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				No Evangelho de São Marcos diz: 
				“Ressuscitou, não está aqui”
				(Mc 16, 6). 
				
				Passou a tragédia do Calvário! Acabaram-se as 
				dores para o nosso divino Salvador. A tristeza, o luto, o pranto 
				dos que o acompanharam, converteu-se em alegria, em festa, em 
				regozijo. 
				
				De nada valeu aos judeus mandar guardas para o 
				pé do sepulcro do Senhor. Toda a força das armas foi impotente 
				para retê-lo fechado nessa prisão de pedra. 
				
				Amanhece! E como o sol resplandecente de um 
				dia primaveril, sobe do Limbo a alma santíssima de Jesus, 
				acompanhada das almas que libertou daquele cárcere. 
				
				Entra no sepulcro; une-se de novo ao corpo, 
				que nele jaz amortalhado; aviventa-o com uma vida gloriosa; 
				comunica-lhe os dotes dos corpos gloriosos: a sutileza, a 
				impassibilidade, a agilidade e a claridade; e sai Jesus 
				vivo, resplandecente e triunfante dessa morada, onde o tinham 
				depositado sem vida. 
				
				Jesus ressuscita! A pedra que fechava a 
				entrada do sepulcro é arremessada para longe. A terra treme ao 
				ver sair de suas entranhas o Autor da vida, o Rei imortal dos 
				séculos (Pe. Alexandrino 
				Monteiro). 
				
				São Josemaría Escrivá escreve: 
				“Que nunca morramos pelo pecado; que seja eterna a nossa ressurreição 
				espiritual”
				(Santo Rosário, I º mistério glorioso). 
				
				O Pe. Francisco Fernández Carvajal ensina:
				“A Ressurreição 
				gloriosa do Senhor é a chave para interpretarmos toda a sua vida 
				e o fundamento da nossa fé” (Falar com 
				Deus, 2). 
				
				O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena escreve:
				“Da mesa de Cristo, verdadeiro 
				Cordeiro imolado para a salvação dos homens, é necessário 
				aproximar-nos com o coração purificado de todo pecado, renovado 
				na pureza e na verdade, em outras palavras, coração de 
				ressuscitados”
				(Intimidade Divina). 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP(C) 
				  
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