Ó Jesus Querido, quando somos perseguidos pelos inimigos e abandonados pelos amigos, mergulhamos na Vossa Santíssima Paixão e n’Ela só encontramos doçura e paz; e quanto mais mergulhamos n’Ela mais sentimos vontade de sofrer, porque assim nos assemelhamos mais a Vós.

Querido Senhor, a Vossa Bendita Paixão nos convida continuamente para subirmos o Calvário e aí sermos crucificados do outro lado da cruz, e assim, poderemos nos alegrar por estarmos unidos a Vós, Servo sofredor, no mesmo madeiro.

Nosso Amado Senhor, a Vossa Sangrenta Paixão é o sustentáculo das nossas almas nas horas de angústias e aflições; é só mergulharmos nesse doce oceano de paz que tudo volta ao normal, isto é, carregamos a cruz com mais amor e conformidade.

A Vossa Dolorosíssima Paixão convida todos os católicos a entrarem pela porta estreita e pelo caminho apertado. Ela é a mestra que vai incentivando os fortes e fortalecendo os fracos para não regredirem.

Querido Servo Sofredor, a Vossa Amada Paixão nos faz permanecermos sempre de pé mesmo quando tudo está escuro ao nosso redor, isto é, quando a tempestade das calúnias, perseguições, zombarias, etc., caem sobre a nossa cabeça. Diante dessas tempestades contemplamos a Vossa Paixão e permanecemos ao Vosso lado. Ela é uma coluna que sustenta a nossa pobre casa espiritual.

Querido Jesus, quem ama a Vossa Santa Paixão não sofre; e se sofre, sofre com alegria, porque Ela acaricia a nossa alma melhor do que uma mãe que acaricia o seu filhinho.

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

Anápolis-Go, 20 de outubro de 1998