá-lo com
zelo, fé e alegria; que nada nos impeça de buscá-lo, porque somente Ele
é capaz de saciar a nossa alma imortal.
Ó
Mãe do Amor verdadeiro, como é belo possuir a Jesus Cristo; feliz
daquele que vive sob a proteção desse Doce Amigo.
Pe.
Divino Antônio Lopes FP (C)
Anápolis, 19 de agosto de 2006
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