No Evangelho de São Marcos diz:
“Ressuscitou, não está aqui”
(Mc 16, 6).
A Ressurreição de Jesus foi alegria dos
seus. Primeiramente de sua Mãe,
que estava banhada em pranto na sua soledade. A vista de seu
Filho ressuscitado afugentou todas as nuvens de tristeza que
oprimiam o seu coração materno.
Depois foi a alegria dos seus apóstolos.
A fé, a esperança e o amor, tinham sofrido no coração dos
apóstolos um violento abalo naqueles três dias.
A Ressurreição de Jesus veio confirmá-los na
fé, arraigá-los na esperança e ascender-lhes de novo o amor nos
corações.
Já não há duvidas! Jesus aparece a uns e
aparece a outros, senta-se à mesa com eles, fala-lhes naquele
tom de voz que antes costumava, e nenhum deles tem a menor
dúvida de que Jesus tenha ressuscitado.
Para nós foi a Ressurreição de Jesus o
principio de toda a nossa felicidade.
Se Jesus Cristo ressuscitou, também, diz São
Paulo, havemos de ressuscitar.
O sepulcro não é a mansão da morte! Se a
nossa vida for conforme a de Jesus, como Ele sairemos, um dia,
do sepulcro com um corpo glorioso, incorruptível e imortal
(Pe. Alexandrino Monteiro).
Aquele que quiser ressuscitar com Jesus Cristo
deve iniciar agora a mudança de vida... deixar as trevas e
buscar a luz... não deixar para depois, para o último suspiro.
Sem esforço, perseverança e luta, é impossível a mudança de
vida!
São João Paulo II escreve:
“Esta certeza cristã da vitória sobre o
temor da morte deve estimular toda a atividade em prol de um
futuro mais justo e mais humano, um futuro de liberdade para os
filhos de Deus”
(Meditações e orações).
São Boaventura ensina:
“Antes que os outros,
aparecestes às tímidas mulheres: merecia-o o afeto de sua
intensa devoção” (O lenho da vida).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“A Ressurreição de Cristo é objeto de fé
enquanto intervenção transcendente do próprio Deus na criação e
na história”
(n.º 648).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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