No Evangelho de São Marcos diz:
“Ressuscitou, não está aqui”
(Mc 16, 6).
Jesus forma com todos os escolhidos um corpo
místico, sendo Ele a cabeça e nós os membros. Ora, os
membros, diz São Gregório Magno, devem seguir a sorte e
glória de sua cabeça. Portanto, se Jesus, que é a nossa
cabeça, ressuscitou, também nós, que somos seus membros, havemos
de ressuscitar. Se não ressuscitássemos também nós, nunca
estaríamos unidos com a cabeça de toda a família cristã – Jesus:
pois, enquanto Ele estivesse no céu, glorioso, estaríamos nós
escondidos no sepulcro! (Pe. Alexandrino Monteiro). Para
ressuscitar com Jesus Cristo não basta admirar e crer que Ele
ressuscitou... mas é preciso também ressuscitar, deixando aquilo
que o ofende e seguir a sua Santa Lei.
Só entrará no céu aquele que ressuscitar com o Senhor!
São João Paulo II escreve:
“Estamos com todas as chagas dolorosas
da humanidade contemporânea e estamos com todas as expectativas,
as esperanças, as alegrias dos nossos irmãos, às quais Cristo
Ressuscitado dá sentido e valor”
(Meditações e orações).
O Pe. Luiz da Ponte ensina:
“Ó Senhor, não permitais
que minhas culpas ofusquem os olhos do meu espírito, de modo
que, tendo-vos presente, não vos veja, e, ouvindo no coração
vossa voz, não vos reconheça” (Meditações).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“Todas as verdades, mesmo as mais
inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se,
ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia
prometido, de sua autoridade divina”
(n.º 651).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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