Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

A Paixão de Jesus é uma escola do perdão

 

 

Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi até os chefes dos sacerdotes e disse: ‘O que me dareis se eu o entregar?’ Fixaram-lhe, então, a quantia de trinta moedas de prata. E a partir disso, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo (Mt 26, 14-16).

Judas Iscariotes não era um desconhecido, foi escolhido por Nosso Senhor para ser um dos apóstolos: Chamou os doze discípulos... Estes são os nomes dos doze apóstolos... e Judas Iscariotes, aquele que o traiu (Mt 10,1. 2. 4).

Está claro que Judas Iscariotes foi chamado por Nosso Senhor. Ele o chamou para ser um apóstolo; mas infelizmente o mesmo jogou tudo fora traindo a Jesus Cristo.

O Deus de amor chamou a pobre criatura para perto d’Ele, mas esta achou melhor traí-Lo. Esse monstro ingrato ficou três anos na companhia de Nosso Senhor:  ouvindo-O, conversando com Ele, recebendo uma preciosa formação, etc., mas não perseverou, achou melhor traí-Lo.

Está claro que não basta ser chamado por Jesus Cristo, é preciso levar a sério o chamado e corresponder com a Sua graça.

Existem dentro da Santa Igreja milhões de Judas Iscariotes. São aqueles católicos que se aproximam de Nosso Senhor no dia da primeira Comunhão, da Crisma, etc., que conheceram a verdade, que beberam da Santa Doutrina da Igreja Católica e depois se afastaram de tudo e vivem piores que os pagãos... muitos passaram para as seitas e outra religiões perigosas. Judas Iscariotes ainda continua vivo na pessoa de muitos católicos que fazem a Santa Mãe Igreja sofrer e chorar.

Está claro que não basta a primeira Comunhão ou Crisma para se salvar; é preciso perseverar até o fim e colocar em prática tudo aquilo que aprendeu.

A traição não fica somente entre os leigos; é ainda mais vergonhosa entre o clero.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

Anápolis, 27 de fevereiro de 2004