Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

93 - A Paixão de Jesus nos ensina a evitar o pecado

 

 

Nosso Senhor Jesus Cristo, no Getsêmani, nos ensina a evitar o pecado.

O Senhor ensina-nos a temer o pecado. O pecado mortal, “monstro” infernal, lança as almas imortais no inferno para sempre. A alma santa do Salvador via o pecado, até o pecado venial, sob outro aspecto do que nós; compreendia o que é Deus com o seu amor infinito, e quanto é terrível ofendê-lo; o que é o inferno, e quão terrível é cair nele; o que é o céu, e que imensa desgraça é perdê-lo; o que é uma alma, e quanto vale; o que é a graça, e quão horroroso é abusar dela.

Jesus, no Getsêmani, também nos ensina a deplorar tê-lo cometido. A sua alma está numa tristeza mortal… o seu suor são como que gotas de sangue. O Salvador entra em agonia, sendo necessário que um anjo do céu venha confortá-lo… o que nos recorda, que as nossas tribulações são conhecidas no céu e que só do céu nos pode vir a verdadeira consolação. Nosso Senhor, no Getsêmani, ensina-nos a combater o pecado. Sente em si a maior repugnância aos opróbrios, aos tormentos e à morte que o aguarda. O Salvador combate generosamente essa repugnância; e sobre a natureza que se queixa, ergue-se e diz com valentia: Levantai-vos, vamos para onde Deus nos chama.

É necessário sempre servir a Deus, por mais que nos custe violentar os nossos gostos e as nossas aversões, e sujeitarmo-nos à vontade divina, lembrando-nos que as revoltas da natureza contra a graça, da carne contra o espírito, não podem causar-nos nenhum mal, enquanto a vontade persistir unida a Deus (M. Hamon).

Comtemplemos o Senhor que sofre no Getsêmani e detestemos com todas as forças o pecado. Ele nos ensina o verdadeiro caminho do amor… o amor e o pecado não podem percorrer o mesmo caminho.

O nosso ódio ao pecado deve ser violento e decidido… não podemos ficar sobre o muro. Para ser amigo de Jesus é necessário ser inimigo da carne, do mundo e do demônio.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

Anápolis, 11 de janeiro de 2018