Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

MENSAGEM Nº 012

(12 de abril de 2018)

 

 

 

No Evangelho de São Marcos diz: “Ressuscitou, não está aqui” (Mc 16, 6).

“Jesus ressuscitou e apareceu-me em um traje de jardineiro”, – diz Maria Madalena, contando aos apóstolos a entrevista que tivera com o divino Mestre.

“Jesus ressuscitou e apareceu-nos em traje de peregrino”, – disseram dois discípulos que tinham saído do cenáculo e se dirigiam a Emaús.

“Jesus ressuscitou!” – É esta a grande nova que a todos enche de alegria. Feliz nova para o gênero humano, pois nela está consumada a grande obra da redenção, nela se baseia toda a nossa fé, nela se alicerça a nossa esperança, nela enfim assenta, como em pedra fundamental, todo o edifício da nossa santa religião. Se Jesus não ressuscitasse, cairia por terra toda a sua doutrina e a nossa religião seria ainda o judaísmo (Pe. Alexandrino Monteiro). E nós, acreditamos que Cristo ressuscitou? Se acreditamos, por que não mudamos de vida? Se acreditamos, por que não abandonamos o ‘sepulcro’ dos vícios e do pecado? Se acreditamos, por que não o seguimos com fervor, fé, alegria e amor? Se acreditamos, por que somos tão frios e indiferentes? Devemos ressuscitar espiritualmente todos os dias!

O Pe. Roberto Saboia de Medeiros escreve: “Jesus fez da ressurreição a prova capital de tudo o que Ele disse e fez. Nos tremendos embates com os judeus, o argumento contundente era anunciar a ressurreição” (Meditações).

O Frei Pedro Sinzig ensina: “Mas o anjo, falando logo, disse às mulheres: vós outras não temais, porque sei que procurais a Jesus, que foi crucificado. Aparecendo o anjo aos guardas, o seu aspecto era como um relâmpago; às piedosas mulheres, porém, apareceu como jovem, coberto de roupa branca. A má consciência tem de temer a Deus e a seus anjos; a boa vê neles seus consoladores e protetores. As mulheres tinham acompanhado a Jesus em sua paixão e ele, por seu anjo, agora as consolava” (Breves meditações).

O Catecismo da Igreja Católica explica: “A Ressurreição de Cristo não constitui uma volta à vida terrestre, como foi o caso das ressurreições que Ele havia realizado antes da Páscoa: a filha de Jairo, o jovem de Naim e Lázaro. Tais fatos eram acontecimentos miraculosos, mas as pessoas contempladas pelos milagres voltavam simplesmente à vida terrestre ‘ordinária’ pelo poder de Jesus! Em determinado momento, voltariam a morrer” (n.º 646).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

 

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Mensagens aos benfeitores da Associação São José”.

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