No Evangelho de São Marcos diz:
“Ressuscitou, não está aqui”
(Mc 16, 6).
Por isso, São Paulo falando-nos da certeza da
ressurreição, no-la dá como coisa já concedida, dizendo que
Deus-Pai nos ressuscitou com seu Filho.
A consideração do mistério da ressurreição de
Jesus deve nos firmar na fé da nossa própria ressurreição.
Mas, lembremo-nos que nem todos os homens hão
de ressuscitar para a mesma vida. Uns ressuscitarão para viver
com Deus; outros para viver com o demônio; uns para o céu,
outros para o inferno!
Para ressuscitarmos, a fim de vivermos com
Deus no céu, é necessário que nos abracemos com a cruz de Cristo
e que morramos cravados nela (Pe.
Alexandrino Monteiro). Está claro que todas as pessoas
ressuscitarão... umas para o céu... outras para o inferno, para
a perdição eterna. Para entrar no céu é preciso morrer na
amizade com Deus, com a graça santificante na alma. Aquele que
morrer em pecado mortal irá para o inferno.
São João Paulo II escreve:
“Cristo Ressuscitado passará pela porta
fechada do Cenáculo, onde os Apóstolos estavam reunidos;
pôr-se-á de pé diante deles, e dirá: ‘A paz esteja convosco...
Recebei o Espírito Santo’”
(Meditações e orações).
O Pe. Luiz da Ponte ensina:
“Se por vossa misteriosa
providência, vos quisestes ocultar, não me falte a presença de
vossa graça, a fim de que não deixe eu, por minha fraqueza, de
fazer o que devo” (Meditações).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“A verdade da divindade de Jesus é
confirmada por sua Ressurreição”
(n.º 653).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
|