No Evangelho de São Marcos diz:
“Passado o sábado, Maria Madalena e
Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ir ungi-lo”
(Mc 16, 1).
As piedosas mulheres querendo embalsamar o
corpo de seu divino Mestre tiveram de comprar aromas, sinal de
que não já os possuíam para fins vaidosos. Compraram os aromas,
ainda que soubessem que José e Nicodemos já tinham embalsamado a
Jesus. Visaram só o próprio dever, não o que foi feito por
outros. Será que fazemos isso? (Frei Pedro Sinzig). Devemos
trabalhar para a glória de Deus e realizar todas as ações para
agradá-lo sem olhar se outros já fazem. Não podemos dizer:
outros já fazem tal ação, então podemos cruzar os braços e
percorrer o caminho do comodismo. Isso é muito perigoso para
a salvação da alma! Cada pessoa deve realizar o seu dever por
amor a Deus... somente assim é possível “construir” uma “mansão”
no céu. Ninguém se salvará escorando
nas ações alheias!
São João Paulo II escreve:
“Quanto mais descobrires em ti as
antigas estruturas do pecado, quanto mais perceberes o horror da
morte no horizonte da tua história, tanto mais deves submeter-te
ao poder de Cristo”
(Meditações e orações).
O Pe. Francisco Fernández Carvajal ensina:
“Maria Madalena
voltou ao sepulcro. Comovem-nos o carinho e a devoção desta
mulher por Jesus, mesmo depois de morto. O amor daquela que
estivera possuída por sete demônios continuava a ser muito
grande” (Falar com Deus, 2).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“O Filho opera, por sua vez, a própria
Ressurreição em virtude de seu poder divino”
(n.º 649).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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