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				No Evangelho de São Lucas diz: 
				“Entrou então para ficar com eles”
				(Lc 24, 29). 
				
				Pediram para que o Senhor entrasse na casa 
				deles... e Ele não continuou a viagem, mas parou... parou e 
				entrou na casa, atendeu o pedido dos dois discípulos de Emaús. 
				Nosso Senhor, Deus do verdadeiro amor, não despreza um pedido 
				humilde e confiante... Ele para e atende. É grande sabedoria 
				abrir o coração e pedir com humildade e confiança ao Senhor: 
				Entra no meu coração, Salvador, Luz Eterna, ele está escuro e 
				necessita de claridade! Quero que a “casa” da minha alma seja 
				aquecida com o fogo do seu amor... amor que não finge, amor sem 
				interesse, amor que não mente! Venha varrer do meu interior tudo 
				aquilo que não lhe agrada... principalmente o apego às coisas 
				caducas e passageiras desse mundo! Se o Senhor habitar no meu 
				coração, não necessito das coisas desse mundo, porque somente o 
				Senhor basta! 
				
				Santo Agostinho escreve: 
				“Ó Senhor, anseio pelas fontes das 
				águas! Tendes com que restaurar-me e satisfazeis quem vem a vós 
				com sede... Minha alma tem sede do Deus vivo... como anseia a 
				corça pelas fontes das águas, assim suspira minha alma por vós, 
				meu Deus”
				(Escritos). 
				
				O Mons. Giuseppe Canovai ensina: 
				“Ó meu Amigo, meu Hóspede 
				oculto, meu Cristo, meu Deus, sois minha vida, sois tudo, o meu 
				tudo! Diria que sois meu verdadeiro eu, tão invadido e possuído 
				me sinto...” (Suscipe Domine). 
				
				O Pe. Lyonnet escreve: 
				“Sacrificarei tudo à minha amizade 
				convosco, Jesus. Eu e Jesus. Tudo o mais é vaidade. Renunciei a 
				tudo. Não se trata de fórmula” (Escritos 
				Espirituais, p. 69). 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP(C) 
				  
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